quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Estudantes de Magé participam de exposição artística


Expo telas 2013-foto Marcelo Dias 19
Alunos dos colégios estaduais Joaquim Leitão, Professora Sônia Maria Piedade de Moura, Ciep 128 – Magepe-Mirim e da Escola Municipal Bruno Rodrigues participaram, nesta quinta-feira, 14 de novembro, das 10h às 15h, na Praça Doutor Nilo Peçanha, sede do Poder Executivo de Magé, da II Expotelas 2013. A mostra reúne trabalhos realizados pelos estudantes durante as aulas de arte.
A idealizadora do projeto, professora Elisangela da Silva Souza, disse que os temas trabalhados este ano foram a Arte Moderna e Contemporânea Brasileira e Movimentos Artísticos da História da Arte.

"Os alunos são orientados a observar, contextualizar e fazer uma releitura das obras de vários artistas. Não podem copiar. Eles precisam fazer sua tela usando como inspiração outra já existente".

Para a professora, a exibição dos quadros produzidos nas aulas é uma forma de incentivar que os estudantes busquem se aperfeiçoar. Na mostra, tinha aproximadamente 60 telas inspirados em obras de Romero Brito, Volpi, Portinari, dentre outros.

Expo telas 2013-foto Marcelo Dias 40
Expo telas 2013-foto Marcelo Dias 38

Funcionários das UPAs de Petrópolis reclamam de atrasos no pagamento de salários

Foto: Roque Navarro

Funcionários das UPAS de Petrópolis estão com salários atrasados. Eles contam que desde meados do ano passado têm enfrentado problemas em relação ao recebimento do ordenado, que nunca tem dia certo para cair na conta.


“O combinado é que os funcionários recebam até o quinto dia útil do mês, e até hoje nada. No mês passado também atrasou. Recebemos cerca de 7 dias mais tarde. No fim do ano passado, enfrentamos o mesmo problema: de setembro a janeiro deste ano, foram atrasos constantes e nenhuma notificação, nenhum esclarecimento. Existem boatos de que nos últimos meses o governo do estado não estaria  repassando a verba para a Prefeitura, mas nem sobre isso há qualquer tipo de declaração”, disse o funcionário Ricardo dos Santos que, consternado, ainda completou: “Os médicos ainda fazem paralisação, tem dia que não vão mesmo e ponto. Mas nós, técnicos de enfermagem, não paramos de trabalhar, em respeito ao juramento que fizemos, à nossa profissão e à população que, no fim das contas, é quem sofre as consequências”.
João Fernando, funcionário da UPA do Centro, confirmou o atraso. Ele conta que a falta de compromisso com os trabalhadores da Saúde interfere em seus compromissos financeiros pessoais: “As contas estão atrasadas e a pensão do meu filho também. O dinheiro não chega.. o que a gente pode fazer?”.
Por telefone, o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos e Serviços de Saúde de Petrópolis informou que não só está ciente da situação como, inclusive, já tomou providências a respeito. “Há cerca de um mês, foi instaurado um processo no Ministério do Trabalho sobre estes problemas com o pagamento dos funcionários”, declarou o tesoureiro Manoel Paulo.
Fonte:Eduardha Fecher / ATribuna

Guias de turismo reclamam da falta de área de estacionamento de ônibus

 Foto: Alexandre Carius
Os guias de turismo da cidade estão preocupados com a falta de vagas para os ônibus de excursão. Eles disseram que chegam a receber 30 ônibus por dia e que existem apenas 8 vagas na Praça 14 Bis, sendo que o veículo só pode ficar parado no local por uma hora; 6 vagas na Catedral, 6 na Roberto da Silveira e, tanto no Museu Imperial quanto no Palácio de Cristal, só é permitido parar para embarque e desembarque dos passageiros. Ontem, os ônibus que tentaram parar em frente ao museu pela manhã tiveram que procurar alternativas, pois um veículo da empresa Petro Ita  e outro  com placa do Rio de Janeiro estavam estacionados no local. 

Segundo o guia André Luís do Amaral, a preocupação é com o feriado do dia 15, quando a cidade deve receber um número maior de turistas. “Temos a previsão de receber mais de 15 ônibus de turismo no sábado, e como vamos atendê-los se não temos nem lugar para estacionar?”, indagou. O guia afirmou que falta fiscalização e que a situação está muito complicada para o setor.  
Já Pedro Soares, que também trabalha como guia de turismo, ressaltou que aquela é uma área de embarque e desembarque mas que não é respeitada nem mesmo pelas empresas petropolitanas. “Como vamos desembarcar os turistas, que muitas vezes são crianças ou idosos, no meio da rua? Sem contar que, se fizermos isso, vamos ocasionar um gargalo no trânsito”, destacou. Pedro disse que a classe já procurou ajuda da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans), que alegou que quem deve fiscalizar esses estacionamentos é a Guarda Municipal, que, por sua vez, alega que não tem efetivo e que este é um problema da CPTrans. “Eles ficam jogando um para o outro e nós não sabemos mais a quem recorrer”, comentou.
Pedro acrescentou que outro problema no local é com relação às linhas executivas que utilizam o ponto de ônibus de turismo para embarque de passageiros. “Ali não é ponto de linha urbana. Tem que ter fiscalização porque esta situação é ruim para os turistas e para os petropolitanos, que são obrigados a esperar o ônibus no meio da rua”, ressaltou. 
A diretora de turismo da Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis, Evany Noel, assegurou que está tomando todas as providências necessárias para ajustar as condutas com relação ao turismo na cidade. “Já pedi um reforço e apoio dos guardas civis junto aos pontos turísticos do município. Já aconteceram 3 reuniões para discutir uma série de questões como embarque e desembarque e estacionamentos. Estamos totalmente envolvidos e preocupados com esta situação, pois queremos atender os turistas da melhor maneira possível”, finalizou.
Em nota, a CPTrans informou que o espaço em frente ao Museu Imperial é reservado para embarque e desembarque dos passageiros oriundos dos ônibus de turismo e não para estacionamento. A companhia destacou que irá intensificar a fiscalização no local, para evitar que os veículos estacionem de forma irregular.
Sobre o embarque dos passageiros das linhas executivas, a CPTrans reforçou que o ponto não é de parada desses veículos e que está sendo feito um levantamento para avaliar a possibilidade de instalação de um ponto próximo ao local, para esta finalidade. 

Fonte:Aline Rickly/ Tribuna

Câmara recebe Fórum Permanente de Habitação Popular

Grupo apresenta aos vereadores proposta de habitação para Teresópolis


  O Fórum Permanente de Habitação Popular de Teresópolis apresentou aos vereadores a proposta de alteração da Lei Orgânica do Município que destina 3% das receitas próprias do município aos programas habitacionais. A intenção é depositar os valores no “Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social - FMHIS”, de acordo com a Lei Municipal Nº. 2725, de 04/12/2008 e em conformidade com o Plano Nacional de Habitação de Interesse Social.
  “É uma grata satisfação poder estar nesta Casa. E, principalmente, pela demonstração e interesse de seus membros em atender os anseios de movimentos populares, parte legítima de nossa democracia participativa”, disse Luiz Cláudio Costa, membro do Fórum.
            Dois pontos centrais foram apresentados: Como viabilizar projetos habitacionais à população menos favorecida e como mudar a realidade de Teresópolis nesta questão? O participante Cláudio Carneiro divulgou que 75% da população da cidade hoje ganha até três salários mínimos e 95% chega até cinco salários mínimos dentro da demanda habitacional.
            “Uma parcela que não tem projetos para atendê-la. É preciso enfrentar o problema e, hoje, podemos dizer que é possível mudar esta realidade”, defende Carneiro que ressaltou a importância de compreender a diferença entre habitação (local com segurança e infra-estrutura para chegar e sair de casa) e casas populares (construídas em locais insalubres).
            O grupo destacou o papel fundamental de uma equipe técnica para realizar projetos consistentes na área habitacional e aprovação do plano habitacional para Teresópolis. Alguns exemplos de cidades com planos bem elaborados foram apresentados, sendo citada Petrópolis, que vai construir 400 casas através do programa do Ministério das Cidades. “As cidades que conseguiram realizar projetos habitacionais com sucesso criaram um programa habitacional. É preciso interação entre sociedade e poder público”, afirmou Carneiro.
            “Quero parabenizar o incentivo do Fórum. Fiquei interessado quando vi o projeto e acho muito importante para nossa cidade, motivo pelo qual chamei o grupo para conversar e para ganharmos tempo. Já conversei com alguns vereadores e não tenho dúvida de que, em breve, vamos aprovar estas sugestões em benefício para nossa cidade”, destacou o presidente Mauricio Lopes (PSL).
            O vereador Cláudio Mello (PT) parabenizou a mobilização popular. “Tenho certeza que grande parte das mazelas e problemas de gestão que temos em nossa cidade resulta da pouca participação no exercício da cidadania da população. Eu quero dizer da minha satisfação, da minha alegria em vê-los mobilizados com objetivo claro e que, com certeza, tem um grande impacto social.”
            O vereador Dr. Carlão (PMDB) também enalteceu a atuação do grupo. “A proposta, com certeza, será bem vinda e avaliada e não levará tanto tempo para ser aprovada. Parabéns ao grupo.”
            O vereador Dr. Antônio Francisco (PP) elogiou a ação do presidente Maurício Lopes (PSL). ”Primeiro, quero louvar o Fórum por ter tido este trabalho impessoal no sentido de melhorar a nossa cidade; segundo, quero parabenizar o presidente que se adiantou aos fatos trazendo o Fórum para esta Casa e nós pudéssemos ter o conhecimento, analisarmos e avaliarmos a proposta.

UPA: Uma Realidade em Magé

Nas localidades que contam com as UPAs, 97% dos casos são solucionados na própria unidade. 

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A estrutura da Unidade Pronto Atendimento – UPA 24h de Magé – está com 90% da obra realizada e deve ser inaugurada até o final do ano no bairro de Piabetá, Localizada no sexto distrito, os pacientes poderão contar com estrutura completa de atendimento de urgência e emergência. Segundo o Ministério da Saúde, o diferencial das UPAs é a estrutura simplificada que oferece exames como raios-X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação.
Nas localidades que contam com as UPAs, 97% dos casos são solucionados na própria unidade. Quando o paciente chega às unidades, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Eles analisam se é necessário encaminhar o paciente a um hospital ou mantê-lo em observação por 24h.
O projeto das UPA 24h tem três clique aqui diferentes portes. Magé, pelo grande número de habitantes, vai receber uma UPA o tipo III, com capacidade para realizar cerca de 500 atendimentos diários, incluindo o atendimento odontológico e unidade ortopédica, que só está disponível nas estruturas de porte máximo. A UPA de Piabetá será construída com módulos metálicos, semelhante à estrutura do Centro Vocacional Tecnológico, o que reduz consideravelmente o tempo da obra. “Nós temos o prazo de 120 dias para entregar o prédio completo com energia e hidráulica, isso será em janeiro.
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Depois entra outra empresa que vai realizar as instalações hospitalares”, explicou Ronaldo de Paula, responsável técnico pela obra. Na área com mais 2,6 mil metros quadrados, localizada no Parque Santana, atrás da 66ª DP, além da unidade hospitalar, o espaço vai contar com o projeto de urbanismo e arborização com estacionamento para as ambulâncias e infraestrutura adaptada para atender com conforto deficientes físicos e cadeirantes.

Caminhão Tomba na BR116 no Distrito de Suruí-Magé

Longo engarrafamento foi a maior consequência do acidente que tombou na curva próximo ao posto da PRF no município de Magé.
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Um acidente envolvendo caminhão na Br 116, na curva fechada de Suruí deixou o motorista levemente ferido nesta manhã de quinta-feira, véspera de feriadão de comemoração da Proclamação da República. O acidente aconteceu por volta das 10h3 e deixou longo rastro de óleo pela pista de rolagem.
O veículo que transportava livros didáticos tombou de forma violenta, espalhando o material pela pista e causando longo engarrafamento pela rodovia. A Concessionária Rio-Teresópolis, responsável pela manutenção da rodovia, prestou os primeiros socorros ao motorista que saiu com leves arranhões e rapidamente isolou a área, que ficou totalmente lavada de óleo diesel, funcionários da CRT, espalharam pó de serra com objetivo de evitar novos acidente.

Fonte:mageonline

Nova lei favorece turismo ecológico e beneficia Petrópolis e Teresópolis, RJ

Turismo ecológico ganha reforço com nova lei e favorece cidades serranas. (Foto: Divulgação/CEP)
A preservação do turismo ecológico e de aventura no Estado do Rio ganhou respaldo na Lei 1857/2013. Ela foi aprovada nesta quarta-feira (13) e prevê o trânsito de pessoas em propriedades privadas quando essa for a única forma de acessar locais como montanhas, praias, rios e outras áreas de interesse para a visitação pública. O setor movimenta US$ 10 bilhões por ano no país e é um dos pilares do turismo em Petrópolis, Região Serrana do Rio. A atividade também tem grande procura em Teresópolis.


A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) derrubou nesta quarta-feira (13) o veto total do Executivo ao projeto, garantido a aplicação da lei, de autoria do deputado petropolitano Bernardo Rossi (PMDB). “Trata-se de um tipo de turista diferenciado que preserva o meio ambiente. A lei foi construída de forma a que essa preservação seja obrigatória", defendeu Bernardo Rossi.



O projeto foi inspirado em relatório do Centro Excursionista Petropolitano (CEP), que identificou 23 cumes de montanhas cujo acesso é dificultado ou impedido em função da constituição de condomínios nos vales de Petrópolis. O site da Federação de Montanhismo do Estado do Rio de Janeiro também apresenta uma lista com mais 23 sítios com problemas de acesso no Estado do Rio de Janeiro.



A autorização prevista na lei se aplica apenas aos locais já tradicionalmente utilizados como rota de acesso. A delimitação de novos caminhos deverá ser estabelecida pelo órgão ambiental do município ou do estado.  Atualmente estima-se que existam mais de 2.000 empresas ligadas ao turismo de aventura e ecoturismo no Brasil, que empregam 11.600 funcionários, segundo o Ministério do Turismo.



Bernardo Rossi defende que intenção é resguardar a prática de montanhismo e turismo de aventura ou ecológico no estado. “O intenso processo de apropriação privada de áreas naturais vem dificultando e, muitas vezes, impedindo, o acesso dos cidadãos às montanhas e a outros sítios naturais de grande interesse público”, salientou. Ele acrescenta que além de garantir o acesso e cessar conflitos, a lei vai contribuir para a preservação ambiental.

Por que tanto descaso e atraso nas obras da Região Serrana?



Onde estão as casas, as pontes e as obras em várias encostas após dois anos e meio?


Audiência pública na ALERJ questiona os atrasos nas obras de reconstrução da Região Serrana após a tragédia das chuvas de 12 de janeiro de 2011



“Falta mobilização popular. Todo mundo manda, menos a população, que precisa ser ouvida. É preciso estabelecer critérios de atuação que não atendam a outros interesses que não os do povo atingido pela tragédia”, afirmou a Dra. Francine, do Conselho de Direito Humanos de Petrópolis, durante audiência pública da Comissão de Política Urbana, Habitação e Assuntos Fundiários da ALERJ, presidida pelo deputado Nilton Salomão. Realizada na manhã de 12 de novembro de 2013, a audiência tratou dos atrasos nas obras de reconstrução da Região Serrana após a tragédia que matou cerca de mil pessoas e deixou milhares de desabrigados há quase três anos.



“Alguns municípios também não se organizam para receber e aplicar os recursos. Prefeitos cruzaram os braços e deixaram o trabalho sob a responsabilidade do estado”, afirmou Salomão. O deputado e presidente da comissão voltou a cobrar do governo estadual a criação de uma secretaria específica para o trabalho de reconstrução, ligada à Secretaria de Habitação. “Por que encarregar a Secretaria de Obras, no caso da construção das casas para os desabrigados, se existe a Secretaria de Habitação? É preciso uma estrutura específica, para dar resposta às demandas, preparada, com força política, administrativa e operacional, mas o governo optou por uma subsecretaria. Respeito o Dr. José Beraldo, que é um homem íntegro e trabalhador, mas esta não é a melhor solução”, declarou Salomão, que cobrou do estado mais sensibilidade e respeito com as vítimas da tragédia.




A audiência pública contou com a presença das autoridades envolvidas nas obras, como o Dr. José Beraldo Fortuna Soares, Subsecretário Extraordinário para a Reconstrução da Região Serrana, que esteve numa verdadeira “berlinda”. Também participaram membros do Ministério Público; os vereadores Silmar Fortes (Petrópolis), Lucas Rabello e Dárcio Andriolo Machado (São José do Vale do Rio Preto); o pastor Roberto Pereira, do Conselho de Pastores de Teresópolis e do Conselho da Cidade; o assessor público da Concessionária Rio—Teresópolis, Pedro Lancastre; a Dra. Zilda Januzzi, promotora pública estadual em Petrópolis; a Dra. Norma Parente, procuradora do estado; o Dr. Haílton Pinheiro, do Conselho de Direitos Humanos de Petrópolis; e um grupo de desabrigados da tragédia em Teresópolis, tendo entre eles o diretor da Associação das Vítimas (AVIT), Joel Caldeira.



Faltou planejamento do Estado sobre as pontes do Madruga e Cruzeiro, em Teresópolis



“São obras delicadas, demoradas e caras”, justificou o Dr. Beraldo, que citou o exemplo de Petrópolis como o ideal. “A Prefeitura optou por ser o executor. Foi ao Ministério das Cidades e se capacitou”, comentou. Beraldo citou alguns exemplos de obras concluídas e em andamento. “Em Teresópolis, há obras de encostas concluídas na Rua Canário (Caleme), Fischer e Frades. E obras a iniciar no Jardim Féo, Espanhol, Salaco, Rosário e Pimentel”, exemplificou. Segundo ele, entre o Jardim Féo e o Espanhol, um túnel de três metros de diâmetro passará por baixo de várias casas e está orçado em R$ 50 milhões.
Outro exemplo citado pelo Dr. Beraldo é a obra do Córrego Dantas, em Friburgo, “uma escarpa rochosa de 450 metros de altura, com um bairro em baixo”. Para Beraldo, “essa é uma obra emblemática, com 57 pontos críticos. Só o acesso custou R$ 12 milhões”, revelou.



Os moradores de Teresópolis presentes à audiência queixaram-se da interrupção da obra da Ponte do Madruga, no Segundo Distrito, e da falta de previsão do início da construção da nova Ponte do Cruzeiro, no mesmo distrito. “Por nós, já estariam prontas, mas nem começaram”, comentou Consuelo Pfister, da Associação de Moradores do Cruzeiro. O subsecretário Beraldo justificou o problema dizendo que o responsável pela interrupção da Ponte do Madruga foi o INEA, Instituto Estadual do Ambiente. “Isso ocorreu porque faltou planejamento correto na execução do projeto”, comentou o deputado Salomão.



Para Joel Caldeira, falta olhar o lado humano, ouvir a comunidade. “Só não sofremos mais porque houve ação da sociedade civil organizada, que nos socorreu, chegando primeiro que o poder público, que o estado”, afirmou Joel.
Único município onde não se concluiu nenhuma casa, Teresópolis concentrou todas as 1.600 prometidas na Fazenda Ermitage, à beira da BR-116, conhecida como Rio—Bahia, o que foi criticado pelo deputado Salomão desde que a ideia surgiu, na gestão do ex-prefeito cassado. “O terreno fica abaixo do nível da rua e ali passa um córrego. Há enchentes e será preciso realizar obras complexas e caras para resolver o problema, sem falar no viaduto sobre a estrada, imprescindível, pois poderá haver mortes frequentes, inclusive de crianças. O ideal era dividir as casas em vários terrenos perto de onde as pessoas moravam antes da tragédia. O da Posse é emblemático, porque ali foi o ‘epicentro’ da catástrofe”, afirmou Salomão. O Dr. Beraldo explicou que o terreno da Posse foi descartado porque um dos donos se negou a negociá-lo, ameaçando acionar a Justiça. Mas deu uma boa notícia: “O viaduto está previsto no nosso contrato para as obras da Fazenda Ermitage. Vamos fazê-lo”, garantiu o subsecretário.



Ao final da audiência, o presidente, deputado Salomão, enumerou as demandas a serem encaminhadas pela comissão: “cobrar a ausência do representante do DER na audiência, para falar das 26 pontes que ficaram a seu cargo; cobrar o acompanhamento psicológico das vítimas, como foi feito em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, com os sobreviventes e parentes dos jovens mortos na Boate Kiss; saber os critérios para a quantidade de demolições de casas condenadas; receber do Ministério Público a proposta de alteração do decreto de indenizações; cobrar do INEA as explicações sobre as obras no Vale do Cuiabá; oficiar aos municípios e ao estado para que informem os números de quem recebe aluguel social; oficiar à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) para obter os detalhes sobre o viaduto que será construído na Fazenda Ermitage; solicitar ao Estado informações sobre as obras de contenção na estrada de Santa Rita, 2º Distrito de Teresópolis.

Região Serrana ganha mapa com rotas de fuga e planos de emergência


Pouca coisa mudou em Nova Friburgo um ano após a tragédia das chuvas (Foto: Thamine Leta/G1)
Objetivo é salvar vidas em caso de nova tragédia na

serra (Foto: Thamine Leta/G1)
A Secretaria de Estado de Ambiente (Seam) apresentou nesta quinta-feira (14), em Itaipava, Petropolis, Região Serrana do Rio, um mapeamento com rotas de fuga e plano de emergência para a Região Serrrana. O documento inclui mapas com detalhes de rotas de fuga, pontos de apoio, levantamento de pessoas que necessitam de cuidados especiais em momentos de alerta, mapeamento dos recursos materiais e humanos da comunidade (onde mora e quem tem corda, motosserra, barco; se existem médicos, enfermeiros, bombeiros, entre outros profissionais que possam fazer a diferença em momentos mais críticos etc).Kits contendo ímãs de geladeira com orientações para desocupação imediata (lembrar, por exemplo, de desligar o gás para evitar o risco de explosões) e uma pasta plástica, com vedação impermeável, para que os moradores possam guardar seus documentos pessoais e carregá-los facilmente em uma situação de emergência também fazem parte do mapeamento.Estes são alguns dos resultados concretos da ação desenvolvida em áreas de risco da Região Serrana do Rio, com recursos do Fecam, pela Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Ambiente (SEAM/SEA), que serão divulgados nesta quinta-feira (14), às 14h30, pelo secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, na Estrada Philúbio Cerqueira Rodrigues, 1916-A , em Itaipava (antiga fábrica da Semente Sid), Petrópolis.
Casa ficou destruída após deslizamento de terra (Foto: Isabela Marinho/G1)
O mapeamento foi elaborado e executado pelo Mãos à Obra, programa de educação ambiental com foco em Defesa Civil Comunitária da Superintendência de Educação Ambiental da SEA. Os Planos de Ação Comunitários de Prevenção e Enfrentamento de Acidentes e Desastres Naturais trazem como principais diferenciais a indetificação de dois tipos de risco: o hidrológico (risco de enchentes) e o geológico (escorregamento de massa). Além disso, todo o estudo foi construído de forma participativa, com os próprios moradores, maiores conhecedores dos territórios em questão.Ao longo de 18 meses, a mobilização da comunidade incluiu a capacitação de 60 monitores socioambientais através de um curso de 200 horas dado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), executora do Mãos à Obra. Esses monitores assumiram o protagonismo na instalação de Núcleos de Proteção e Defesa Civis (NUPDECs), também comunitários, que receberam da Seam/SEA kits com capas de chuvas, lanternas e apitos (materiais básicos para a desocupação), além de treinamentos específicos com noções em emergências pré-hospitalares, sistema de alerta e alarme e procedimentos de evacuação.Além do curso, a mobilização incluiu o convite a lideranças de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo para participarem dos Ateliês do Pensamento (jantares comunitários, onde se discutiam os temas e encaminhamentos do processo de construção dos Planos) e de um encontro chamado Feijão Amigo (compartilhamento dos conteúdos aprendidos no curso de capacitação e de mobilização para as ações de prevenção e enfrentamento de acidentes e desastres naturais, realizado aos sábados).
Fonte:G1

Petrópolis, RJ, vai realizar concurso público para a área de saúde

Anúncio foi feito pelo prefeito Rubens Bomtempo. Seleção será feita no primeiro semestre de 2014.



Será realizado no primeiro semestre de 2014 em Petrópolis, Região Serrana do Rio, um concurso público para a área da saúde. O anúncio foi feito prefeito Rubens Bomtempo ao lado do secretário de Saúde, André Pombo. A seleção visa a contratação de médicos e outros profissionais para toda a rede, em especial para o Hospital Alcides Carneiro (HAC).

Com a medida, a prefeitura estará atendendo a decisão judicial de extinção do Serviço Social Autônomo do Hospital Alcides Carneiro (Sehac). “Uma comissão de transição foi criada com o intuito de monitorar, organizar e inspecionar toda a mudança de modelo do HAC para outra modalidade. Tudo está sendo feito com muita responsabilidade sem gerar prejuízo à população e garantindo que não haja descontinuidade nos serviços”, ressaltou o prefeito.

Além disso, será criada, ainda neste ano, uma comissão que ficará responsável pela elaboração do concurso. O grupo vai definir a quantidade de profissionais que deverão ser incluídos no edital. “Hoje eu não tenho mais médicos de saúde da família para chamar, já convocamos todos do último concurso realizado. Essa seleção vai garantir que todas as vagas sejam preenchidas”, informou o secretário de saúde.

Outro ponto citado pelo prefeito é a criação da comissão permanente de análise do setor de Recursos Humanos da saúde, que estuda os pisos salariais que serão oferecidos no concurso levando em consideração a realidade do mercado. “Outras ações de valorização dos profissionais da saúde também estão sendo feitas, como a incorporação dos dois abonos, no valor de R$ 100 cada, ao salário base de todos os servidores. A primeira incorporação vale para os rendimentos do mês de outubro e a segunda acontecerá em janeiro de 2014. No próximo ano também vamos iniciar a atualização do pagamento do PCCS que já existe e está desatualizado”, concluiu o prefeito.



Fonte:G1

Trono de d. Pedro II é restaurado no Museu Imperial em Petrópolis, RJ

Peça histórica apresentava problemas na estrutura de madeira.Processo pode ser visto pelo públcio e deverá ser concluído em janeiro.

Trono de d. Pedro II é restaurado no Museu Imperial (Foto: Divulgação/Museu Imperial)Especialistas trabalham diante do públlico.
(Foto: Divulgação/Museu Imperial)
O trono de dom Pedro II receberá os cuidados do laboratório de restauração do Museu Imperial em Petrópolis, Região Serrana do Rio. O processo foi iniciado este mês e deverá ser concluído até janeiro de 2014, período em que a instituição recebe um grande número de visitantes. O item faz parte do circuito de exposição permanente do museu e a peça foi escolhida para receber os reparos devido a problemas estruturais.
Com 1,75 m de altura, 1,04 m de comprimento e 0,66 m de largura, o trono pertenceu ao Paço da Imperial Quinta de São Cristóvão e foi transferido do Museu Histórico Nacional para o Museu Imperial na década de 1940. A intervenção está sendo realizada com recursos da própria instituição. “O trono apresenta uma alteração cromática muito grande na parte têxtil, que já não é original. Isso está prejudicando os bordados a fio de prata do espaldar”, explicou Eliane Zanatta, responsável pelo setor de Conservação e Restauração.
Ambiente onde o trono é instalado também receberá avaliação de microorganismos. (Foto: Divulgação/Museu Imperial)Ambiente onde o trono é instalado também receberá avaliação. (Foto: Divulgação/Museu Imperial)











A restauração do trono de d. Pedro II está sendo realizada às vistas do público na Galeria de Restauro, sala anexa ao Pavilhão das Viaturas criada para permitir que os interessados possam acompanhar o trabalho dos técnicos. A equipe do Instituto Nacional de Tecnologia (MCTI) e do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) já estiveram no Museu Imperial para coleta de amostras de micro-organismos. O objetivo é realizar pesquisas da biodeterioração, controle e detecção de espécies microbianas em áreas selecionadas do trono de d. Pedro II e do ambiente no qual ele está exposto.
O trono é feito em talha dourada com estofo de veludo verde no assento, nos braços e no encosto em medalhão oval guarnecido de estrita moldura. No centro, com uma estrela acima, a sigla P II I. (Pedro II Imperador) está entre duas palmas atadas por um laço. Tudo é bordado a fios de prata.

Teresópolis e Nova Friburgo, RJ, ampliam unidades de pesquisa

Iniciativa estimula adoção de tecnologias de manejo sustentável.Três novas Unidades de Pesquisa Participativa (UPPs) foram implantadas.



Nesta propriedade, produção beneficia 22 famílias (Foto: Secom Agricultura/Divulgação)Nesta propriedade, produção beneficia 22 famílias
(Foto: Secom Agricultura/Divulgação)
A Pesagro-Rio (Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro) e o programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, implantaram mais três Unidades de Pesquisa Participativa (UPPs) na Serra Fluminense. A iniciativa é um dos resultados da Rede de Pesquisa, Inovação, Tecnologia e Serviços Sustentáveis em Microbacias Hidrográficas da Região Serrana, fórum que reúne instituições públicas de pesquisa e extensão rural, universidades e associações de produtores. A ideia é criar um espaço favorável às interações, parcerias e experimentações no setor agropecuário.
Em Teresópolis, por exemplo,  a microbacia do Rio Vieira foi contemplada com uma unidade sobre o biofertilizante Agrobio, um defensivo agrícola alternativo, preparado a partir de substâncias não prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente, destinado ao controle fitossanitário.
Instalado na propriedade de João Nilton Gallo, que produz hortaliças folhosas, o experimento vai beneficiar diretamente 22 famílias associadas à Cooperativa Agrícola de Capacitação e Geração de Renda da Microbacia do Rio Vieira (CoopVieira).
“Nossa proposta é oferecer um alimento mais saudável aos nossos clientes. Acredito que os resultados desta unidade de pesquisa vão estimular outros agricultores a adotarem práticas agroecológicas”, disse João que produz, em média, 1,2 mil caixas de alface mensalmente.
A microbacia Rio das Bengalas, também em Teresópolis, recebeu uma UPP de caldas de preparo caseiro. Em Nova Friburgo, a microbacia Salinas/Santa Cruz ganhou uma sede de pesquisa sobre indicadores de produção e comercialização na agricultura orgânica. Instalada na localidade Três Picos, a unidade vai acompanhar o desempenho de três famílias de agricultores.
Fonte:G1