domingo, 2 de novembro de 2014

A mina de ouro dos contratos públicos

Artigo 

À procura de soluções inovadoras para os desafios mais urgentes, governos devem estimular desenvolvimento de maneira estratégica e horizontal

Ricardo Hausmann
Contratos públicos são mina de ouro para estimular  desenvolvimento
Contratos públicos são mina de ouro para estimular desenvolvimento (Patrick Van Gelder/iStock/Getty Images/VEJA)
Ouro é raro. Mais de 99,9% da crosta terrestre é composta de dióxido de silício, alumínio, cálcio, magnésio, sódio, ferro, potássio, titânio e fósforo. Portanto, ao longo da história humana, a humanidade ficou muito entusiasmada quando descobriram ouro. Apesar das consequências ambientais sérias da extração do minério, incluindo poluição por mercúrio e cianeto e a devastação de paisagens, a humanidade não desistiu de procurá-lo – e parece improvável que isso aconteça tão cedo. Mas há uma mina de ouro simbólica – mais segura e potencialmente tão lucrativa quanto a verdadeira – que a maioria dos países possui, mas poucos escolhem explorar completamente: os contratos públicos. 
Os potenciais efeitos adversos dos contratos públicos são conhecidos. Podem permitir que as empresas cobrem preços abusivos por produtos de má qualidade e serviços não confiáveis, facilitando a corrupção, o abuso de poder e o desperdício. Para diminuir esses riscos, a maioria dos países implementou requisitos para abrir processos de licitação e regras de transparência estritas para aquisições públicas. De fato, a maior parte dos acordos de livre comércio recentes exige que os signatários abram seus contratos públicos uns para os outros, e o Banco Mundial publica os nomes das firmas barradas por fraude ou corrupção de participação de licitações em projetos financiados pela entidade. Países que prescindem de processos abertos acabam se envolvendo em diversos tipos de roubos em grande escala, como os que foram verificados na Venezuela e, possivelmente, na Ucrânia, sob o governo do presidente deposto, Viktor Yanukovych.
Mas sob todo este arsênico há ouro. Na maioria das produções modernas está envolvido não só o custo de fazer as coisas, mas também o custo de descobrir como fazê-las. Antes que os fabricantes de aeronaves possam produzir e vender um novo modelo de avião, devem gastar bilhões de dólares ao longo de uma década ou mais de desenvolvimento – gastos que mais tarde devem ser compensados. Se eles não tivessem certeza de que haveria mercado para o novo modelo, poucos assumiriam esses gastos. É onde entram os contratos públicos. 
Em 1946, por exemplo, o governo dos Estados Unidos emitiu um contrato para a Boeing desenvolver o B-52. O governo obviamente não queria que a companhia entregasse um avião comum; queria a primeira aeronave de bombardeiro estratégico com motor a jato. Afinal de contas, o segundo melhor exército em uma guerra é perdedor. O contrato, portanto, teve que refletir os riscos inerentes em descobrir como projetar e produzir o avião mais avançado de seu tempo. Mas os benefícios da aquisição governamental excederam o seu objetivo específico quando a Boeing usou o conhecimento que adquiriu desenvolvendo o B-52 para criar o seu avião comercial B-707. Embora o governo nunca tenha promovido propositalmente o desenvolvimento de aviões comerciais, a sua aquisição de aeronaves militares tecnicamente avançadas, de alta qualidade, foi essencial para a emergência da indústria aeronáutica americana, líder global. Simplificando: descobrir como fazer alguma coisa continuamente torna mais fácil fazer outras coisas. Desta forma, um governo exigente em relação à qualidade de suas aquisições pode ter um impacto poderoso na evolução da vantagem comparativa de seu país.
O governo de Israel teve um efeito similar através dos seus esforços para gerenciar os seus limitados recursos hídricos. Digamos que o país gasta 100 de alguma unidade por causa da escassez de água. As inovações que o governo incentiva, como sistemas de irrigação por gotejamento e dessalinização, não apenas reduzem o custo doméstico da escassez para, digamos, 70, mas também sustentam uma indústria que, vendendo seus produtos nos mercados mais exigentes, agrega um valor global de mais de mil. Neste sentido, a escassez de água em Israel tornou o país mais rico do que seria sem o problema. Da mesma forma, os investimentos militares de Israel geraram um conjunto de soluções que, com empenho extra, tiveram aplicações civis úteis e lucrativas. Isto ajuda a explicar por que o investimento privado em pesquisa e desenvolvimento constitui uma fatia maior do Produto Interno Bruto (PIB) em Israel do que em qualquer outro lugar do mundo. 
A lição aprendida com a compra de armas pode ser aplicada em outro setor. Os governos têm procurado soluções para os desafios mais urgentes de suas sociedades. Dado que os problemas de um país raramente são singulares, soluções inovadoras podem impulsionar indústrias globalmente competitivas – até mesmo dominantes. E soluções para um problema podem ter aplicações em outras áreas. 
Isto deve servir de modelo à América Latina na sua busca por melhorias no sistema educacional. Atualmente, os oito países latino-americanos que fazem a prova do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), estão entre os quinze piores dos 65 países participantes.
Em vez de gastar quantidades gigantescas de dinheiro em sistemas de ensino de fraco desempenho, os governos latino-americanos devem sem dúvida estar interessados em soluções inovadoras, como o uso do tablet em sala de aula, que pode ajudar os professores a fornecer lições eficazes, monitorar o progresso dos alunos e identificar estratégias para fazê-los melhorar. Além de melhorar o desempenho das crianças, essas iniciativas poderiam impulsionar uma indústria globalmente competitiva de ferramentas de ensino tecnologicamente avançadas. 
Esses são apenas alguns exemplos do valor que pode ser extraído da mina de ouro dos contratos públicos. Comprometendo-se em adquirir grandes quantidades de produtos de alta qualidade para solucionar grandes desafios nacionais, os governos podem encorajar organizações privadas, públicas ou mistas a encarregarem-se dos custos fixos de buscar soluções. Em muitos casos, os benefícios dessas soluções vão se estender para muito além do seu objetivo original.  
Mas, seguindo esse caminho, os governos devem se lembrar de que a mineração é uma indústria potencialmente perigosa, da qual devem se aproximar com cuidado. Para este efeito, poderiam começar aplicando, digamos, 5% do seu orçamento destinado aos contratos públicos para desenvolver soluções urgentemente necessárias em áreas com mercados globais potencialmente grandes. Afinal de contas, qualquer coisa que valha a pena fazer, vale a pena fazer melhor.
Ricardo Hausmann, ex-ministro do Planejamento da Venezuela e ex-economista-chefe do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), é professor de economia na Universidade de Harvard, onde também é diretor do Centro para o Desenvolvimento Internacional.

(Tradução: Roseli Honório)
© Project Syndicate 2014
Tradução: Roseli Honório

Incêndio destrói açougue em Petrópolis

O acidente aconteceu na Rua Teresa, nº 1.571, próximo a um shopping.

20141031-wa0004_2O Corpo de Bombeiros de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, foi acionado por conta de um incêndio que atingiu um açougue, no bairro Alto da Serra. As primeiras informações são de que o fogo começou no interior do estabelecimento, consumindo parte das carnes que estavam estocadas e expostas, além de toda a estrutura da loja. O acidente aconteceu na Rua Teresa, nº 1.571, próximo a um shopping. O local é de grande movimentação, mas ninguém ficou ferido.
O fogo foi contido pelos bombeiros e duas viaturas da Polícia Militar, além da Guarda Civil e da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPtrans), atuaram na segurança e no trânsito. A área não chegou a ser evacuada e uma multidão se aglomerou próximo ao local. Moradores de um prédio que fica em frente ao açougue registraram o momento em que as chamas tomaram conta do estabelecimento.
As causas e as circunstâncias do incêndio não foram divulgadas.


Fonte: G1

Incêndio atinge montanha-russa em parque da Disney

EUA 

Fogo em atração do Magic Kingdom foi rapidamente controlado e ninguém ficou ferido. Segundo o parque, brinquedo foi reaberto logo em seguida

Incêndio em montanha-russa do parque Magic Kingdom, na Disney World
Incêndio em montanha-russa do parque Magic Kingdom, na Disney World (Reprodução/Twitter/VEJA)  
 
Um pequeno incêndio atingiu uma montanha-russa do Magic Kingdon, um dos parques mais conhecidos da Disney World, nos Estados Unidos. O incidente ocorreu na noite desde sábado na montanha-russa dos Sete Anões, que foi inaugurada em 28 de maio. Segundo a rede de notícias CNN, o fogo foi rapidamente controlado e ninguém ficou ferido. 
De acordo com o parque de diversões, os passageiros conseguiram descer com segurança do brinquedo, que foi reaberto logo em seguida.

Moradores da Ilha do Caxangá têm menos de um mês para deixar suas residências

Com a desapropriação de 48 casas, cerca de 58 famílias deverão sair da comunidade. Moradores não querem aluguel social

Moradores de 58 residências localizadas na margem do Rio Paquequer deverão deixar suas casas - Márcio Alves / Agência O Globo
TERESÓPOLIS - Os moradores da Ilha do Caxangá, localizada entre a Rua Piabanha e as margens do Rio Paquequer, em Teresópolis, têm menos de um mês para deixarem suas casas. Uma ação civil movida pelo Ministério Público, e já acatada pela 3ª Vara Cível de Teresópolis, determina que esta é uma área de risco por se tratar de um espaço usado para o rio extravasar sempre que estiver cheio e solicita a demolição de 44 construções deste trecho da comunidade.
— Os moradores não se recusam a sair, mas é complicado tirar 58 famílias de suas casas e do convívio com a comunidade. Estamos brigando para que eles não sejam removidos para uma área distante ou que tenham que ficar dependentes do aluguel social, que, com um valor tão baixo, só permite que eles se mudem para outra área de risco. Até hoje, desde a tragédia de 2011, sabemos de famílias que não recebem o aluguel social ou que tiveram que se mudar para outras áreas de risco — diz Abel Siqueira, morador da Ilha do Caxangá.
Foram montadas pelos moradores três comissões: uma de negociação, para atuar junto ao poder público; uma de apoio, para dar suporte psicológico aos moradores; e uma de campo, que visa buscar um terreno próximo para realocar as famílias que serão desalojadas.
— Cada comissão tem 10 membros. Essa foi a maneira que encontramos para envolver as 58 famílias afetadas. A comissão de negociação conversou com o prefeito que ficou de verificar a possibilidade de se construir moradias em um terreno que é da Prefeitura e está próximo das casas que serão desapropriadas, estamos aguardando — explica Siqueira.
Moradora da comunidade há 38 anos, Maria da Conceição Araújo diz que mal consegue dormir de tanta preocupação:
— Fico pensando no que vai ser do nosso cantinho e se eles vão ter piedade de nós. Se tiver que sair, nós sairemos, mas não quero ficar dependendo de aluguel social — afirma.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a prefeitura de Teresópolis comunicou que a Justiça concedeu liminar suspendendo temporariamente a retirada das pessoas que vivem na área de risco de alagamento na Ilha do Caxangá e que está realizando um estudo em busca de uma área próxima àquela comunidade para a realocação das famílias.

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Localização do Hospital Geral da Baixada será definida na próxima semana

Luiz Fernando Pezão promete investir pesado no setor de saúde e em projetos de segurança pública.


ScreenShot015O governador reeleito Luiz Fernando Pezão vai se reunir ainda essa semana com os prefeitos de Guapimirim, Magé, Duque de Caxias, São João de Meriti, Nilópolis, Belford Roxo, Mesquita, Nova Iguaçu, Queimados, Japeri, Seropédica, Paracambi e Itaguaí para definir a localização do Hospital Geral da Baixada Fluminense que começará a ser construído no primeiro semestre de 2015. Uma área na Rodovia Presidente Dutra, em Nova Iguaçu, local onde funcionou a fábrica de roupas Inega, chegou a ser cogitada, mas por estar próxima do Hospital da Posse, já foi descartada. A proposta é escolher um local que seja bom para todos os municípios, levando em conta que Nova Iguaçu já tem o seu hospital e Duque de Caxias conta com o Adão Pereira Nunes, mais conhecido como Hospital de Saracuruna.
Pezão afirmou que terá a saúde e a segurança como as prioridades do seu governo. “Vou ajudar os municípios a terem as Clínicas da Família. Nós já inauguramos 12, vou fazer mais 47 e quero ter a enfermeira, o agente comunitário, o auxiliar de enfermagem junto com o médico cuidando da atenção básica à saúde. Quando você tem uma boa atenção básica, você resolve 85% dos problemas. Uma mãe que tem o filho com asma, bronquite, não precisa ir para a emergência do hospital competir pelo atendimento com atropelados, baleados. Se existe uma boa atenção básica à saúde, se resolve o problema lá mesmo na Clínica da Família”, disse o governador.
Sobre segurança o governou afirmou que gostaria que o secretário José Mariano Beltrame permanecesse como secretário dar continuidade ao trabalho na área. “Não tem jeito de não continuarmos a investir fortemente na Segurança Pública. Ainda temos muitos territórios conflagrados, áreas de UPPs ainda com alguns problemas. Tem a Maré para resolvermos, que está ocupada pelo exército. Não é fácil. O tráfico e a milícia afrontam até o exército”, concluiu o governador.

MOTORISTA PERDE O CONTROLE DO CARRO, CAPOTA, É SOCORRIDO E PRESO EM SEGUIDA

Alan Rosa dos Santos de 27 anos seguia normalmente sentido Rio de Janeiro pela rodovia BR 116, quando próximo ao KM 123, em Suruí, perdeu o controle do veículo e capotou, com alguns ferimentos Alan foi socorrido para o Hospital Adão Pereira Nunes em Saracuruna, a Polícia Rodoviária Federal foi ao local fazer o registro e quando lançou os dados da vítima no sistema, descobriu que o jovem estaria com um mandado de prisão em aberto, Alan ficou acautelado até a liberação e encaminhado ao presídio em seguida.

Fonte: Paulo Vicente
 

CORPO DE HOMEM É ENCONTRADO JÁ EM ESTADO DE PUTREFAÇÃO AS MARGENS DA RODOVIA BR 116, PRÓXIMO A PONTE BRANCA.

Um grupo de jovens faziam trilha em uma mata fechada e quando chegaram próximo a rodovia BR 116 altura do KM 88, local conhecido por Ponte Branca, em Teresópolis RJ, se deparam com o corpo já em estado avançado de putrefação, eles acionaram a Polícia Militar, que acionou a Perícia e a Dra. Juliana Melescal, Delegada Adjunto da 110 DP, também foi para o local, o corpo estaria no local a pelo menos vinte dias, do sexo masculino, alto, branco, sem camisa e trajava shorts vermelho e tênis preto e idade estimada entre vinte e trinta anos. A Delegada vai trabalhar com várias linhas de investigação, a principal hipótese, seria de que o homem pode ter descido até o local e lá passou mal e caiu, as primeiras informações dão conta de que o corpo não tem marcas de agressão o perfuração de arma de fogo ou objeto perfurante. Equipes do Corpo de Bombeiros do 16º GBM, levaram pelo menos duas horas para resgatar o corpo, devido ao local ser de difícil acesso, ele foi levado pelo rabecão para o IML onde passará por necrópsia para descobrir se foi mal súbito ou homicídio.