quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Região Serrana ganha mapa com rotas de fuga e planos de emergência


Pouca coisa mudou em Nova Friburgo um ano após a tragédia das chuvas (Foto: Thamine Leta/G1)
Objetivo é salvar vidas em caso de nova tragédia na

serra (Foto: Thamine Leta/G1)
A Secretaria de Estado de Ambiente (Seam) apresentou nesta quinta-feira (14), em Itaipava, Petropolis, Região Serrana do Rio, um mapeamento com rotas de fuga e plano de emergência para a Região Serrrana. O documento inclui mapas com detalhes de rotas de fuga, pontos de apoio, levantamento de pessoas que necessitam de cuidados especiais em momentos de alerta, mapeamento dos recursos materiais e humanos da comunidade (onde mora e quem tem corda, motosserra, barco; se existem médicos, enfermeiros, bombeiros, entre outros profissionais que possam fazer a diferença em momentos mais críticos etc).Kits contendo ímãs de geladeira com orientações para desocupação imediata (lembrar, por exemplo, de desligar o gás para evitar o risco de explosões) e uma pasta plástica, com vedação impermeável, para que os moradores possam guardar seus documentos pessoais e carregá-los facilmente em uma situação de emergência também fazem parte do mapeamento.Estes são alguns dos resultados concretos da ação desenvolvida em áreas de risco da Região Serrana do Rio, com recursos do Fecam, pela Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Ambiente (SEAM/SEA), que serão divulgados nesta quinta-feira (14), às 14h30, pelo secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, na Estrada Philúbio Cerqueira Rodrigues, 1916-A , em Itaipava (antiga fábrica da Semente Sid), Petrópolis.
Casa ficou destruída após deslizamento de terra (Foto: Isabela Marinho/G1)
O mapeamento foi elaborado e executado pelo Mãos à Obra, programa de educação ambiental com foco em Defesa Civil Comunitária da Superintendência de Educação Ambiental da SEA. Os Planos de Ação Comunitários de Prevenção e Enfrentamento de Acidentes e Desastres Naturais trazem como principais diferenciais a indetificação de dois tipos de risco: o hidrológico (risco de enchentes) e o geológico (escorregamento de massa). Além disso, todo o estudo foi construído de forma participativa, com os próprios moradores, maiores conhecedores dos territórios em questão.Ao longo de 18 meses, a mobilização da comunidade incluiu a capacitação de 60 monitores socioambientais através de um curso de 200 horas dado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), executora do Mãos à Obra. Esses monitores assumiram o protagonismo na instalação de Núcleos de Proteção e Defesa Civis (NUPDECs), também comunitários, que receberam da Seam/SEA kits com capas de chuvas, lanternas e apitos (materiais básicos para a desocupação), além de treinamentos específicos com noções em emergências pré-hospitalares, sistema de alerta e alarme e procedimentos de evacuação.Além do curso, a mobilização incluiu o convite a lideranças de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo para participarem dos Ateliês do Pensamento (jantares comunitários, onde se discutiam os temas e encaminhamentos do processo de construção dos Planos) e de um encontro chamado Feijão Amigo (compartilhamento dos conteúdos aprendidos no curso de capacitação e de mobilização para as ações de prevenção e enfrentamento de acidentes e desastres naturais, realizado aos sábados).
Fonte:G1

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