segunda-feira, 25 de março de 2013


Dilma chega a Petrópolis para missa em memória das vítimas da chuva

Temporal nos dias 17 e 18 de março deixou 33 mortos na Região Serrana. Mau tempo atrasou chegada da presidente à cidade.

Foto: Reprodução / TV Globo
Dilma Rousseff e Sérgio Cabral na missa em Petrópolis
A presidente Dilma Rousseff e o governador do Rio, Sérgio Cabral, chegaram em  Petrópolis, na Região Serrana, às 18h desta segunda-feira (25), para a missa de sétimo dia das 33 vítimas da tragédia após as chuvas dos dias 17 e 18.

A cerimônia, que estava marcada para as 17h, teve que ser atrasada para que a visibilidade na cidade melhorasse, já que a presidente viajou de helicóptero. O aeronave pousou em Xerém, na Baixada Fluminense. De lá, a comitiva seguiu de carro.
Protesto
Um grupo protestava, por volta das 17h, com cartazes na porta da Catedral Metropolitana, no Centro da cidade, pedindo soluções para que tragédias provocadas pela chuva não voltem a acontecer na cidade. Dilma deve ser reunir com autoridades para definir quais medidas serão tomadas. Na semana passada, de Roma, onde se encontrou com o Papa Francisco, ela cobrou medidas mais drásticas.
"Eu perdi um amigo na chuva, o Fernando, que trabalhava na Defesa Civil. Quando chove todo mundo entra em pânico", falou Tânia Cox, uma das manifestantes.
Manifestantes cobram soluções para evitar mais mortes (Foto: Tássia Thum/G1)
Manifestantes cobram soluções para evitar mais mortes (Foto: Tássia Thum/G1)
Manifestantes cobraram soluções na porta da Catedral de Petrópolis (Foto: Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo)
Manifestantes cobraram soluções (Foto: Tasso
Marcelo/Estadão Conteúdo)

Ainda nesta segunda, às 23h, do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio, Dilma embarca para a África, onde participará da 5ª Cúpula do Brics, grupo de países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Estado de emergência
O Secretário Nacional de Defesa Civil, Humberto Viana, publicou no Diário Oficial a Portaria de nº 40, decretando o estado de emergência em Petrópolis, Região Serrana, após a chuva de domingo (17) e madrugada de segunda-feira (18), que deixou 33 mortos.
Com a melhora no tempo, técnicos da Defesa Civil puderam sobrevoar áreas atingidas pela tempestade e ter um panorama geral dos estragos. Segundo um levantamento feito pela prefeitura do município, mais de mil pessoas permanecem desalojadas, e pelos menos 15 mil famílias ainda se encontram em áreas consideradas de risco.

 Empresa de gás canalizado apresentará projeto das obras na cidade no dia 4 de abril 
 O Prefeito Arlei recebeu em seu gabinete na tarde desta segunda-feira, 25, a diretoria da CEG Rio, empresa de gás natural do Rio de Janeiro. Em pauta, as obras de gás canalizado que vêm sendo realizadas pela companhia na cidade desde o final de 2012.

Acompanharam o encontro os vereadores Maurício Lopes – presidente da Câmara Municipal, Luciano de Vargem Grande, Antonio Francisco, Serginho Pimentel, Dr. Carlão, Dr. Habib, José Carlos Fita, Fábio Branco, Dedê da Barra e Da Ponte. A CEG Rio foi representada por seu presidente, Bruno Armbrust, pelo gerente regional, André Otoni, e pela diretora de comunicação, Fernanda Amaral.

Durante a reunião, que serviu para aprimorar o canal de comunicação entre o poder público e a empresa distribuidora de gás, ficou acertado que será realizada uma reunião no dia 4 de abril, às 14h30, na Câmara Municipal. Na oportunidade, a CEG Rio apresentará todas as etapas do planejamento das obras do gás natural canalizado em Teresópolis.

Câmara
No início de março, o presidente da Câmara Municipal, vereador Maurício Lopes, pediu a suspensão dos trabalhos da Companhia de Gás em Teresópolis. Segundo Maurício Lopes, após o incidente no dia 27 de fevereiro, quando uma máquina de perfuração atingiu um duto de água e a cidade ficou com o abastecimento interrompido em certas regiões, o número de reclamações contra as obras da CEG aumentou e era necessário interromper os trabalhos até que a empresa comprovasse que está devidamente autorizada para perfurar a cidade. Os vereadores aprovaram e, desde então, as perfurações foram paralisadas.