sexta-feira, 22 de março de 2013

Romário pede prisão de 

Marin após gravação de

 bastidor da CBF


Áudio divulgado na internet mostra presidente da entidade reprimindo quem fazia tráfico de influência usando nome de Marco Polo Del Nero


Vídeo divulgado na internet mostra Marin irritado com interlocutoresFoto: Rafael Ribeiro / CBF/Divulgação
Romário pede prisão de Marin após gravação de bastidor da CBF Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação









Vídeo divulgado na internet mostra Marin irritado com interlocutoresFoto: Rafael Ribeiro / CBF/Divulgação

Intervenção na CBF e dirigentes na cadeia. Esses foram os pedidos do deputado federal Romário, nesta quarta-feira, via Twitter, após a divulgação, no YouTube, de uma gravação que mostra o presidente da CBF, José Maria Marin, reprimindo duas pessoas que estariam fazendo negócios com federações estaduais, dizendo que são sócios do presidente da FPF, Marco Polo Del Nero, e do deputado federal Vicente Cândido(PT-SP).
O ex-atacante citou nominalmente a presidente Dilma Rousseff, exigindo alguma medida mais drástica na CBF. Ele também pediu ação do Ministério Público e de Aldo Rebelo, ministro do Esporte, citado por Marin em um outra gravação.

 Intervenham na CBF. As coisas estão cada vez piores. Este último vídeo do Marin comprova que a CBF está nas mãos de uma quadrilha. Prende (sic) esses caras, está na hora de dar um exemplo para o Brasil — , escreveu Romário.
Na gravação, Marin proíbe os interlocutores de usarem seu nome, chama-os de "idiotas" e diz que a atitude pode levar Del Nero à cadeia. A gravação foi postada por pessoa apelidada de Justic Just. Além da gravação, o vídeo afirma que a reprimenda foi dada nos irmãos Bruno e Walter Balsimelli, sócios da empresa BWA, que opera desde 1995 com ingressos e controle de acessos em estádios, além de atuar na gestão do Estádio Independência, em Belo Horizonte.
Ouvidos, os presidentes das federações Evandro Carvalho (PE) e Mauro Carmélio (CE) negaram ter sido procurados por empresas usando o nome de Del Nero. Carvalho disse que Marin odeia o trabalho da BWA, chamando-os de incompetentes. Carmélio afirmou que a empresa, quando atuou no Ceará, fez um trabalho muito criticado e que hoje não atua mais lá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário