domingo, 18 de janeiro de 2015

Proposta de parcelamento de salários é rejeitada em Meriti


Sandro Matos vai se afundando a cada dia mais no caos em que o município foi lançado, com prejuízos para o funcionalismo e a população

E medidas de economia só valem para os servidores .O prefeito de São João de Meriti, Sandro Matos (PDT) prometeu para essa quinta-feira pagar um mês de salário e uma parcela do vencimento de setembro, que será quitado em quatro vezes. A proposta de parcelamento desagradou a maioria dos servidores, que são representados por quatro entidades sindicais diferentes. Apenas uma dessas entidades, o Sindifum - que congrega pouco mais de 800 funcionários e é comandado por Paulo Figueiredo, que teria cargo de confiança no governo - a aceitou. O clima entre os servidores que já era de revolta, piorou bastante com a punição administrativa aplicada a vários agentes da Guarda Municipal, considerada injusta pela categoria. “Esse governo não paga e ainda pune. Punir um funcionário que está com salários atrasados e ficou sem o décimo terceiro é um ato de covardia”.
Fonte:  Blog do elizeupires

O grupo de elite da PF que conduz a Operação Lava Jato

Oito agentes, dois escrivães e cinco delegados atuam na maior investigação do país. Para chefe da operação, trabalho será herança para a instituição

Grupo de elite - delegados Felipe Hayashi, Igor Romário de Paula e Érika Marena investigam a operação Lava Jato
Grupo de elite - delegados Felipe Hayashi, Igor Romário de Paula e Érika Marena investigam a operação Lava Jato - VEJA

Em setembro de 2013, o delegado Márcio Adriano Anselmo fez à Justiça um pedido de quebra de dados telefônicos de um interlocutor identificado apenas como “Primo”. Pouco depois, o tal “Primo”, apelido pelo qual era conhecido nas empreiteiras, se revelaria o doleiro Alberto Youssef, um dos maiores operadores do país e pivô do esquema investigado pelos policiais. Da prisão de Youssef em São Luís, no Maranhão, em 17 de março do ano passado, à detenção do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, na última quarta-feira, passaram pelo rastreamento da equipe de policiais federais mais de 10 bilhões de reais movimentados ilegalmente por 88 réus denunciados à Justiça, no maior esquema de corrupção da história contemporânea do país. E isso ainda está longe de acabar.
A Operação Lava Jato prendeu um clube de milionários da construção civil, com a maioria das acusações reconhecidas, até o momento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), um exemplo raro de consistência de inquéritos policiais. Na base disso está um time de 15 policiais considerado nos corredores da instituição como um “grupo de elite” de combate à corrupção.
“Contamos com um núcleo de policiais que estão altamente comprometidos e cada dia mais especializados em investigação de corrupção. Ao final desse caso, vamos ter contribuído para formar na Polícia Federal um time de elite no que concerne a investigações dessa natureza. É gratificante isso. É um caso que nos força a estudar e evoluir a cada dia”, afirmou a delegada Erika Marena, chefe da Delegacia de Combates aos Crimes Financeiros de Curitiba.
Erika foi indicada ao comando pelo delegado Igor Romário De Paula, empossado na Delegacia de Combate ao Crime Organizado em abril de 2013 e ex-chefe da mesma unidade em Alagoas. Naquele momento, apenas o delegado Márcio Anselmo, nascido em Londrina, e dois agentes se dedicavam à apuração. Ao descobrir o envolvimento do também londrinense Youssef, o delegado Anselmo rapidamente percebeu que tinha esbarrado em um grande esquema de lavagem de dinheiro. O caso mudou de tamanho e precisou de reforços. De lá para cá o grupo aumentou e conta com uma equipe fixa de 15 policiais – oito agentes, dois escrivães e cinco delegados.
A Operação Lava Jato agitou o mundo político, com a descoberta do envolvimento de governadores, senadores e deputados federais no esquema de corrupção. Transformou também a rotina no corredor do segundo andar da Superintendência da PF em Curitiba, onde trabalham os policiais do caso. Foram abertos mais de 250 procedimentos para investigar o esquema de corrupção da Petrobras e as diferentes ramificações criminosas da atuação de doleiros e funcionários públicos.
A apuração deixou de ser limitada às negociatas da estatal do petróleo, chegou ao setor elétrico e já esbarra no frigorífico JBS. Diante da afirmação do delator e ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, de que o esquema era reproduzido em todos os órgãos públicos, não se sabe quando e onde a investigação vai acabar. Uma planilha apreendida no escritório do doleiro listava quase 750 projetos em que a quadrilha de Youssef indicava ter atuado.
Diante de um esquema internacional de lavagem de dinheiro, não foi tarefa fácil. A vinculação de Youssef com a Petrobras só foi descoberta quando foi achada a comprovação de que ele tinha presenteado o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa com uma Land Rover avaliada em 300.000 reais. As apreensões na casa do ex-diretor, indicado pelo PP ao cargo em 2004, demonstrariam as inúmeras negociatas na Diretoria de Abastecimento – que chegaram  a envolver duas filhas e dois genros de Costa no esquema.
Braços – A cobrança de propina por facilidades na Petrobras era especulada há anos no mundo empresarial. A Operação Águas Profundas, de 2007, chegou a prender funcionários da estatal e empresários por fraudes na licitação de plataformas. O delegado Felipe Hayashi, da equipe de Erika Marena, investigava, desde 2011, suspeitas de fraudes em obras da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, no Paraná. Mas as provas apreendidas na operação fecharam o quebra-cabeça pela primeira vez, com identificação de corruptores, corruptos e intermediários. Em um dos endereços de Youssef, foi encontrado um contrato fictício da Mendes Júnior com empresas de fachada do doleiro. Depois de preso, o vice-presidente da empreiteira, Sérgio Mendes, veio a admitir que pagou cerca de 8 milhões de reais a Youssef, mas alegou ter sido vítima de extorsão. A ação penal já está em andamento na 13ª Vara Federal do Paraná, do juiz Sérgio Moro.
Hayashi e o delegado Eduardo Mauat, ex-chefe da Delegacia de Combate a Crimes Financeiros de Florianópolis, tocam a maioria dos novos inquéritos da Operação Lava Jato, que investigam de fundos de pensão, empreiteiras e inúmeras empresas de fachada. Com De Paula, Anselmo e Érika, eles se revezaram na tomada dos depoimentos dos acusados que fecharam acordo de delação premiada. Acompanhados pela força-tarefa do Ministério Público Federal, interrogaram Costa, Youssef, o lobista Júlio Camargo, o empresário Augusto Mendonça Neto e o ex-gerente de Serviços da estatal Pedro Barusco, além de outros sete delatores.
Como o resto da equipe, Hayashi é um estudioso de direito internacional e defende melhoras legais para o combate à corrupção. Ele defende a criação e o treinamento de grupos especializados no combate a esse tipo de crime em outras áreas do setor público. “A corrupção é impossível de acabar. Mas podemos minimizar, prevenir e combater. Um ponto importantíssimo é aquilo que a convenção de Mérida prevê, de especializar autoridades encarregadas de combater esse tipo de crime. Policiais, procuradores e juízes precisam estar capacitados para desenvolver suas funções de forma eficaz”, afirmou.
De Paula, coordenador de toda a estrutura logística da operação, avalia que a Lava Jato só alcançou resultados tão amplos porque foi objeto de trabalho de policiais especializados, de um grupo de elite do Ministério Público Federal e do juiz federal Sérgio Moro, especializado no tema. “Temos uma situação aqui no Paraná hoje muito favorável, com todas as autoridades com conhecimento no assunto, nenhum tipo de comprometimento político e efetivamente comprometidos com os resultados”, afirmou.
Banestado – Como o juiz Sérgio Moro e quatro procuradores da força-tarefa, Anselmo e Érika também trabalharam nas investigações no caso Banestado, esquema pelo qual mais de 28 bilhões de dólares foram remetidos ilegalmente ao exterior. Foi justamente neste escândalo que o doleiro Alberto Youssef ficou famoso, como um dos principais operadores presos. Ele fechou acordo de delação premiada pelos crimes cometidos no Banestado, celebrado com os mesmos procuradores e o mesmo magistrado da Lava Jato. Youssef entregou inúmeros clientes à época e contribuiu com as investigações, mas quebrou o acordo e continuou no mercado paralelo, o que reabriu processos do Banestado e deve complicá-lo ainda mais em nova condenação.
Depois de um ano de resultados e o trabalho ainda “no início”, o delegado De Paula traçou um planejamento de alocação material e profissionais na Lava Jato até o começo de 2016, diante da magnitude dos crimes em investigação. “Estou fazendo planejamento semestral e anual ,para obter reforços e recursos para essa operação até dezembro. Estou vislumbrando que teremos trabalho para 2015 inteiro”, afirmou.

Fonte : Revista Veja

Magé, mais um ano vítima do descaso da CEDAE

Moradores sofrem com calor excessivo, falta de água e descaso das autoridades do Estado.

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Mais um ano de sofrimento da população da Baixada Fluminense, especialmente dos moradores de Magé, que ao longos de décadas são vítimas do descaso das autoridades que administram o Estado do Rio de Janeiro.
Mobilizados ao longo da semana, população foi as ruas reivindicar o direito de ter o mínimo de atenção das autoridades para restabelecer o fornecimento de água potável em suas casas. O calor acima dos 40º sem uma gota de água nas torneiras agrava o sofrimento dos moradores, que na noite de ontem 16/01, revoltados com a falta de abastecimento, há mais de 1 mês, paralisaram a rodovia BR. 493 queimando pneus, paralisando as duas mãos da via. Acionado por policiais da PRF, Corpo de Bombeiros foi impedido de intervir contra o incêndio, já que moradores que impediram a ação até que representantes da CEDAE comparecessem ao local para justificar a falta de abastecimento.
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Após 4 horas de negociação entre policiais da PRF e população, sem chegar a um consenso, um grande tumulto se estabeleceu. Policiais Rodoviário Federais, iniciaram a retirada dos manifestantes, culminando em disparos de bombas de gás lacrimogênio, spry de pimenta e agressões aos moradores, na tentativa de dispersar a população que obstruía a via, causando engarrafamento com reflexo até a Ponte Rio-Niterói.
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O sofrimento dos mageenses, assim como a maioria da população da baixada fluminense, perdura há anos, a cada eleição, a promessa de solucionar o problema consta na pauta de programas de governo e nunca tem fim.
A CEAE por sua vez alega que o calor intenso, a falta de chuvas e até São Pedro, não colabora para o equilíbrio do abastecimento. A falta de investimentos e o descaso com a região, são argumentos que não convencem mais os fluminenses, que só são ouvidos nas horas que se mobilizam com ações mais contundentes para ter seus direitos reconhecidos.
Segundo moradores de uma das inúmeras comunidades que margeiam a rodovia, não há mais disposição dos moradores para esperar por resultados e promessas, ‘vamos fechar a rodovia sempre que nossos direitos forem transgredidos, não aguentamos mais tanto descaso, todo ano no verão é assim, fechamos as vias e a CEDAE restabelece o fornecimento. A conta chega todo mês e a água não, como podemos pagar por um serviço que não consumimos? Até quando seremos vítimas do abandono e do descaso das autoridades? Declarou uma das líderes comunitárias da Barbuda.
Após todo tumulto, a CEDAE iniciou o fornecimento de pipas de águas as comunidades sem declarar que iniciativas tomaria para solucionar definitivamente o problema que castiga a população dos mageenses.
Antonio Alexandre, Magé Online

PMs envolvidos em esquema da 'Máfia da Saúde' seguem trabalhando no hospital

Inquérito concluiu que oficiais participaram de irregularidades na compra de itens para o Hospital de Niterói, como a de 13.720 lençóis, dos quais 9.620 sumiram

Maria Inez Magalhães

Rio - Embora acusados pela Polícia Militar de envolvimento na Máfia da Saúde, como O DIA mostrou neste sábado, alguns dos 11 oficiais investigados permanecem lotados no hospital da corporação em Niterói (HPM/Nit), onde houve fraude. Eles estão em serviços burocráticos. Outros estão na Diretoria Geral de Pessoal, a ‘geladeira’ da PM.

O Inquérito Policial Militar (IPM) concluiu que houve irregularidades na compra de itens para a unidade de Niterói, como a de 13.720 lençóis, dos quais 9.620 sumiram. Do investimento de pouco mais de R$ 2 milhões, o prejuízo foi de R$ 1,6 milhão. Há outros seis IPMs em andamento, e os oficiais ainda serão submetidos a Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD).

A primeira fraude identificada foi a compra, por R$ 4,4 milhões, de 75 mil litros de ácido peracético para o Hospital Central da PM. O líquido seria usado para esterilizar material cirúrgico que não ia para a autoclave. A coluna ‘Justiça e Cidadania’ publicou com exclusividade que o produto não foi entregue.
Fonte: O Dia

Policial militar morre durante perseguição em Caxias

Atingido por um tiro, o soldado bateu com a viatura.

8tzUm policial militar morreu e outro ficou gravemente ferido após uma troca de tiros na Rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O soldado José Rafael de Freitas Pacheco dirigia a viatura durante uma perseguição quando foi atingido. Ele acabou perdendo a direção e bateu com o carro, morrendo no local.
O outro policial, identificado como sargento Castro, foi encaminhado em estado grave para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, também em Duque de Caxias. Os agentes da Polícia Civil realizaram as perícias de local e papiloscópica. Eles agora estão em busca de provas que possam auxiliar na identificação da autoria do crime e aguardam a recuperação do PM que sobreviveu, para que ele possa ser ouvido.
Fonte: O Dia

Jovem de 24 anos morre em acidente de moto em Teresópolis

Acidente aconteceu na "Curva do Sabão", bairro Alto, neste sábado (17).Vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local

Acidente foi na madrugada deste sábado (Foto: Claucio Mizael/Blog)
Acidente foi na madrugada deste sábado (Foto:
Claucio Mizael/Blog)
Um jovem de 24 anos morreu na madrugada deste sábado (17) após perder o controle da direção de sua moto na Avenida Alberto Torres, bairro Alto, em Teresópolis, Região Serrana do Rio. O local é conhecido como “Curva do Sabão”. Felipe Fagundes da Silva colidiu em um poste e foi arremessado para a calçada.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local do acidente.

 

Trio tentar furtar som de carro mas é flagrado pela PM em Teresópolis

Vizinhos acionaram a polícia enquanto jovens quebravam vidro do carro.Dois menores foram apreendidos e um adolescente preso.

A Polícia Militar de Teresópolis, Região Serrana do Rio, deteve dois menores de 14 e 16 anos, e um adolescente de 18 anos, após eles tentarem furtar um aparelho de som de um Ford Fiesta na madrugada deste sábado (17). O caso aconteceu na Rua Heitor de Moura Estevão, bairro Várzea.
Os policiais chegaram até o local após vizinhos informarem que os jovens estavam quebrando o vidro de um carro para furtar o som. O trio chegou a retirar o aparelho, mas foram flagrados e levados para a 110ª Delegacia de Polícia da cidade.

 

Incêndio destrói casa em área rural de Teresópolis-RJ, de madrugada

Registro preliminar dos bombeiros aponta para incêndio criminoso.Casal e uma criança que moram no imóvel não se feriram.

O fogo consumiu 70% de uma casa na Estrada Parque do Imbuí, área rural de Teresópolis, na Região Serrana do Rio, na madrugada deste domingo (18). Ninguém se feriu. O destacamento de Bonsucesso do Corpo de Bombeiros foi acionado por volta de 1h30 e teve trabalho para combater as chamas. Segundo informações da corporação, um casal com um filho cuja idade não foi revelada moravam na residência. O registro preliminar dos bombeiros aponta para um incêndio criminoso, mas a 110ª Delegacia de Polícia não informou se o caso foi registrado ou se será investigado. O imóvel era humilde e ficou bastante danificado.

 

Sustentabilidade além da teoria, em faculdade de Teresópolis



Em equipe. Professores e alunos responsáveis pelo projeto de gerenciamento de resíduos sólidos
Foto: Eduardo Naddar / Eduardo Naddar

RIO - Em 2009, o curso de Engenharia Ambiental e Sanitária chegava ao Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso), em Teresópolis. E já em 2011, houve a necessidade de ir além do ensino teórico e buscar aplicações práticas ao que era passado na sala de aula. Então, iniciou-se um trabalho que diagnosticou quais eram e como eram descartados os resíduos sólidos produzidos pelos frequentadores do Campus Feso Pró-Arte, onde o curso é lecionado.
— Somos a única instituição com este curso no município. E entendemos que tínhamos uma missão importante não apenas para a instituição, mas também para a comunidade como um todo. No primeiro momento, implementamos um ecoponto, em parceria com a prefeitura, mas não queríamos parar por aí — diz Vivian Telles, coordenadora do curso de Engenharia.
E, então, em 2012 foi iniciada uma disciplina que tratava especificamente do tema: Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Reciclagem, ministrada pela professora Verônica Bonfim.
Dentre as principais ações realizadas até agora estão a elaboração de subsídios à construção participativa de um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para o campus; a implantação de coletores coloridos destinados à coleta seletiva; confecção de cartazes para a sensibilização dos frequentadores do campus; e a elaboração de orçamento e alternativas para a eliminação dos copos descartáveis, a partir deste ano.
— No final de cada semestre, pedimos que os alunos façam projeto relacionado aos resíduos sólidos. Não queremos que o que eles pensaram morra ali, no final do período. Eles deixam este legado, e buscamos formas de aplicar as ideias. É um processo gradativo, um semestre é muito pouco tempo — afirma Verônica.
E a participação e conscientização dos próprios alunos vem se mostrando eficiente.
— Hoje estagio em uma grande fábrica de bebidas da cidade, e lá atuo nesta área. Cada vez mais entendemos que é possível, sim, aplicar estas ideias profissionalmente — afirma Ana Carolina Mendonça, aluna do curso.

Fonte: Globo Serra\por