terça-feira, 9 de abril de 2013


Magé firma parceria com COREN para melhor atendimento de enfermagem

08-04-2013 - visita presidente do coren
Durante a manhã desta segunda-feira, 8 de abril, o Hospital de Magé recebeu a visita do presidente do Conselho Regional  de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ). Pedro de Jesus Silva conversou com os profissionais da unidade de saúde e também foi recebido pela direção administrativa e o procurador geral do município, Vanderson Maçullo Braga.
A parceria entre a entidade profissional e o município foi selada no encontro e a partir do plano de metas conjunto, entre outras medidas a serem estudadas, será implementado um programa de qualificação dos enfermeiros que atuam na rede de saúde. “O município está de portas abertas para discutir e atender as solicitações. Pois quem ganha nesse processo é a população com melhor atendimento e profissionais capacitados”, destacou Braga.

Segundo o presidente Pedro Silva, a missão do Coren-RJ é realizar a fiscalização e oferecer suporte e auxílio para a rede municipal de saúde: - Vamos nos reunir para traçar metas conjuntas, visando sempre atender a legislação e com foco na qualidade do serviço prestado aos pacientes.
Marcelo Bagueira, que recentemente assumiu a Secretaria Municipal de Saúde, também recebeu a equipe do Conselho Regional de Enfermagem e também reforçou a importância da união de esforços. “É de extrema importância esse diálogo. Já estamos trabalhando para a construção das cinco UBS (Unidades Básicas de Saúde), a Clínica da Família e a adequação da policlínica em Santo Aleixo. Além das unidades que vão reforçar o atendimento de saúde na cidade, estamos realizando o levantamento das necessidades estruturais em todas as unidades de saúde de cada distrito para encaminhar os projetos de reforma”, enfatizou Bagueira.

Salas de Aula no Presídio.

Em Japeri a escola terá seis professores e atenderá 210 alunos do Ensino Fundamental.

A Secretaria de Administração Penitenciária, em parceria com a Secretaria de Educação, inaugurou, o Colégio Estadual Pereira Guimarães Filho, no Presídio João Carlos da Silva, localizado em Japeri, Baixada Fluminense. A iniciativa tem o objetivo de levar cultura e conhecimento aos internos. Representando o secretário de Administração Penitenciária, César Rubens Monteiro de Carvalho, o subsecretário geral, coronel Antônio Camilo Branco de Faria, explicou que a meta da pasta é ressocializar o apenado. "Este é um trabalho de grande alcance social. Buscmos sempre parcerias para somar forças. A educação é a base de tudo", disse.
A unidade conta com seis professores e atenderá 210 alunos do 1º ano do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio, totalizando 10 turmas e outras duas de extensão: uma na Penitenciária Miltom Dias Moreira e outra na Cadeia Pública Cotrim Neto. As aulas acontecerão de segunda-feira à sexta-feira, em dois turnos: 9h às 12h e de 13h às 16h.
Representando o secretário de Educação, Wilson Risolia, o chefe de gabinete, Sérgio Mendes, falou da importância da educação dentro do sistema penitenciário. "É preciso que vocês aproveitem esta oportunidade que recebem agora. Aqui dentro, vocês podem obter o resgate da dignidade", afirmou Risolia.
As instalações oferecem cinco salas de aula, com um computador cada, um laboratório de informática, onde estão distribuídos 10 computadores, e uma sala de vídeo conjugado a biblioteca.
Computadores em sala de aula
As instalações oferecem cinco salas de aula, com um computador cada, um laboratório de informática, onde estão distribuídos 10 computadores, e uma sala de vídeo conjugado a biblioteca. Em breve as salas de aula terão TV e DVD nas salas de aula através d o Projeto de Aceleração Autonomia, da Educação. 

Feliciano diz que Deus 'matou' John Lennon




Em meio aos protestos sobre a permanência do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, foram publicados na internet novos vídeos em que o pastor afirma durante pregação em sua igreja que a morte do cantor John Lennon e dos integrantes do grupo Mamonas Assassinas foram castigo de Deus. "Ninguém afronta Deus e sobrevive pra debochar!", disse Feliciano, sobre o ex-integrante dos Beatles, assassinado em 1980.
Os vídeos foram postados nesse domingo, mas as imagens são mais antigas, não sendo possível precisar a data da gravação. Durante sua fala, o pastor lembrou a frase de Lennon, dita na década de 1960 durante uma entrevista, de que a banda era mais famosa que Jesus Cristo. A declaração rendeu muitas críticas aos músicos na época. Tempos depois, Lennon se desculpou e disse ter sido mal interpretado.
"Passou algum tempo depois dessa declaração, está ele [John Lennon] dentro do apartamento, quando abre a porta e escuta alguém chamar pelo nome. Ele vira e é alvejado com três tiros no peito", disse Feliciano. O músico foi morto com quatro tiros na entrada do Edifício Dakota, em Nova York, em em 8 de dezembro de 1980.
No vídeo, com quase 61.000 visualizações até as 13h30 desta segunda-feira, o pastor concluiu: "Eu queria estar lá no dia que descobriram o corpo dele. Ia tirar o pano de cima e dizer: ‘Me perdoe John, mas esse primeiro tiro é em nome do Pai, esse é em nome do Filho e esse em nome do Espírito Santo".

A reportagem tentou sem sucesso contato com o gabinete e com a assessoria do deputado para comentar as imagens.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=VMpYWvGvMZg#t=0s

Em outro vídeo, provavelmente no mesmo culto, Feliciano afirma que os integrantes do grupo Mamonas Assassinas foram "fulminados" por Deus. A banda, que morreu num acidente aéreo em 1996, ficou conhecida por letras cômicas. O conteúdo das músicas, para o pastor, era inadequado. "Ao invés de virar para um lado, o manche tocou para outro. Um anjo pôs o dedo no manche e Deus fulminou aqueles que tentaram colocar palavras torpes na boca das nossas crianças."

Desde que o deputado assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos, Feliciano enfrenta pressão de um grupo de deputados de partidos de esquerda e do movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) sob acusação de que ele teria feito declarações racistas e homofóbicas. Em declarações recentes, Feliciano afirmou que não pretende deixar o comando da comissão.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=qKR8Jkm5gnc#t=0s


Fonte: Veja

Brasileiros cruzam a fronteira com a Argentina para contrabandear tomate

Em algumas cidades do Paraná, o preço do quilo do produto passa de R$ 8.
Ministério da Agricultura diz que, sem documentos, compra é contrabando.


Com o aumento recorde no preço do tomate, alguns consumidores de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, têm cruzado a fronteira para comprar o produto na Argentina. Nos supermercados, o consumidor paga menos da metade do valor brasileiro. No Paraná, por exemplo, em algumas cidades, o quilo passa de R$ 8.
A alta no preço em todo o país se deve aos efeitos climáticos, por conta das chuvas que afetam as plantações. De acordo com o estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que de 18 capitais pesquisadas, o tomate, no varejo, teve alta em 12 em março. Curitiba teve uma oscilação de 2,86%.
Nos mercados de Porto Iguaçu, na Argentina, a procura dos brasileiros por tomate aumentou tanto que ninguém mais encontra o produto para comprar. “A gente veio rapidamente comprar porque a gente sempre está na Argentina. Então, tem que aproveitar o preço”, disse o webdesigner Marlon Brol.
No entanto, as autoridades do Brasil orientam para os riscos de cruzar a fronteira transportando tomate, pois podem perder a carga. “Esse tomate também não pode entrar porque não está sendo feita uma exportação, não tem certificado sanitário nacional. Está sendo contrabandeado”, alertou o chefe do Ministério da Agricultura Antônio Garcez.

Para Barbosa, juízes agiram de forma 'sorrateira' em apoio a novos tribunais


Presidente do Supremo travou discussão tensa com magistrados. Associações rebateram críticas e disseram que TRFs são necessários



O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, afirmou nesta segunda-feira (8) a representantes de entidades de magistrados que eles agiram de forma "sorrateira" ao apoiar a aprovação, pelo Congresso Nacional, dacriação de quatro novos tribunais regionais federais. As associações negaram e disseram que os tribunais são necessários para o país.
Barbosa se reuniu com os presidentes da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). Jornalistas puderam acompanhar parte da audiência. O presidente do STF é contra a criação dos TRFs sob o argumento de que o custo é elevado e que caberia ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidir sobre novos tribunais.
"Continuo a dizer que foi aprovado de uma maneira açodada. Havia outras soluções e há outras soluções. Mas foi tudo feito à base de conversas de pé de ouvido, sem manifestação oficial de órgãos importantes do Poder Judiciário, do CNJ", disse Barbosa às associações.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, durante reunião com associações de juízes, nesta segunda (8) (Foto: Carlos Humberto/SCO/STF)O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, durante reunião com associações de juízes, nesta segunda (8) (Foto: Carlos Humberto/SCO/STF)
Nesse instante, o vice-presidente da Ajufe, Ivanir César Ireno Junior, que participava da audiência, interveio: "Me perdoe, Vossa Excelência, mas o Conselho Nacional de Justiça, em 2010, eu até tenho o número do processo, se manifestou sobre a PEC."
Barbosa negou: "Não, não se manifestou. O CNJ ficou de criar uma comissão e essa comissão nunca foi criada. Essa é que é a verdade. Nunca foi criada."
O presidente do STF, então, disse que a atuação das entidades foi "à base de cochichos".
"A nota técnica teria que se basear no trabalho de uma comissão, de um grupo de experts, que nunca houve, que nunca foi criado. Ou seja, mais uma vez se toma uma decisão de peso no país sem ouvir o CNJ. Ou seja, à base de cochichos. Os senadores e deputados foram induzidos a erro. Porque ninguém colocou nada no papel", afirmou em tom duro.
O vice-presidente da Ajufe destacou que a entidade acompanhou por 13 anos o processo. Barbosa rebateu dizendo que a entidade não tem poder constitucional sobre criação de tribunais, apenas atua como órgão de representação.
"Não confunda a legitimidade que o senhor tem enquanto representante sindical com a legitimidade dos órgãos do Estado. Eu estou dizendo é que órgãos importantes do Estado não se pronunciaram sobre o projeto que vai custar à nação, por baixo, R$ 8 bilhões", disse Barbosa a Ireno Junior, da Ajufe.
O presidente da Ajufe, Nino Toldo, acrescentou que cada tribunal custaria no máximo R$ 100 milhões ao ano. E, Barbosa, disparou: "Pelo que eu vejo, vocês participaram de forma sorrateira na aprovação. [...] São responsáveis, na surdina, pela aprovação."E Ivanir César Ireno Junior, da Ajufe, rebateu de forma dura: "Sorrateira, não, ministro. Sorrateira, não. [De forma] Democrática e transparente."
Joaquim Barbosa travou uma tensa discussão, então, com o vice-presidente da associação. "O senhor abaixe a voz que o senhor está na presidência do Supremo Tribunal Federal." O vice reagiu afirmando que estava só argumentando.
E Barbosa completou: "Então só me dirija a palavra quando eu lhe pedir. Concluo: a minha posição, tomada assim de última hora, porque estava perplexo. Como é que quase duplica o número de tribunais federais no Brasil dessa maneira. Os senhores não representam o Conselho Nacional de Justiça. Os senhores não representam o STJ, representam seus interesses corporativos legítimos. Mais isso não supre a vontade dos órgãos estatais. Compreendam isso. Os senhores não representam a nação. Não representam os órgãos estatais. Os senhores são representantes de classe. Só isso."Empregos
Em outro momento do debate, Joaquim Barbosa disse que as entidades defendiam os novos tribunais porque criariam empregos. "É muito bom para a advocacia a criação de quatro novos tribunais com mais milhares de empregos de juízes. [...] Mas isso não é o interesse da nação", disse.
Quando Nino Toldo afirmou que queriam apresentar um estudo sobre o tema, Barbosa ironizou: "Esses tribunais vão ser criados em resorts, em alguma grande praia."Audiência com as entidades
O encontro começou tenso porque o presidente do STF não queria que todos os presentes participassem, como diretores e vice-presidentes das entidades. No entanto, acabou liberando a entrada. Ao término do encontro, pediu que "da próxima vez", compareçam apenas aqueles que pediram a audiência.
Às entidades, Barbosa solicitou que, quando tivessem alguma crítica, que fossem diretamente a ele. "Quando os senhores  tiverem algo a acrescentar, colaborar, aprimorar, antes de ir à imprensa, dirijam documentação à minha assessoria."
Há pouco tempo, Joaquim Barbosa, que veio do Ministério Público, se envolveu em disputa com entidades de classe porque disse que juízes faziam "conluios" com advogados por interesses próprios. Além disso, também foi criticado pelos juízes por dizer que tinham mentalidade "pró-impunidade". Em razão desses atos, as entidades divulgaram notas oficiais para rebater Joaquim Barbosa.Nino Toldo lembrou que a audiência foi pedida em dezembro do ano passado. Nesta segunda, Barbosa recebeu as associações de magistrados pela primeira vez.
Ao argumentar que tinha agenda muito cheia, dirigiu-se à Nino Toldo dizendo que recebeu "esse senhor" havia quatro meses. O presidente da Ajufe respondeu: "Meu nome é Nino Toldo". Barbosa respondeu em tom ríspido: “Eu não tenho obrigação de saber o seu nome”.
No fim do encontro, Nino Toldo disse que a audiência mostrou que o diálogo com o STF "não será fácil". “A Ajufe, junto com as demais associações de classe da magistratura, procurou, nessa reunião, estabelecer diálogo com o presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça. Contudo, o clima tenso da reunião mostra que esse diálogo não será fácil."


Caveirão refrigerado.

Blindados para garantir a ordem e a Paz no Rio
Para os grandes eventos que a cidade vai receber, como a Jornada Mundial da Juventude e a Copa das Confederações, neste ano, além da Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.
Foi uma empresa sul-africana a vencedora da recente licitação para o fornecimento de blindados mais modernos para a polícia fluminense. Virão oito veículos, e o Batalhão de Operações Especiais (Bope) teve prioridade — receberá, sozinho, quatro deles. Cada carro saiu por cerca de 800 000 reais. Eles têm um sistema de ar-condicionado que funciona mesmo com o motor desligado. Portanto, em situações de risco, nas quais a tropa precisa permanecer um tempo estacionada em silêncio, nenhum soldado vai morrer de calor lá dentro. 
O prazo de entrega dos blindados é de seis meses após a publicação no "Diário Oficial" do Estado. Além da entrega dos veículos, o contrato prevê gestão e manutenção da frota por cinco anos. Apelidados de "caveirões", seis blindados serão destinados às principais unidades especializadas da PM: quatro vão para o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e dois para o Choque.

Drogas e Celulares Chegavam a Presos em Quentinhas.

Polícia investiga participação de funcionários da empresa que preparava comida.

Uma das ‘portas’ de entrada de drogas e celulares na Penitenciária Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos, Norte-Fluminense, mede menos de 20 centímetros de circunferência. Através de quentinhas servidas a presos, a quadrilha que movimenta o tráfico na unidade se utilizava da tática para cometer o crime. Esquemas de conivência e tortura em presídios do Rio foram denunciados pelo DIA, semana passada.
A Polícia Civil que saber agora se existe a conivência de funcionários da empresa que prepara os alimentos, de agentes penitenciários e até mesmo de presos de confiança, que realizam funções específicas na cadeia.
Na sexta-feira, investigadores da 134ª DP (Guarus/Campos) acompanharam desde a preparação das refeições até a entrega na penitenciária e chegaram a uma conclusão: o material não sofria qualquer tipo de revista ao sair da empresa Nutryenerge Refeições Industriais Ltda e ao entrar no complexo penitenciário.
As investigações começaram no último dia 8, após a apreensão de um celular e 272 g de cocaína e 242 g de maconha em três quentinhas vazias. Na ocasião, o preso que realizava a entrega da refeição desconfiou do peso das embalagens e as entregou a um supervisor, que constatou a presença dos materiais, que seriam revendidos, com base nas investigações policiais, por valores que variam de R$ 5, para drogas, e R$ 150, para celulares.
Por conta disto, o delegado José Paulo Pires acha que inúmeras cargas de celulares e drogas já tenham sido passadas às mãos dos presos. “Ficou claro que existem falhas na empresa de alimentação. Uma pessoa que trabalha para eles chegou a ser presa após flagrante. Agora, vamos investigar se havia agentes envolvidos”, disse o delegado. 

Fonte: O Dia