sábado, 9 de novembro de 2013

- EDIÇÃO DESTA SEMANA NÃO PERCA O JORNAL MAIS LIDO DA REGIÃO SERRANA,JORNAL NOTICIAS DA HORA















Petrópolis: Castelo de Itaipava prepara o seu primeiro réveillon

Faltam menos de dois meses para o fim do ano, mas os ingressos para a festa de réveillon do Castelo de Itaipava já estão quase no fim, de acordo com a organização do evento. Além da ceia caprichada e da música, estão programados uma grande queima de fogos e um café da manhã no primeiro dia do ano.
Réveillon terá queima de fogos e pacote inclui café da manhã do dia seguinte. (Foto: Divulgação)
Réveillon terá queima de fogos e pacote inclui café da manhã do dia seguinte. (Foto: Divulgação)

O “line-up” terá a banda carioca Seu Bando, que toca desde samba a rock’n’roll, e as performances dos DJs Mau (anos 90), Carlinhos Tardioli (anos 70 e 80), Vinícius Magalhaes (house) e do VJ Scali, que comandará as imagens nos telões.
Já o cardápio da festa será assinado pelo bufê Renato Fragoso e contará com opções como o tartelette com salada de salmão, musse de gorgonzola e tortilhas com berinjela, para a entrada; filé Whelinton com shiitake e legumes e peito de peru à califórnia, como prato principal; e musse de chocolate com nozes e strudel de maçã para a sobremesa.
Os ingressos custam a partir de R$ 450. Crianças de até 4 anos não pagam. Para as que têm entre 5 e 10 anos, o valor da entrada é de R$ 50; e de 11 a 17, R$ 100.
Além disso, hotéis da cidade, como o Resort Bomtempo e as pousadas Altenhaus e Arcádia Mall fizeram uma parceria com o Castelo de Itaipava e estão vendendo pacotes com hospedagem e ingressos incluídos. Mais detalhes sobre a festa estão na página castelodeitaipava.com.br e pelo telefone (24) 2222-0900.

Fonte: O Globo

Dragagem nos rios de Friburgo avançam, mas demolições não !!



Algumas casas aguardam desde 2011 para serem demolidas. (Foto: Divulgação)
Algumas casas aguardam desde 2011 para serem demolidas. (Foto: Divulgação)
Apesar de já ser mês de novembro, os friburguenses tiveram uma semana cinzenta, com chuva, vento e frio e ainda não conseguiram se livrar dos agasalhos. A chegada da temporada de chuvas deixa todos em alerta, temerosos e sem saber se as obras realizadas no município foram suficientes para dar um pouco mais de tranquilidade, principalmente para as populações ribeirinhas.
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informa que as obras em Nova Friburgo, com investimento de R$ 194 milhões, com recursos federais (PAC) foram iniciadas em março de 2013 e têm previsão de término em 38 meses. Portanto, continuam por mais dois anos e meio.
No Córrego Dantas o trabalho inclui dragagem, adequação de calha, proteção e contenção das margens, reflorestamento e implantação de parques fluviais, num trecho de três quilômetros. Também será feita a duplicação de uma ponte  e a substituição de outras oito. Já no Rio Bengalas a obra prevê dragagem, adequação da calha, proteção e contenção das margens num trecho de 3,5 quilômetros.
Se as obras nos rios avançam, o mesmo não se pode dizer das demolições. Vários imóveis, nos mais diferentes bairros, atingidos pela tragédia climática de janeiro de 2011, foram marcados para serem demolidos, o que ainda não ocorreu. Segundo o Inea, elas dependem da conclusão do processo de negociação com os proprietários.
Quanto às obras já realizadas no município, as ações emergenciais após as chuvas de 2011 consistiram principalmente em dragagem do Córrego Dantas e dos rios Bengalas e Grande. No Córrego Dantas foram retirados 20,3 mil metros cúbicos de sedimentos, numa extensão de 2.260 metros. No Rio Bengalas, o volume retirado foi de 15,7 mil metros cúbicos de sedimentos, em 3,5 quilômetros. O Rio Grande teve 615 metros de extensão dragados, num total de 5,5 mil metros cúbicos de sedimentos retirados.
Dragagem no Rio Bengalas, na altura do Prado, em Conselheiro Paulino. (Foto: Divulgação)
Dragagem no Rio Bengalas, na altura do Prado, em Conselheiro Paulino. (Foto: Divulgação)

O Inea também realizou estudos, baseados em levantamento aerofotogramétrico, que delimitaram as áreas com alto risco de inundação nas margens dos rios. Esta delimitação serviu de base para a demolição de imóveis situados nessas áreas, nas quais serão implantados parques fluviais para evitar novas ocupações.

Fonte: A Voz da Serra
Por Mário Rangel

Interdições na Serra para detonações de rochas continuam até o final do mês

Interdições na Serra para detonações de rochas continuam até o final do mês
Entre os dias 11 e 30 de novembro,  as obras da Nova Subida da Serra de Petrópolis terão continuidade, com a interdição de trechos da rodovia para detonação de rochas.
De acordo com a programação feita pela Concer, os trechos da rodovia BR-040 no Km 92,5 e Km 87,5 no sentido Rio de Janeiro, e na altura do Km 78 sentido Juiz de Fora e Km 80 sentido Rio de Janeiro, sofrerão interrupções para detonação de rochas, que contarão com o uso de material apropriado para minimizar o lançamento de resíduos.
A Concer confirmará cada detonação com um dia de antecedência, de acordo com questões operacionais, de segurança e climáticas do período, através do site www.novaserraconcer.com.br.
Para a próxima segunda-feira (11) já há confirmação de detonações. Elas ocorrerão somente no Km 80 sentido Rio de Janeiro e no Km 78 sentido Juiz de Fora, às 15h.
Fique atento aos demais horários das detonações em novembro e programe a sua viagem:
Km 92,5 no sentido Rio de Janeiro: detonações de segunda a sexta-feira, às 10h, com interdição total da pista por até 1 hora.
Km 87,5 no sentido Rio de Janeiro: detonações de segunda a sexta-feira, às 10h, com interdição total da pista por até 1 hora.
Km 80 no sentido Rio de Janeiro: detonações de segunda a sexta-feira, às 15h, com interdição total da pista por até 30 minutos.
Km 78 no sentido Juiz de Fora: detonações de segunda a sexta-feira, às 15h, com interdição total da pista por até 30 minutos.

Policial à paisana é morto a tiros no bairro Quinta Lebrão, em Teresópolis

Vítima estava dirigindo quando foi rendido por alguns homens.
Rafael Cordeiro do Castro morreu no local do crime.

Durante a madrugada deste sábado (9), um policial que estava à paisana foi morto a tiros no bairro Quinta Lebrão, em Teresópolis, Região Serrana do Rio. Rafael Cordeiro do Castro estava dirigindo seu carro quando foi parado por alguns homens, que o renderam e com a arma do policial efetuaram disparos na cabeça da vítima.


Rafael morreu no local do crime, na rua Álvaro Paná. Um homem, que não foi identificado, também estava no carro junto com o policial, mas ele não sofreu ferimentos. O corpo da vítima já foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).



De acordo com a polícia, Rafael era de Teresópolis, mas trabalhava na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, no Rio de Janeiro. O caso foi registrado da 110ª Delegacia de Polícia, no Alto. Segundo o delegado titular, Valter Barros, o crime foi um caso isolado e não teria qualquer relação pelo fato da vítima trabalhar em uma UPP. Ainda de acordo com o delegado adjunto, Paulo César, que está cuidando do caso, a polícia tem três suspeitos e já conseguiu identificar um deles.

fonte:g1

Fórum inaugurado em Teresópolis

Presidente do TJ-RJ, Desembagadora Leila Mariano, discursa observada
pelas demais autoridades presentes

Inaugurado na manhã desta sexta-feira, 8, o novo prédio do Fórum Juiz Ivo de Carvalho Werneck, da Comarca de Teresópolis, já estará atendendo a população na próxima segunda-feira. A solenidade de inauguração reuniu a presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargadora Leila Mariano, o corregedor-geral de Justiça, desembargador Valmir de Oliveira Silva, o desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, presidente do TJRJ no período 2011-2013, além de juízes, advogados, servidores da Justiça e convidados. O prefeito Arlei Rosa, secretários municipais e os vereadores Maurício Lopes – presidente da Câmara Municipal, Dr. Antonio Francisco, Dr. Carlão, Dedê da Barra, Fábio Filé e Da Ponte representaram as autoridades do Executivo e do Legislativo. 
Questionada quando de seu início, o Fórum fica pronto com um investimento em torno de R$ 40 milhões
 e executada entre fevereiro de 2012 e novembro de 2013 pela empresa Delta, contratada através de licitação pelo Tribunal de Justiça, a obra tem área total de 12.059,90m² e conta com cinco andares. O prédio possui teto verde, água com sistema de aquecimento solar, automação predial, acessibilidade e sistema de reutilização de águas pluviais. E é previsto que reúna, em um só lugar, todos os órgãos da Justiça estadual, facilitando o acesso da população ao exercício de seus direitos fundamentais.


As novas instalações foram construídas em espaço da Praça Governador Portela que foi desafetado e cedido em junho de 2011, através de projeto de lei do Executivo Municipal, aprovado por unanimidade pela Câmara de Vereadores. Em contrapartida, de acordo com termo de cessão publicado no Diário de Justiça do Estado, os antigos prédios onde funcionava o Fórum, na Avenida Lúcio Meira, no Centro, será cedido à Prefeitura. De acordo com a Secretaria Municipal de Administração, até o fim de novembro o imóvel será disponibilizado pelo Tribunal de Justiça para a Prefeitura, quando será feito um levantamento de toda a área disponível. A ideia do Executivo Municipal é instalar no local, prioritariamente, algumas das secretarias municipais que funcionam em imóveis alugados, o que vai gerar grande economia para os cofres públicos.

Com informações da Ascom PMT  - Fotos: Marco Esteves

Comissão de Saúde da ALERJ, autoridades e especialistas discutiram a “judicialização da Saúde em diabetes” no Estado do Rio de Janeiro

Dr. Bruno; deputada Cida Diogo;
 deputado Márcio Panisset; deputado Nilton Salomão ; Dr. Régis
“Nossa luta para aprovar o projeto de lei 1047/2011, que cria um fundo para bancar a aquisição de novos insumos e medicamentos para os diabéticos, foi um dos motivos dessa audiência pública”, declarou o deputado estadual Nilton Salomão, durante a audiência sobre a “Judicialização da Saúde em Diabetes”, realizada no Auditório Nelson Carneiro, da ALERJ, no dia 08 de novembro de 2013.
Ao lado de Salomão na mesa, o presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, deputado Márcio Panisset, abriu os trabalhos, que contaram com a presença de autoridades e especialistas no tema. “Parabenizo o meu colega Nilton Salomão que, mesmo não sendo da área da Saúde, luta há muitos anos pelo setor, em especial no que é relativo à prevenção e ao tratamento do diabetes”, comentou a deputada Cida Diogo, que também participou do evento. A deputada é médica, diabética e também membra da comissão.
Segundo a Professora Dra. Solange Travassos, diretora da UADERJ (União das Associações de Diabéticos do Estado do Rio de Janeiro), um dos problemas que devem ser atacados mais rapidamente é o do diabetes infantil. “Uma mãe de um diabético pode dar uma aula para nós. E a criança? Há escolas despreparadas, cuja merenda escolar, por exemplo, não prevê esse tipo de aluno. O acesso ao vale-transporte, para o tratamento em outras cidades, nos casos mais graves, além do atendimento multidisciplinar, são coisas que precisam ser discutidas e solucionadas”, exemplificou a Dra. Solange, que é diabética.
Representando a Sociedade Brasileira de Diabetes, o Dr. João Ivan Régis lembrou que 90% dos casos de diabetes são do tipo 2, menos grave. “O pior é nos casos mais complicados, do tipo 1, quando você sabe o que é o melhor para o paciente, ele não consegue o que precisa e tem que recorrer à Justiça. É ruim para ele e para nós, que não podemos fazer nada, além de esperar a solução jurídica”, comentou ele. Segundo o Dr. Régis, o Estado do Rio tem de 7% a 8% de diabéticos. “E o tratamento inicial, que é barato, acaba se transformando em gastos expressivos com insumos, internações, transplantes e até amputações”, completou.
Judicialização tem que ser a última instância, diz o procurador do estado
O representante da Procuradoria Geral do Estado, Dr. Bruno Terra de Morais, concordou que “a judicialização não é boa para ninguém, porque o Judiciário fica abarrotado de processos — no Rio, são 22 mil e, no Interior, 8 mil em geral; 1.248 apenas sobre medicamentos e insumos para diabéticos — e o Estado fica onerado em seus gastos. Além do paciente, que espera o desenrolar do processo judicial, que nunca termina”, comentou. Segundo o Dr. Bruno, “a judicialização tem quer ser a última instância, pois o fundamental é haver, antes, um diálogo institucional, das partes competentes. Para ele, a PGE fica malvista, porque parece estar litigando com pessoas doentes e sem recursos, mas ela tem que cumprir esse papel, exatamente para lutar pelo direito desses pacientes”, explicou.
Representaram a OAB-RJ os doutores Luís Felipe Conde e Daniele Bittencourt. Pela Defensoria Pública, a Dra. Samantha Monteiro frisou que os municípios também devem ser responsabilizados por esses casos que chegam ao Judiciário, “pois recebem verba suficiente para bancar os remédios e insumos e não repassam à população; e o fazem muitas vezes por incompetência, por não saberem gerir esses recursos”, completou. Segundo ela, o problema está nos insumos mais caros, as chamadas insulinas análogas, por exemplo, já que a insulina regular, NPH, é fornecida gratuitamente pelo SUS. “No caso das análogas, a negativa já vem do Ministério da Saúde, mas vários estados já fornecem estes medicamentos pelas demandas judiciais. O Rio de Janeiro ainda não”, esclareceu.
“Fiquei sabendo aqui que quem define os preços dos insumos e medicamentos análogos é a Câmara de Medicamentos dentro da ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. E que se baseia no preço em outros países, especialmente os europeus. Isso me lembra o futebol, que quer mudar de patamar, fixar o novo torcedor, o novo estádio, a nova forma de manifestação, ou seja, criar um padrão internacional. E, no caso do diabetes, as famílias de baixa renda não têm o padrão europeu de remuneração”, criticou o deputado Salomão, que lembrou ser autor, com o então deputado estadual Sérgio Cabral, da Lei 3885/2002, que “define diretrizes para uma política de prevenção e atenção integral à saúde da pessoa portadora de diabetes, no âmbito do Sistema Único de Saúde, e dá outras providências”.
O deputado afirmou que fará novo apelo ao Secretário Estadual de Saúde e até ao agora governador Cabral para apoiar a luta dos diabéticos e ajudar a aprovar sua lei 1047/2011. “Sou um homem de fé e estou crendo, pelo que discutimos aqui, que vamos avançar nessas questões e conseguir vitórias”, concluiu o presidente da comissão, Márcio Panisset, ante de encerrar a audiência pública.

Texto: Ney Reis - Foto: Divulgação