segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Prefeitura investe R$ 63 mil no Hospital Alcides Carneiro

Prefeitura investe R$ 63 mil no Hospital Alcides Carneiro
A prefeitura está investindo R$ 63 mil na reestruturação do atendimento de urologia do Hospital Alcides Carneiro (HAC). Os recursos estão sendo usados em equipamentos e na contratação de médicos; cinco profissionais foram chamados para realizar os procedimentos e os atendimentos ambulatoriais. Com a medida, o município conseguiu zerar a fila de cirurgias urológicas solicitadas por meio de mandados judiciais.
Desde agosto foram realizadas 76 cirurgias no HAC, sendo 36 só no mês de outubro. Entre janeiro e setembro deste ano, o ambulatório do HAC também fez 453 atendimentos de pré e pós-operatório. A meta da Prefeitura agora é zerar a fila de pacientes que não são de mandados judiciais. Atualmente, 105 pessoas aguardam por cirurgia.
A partir da segunda quinzena de novembro, começarão os atendimentos ambulatoriais de urologia, último passo para reestruturar o serviço na rede municipal de saúde. A previsão é que as consultas para pacientes referenciados pela secretaria de Saúde sejam realizadas às sextas-feiras, no Ambulatório do Hospital Alcides Carneiro. Atualmente 160 pessoas aguardam na fila por um atendimento.

NESTOR VIDAL DEFENDE REVITALIZAÇÃO DE LINHA FÉRREA EM GUIA DE PACOBAÍBA, BONGABA, GUAPIMIRIM


Na última sexta-feira, 8 de novembro, na Casa do Empreendedor, o prefeito Nestor Vidal defendeu a criação de um novo projeto para viabilizar a recuperação da linha férrea nos trechos entre a Estação Guia de Pacobaíba, Bongaba , e Guapimirim. O gestor explicou que promover a revitalização por etapas é mais viável e rápido do que reativar toda ferrovia até Petrópolis.
Houve um consenso entre autoridades e grupos da sociedade civil que a revitalização por trechos é de fato o melhor caminho, pois a estrutura de trilhos para ligar os pontos citados já existe, basta fazer adequações para reativá-los. Como a Guia de Pacobaíba é tombada, o Iphan aguardará a apresentação do projeto para dar o parecer final.
Para impulsionar todo entorno e atrair movimento turístico, Nestor propôs incluir no projeto um parque temático, o que criariam uma área de convivência para os moradores da região e visitantes.

Rio testa pagamento de ônibus com celular

Enquanto isso, passageiros fazem reclamações do Bilhete Único tradicional.

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No Rio, passageiros reclamam que o tempo de validade do Bilhete Único não é suficiente para fazer todo o trajeto de casa para o trabalho. Agora uma nova tecnologia está sendo testada para facilitar o pagamento de passagens.
Em vez do cartão, o passageiro vai passar o celular pela máquina. E ainda consultar o saldo pelo telefone.
Mas tem que ser um smartphone, com tecnologia NFC, que permite a troca, sem fios, de dados.
O sistema, que está sendo testado, tem previsão de começar a funcionar no ano que vem.
A forma de pagamento ainda não foi definida.
“Não tem que enfrentar fila nos postos para comprar o cartão, e o embarque é muito mais rápido”, diz a coordenadora da Riocard Patricia Araújo.
“Em qualquer lugar que você estiver você pode comprar sua carga, e não ter que ir a posto, nem nada”, afirma o diretor da Riocard, Homero Quintaes.
Taí uma reclamação recorrente de quem usa o Bilhete Único no Rio. “Encontro filas às vezes. Você está com pouco de pressa para chegar ao trabalho, a fila para recarregar é muito ruim”, reclama um passageiro.
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“Você tem que fazer uso do dinheiro, enquanto a recarga não é liberada, ou enfrentar uma fila imensa aqui no subsolo da Central para fazer a recarga na máquina”, diz o funcionário público Rodrigo Amorim.
“O problema do Bilhete Único hoje é recarregar mesmo”, afirma outro passageiro.
Mas esta não é a única reclamação.
O Bilhete Único surgiu para facilitar a vida do cidadão, não para complicar ainda mais. Só que muita gente que chega à Central do Brasil vem de longe, já pegou mais de uma condução e quando vem pegar o ônibus, o tempo do bilhete já expirou e tem que pagar outra passagem.
São duas horas para os trechos no Rio e meia hora a mais para os trechos intermunicipais.
O Clécio sai de casa às 5h30 da manhã em Sepetiba, na Zona Oeste. O trabalho dele fica a 48 quilômetros, na Pavuna, Zona Norte. Tem que fazer baldeação, o trajeto é demorado. Muito trânsito. “Duas horas e quarenta”, diz ele.
Keila mora a 70 quilômetros do Centro da cidade. Ela caminha para não pagar duas passagens. “Eu venho de muito longe, Santa Cruz, lá na Zona Oeste. De duas horas já passou, às vezes quero pegar ônibus e eu tenho que pagar mais. Aí, não uso. Vou a pé”, conta a estudante Keila Paiva.
A Secretaria Municipal de Transportes informou que, como não houve reajuste da tarifa em junho deste ano, não vai ser possível aumentar o intervalo do uso do bilhete eletrônico.
Sobre as filas e a dificuldade para fazer a recarga, a Riocard disse que o serviço pode ser feito pela internet e em mais de 1.600 postos.

Fonte:G1

Em audiência pública proposta pelo deputado Nilton Salomão, a Comissão de Saúde da ALERJ, autoridades e especialistas discutiram a “judicialização da Saúde em diabetes” no Estado do Rio de Janeiro

A luta pela vida não é doce para os diabéticos que dependem do SUS no Rio


“Nossa luta para aprovar o projeto de lei 1047/2011, que cria um fundo para bancar a aquisição de novos insumos e medicamentos para os diabéticos, foi um dos motivos dessa audiência pública”, declarou o deputado estadual Nilton Salomão, durante a audiência sobre a “Judicialização da Saúde em Diabetes”, realizada no Auditório Nelson Carneiro, da ALERJ, no dia 08 de novembro de 2013.
Ao lado de Salomão na mesa, o presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, deputado Márcio Panisset, abriu os trabalhos, que contaram com a presença de autoridades e especialistas no tema. “Parabenizo o meu colega Nilton Salomão que, mesmo não sendo da área da Saúde, luta há muitos anos pelo setor, em especial no que é relativo à prevenção e ao tratamento do diabetes”, comentou a deputada Cida Diogo, que também participou do evento. A deputada é médica, diabética e também membra da comissão.

Segundo a Professora Dra. Solange Travassos, diretora da UADERJ (União das Associações de Diabéticos do Estado do Rio de Janeiro), um dos problemas que devem ser atacados mais rapidamente é o do diabetes infantil. “Uma mãe de um diabético pode dar uma aula para nós. E a criança? Há escolas despreparadas, cuja merenda escolar, por exemplo, não prevê esse tipo de aluno. O acesso ao vale-transporte, para o tratamento em outras cidades, nos casos mais graves, além do atendimento multidisciplinar, são coisas que precisam ser discutidas e solucionadas”, exemplificou a Dra. Solange, que é diabética.

Representando a Sociedade Brasileira de Diabetes, o Dr. João Ivan Régis lembrou que 90% dos casos de diabetes são do tipo 2, menos grave. “O pior é nos casos mais complicados, do tipo 1, quando você sabe o que é o melhor para o paciente, ele não consegue o que precisa e tem que recorrer à Justiça. É ruim para ele e para nós, que não podemos fazer nada, além de esperar a solução jurídica”, comentou ele. Segundo o Dr. Régis, o Estado do Rio tem de 7% a 8% de diabéticos. “E o tratamento inicial, que é barato, acaba se transformando em gastos expressivos com insumos, internações, transplantes e até amputações”, completou.

Judicialização tem que ser a última instância: o fundamental é o diálogo, diz o procurador do estado

O representante da Procuradoria Geral do Estado, Dr. Bruno Terra de Morais, concordou que “a judicialização não é boa para ninguém, porque o Judiciário fica abarrotado de processos — no Rio, são 22 mil e, no Interior, 8 mil em geral; 1.248 apenas sobre medicamentos e insumos para diabéticos — e o Estado fica onerado em seus gastos. Além do paciente, que espera o desenrolar do processo judicial, que nunca termina”, comentou. Segundo o Dr. Bruno, “a judicialização tem quer ser a última instância, pois o fundamental é haver, antes, um diálogo institucional, das partes competentes. Para ele, a PGE fica malvista, porque parece estar litigando com pessoas doentes e sem recursos, mas ela tem que cumprir esse papel, exatamente para lutar pelo direito desses pacientes”, explicou.

Representaram a OAB-RJ os doutores Luís Felipe Conde e Daniele Bittencourt. Pela Defensoria Pública, a Dra. Samantha Monteiro frisou que os municípios também devem ser responsabilizados por esses casos que chegam ao Judiciário, “pois recebem verba suficiente para bancar os remédios e insumos e não repassam à população; e o fazem muitas vezes por incompetência, por não saberem gerir esses recursos”, completou. Segundo ela, o problema está nos insumos mais caros, as chamadas insulinas análogas, por exemplo, já que a insulina regular, NPH, é fornecida gratuitamente pelo SUS. “No caso das análogas, a negativa já vem do Ministério da Saúde, mas vários estados já fornecem estes medicamentos pelas demandas judiciais. O Rio de Janeiro ainda não”, esclareceu.

“Fiquei sabendo aqui que quem define os preços dos insumos e medicamentos análogos é a Câmara de Medicamentos dentro da ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. E que se baseia no preço em outros países, especialmente os europeus. Isso me lembra o futebol, que quer mudar de patamar, fixar o novo torcedor, o novo estádio, a nova forma de manifestação, ou seja, criar um padrão internacional. E, no caso do diabetes, as famílias de baixa renda não têm o padrão europeu de remuneração”, criticou o deputado Salomão, que lembrou ser autor, com o então deputado estadual Sérgio Cabral, da Lei 3885/2002, que “define diretrizes para uma política de prevenção e atenção integral à saúde da pessoa portadora de diabetes, no âmbito do Sistema Único de Saúde, e dá outras providências”.

O deputado afirmou que fará novo apelo ao Secretário Estadual de Saúde e até ao agora governador Cabral para apoiar a luta dos diabéticos e ajudar a aprovar sua lei 1047/2011. “Sou um homem de fé e estou crendo, pelo que discutimos aqui, que vamos avançar nessas questões e conseguir vitórias”, concluiu o presidente da comissão, Márcio Panisset, ante de encerrar a audiência pública.

Carro é abandonado no Alto após colisão


Honda Civic abandonado estava com a dianteira avariada após ter se envolvido em colisão no Alto
Honda Civic abandonado estava com a dianteira avariada após ter se envolvido em colisão no Alto

- Poste de iluminação foi derrubado e veículo ficou destruído


A Polícia Militar encontrou um automóvel abandonado na manhã desta sexta-feira no Bairro do Alto. O veículo estava com sinais de ter sofrido um acidente, mas não foi possível constatar o que exatamente aconteceu porque não foram encontrados envolvidos e nem testemunhas do fato.
Pouco antes das 6 da manhã, a PM recebeu informações de que um veículo estava abandonado na Avenida Alberto Torres, no sentido de descida em direção ao centro da cidade, próximo ao Hospital São José. A partir do acionamento feito pelo atendimento telefônico da sala de operações, uma viatura foi encaminhada para o local.
Os agentes chegaram rapidamente e constataram que se tratava de um Honda Civic de cor preta que estava com partes da lataria amassadas e o vidro pára-brisas rachado. No interior do veículo verificou-se que os dois air bags foram acionados, dando a entender que o caso se tratava de uma colisão ocorrida no local.


Carro derrubou um poste de luminária que tombou sobre ele e destruiu o pára-brisas
Carro derrubou um poste de luminária que tombou sobre ele e destruiu o pára-brisas

Marcas do carro


No entorno de onde o automóvel foi deixado havia marcas que provavelmente foram provocadas pelo carro. O motorista teria perdido o controle da direção, batendo em um poste de uma luminária do canteiro que divide as pistas. Algumas marcas de pneus que foram encontradas no asfalto, dão a entender que possivelmente esse condutor, além de ter colidido, ainda teria subido o canteiro invadindo a contramão e ainda voltou para o outro lado da avenida.
A polícia ainda investiga o caso para chegar ao responsável pelo veículo e ainda não tem informações do que aconteceu. A Guarda Municipal foi acionada e com o apoio de um guincho, removeu o automóvel da avenida, levando para o Depósito Municipal em Três Córregos.
A polícia averiguou a placa do veículo e não identificou nenhuma irregularidade e por isso o dono poderá reaver o bem diretamente no deposito levando documentos de comprovação de propriedade.


Fonte: José Carlos CACAU/ O Diario

Protesto fecha a Rodovia Rio-Teresópolis

A Rodovia Rio-Teresópolis ficou fechada entre as 16h e às 19h deste domingo devdo a um protesto feito por moradores de seu entorno. A manifestação ocupa o trecho que vai do Km 112 ao Km 111, em Citrolândia, localizado entre Magé e Guapimirim.
Os manifestantes, que atearam fogo em pneus e em pedaços de madeira, pedem a volta do retorno fechado pela Concessionária Rio-Teresópolis em 2010. A Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal se encontram no local e tentam negociar a abertura parcial da via.
Através do WhatsApp do Extra (21-99644-1263), leitores enviaram fotos do protesto.- O clima está tenso, mas a manifestação ocorre de maneira pacífica. Queremos o nosso retorno de volta. Todo domingo vai ser assim até a concessionária nos dar uma posição - afirma Emerson Almeida Dias.

Protesto fecha a Rodovia Rio-Teresópolis
Protesto fecha a Rodovia Rio-Teresópolis Foto: Divulgação

Uma rota alternativa por Magé foi criada para os motoristas que seguem no sentido Teresópolis, e não foi verificada retenção. Já no sentido Rio, embora um outro caminho também tenha sido feito, há retenção de 1km.

Protesto fecha a Rodovia Rio-Teresópolis
Protesto fecha a Rodovia Rio-Teresópolis Foto: / Divulgação

Em nota, a Concessionária Rio-Teresópolis explica que o fechamento do Retorno de Parada Ideal foi motivado pelo volume de veículos envolvidos em acidentes em 2009. “A CRT foi notificada pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestrese pela PRF para realizar o fechamento do referido retorno (ocorrido em 2010), já que o mesmo tornou-se, com o aumento no fluxo de veículos na rodovia nos últimos anos, em um ponto crítico gerador de acidentes”.
A Concessionária ainda informa que “não existe previsão contratual para a construção de um viaduto no Km 111 assim como não será possível reabrir o retorno em nível de Parada Ideal por se tratar de um ponto gerador de acidentes graves”.


Fonte:O Extra