sábado, 25 de maio de 2013


Acidente simulado mobiliza equipes de emergência

Comandante Flávio de Castro destacou que o Corpo de Bombeiros aproveitou o procedimento para estabelecer um protocolo de atendimento

- Evento contou com procedimentos realistas para promover melhorias em situações de desastre


Ambulâncias, sirenes ligadas, bombeiros em ação, um veículo capotado, barris de combustível pegando fogo, vítimas dentro e fora dos veículos e muito sangue. O centro da cidade vivenciou na tarde desta quinta-feira um acidente de grandes proporções envolvendo dois carros, um caminhão e cinco vítimas em estado grave, mas felizmente era apenas um grande simulado para as equipes de emergência de Teresópolis. Essa ação realizada na Praça Olímpica mobilizou não só quem é especialista no assunto, como também quem ainda está em fase de aprendizado para atuar neste tipo de ocasião.
Evento contou com um carro capotado que exigiu ferramentas especiais para o atendimento às “vítimas”

Eficiência

O “Simulado de Atendimento a Vítimas de Acidentes de Trânsito” foi organizado pela empresa Eficiência contou com a participação do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Secretaria Municipal de Saúde, Guarda Municipal e Unifeso. Por conta do procedimento, as ruas Manoel Madruga e Monte Líbano ficaram fechadas durante toda a ação para facilitar a locomoção dos veículos e das equipes.
O cenário do acidente representava uma colisão entre dois veículos de passeio e um caminhão que transportava material inflamável. Todo o evento foi narrado para que todos entendessem o passo a passo do trabalho para remover as vítimas com segurança e eliminar o perigo do local. Cada vítima apresentava uma complexidade diferente e em cada veículo havia um grupo com equipamento específico. A primeira equipe que chegou ao local após o acionamento foi responsável por combater o fogo em barris de combustível, após terem identificado que tipo de material se tratava, já que a numeração do rótulo indicava que era gasolina. Com isso, jatos de água e espuma foram imediatamente utilizados para conter as chamas. Botijões de gás foram os responsáveis por garantir o realismo do fogo.

Evento contou com um carro capotado que exigiu ferramentas especiais para o atendimento às “vítimas”

dentificação da gravidade

Após o controle do incêndio, os resgatistas passaram para a fase de identificação da gravidade em cada ponto onde havia vítimas, para em seguida começar o atendimento e remoção. O caso mais complicado para o trabalho era o carro capotado, onde dois bonecos representavam um adulto e uma criança que estavam presos entre as ferragens. A equipe cortou as portas do carro com ferramentas de pressão.
Já na simulação entre a colisão de acidentados dentro do caminhão e do outro carro de passeio, havia até uma vítima do lado de fora dos veículos, em que mais uma vez foram utilizados os jatos de água para o resgate.
No Celta vermelho, a motorista estava muito ensangüentada e precisou de cuidados extremos para a remoção, com colete cervical e maca, tudo para evitar que ocorra uma lesão decorrente de um transporte inadequado. O motorista do caminhão também representava um ferido em estado delicado e a imobilização foi feita com muita perícia e rapidez. Nestes dois casos, um grupo de alunos do curso de Enfermagem do Unifeso foi responsável por dar os primeiros socorros.

Resgate e contenção de incêndio fizeram parte dos procedimentos que foram efetuados na simulação

Melhoria no atendimento

O comandante do 16º GBM Coronel Flávio de Castro destacou que o principal objetivo da ação é promover a melhoria no atendimento de emergências dentro do município: “A gente tem tido um grande número de ocorrências que envolvem mais de um órgão, várias entidades trabalhando e aí a gente aproveitou o ensejo para criar um protocolo de trabalho para que todos os órgãos sigam e melhorar a qualidade do atendimento, sair de forma mais rápida, mais eficiente e, após algumas reuniões, nós optamos por fazer esse simulado aqui no centro da cidade porque as pessoas podem assistir e inclusive podem trabalhar como voluntários, é só nos procurar no quartel que faremos o cadastro de voluntários e passar a trabalhar sempre que possível com as pessoas já capacitadas”.
Em seguida, ele também enfatizou que a simulação serve para alertar a população contra imprudências no trânsito que geram grande parte das ocorrências: “A gente percebe aqui em Teresópolis o na ouso do cinto de segurança, está andando na rua e de repente a pessoa para, vai conversar com alguém e azar da moto que está vindo atrás e bate. Ontem (quarta-feira) um caminhão na descida do Panorama derramou óleo e o cara de moto atrás caiu, imprudências que geram danos à vida e custos ao poder público”, disse Flávio.

Equipe do Corpo de Bombeiros utilizou jatos de espuma para conseguir conter o fogo nos barris

União de esforços

O Secretário Municipal de Saúde também destacou a grande importância dessa união de esforços para a melhoria do atendimento a acidentes: “A cidade tem que estar pronta para poder responder com rapidez às necessidades de emergência. Essa integração entre Bombeiros, Secretaria Municipal de Saúde e as equipes de apoio que possam em uma situação de emergência dar apoio a essas instituições é fundamental. Esse simulado vem demonstrar que a gente está preocupado, os Bombeiros em realizar o atendimento com presteza, a Secretaria em colabora na medida do possível com o atendimento e todas as entidades a gente congrega para capacitá-las para qualquer tipo de emergência no município de Teresópolis”, declarou Carlos Otávio Sant’anna..
Para Viviane Freitas, coordenadora do curso de Enfermagem do Unifeso, o evento possibilitou uma experiência de grande valor para a formação dos acadêmicos: “É fundamental porque além da nossa responsabilidade social com a população em situação de múltiplas vítimas, e um procedimento fundamental para a formação dos nossos estudantes”. Ela também elogiou a atuação de seus alunos: “Muito bem, estão de parabéns”.

Fonte colaborador: Marcus Wagner

Brasil Perdoa US$ 900 Milhões em Dívidas 

de Países Africanos

O anúncio foi feito durante a visita da presidente Dilma Rousseff à África.

O governo brasileiro anunciou que vai cancelar ou renegociar cerca de US$ 900 milhões em dívidas de países africanos, em uma tentativa de estreitar as relações econômicas com o continente.
Entre os 12 países beneficiados estão o Congo-Brazzaville, que tem a maior dívida com o Brasil – cerca de US$ 350 milhões, Tanzânia (US$ 237 milhões) e Zâmbia (US$113 milhões).
As transações econômicas entre Brasil e África quintuplicaram na última década, chegando a mais de 26 bilhões no ano passado.
O anúncio foi feito durante a visita da presidente Dilma Rousseff à África – a terceira em três meses – para participar, na Etiópia, do encontro da União Africana para celebrar os 50 anos da instituição.
Além dos três países já citados, também serão beneficiados Senegal, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Gabão, República da Guiné, Mauritânia, São Tomé e Príncipe, Sudão e Guiné Bissau.
‘O sentido dessa negociação é o seguinte: se eu não conseguir estabelecer negociação, eu não consigo ter relações com eles, tanto do ponto de vista de investimento, de financiar empresas brasileiras nos países africanos e também relações comerciais que envolvam maior valor agregado’, disse Dilma. ‘Então o sentido é uma mão dupla: beneficia o país africano e beneficia o Brasil.’
Estratégia
De acordo com o porta-voz de Dilma, Thomas Traumann, quase todas as negociações envolvem cancelamento das dívidas. O restante, segundo, ele envolve menores taxas e prazos mais longos de pagamentos. ‘Manter relações especiais com a África é estratégico para a política externa do Brasil’, disse. Ele afirmou ainda que praticamente o total das dívidas foi acumulado nos anos 70 e já havia passado por outras renegociações.
O Brasil vem expandindo suas relações econômicas com a África, que é rica em recursos naturais, na chamado coperação Sul-Sul. As negociações entre Brasil e países africanos subiram de U$ 5 bilhões em 2000 para US$ 26,5 bilhões no ano passado.
Na África, empresas brasileiras investem pesado em setores como o petrolífero e o de mineração e em grandes obras de infraestrutura. O Brasil também abriu 19 novas embaixadas na África na última década.
Problemas
No entanto, a sede do Brasil por recursos naturais também é alvo de críticas, especialmente no que diz respeito à atuação de empresas nacionais no continente.
Em artigo sobre a relação Brasil-África publicado em janeiro, o instituto Think Africa Press diz que a crescente ação de empresas brasileiras no continente pode sujar a ‘marca’ do país na região. ‘Agentes privados com agendas distintas estão se tornando cada vez mais visíveis, e há um risco de que isso prejudique o projeto político do Brasil de se retratar como um parceiro que sempre prioriza o benefício mútuo num espírito de cooperação e igualdade’, diz o texto.
Um dos principais exemplos ocorreu no mês passado, quando centenas de manifestantes em Moçambique bloquearam o acesso a uma mina de carvão da Vale. O grupo era formado por trabalhadores que diziam não ter recebido toda a indenização que haviam acordado com a empresa após serem realojados com o início das operações da mina
A Human Rights Watch, ONG que defende os direitos humanos, afirma que eles foram realojados para terras áridas, onde não conseguem produzir, e por isso vêm sofrendo com falta de alimentos. A Vale e o governo de Moçambique prometeram melhoria para os trabalhadores.
A empresa também enfrenta resistência na Guiné, onde obteve licença para explorar uma reserva de minério de ferro. Em julho, moradores ocuparam um acampamento da empresa, acusando-a de descumprir acordo para a contratação de funcionários de etnias locais. Seis manifestantes foram mortos por soldados do governo em ação que, segundo políticos locais, contou com o respaldo da empresa.
A empresa nega qualquer participação no ocorrido na Guiné e diz buscar melhorar as condições de moradia das famílias deslocadas por sua operação em Moçambique.
Já em Angola, quem enfrenta problemas é outra companhia nacional, a construtora Odebrecht. Ativistas a criticam por manter negócios com políticos locais. A empresa nega ilegalidades.
Fonte: BBC Brasil

Carlos Minc e a presidente do INEA, Marilene Ramos, visitam obras em Teresópolis e fazem exposição na Câmara

Exposição na Câmara
O secretário de estado do Ambiente, Carlos Minc, e a presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, participaram de visita técnica às obras de controle de inundação e drenagem do Rio Príncipe, em Teresópolis, Região Serrana do Rio.

Segundo Marilene, o Inea está investindo R$ 176 milhões em ações de recuperação ambiental e reassentamento de famílias dos bairros do entorno dos rios Príncipe e Paquequer e Córrego Imbuí, vítimas das enchentes que atingiram a Região Serrana no verão de 2011. “São R$ 160 milhões em obras de dragagem, canalização e construção de barragens de contenção de cheias, e R$ 16 milhões no pagamento de indenizações e compra assistida de imóveis”, disse.

Depois da visita técnica, Minc e a Marilene seguiram para a Câmara Municipal da cidade, onde foi apresentado aos vereadores e moradores o andamento do projeto. As intervenções preveem também a implantação de parques fluviais.

Cerca de 540 famílias fazem parte do cadastro de negociação para realocação, das quais 350 já definiram a forma de indenização. Em, no máximo três meses, outras 150 famílias terão seu caso resolvido, somando R$ 16 milhões investidos na área social.

Vale da Revolta vai ganhar subsede do Parque de Três Picos

Além das obras em andamento no município, o secretário Carlos Minc, anunciou a instalação da subsede do Parque de Três Picos, no Vale da Revolta. A sede fica em Cachoeiras de Macacu, pois o município detém 65% da extensão dessa unidade de conservação. “A melhor forma de cuidar não é proibir a circulação, mas sim, estimular o convívio com a natureza. Vamos construir sede, tirolesa e trilhas para, dessa forma, conseguir aumentar a visitação no parque, que é uma meta da Secretaria estadual do Ambiente. Temos que cuidar dos rios, dos cidadãos, e incentivar o ecoturismo e a criação de empregos verdes”, disse o secretário.

Minc anunciou também que, com a sanção da lei n° 6442, de maio de 2013, todos os municípios fluminenses deverão incorporar aos seus Planos Diretores e demais instrumentos reguladores de ocupação e uso do solo, os documentos oficiais do Estado do Rio de Janeiro sobre estudos e mapeamentos de áreas de risco.
Foto: G1
“Dessa forma, nenhum prefeito mais vai poder expandir um bairro na direção em que o mapeamento identifica como área suscetível e vulnerável a escorregamentos e inundações”, afirmou.

Na ausência de documentos oficiais ou em caso de necessidade de sua complementação, o município poderá solicitar apoio do Serviço de Geologia do Estado e do Instituto Estadual do Ambiente para seu aprofundamento ou elaboração.

Trio é Preso em Boca de Fumo em Magé 

Vendiam drogas numa boca de fumo no bairro Canal, em Magé.

 
Um homem foi preso e dois menores, apreendidos, por policiais militares do 34º BPM (Magé),  quando vendiam drogas numa boca de fumo no bairro Canal, em Magé, na Baixada Fluminense. Os PMs chegaram até o trio graças a uma denúncia anônima. Maicon Pacífico Jó, de 26 anos, e os menores, de 16 e 17, estavam sentados num banco. Com eles, segundo os PMs, havia 106 trouxinhas de maconha.
O caso foi registrado na 62ª DP (Imbariê).

Choro de Cabral Não Convence Planalto

Presidente Dilma não moverá uma palha para fazer com que o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) desista de concorrer ao Palácio Guanabara; além disso, governo avalia ainda que o governador do Rio blefa quando sugere apoiar Aécio Neves em 2014. 

A pressão colocada pelo governador do Rio, Sergio Cabral, sobre a presidente Dilma Rousseff para que o PT desista da candidatura do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) ao governo do Rio não funcionou.
Relações estremecidas
Nem o PT nem a presidente Dilma, garante dirigente nacional petista, farão qualquer movimento para detonar a candidatura do senador Lindbergh Farias (PT) ao governo do Rio. O chororô do governador Sérgio Cabral, na reunião da cúpula do PMDB, não seduziu o Planalto. Um ministro, próximo à presidente Dilma, afirmou que Lindbergh tem um poderoso potencial eleitoral. E, no comando da campanha petista, prevalece a avaliação que Cabral, a despeito de seu protesto, não tem afinidade nem uma ligação relevante com a direção nacional de seu partido. Os petistas consideram blefe a ameaça de Cabral de apoiar Aécio Neves.
Fonte: Tribuna