sábado, 14 de dezembro de 2013

O JORNAL MAIS LIDO DA REGIÃO SERRANA

Homem é flagrado no Aeroporto de Brasília com US$ 280 mil nas meias

Motociclista perde o controle, bate em poste e cai desacordado, o jovem em estado grave para o HCT


Motociclista perde o controle, bate em poste e cai desacordado, aconteceu na Av. Alberto Torres, segundo informações Carlos Eduardo estaria seguindo para o centro da cidade (Teresópolis) quando perdeu o controle e caiu, equipes do Corpo de Bombeiros estiveram no local e levaram o jovem em estado grave para o HCT.
Maiores detalhes segunda 16/12 no programa CIDADE URGENTE ao vivo a partir das 17:30 com Paulo Vicente






 

Mega-Sena pode pagar prêmio de R$ 33 milhões neste sábado

Na poupança, valor renderia R$ 172 mil por mês, diz Caixa.
Apostas podem ser feitas até as 19h, em qualquer lotérica do país.


Mega-Sena acumula e vai a R$ 22 milhões (Foto: Raul Zito/G1)Mega-Sena pode pagar R$ 33 milhões hoje
(Foto: Raul Zito/)
O concurso número 1.556 da Mega-Sena pode pagar R$ 33 milhões, neste sábado (14), caso algum dos apostadores acerte as seis dezenas premiadas. O sorteio acontece às 20h, na Avenida Paraná, em Londrina (PR).
Segundo estimativa da Caixa Econômica Federal (CEF), o valor equivale a uma frota de 275 carros de luxo. Se o ganhador decidir investir o prêmio na poupança, terá rendimento de R$ 172 mil por mês, o mesmo que R$ 5,7 mil por dia.
A aposta custa a partir de R$ 2 e pode ser feita até as 19h do horário de Brasília de sábado, em qualquer lotérica do país
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Presos seis acusados de integrar quadrilha que movimentava R$ 500 mil por mês com abortos


Seis integrantes de uma quadrilha que fazia abortos foram presos, na manhã de ontem, por policiais da 19ª DP (Tijuca). Segundo as investigações, o bando é a maior rede de execução de abortos do estado do Rio e movimentava R$ 500 mil por mês. Além dos presos, foram apreendidos material cirúrgico, dólares, euros e francos suíços.
- Era a maior rede de aborto do estado. Pelo menos 150 pessoas já fizeram abortos com elesEm um dia, eles chegaram a fazer 20 procedimentos - disse o delegado Roberto Gomes, adiantando o grupo agia há pelo menos dois anos e era investigado há um.
Agora, os agentes tentam localizar uma paciente que teria tido problemas na mesa de cirurgia e também outras que se submeteram a abortos feito pela quadrilha para que elas prestem depoimento.
Foram presos Maria José Barcellos Cândido, Ivo Tannuri Filho, Nilda de Souza Pontes, Guilherme Estrella Aranha, José Luiz Gonçalves, Ivo Tannuri Filho e Myrian Hahamovici. Eles são médicos, agenciadores e seguranças. Por semana, a quadilha fazia 50 abortos. Por cada procedimento eram cobrados até R$ 8 mil. Mulheres de São Paulo, Minas, Espírito Santo e do Maranhão fizeram abortos com a quadrilha.José Luiz era o “cabeça” do grupo. Ele tem uma clínica em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, e já havia sido preso em fevereiro por fazer abortos. Nesta quinta, ele estava reunido em frente ao Campo de São Cristóvão, também na Zona Norte, com seis casais. Segundo a polícia, as mulheres seriam levadas para uma comunidade, onde haveria uma clínica de aborto.
- As idades das pacidentes variava entre 20 e 35 anos. O José recolhia os celulares das mulheres para que elas não chamassem a polícia - disse o delegado.
Escutas autorizadas pela Justiça mostram que José se referia aos abortos como microcirurgias ao falar com os cúmplices. A polícia investiga quem eram os demais do grupo - como anestesistas e enfermeiras - e também quais os locais onde os abortos eram realizados.
- Sabemos das clínicas clandestinas em Bonsucesso e no Rocha (Zona Norte). A quadrilha também atuava em domicílio - contou Roberto Gomes.
Segundo ele, Ivo Tannuri Filho é um médico conhecido na Tijuca, na Zona Norte. Já Nilda de Souza Pontes foi presa em seus apartamento em Ipanema, na Zona Sul, com o dinheiro do bando. Ela é apontada pela polícia como uma das maiores agenciadoras do Rio: ela era que fazia contatos com as jovens que desejavam fazer abortos.
- Ela falava com muita gente de posses, moradores da Zona Sul - disse o delegado.
Os presos serão autuados por formação de quadrilha e abortos. Todos tiveram as prisões temporárias decretadas pela Justiça.
Na apresentação para a imprensa, alguns presos colocaram as mãos no rosto. Já uma presa foi além: ela fez a cúmplice de “escudo humano” e se escondeu atrás dela para se esconder das lentes dos fotógrafos.


Fonte: O Extra

Edson Barboza busca vitória para encerrar o ano invicto e entrar no top 10 da categoria

Edson Barboza (d)pode entrar no top 10 da categoria em caso de vitória neste sábado
Edson Barboza (d)pode entrar no top 10 da categoria em caso de vitória neste sábado

Pela terceira vez no ano Edson Barboza Junior sobe ao octógono do Ultimate Fighting para tentar manter a invencibilidade na temporada e alçar voos mais altos dentro da organização. O adversário da vez será o americano Danny Castillo, neste sábado, 14, em duelo válido pelo UFC On Fox 9, nos EUA. O peso leve de Nova Friburgo entra credenciado pelo cartel de 12 vitórias e apenas uma derrota, e poderá entrar de vez na lista dos melhores de sua categoria.

"Acredito que uma vitória nesta luta vai me colocar no top 10. Ele é um cara bem-ranqueado, vem de uma grande equipe e vai lutar em casa. Tenho consciência de que será um combate difícil. Ele é um lutador duro, que procura seguir a estratégia traçada pela equipe, por isso, costuma vencer por decisão. Vou procurar impor meu jogo e sair com mais essa vitória. Minha estratégia é sair na mão, chegar lá em cima do octógono e dar o melhor de Edson Barboza que posso oferecer”, comentou.

Desde a vitória sobre Rafaello Oliveira, em julho, Edson Barboza encara rotina intensa de treinos nos EUA. O lutador recebeu reforço do friburguense Anderson França, especialista em muay thai. Exatamente através de um golpe característico desta modalidade, o atleta teve o nocaute sobre Terry Etim eleito o 3º maior em 20 anos de UFC.

"Minha preparação foi ótima. Treinei muito para essa luta. Minha equipe é 100% perfeita, meus treinadores, Mark Henry, Ricardo Almeida e Anderson França, são os melhores. Meus parceiros de treino, Frankie Edgar, Marlon Moraes, Akira Corassania, Frank Perez, Sidney, estão sempre dispostos a dar o melhor durante o treino. Só tem fera. Nossa equipe é uma verdadeira família, e eu sou um cara que está na correria, em busca do cinturão. É isso que eu quero. Eu sei que há um longo caminho até lá, mas eu quero enfrentar tudo para chegar ao meu objetivo.”



UFC On Fox 9:

(Sacramento, EUA)

Demetrious Johnson x Joseph Benavidez

Urijah Faber x Michael McDonald

Chad Mendes x Nik Lentz

Joe Lauzon x Mac Danzig

Court McGee x Ryan La Flare

Danny Castillo x Edson Barboza

Bobby Green x Pat Healy

Scott Jorgensen x Zach Makovsky

Sam Stout x Cody McKenzie

Abel Trujillo x Roger Bowling

Alp Ozkilic x Darren Uyenoyama


Texto: Vinicius Gastin

Casa desaba em Theodoro de Oliveira: intuição de moradora impede uma tragédia em família


Pedra rolou e atingiu imóvel, mas moradores escaparam segundos antes. Casa vizinha foi interditada pela Defesa Civil




Eram 23h da ultima quinta-feira, 12, quando a dona de casa Mariléa Bom Chuab foi à cozinha com a filha mais nova de 3 anos ao colo ferver leite para preparar a mamadeira da criança e ouviu um forte barulho no quintal de sua casa, na antiga linha férrea, em Theodoro de Oliveira. Ela ainda chegou a pensar que se tratava de ladrão tentando furtar novamente a bicicleta de seu filho mais velho — fato, segundo ela, ocorrido recentemente. Mas, sua intuição a fez deixar de verificar o que acontecia do lado de fora e sair correndo para o quintal com a menina ao colo, e seus outros dois filhos, de 11 anos e um adolescente, que dormiam no quarto e na sala do imóvel e foram despertados pela mãe repentinamente. Instantes depois que a família deixou a casa uma enorme pedra se desprendeu de uma encosta junto à RJ-116 e caiu sobre a casa de Mariléa, destruindo tudo. Só dois móveis puderam ser recuperados dos escombros. Nenhuma parede do imóvel simples permaneceu em pé. Mariléa e seus filhos, agora desabrigados, assistiram a tudo na rua, perplexos, mas felizmente salvos.  

"Foi questão de segundos. Nós saímos correndo e logo a casa caiu. Eu ainda ia abrir a porta para ver o que era, mas parece que algo me tocou e fez com que eu pegasse meus filhos e fugisse. Com certeza foi um aviso. Foi um milagre sairmos dali”, disse nessa sexta-feira, 13, a mulher, ainda em estado de choque ao ver sua casa e todos os seus pertences aos pedaços. Chovia com pouca intensidade no momento do deslizamento, mas o solo bastante encharcado devido às chuvas dos últimos dias, segundo análise preliminar da Defesa Civil, pode ter facilitado o escorregamento da encosta. O órgão interditou uma outra casa vizinha à de Mariléa devido à possibilidade de novos deslizamentos no local. 

Os moradores do imóvel interditado foram alojados temporariamente nas casas de parentes, enquanto Mariléa permanecia sem ter onde ficar pelo menos até o fim da manhã dessa sexta-feira, quando a Prefeitura anunciou que providenciaria um abrigo para ela e seus três filhos, possivelmente numa escola ou creche municipal próxima, até que ela seja incluída no projeto aluguel social ou cadastrada no programa de habitação popular do governo do estado. Enquanto isso, o município disponibilizará colchonetes, roupas e cestas básicas para a família desabrigada. 

Durante toda a madrugada Mariléa e seus filhos foram amparados por vizinhos. Muitos deles têm medo de continuar no local, pois temem novos escorregamentos na encosta.  

Texto: Henrique Amorim / Fotos: Amanda Tinoco

 



A casa ao lado foi interditada pela Defesa Civil 


 


Só restaram escombros da casa de Mariléa. Assim que ela e os filhos

saíram correndo, tudo veio abaixo com o deslizamento da encosta

 


As gaiolas, armadilhas e pássaros que estavam na casa do

aposentado. Tudo foi apreendido por homens da Guarda Ambiental

Bandidos motoqueiros atacam no bairro de Araras


Há alguns anos, bandido usou moto preta para praticar roubo. Como resultado, PM apreendeu diversas motocicletas “suspeitas”
Há alguns anos, bandido usou
moto preta para praticar roubo. Como resultado,
 PM apreendeu diversas motocicletas “suspeitas”

- Assalto à mão armada aconteceu em plena luz do dia


Mesmo estando a cerca de um quilômetro da 110ª Delegacia de Polícia e em plena luz do dia, por volta das 10h30, um ajudante de mecânico de 23 anos, morador do bairro Granja Florestal, foi vítima de bandidos armados. Uma dupla que usava uma motocicleta de cor preta e armas de fogo rendeu o rapaz na Rua Josefa Jorge Copello e lhe deu grande prejuízo, além de fazer ameaças à sua vida. O crime engrossa a estatística de roubos em Teresópolis – foram 75 somente nos oito primeiros meses de 2013 – e lembra uma onda de assaltos que aconteceu há poucos anos, onde 20 mulheres foram assaltadas por um homem que usava justamente uma moto de cor preta e também agia durante o dia. 


Fonte: José Carlo/ O Diario 

Homem sofre atropelamento em frente à UPA

Atendimento foi feito em uma calçada alagada onde o homem caiu após ser atingido
Atendimento foi feito em uma
 calçada alagada onde o homem caiu após ser atingido

- Vítima estaria tentando desviar de calçada alagada quando foi atingida por carro


Um homem foi vítima de atropelamento na noite da última quarta-feira quando transitava a pé pela Rua Tenente Luís Meirelles, próximo à UPA. Ele foi atingido por um Chevrolet Blazer de cor preta e ficou caído na calçada até a chegada da equipe de resgate do 16º GBM.

De acordo com o que foi registrado pelas autoridades policiais, o motorista do veículo alegou que seguia no sentido Bom Retiro quando ao passar por aquele trecho ouviu um barulho e quando voltou para verificar, percebeu que um homem estava caído na via. Ele declarou ainda que acredita que o homem teria entrado na frente do seu carro repentinamente porque teria desviado de uma grande poça de água na calçada. 


Fonte : José Carlos/ O Diario

Paciente afirma esperar por médico há 19 dias e diretor do hospital duvida

Buscar respostas com o diretor do hospital não é fácil. Apesar de estar diariamente lá ele duvidou do que a equipe do Globo Repórter encontrou.



Patrícia tem apenas 16 anos e tenta ser forte o bastante para socorrer a mãe, mas ela é apenas uma menina desesperada na porta do hospital.“Minha mãe tem câncer, tá espalhado já pro corpo todo”, diz a menina.Um drama que se transforma em peregrinação por corredores. Em espera, em risco de morte e esquecimento. O Globo Repórter mostra todo esse cenário com a vontade de que isso não aconteça. Em uma jornada para lembrar dos milhões de brasileiros que dependem do Sistema Público de Saúde. Dos que já foram e dos que ainda são vítimas do descaso, das carências, da desorganização.“Cheguei quatro horas da manhã e até uma hora dessas e nada de ser atendido”, conta um homem.Cruzar as águas em longas viagens em busca de socorro, alívio, diagnóstico para as suas doenças é a cruel rotina do povo que vive nas ilhas do Pará. Passar horas ou dias em um hospital sujo, sem conforto e muitas vezes também sem os equipamentos, os especialistas, os remédios necessários é a realidade de quem vive ou busca ajuda em das regiões da capital. Era assim em 2011 quando o Globo Repórter esteve no local.
É assim agora, em 2013, quando a equipe volta ao Pará.
Globo Repórter: Como é que tá a situação aqui?
Mulher: Você não que ir lá no leito onde eu estou? Tá péssima. Porque nem lençol de cama tem pra colocar no leito dos pacientes, anteontem nem soro tinha pra dar.
Nada parece ter mudado no Hospital Municipal Mário Pinotti, em Belém.

“Há três dias o paciente tá sem comer, sem se alimentar, paciente cirúrgico”, revela uma enfermeira.
Conhecido como o “PS da 14”, ainda é a maior emergência do Pará, destino de pacientes que chegam de várias cidades. Cenário de imagens e situações estarrecedoras.
“Rapaz, eu vim pra cá com uma dor do inferno aqui, disseram que era apendicite, o cara me cortou e não era, era uma bactéria. Tô aqui desde quarta-feira sem beber água, sem jantar, sem comer nada. Tô aqui igual a um morto vivo. isso aqui não é um hospital, isso aqui é um inferno”, reclama Claiton Lemos, chapa.O médico que deveria estar cuidando de Claiton e de outros pacientes operados simplesmente sumiu e substituto algum apareceu.Globo Repórter: O que é o problema dele?
Marcela Dália, dona de casa: Ele se operou de uma úlcera, aí faz três dias que o médico não aparece aqui.
Globo Repórter: E você tá esperando o que?
Anderson Nazareno, vendedor de lanches: O médico chegar para dar alta pra mim ir embora para casa, tô agoniado de ficar aqui.

A enfermeira também. Ela está apenas repetindo medicações e tentando, sem sucesso, chamar outro médico.
“A gente só fica dando desculpa ao paciente”, enfermeira.
E eles não são os únicos pacientes vivendo esse tipo de abandono dentro do hospital.
Cláudia Monteiro, empregada doméstica: Eu estou precisando de um médico infectologista. Até hoje eu espero esse médico e não aparece.
Globo Repórter: A senhora está internada há quanto tempo?
Cláudia Monteiro: Dezenove dias já eu tô aqui, eu acho. Até hoje esse médico não me aparece. Esse problema nas minhas pernas de mancha, tudo.
Globo Repórter: A senhora não sabe o que tem ainda?
Cláudia Monteiro: Não sei ainda.

Jéssica, tem 16 anos. Padece de uma doença grave, que pode comprometer órgãos importantes.
Jéssica Rodrigues, 16 anos: Tô com um mês esperando.
Globo Repórter: Esperando o quê?
Jéssica Rodrigues: Leito lá pra Santa Casa.
Globo Repórter: Por quê?
Jéssica Rodrigues: Pra fazer meu tratamento porque aqui não tem meu tratamento.
Globo Repórter: Tratamento pra quê?
Jéssica Rodrigues: Pra lúpus e albumina.
Globo Repórter: Aqui não tem?
Jéssica Rodrigues: Não.

Vinte e seis dias depois da entrevista Jéssica morreu, a transferência aconteceu quando ela já estava debilitada demais. Outros pacientes que encontramos naquele dia corriam o mesmo risco.
Edilena conta que chamou e pagou um médico particular para ajudar a cuidar da mãe dentro do hospital público, mas as recomendações dele pouco adiantaram.
Globo Repórter: Diurético?
Edilena Barros, operadora de máquina: Não.
Globo Repórter: E a bolsa de sangue?
Edilena Barros: Ainda não. E a gente fica aqui sofrendo. O banheiro, não tem nem luz no banheiro, não tem nem descarga. Lençol, a gente traz de casa.

A secretária Municipal de Saúde, a terceira a ocupar o cargo em um ano,  está com a equipe do programa e ouve as reclamações.
Globo Repórter: Como a senhora vê essa situação?
Maria Selma da Silva Alves, secretária de Saúde – Belém: A gente já pegou assim. A gente está melhorando, com certeza. É duro. Mas nós estamos perseguindo a melhoria. O que você vê de lençóis aqui, olha: um, dois, três lençóis são daqui do hospital de seis, 50%.

Lavanderia e limpeza são serviços terceirizados e mal prestados. A sujeira, que aumenta o risco de infecção, é um problema grave. Rosana que é enfermeira e presidente da associação dos servidores  vai mostrando outros problemas.
Rosana Oliveira, presidente Associação dos Servidores da Saúde: O elevador já não tá funcionando há mais de seis meses. Os maqueiros estão transportando pela escada, com o auxílio de uma prancha. Mas tem que ter em média quatro maqueiros
Globo Repórter: Vai pela escada?
Rosana Oliveira: Vai pela escada.

Buscar respostas com o diretor do hospital não é fácil. Apesar de estar diariamente lá ele duvidou do que a equipe do Globo Repórter encontrou.
Globo Repórter: Uma pessoa há 19 dias sem diagnóstico em um hospital, isso é normal?
José Maria Gonçalves, diretor do hospital: Não, lhe afirmo que não é normal. Não é normal.
Globo Repórter: E por que acontece?
José Maria Gonçalves: Vou esperar o diretor clínico pra lhe dizer.

Acompanhado do diretor clínico, o Globo Repórter voltou às enfermarias.
Confira no vídeo a visita às enfermarias.
Globo Repórter: Então, doutor?
Diretor clínico: Vou ver o que aconteceu.
Globo Repórter: O senhor concorda que esse é um problema de gestão?
Diretor clínico: Com certeza.

E ao voltar para a sala do diretor do hospital.
Globo Repórter: Doutor voltamos lá e é isso.
José Maria Gonçalves, diretor do hospital: É pra você ver que ninguém tá fazendo capa em cima de capa, foi visto. Até foi bom pra nós que é o momento da gente corrigir e sintonizar melhor esses atendimentos. Em vez de fazer sintonia AM, a gente agora vai fazer sintonia FM.

A entrevista termina de modo surpreendente.
José Maria Gonçalves, diretor do hospital: Vamos nessa! Um Pai Nosso de boas idas, não é de boas vindas , não.
E o diretor reza um Pai Nosso.
Nesta semana, a prefeitura de Belém anunciou que pretende comprar um hospital particular para atender a população e prometeu mudanças no “PS da 14”.
“O pronto-socorro deverá entrar em reforma gradual. A ideia é que a gente desative parte do pronto-socorro, faça a reforma, ocupe essa parte para concluir depois. Nesse momento, certamente nós vamos precisar adicionar profissionais e devemos fazer mediante concurso público dentro da prefeitura”, afirma Zenaldo Coutinho, prefeito de Belém.

Fonte: O Globo