quinta-feira, 23 de maio de 2013


Corredores invadiram a Barão do Rio Branco

Foto: Divulgação
Mais de 200 atletas da cidade realizaram um treino de corrida e caminhada na Barão do Rio Branco . Chamada de Treinão “A Barão é Nossa”, a ação teve como objetivo chamar a atenção das autoridades para a necessidade de se criar espaços adequados e seguros para os atletas na cidade.

Para Thiago Martins, coordenador da Acqua Sports Centro e um dos organizadores do evento, é necessária uma maior atenção da prefeitura para a prática de exercício ao ar livre na cidade, que hoje se encontra defasada devido a falta de espaço. “As ruas estão cada vez mais cheias de automóveis, falta espaço para os pedestres, quem dirá para os esportistas. É fundamental dar atenção ao esporte, afinal esporte é vida. O treino de domingo só foi um meio para alertar a prefeitura para que haja um melhoramento nas condições dos espaços reservados”, destaca Thiago.

Usada diariamente por atletas, a Barão do Rio Branco foi escolhida por possuir algumas características que facilitam o treino. “Ruas planas são ideias para corridas, e como em Petrópolis a maioria das ruas é irregular, a Barão é ideal, pois o percurso traçado pelo corredor é praticamente plano – apesar de haver trechos com muitos buracos no asfalto” afirma o coordenador da Acqua Sports.

Em março, o trajeto entre a Praça da Confluência e a Delegacia – sentido Itaipava – ganhou marcações móveis para proteger os atletas aos domingos. O grupo, no entanto, acredita que o ideal seria que o espaço fosse demarcado permanentemente. “Muitos corredores utilizam da via nos dias de semana, entretanto, é devidamente perigoso, pois o volume de carros, ônibus e caminhões é mais intenso, o que torna quase impossível a utilização do canto da rua para correr. As calçadas são o meio utilizado, mas o risco ainda existe, já houve casos de corredores que foram atropelados até mesmo nelas”, alertou Martins, adiantando que outros treinos como este serão marcados.

O evento uniu os corredores em prol de conquistar mais espaço e estimular uma melhor qualidade de vida de todos. Em média, são percorridos 6 km, ida e volta, uma boa distância para treinos. O treinão não foi dirigido, ou seja, o caminho traçado foi opção do participante. Somente a largada foi feita em conjunto, às 9h.

Decreto desapropria áreas para oleodutos do Comperj em Magé-RJ.

A instalação dos oleodutos desapropriou os terrenos das cidades de Guapimirim, Magé e Duque de Caxias.


A presidente Dilma Rousseff decretou a desapropriação das áreas do Estado do Rio de Janeiro para a instalação de oleodutos que integram o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
 Os locais desapropriados pelo anúncio incluem terrenos das cidades de Guapimirim, Magé e Duque de Caxias. O decreto ainda destaca seis trechos de desapropriação para o oleoduto entre o Comperj e a Refinaria Duque de Caxias (Reduc), com larguras que variam entre 60 e 120 metros.

O decreto “não exime a Petrobras da prévia obtenção dos licenciamentos e do cumprimento das obrigações junto às entidades ambientais e demais órgãos da administração pública”.
Fonte: Veja

Água na Boca: os novos donos do pódio


Thomas e Claude Troisgros posam em frente ao Olympe: campeões na categoria Melhor Restaurante do GLOBO-Zona Sul
Thomas e Claude Troisgros posam em frente ao Olympe: campeões na categoria Melhor Restaurante do GLOBO-Zona Sul F

Talheres a postos. É chegada a hora de conhecer os vencedores da 17ª edição do Prêmio Água na Boca dos Jornais de Bairro. No Rio, outros nomes surgiram ao título de Melhor Restaurante na Zona Sul e Barra da Tijuca. O Antiquarius, 14 vezes campeão na Zona Sul, e Antiquarius Grill, cinco vezes na Barra, ficaram em segundo lugar entre os juradores, perdendo para o Olympe e Duo, respectivamente. Na Tijuca, o Otto conquistou pela terceira vez na categoria.
Neste sábado serão conhecidos os vencedores das cidades da região Serrana (Teresópolis, Friburgo e Petrópolis) e Niterói. No domingo os leitores da Zona Norte e Ilha do Governador conhecerão os melhores na opinião da juri do prêmio.

Na Zona Sul, a vez dos Troisgros

O espaço físico é o mesmo: uma casa na esquina das bucólicas ruas Frei Leandro e Custódio Serrão, no Jardim Botânico. Ali, Claude Troisgros decidiu abrir o restaurante Olympe, há três décadas. Nas últimas primaveras, porém, muita coisa mudou. A antiga pintura amarela foi retirada para deixar aparentes os tijolos originais do imóvel, cercado de árvores frondosas. No interior, a mesa 42 — espécie de amuleto de Claude, presente em todos os seus restaurantes — ocupa um canto destacado do salão climatizado, e o nome do filho Thomas Troisgros acompanha o dele na porta de entrada da cozinha. O cardápio ainda traz clássicos de Claude — como o crepe passion (panqueca suflê caramelizada com calda de maracujá), criado em 1982, e o ravióli recheado com mousseline de batata-baroa, pinoli e flor de sal — mas, também, experimentações de Thomas, oferecidas diariamente no Menu Confiance, elaborado de acordo com os produtos e a criatividade do chef. As técnicas francesas, os ingredientes brasileiros e a chegada da nova geração Troisgros são algumas das razões do restaurante ter superado a hegemonia do Antiquarius — campeão 14 vezes — e estreado no pódio da categoria “restaurante”, com três votos. Os Troisgros ainda levaram nos quesitos “chef” (Claude em primeiro e Thomas em terceiro) e “francês”.
— Fizemos a reforma para valorizar a chegada do Thomas. Ele trabalha comigo há cinco anos e imprimiu sua personalidade no cardápio do Olympe. Seu amadurecimento faz o restaurante ser bem falado. Nosso posicionamento familiar é outro aspecto positivo. Estou aqui há 30 anos, e o meu filho chega e continua essa saga. Nos últimos anos nós abrimos vários perfis de restaurantes e, agora, o Thomas está abrindo uma hamburgueria. Isso sem falar na localização. Esse ponto não era nada quando cheguei aqui e, hoje, abriga bons restaurantes — enumera Claude, demonstrando satisfação de ser lembrado pelos comensais.
Para manter a satisfação dos clientes, Claude salienta a importância da sua equipe:
— A maioria dos nossos funcionários está há muito anos comigo. O Leandro, chef da (CT) Boucherie, trabalha conosco há dez e é filho do Antônio, o meu primeiro empregado no Rio, hoje aposentado. Trabalhamos mais de 30 anos juntos. Somos uma empresa séria e familiar, e nossos funcionários são parte da família. Quando eles têm problemas, tentamos ajudar. Existe um apoio para que as pessoas cresçam aqui dentro, já mandamos alguns deles para estágios na França. Queremos que eles fiquem com a gente. É muita convivência, eu choro, eles choram.
Na Barra, Duo Restaurante abocanha o título
Uma vitória com sabor de massas frescas, risotos variados e carnes de primeira. Para acompanhar, um bom vinho — imprescindível numa casa italiana. Com dois anos e meio de vida, o Duo comemora seu primeiro título como o melhor restaurante no Prêmio Água na Boca 2013. Sob o comando dos sócios e amigos Nicola Giorgio e Dionísio Chaves, a casa virou referência em cozinha clássica italiana na Barra. Com uma fórmula que não tem segredos.
— Não existe milagre. São horas de trabalho incansável, paixão e vontade de fazer o melhor. Nossos pontos fortes são a comida de excelência e o material humano — explica Dionísio. — Para o cliente, vir até o Duo tem que ser uma experiência perfeita do primeiro ao último minuto.
Uma curiosidade que o duo de sócios percebeu é que muitos clientes criam uma espécie de apego aos pratos preferidos. E pedem sempre os mesmos, o que torna difícil fazer qualquer modificação no cardápio.
— Temos opções que são campeãs desde a abertura do restaurante, como o ravióli de cordeiro, o filé mignon com foie gras, o ravióli de burrata e a paleta de cordeiro. Eles não podem sair de jeito nenhum do menu — conta Dionísio.
Respeitado sommelier, ele é o responsável pela adega com quase 600 rótulos, um de seus xodós. A maior parte dos vinhos vem da Itália, obviamente. E é garimpada nas 20 regiões produtoras do país.
Os sócios contam que a aceitação da casa foi imediata.
— O público da Barra é excelente desenvolvedor de paladar. Eles gostam de experimentar e apresentam um amplo conhecimento gastronômico — diz Nicola.
Otto, o orgulho tijucano
Esquina da ruas Uruguai e Conde de Bonfim. O endereço, familiar aos tijucanos, ganhou mais visibilidade há nove anos com a inauguração do Otto. E o restaurante acabou se tornando, também, uma referência do bairro. O sucesso do cardápio germânico-brasileiro, da música ao vivo e dos festivais gastronômicos garantiram à casa, pela terceira vez, o título de campeão na principal categoria do prêmio Água na Boca do GLOBO-Tijuca.
Para o dono do restaurante, Ottmar Grunewald, o Otto, o espaço se consolidou graças a características muito próprias, como os festivais de caça, de palmito e de fondue, realizados todos os anos.
— Na época da inauguração, eu estava correndo riscos, mas acreditava no potencial do bairro para a gastronomia de qualidade. Moradores da Tijuca e de outros bairros aprovaram e, hoje, o Otto é um produto com o qual as pessoas se identificam — avalia o empresário.
Ao montar o cardápio, uma das preocupações era não limitar os pratos a um só tipo de cozinha. Por isso, há opções tipicamente alemãs, como chucrutes, e até indígenas, como o palmito assado na casca. O empresário se diverte ao se lembrar do comentário de um cliente, na época da inauguração do restaurante.
Já o ambiente foi todo pensado para dar um ar europeu à esquina da Tijuca. É do próprio restaurateur a concepção do espaço e toda a decoração, com pinho-de-riga. A referência europeia também está nos festivais de caça, em março, e de fondue, em junho e julho.
— Os festivais também são uma marca do Otto. O de caça, com animais de cativeiro da fauna brasileira, é inspirado na tradição da temporada de caça de Alemanha, Áustria e Suíça — afirma Otto.
Outra característica do restaurante é a música. A programação de shows recebe tanta atenção do empresário quanto o cardápio. Por conta desse perfil, a casa acaba de ganhar o reconhecimento da Ordem dos Músicos do Brasil (OMB), que entregou placa em homenagem ao trabalho de valorização da música ao longo desses nove anos.


Fonte:
Cibelle Brito,Marta Paes,Patricia de Paula - O Globo

Polônia anuncia primeiro transplante de rosto de emergência
O procedimento foi realizado para salvar a vida do paciente, de 33 anos.

O primeiro transplante de rosto de emergência foi realizado hoje por uma equipe médica do hospital da Polônia. O procedimento foi realizado para salvar a vida do paciente, de 33 anos. Ele perdeu parte do rosto no dia 23 de abril, quando operava uma serra de corte de pedras. Segundo boletim médico, o estado do paciente permanece grave mas ele já respira sem ajuda de aparelhos. 
Operação para transplante de rosto de emergência durou 27 horas (Crédito: AFP / Oncology Center in Gliwice)
Operação para transplante de rosto de emergência durou 27 horas
(Crédito: AFP / Oncology Center in Gliwice)


Festival das Artes: Toni Garrido sobe a serra

 
Foto: Divulgação
Teresópolis será o palco de diversas atraçõesculturais entre os dias 29 de maio e 9 de junho. É o Festival de Artes da cidade. A edição deste ano será ampliada e com atrações diversificadas: música, teatro, contação de histórias e oficinas. A entrada é franca.
A programação completa foi apresentada na última segunda-feira (20) pela Água Grande Projetos e Realizações ao prefeito Arlei Rosa. “É um excelente evento para oferecer lazer à população e visitantes, e movimentar o turismo com atrações de qualidade”, destacou o prefeito.
O festival contará com shows de João Bosco, Toni Garrido, Toninho Horta e Roberto Menescal; oficinas de criação artística com Daniel Azulay e Lucia Fidalgo; contação de histórias com Bia Bedran, entre outras atrações. As atividades serão dividas em dois espaços: parte na Feirinha de Teresópolis, no bairro Alto, parte no Centro Cultural Feso Pro Arte, na Escola Estadual Euclydes da Cunha, e nas escolas municipais Aclimea de Oliveira Nascimento e Belkis Frony Morgado, no bairro de São Pedro.
Os artistas locais também terão espaço para mostrar seu trabalho. “Nós temos 17 atrações de fora na agenda cultural do Festival de Artes de Teresópolis, e 16 atrações da cidade. Sem contar os produtores locais. É uma interação, uma oportunidade única de vivenciar o Festival de Artes de Teresópolis”, assesgura Nelson Freitas, diretor da Água Grande Projetos e Realizações, uma das organizadoras do evento.
Em função ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, será realizada a mostra Ver Ciência Teresópolis, de 5 a 7 de junho, na Escola Estadual Euclydes da Cunha, no Alto, reunindo os principais filmes  científicos produzidos para TVs do mundo inteiro.
O festival de artes tem como objetivo restaurar o município como um dos ícones culturais no Brasil.

Prova de ciclismo será sediada em Teresópolis



Foto de: Márcio Rodrigues
Teresópolis sediará uma etapa do Tour do Rio, a maior prova internacional de ciclismo de estradas de alta performance da América Latina no dia 30 de agosto. Esta é a quarta edição do evento.
O Tour do Rio tem a participação de mais de 200 atletas. Concorrem brasileiros e importantes times estrangeiros. O percurso tem 806 km ao longo do estado do Rio de Janeiro, passando por diversas cidades, dentre elas Teresópolis. As etapas são disputadas diariamente, em percursos de uma cidade a outra.
Atletas e equipe técnica, ao visitarem a cidade, além de apreciarem as diferentes paisagens e cenários deslumbrantes da região, movimentarão o setor gastronômico e hoteleiro. "O objetivo é detalhar, planejar e alinhar esforços a fim de que o evento seja um sucesso”, enfatizou o Secretário Municipal de Turismo de Teresópolis, Henrique Carregal.
Para mais informações acesse o site www.tourdorio.com.br.



A adequação da carga tributária do GLP (gás de cozinha) em sua importância social dá sinais de que pode se tornar realidade. O deputado Alfredo Kaefer (PSDB/PR) encaminhou à Medida Provisória 609/13, emenda propondo baixar o preço do gás de cozinha, reduzindo a zero as alíquotas da contribuição para PIS/PASEP e COFINS incidentes sobre o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). 

Quem mais sofre com a carga de impostos no Brasil é quem menos ganha. O gás de cozinha é extremamente necessário, mas o preço ainda é alto para o assalariado”, afirmou Kaefer. 

O parlamentar argumenta que se o governo Dilma Rousseff está estimulando o consumo de bens duráveis como fogão e refrigerador, poderá abrir mão de parte do imposto arrecadado com o GLP para facilitar o acesso do brasileiro ao gás de cozinha. 

Segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), 53 milhões de residências utilizam o gás no país. A emenda de Kaefer, se aprovada, representará a economia de R$ 2,17 por botijão, que se for multiplicado pelos 33 milhões entregues por mês, e vezes 12 meses, o montante será de R$ 859 milhões de economia por ano para os brasileiros. 

O gás de cozinha é um item essencial para alimentação. É importante incluir na cesta básica, pois há muito tempo os fornos de gás substituíram os fornos a lenha nas residências da população de baixa renda”, explicou o deputado. 

Com a emenda, as empresas que comercializam GLP receberão benefício fiscal para oferecer o gás de cozinha a preços mais acessíveis à população brasileira. É indiscutível que essa é uma medida de grande alcance social e inteira justiça fiscal, uma vez que beneficiará justamente os mais necessitados – 95% dos usuários da bolsa auxílio do governo serão alcançados pela emenda de Kaefer. 

Dados do Sindigás: 

- 33 milhões de botijões entregues porta a porta mensalmente; 
- 53 milhões de residências utilizam gás de cozinha; 
- 12 botijões entregues por segundo no Brasil; 
- 7,1 milhões de toneladas de GLP comercializados em 2012; 
- R$ 22 bilhões de faturamento anual; 
- R$ 5 bilhões em tributos arrecadados anualmente; 
- R$ 51 mil de revendas autorizadas no Brasil; 
- 100% de municípios atendidos pelo GLP; 
- 350.000 mil empregos diretos e indiretos; 

Assessoria do deputado


Comunidade de Nova Friburgo é exemplo de organização comunitária


Conhecida pelo cultivo do caqui, Janela das Andorinhas comemora 26 anos de conquistas

Nova Friburgo, na Região Serrana, possui atualmente 16 entidades que defendem os interesses de agricultores familiares dos sete distritos do município. Uma das mais antigas é a Associação dos Pequenos Produtores Rurais da Comunidade Janela das Andorinhas (Aprojan), fundada em 1987. Localizada no distrito de Riograndina, a Janela das Andorinhas é regionalmente conhecida pela produção de caqui e também pelas belas paisagens, entre elas, a da pedra que dá nome ao lugar.

A história da associação começou a partir de encontros entre os produtores num antigo armazém, que hoje em dia funciona como depósito. Foram nessas reuniões do então Conselho Comunitário que os moradores passaram a acreditar na ideia de que, com união, poderiam lutar por melhorias. Com engajamento e apoio de algumas instituições, conseguiram formalizar a entidade. Esse foi o primeiro passo para as várias conquistas que viriam a mudar significativamente a realidade daquela área.

Na assembleia oficial de formação da Aprojan, representantes de 24 famílias deram o pontapé para um trabalho reconhecido hoje como exemplo de autogestão comunitária. Entre as assinaturas, estão a do supervisor local da Emater-Rio, Affonso Henrique Albuquerque, e da pesquisadora da Pesagro-Rio, Maria Fernanda Fonseca, que reside na localidade.

Atual tesoureiro da Aprojan, Darly Ferreira de Azevedo produz, há 20 anos, caqui da variedade rama forte. É associado desde o começo e enumera com orgulho os diversos feitos da entidade. Segundo ele, a primeira conquista foi a chegada da energia elétrica, em 1986, um ano antes da criação da Aprojan. “
Foi uma batalha do antigo Conselho Comunitário”, recorda. Em 1989, uma linha de ônibus passou a atender a localidade. “Começou com apenas três horários e hoje já são seis diários. Antes, caminhávamos por seis quilômetros até o ponto final da linha que atende Riograndina”, lembra. No inicio dos anos 90, foi a vez do telefone fixo. Já no final da mesma década, a novidade foi a ampliação da escola municipal.

Nascido e criado na Janela das Andorinhas, o técnico agrícola e extensionista rural da Emater-Rio, Ocimar Alves Teixeira, é um dos diretores da Aprojan e também participou do processo de criação da entidade. Segundo ele, atualmente são 90 associados, que participam ativamente das reuniões e ações. “
Já realizamos cursos de qualificação na área de gastronomia, mutirão para construções e, agora, estamos reunindo esforços para a construção de uma capela para o santo padroeiro da localidade, que é São Jorge”, explica.

Associado desde 2006, Luan da Silva Moraes, 22 anos, é secretário da Aprojan e já acumula a experiência da vice-presidência em gestões anteriores. Junto ao pai e ao irmão, cuida de uma lavoura de 800 pés de caqui, comercializados para o Rio, Niterói, fornecidos para a merenda de 130 escolas de Nova Friburgo e ainda para o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar), desenvolvido pelo Governo Federal e executado em âmbito estadual pela Emater-Rio. “
Através de práticas associativistas, a comunidade passa a ter mais força e, consequentemente, cada vez mais conquistas”, analisa o jovem, que reivindica o asfaltamento da estrada principal e também a chegada da internet na localidade. Para impulsionar ainda mais a agricultura local, a Aprojan trabalha para viabilizar a aquisição de uma máquina selecionadora de caqui e a construção de uma central de beneficiamento.

Nos últimos anos, a Secretaria Estadual de Agricultura e Pecuária apoiou a comunidade por meio de recuperação de estradas vicinais, assistência técnica e incentivo à retomada da produção após as chuvas que marcaram o mês de janeiro de 2011. O secretário Christino Áureo avalia que o fortalecimento das comunidades, promovido pelo Rio Rural, é também crucial para a melhoria da qualidade de vida de quem vive no campo. “
Através do Rio Rural, estamos conseguindo trabalhar assuntos que, até pouco tempo atrás, eram pouco discutidos, como no caso da gestão participativa de comunidades. Nosso desafio é promover o desenvolvimento sustentável das microbacias, respeitando suas peculiaridades
”, explicou.
Assessoria de Comunicação Programa Rio Rural - Região Serrana


Caminhão com madeira ilegal é apreendido em trecho da RJ-116

Acusado foi encaminhado para a 151ª DP de Nova Friburgo.

O caminhão transportava 12 toneladas de madeira (Foto: UPAm Três Picos/Divulgação)O caminhão transportava 12 toneladas de madeira
(Foto: UPAm Três Picos/Divulgação)
  policiais da Unidade de Polícia Ambiental (UPAm) do Parque Estadual dos Três Picos, em Cachoeiras de Macacu, flagraram Anderson Ricardo Adami, 38 anos, transportando 12 toneladas de madeira sem licença ambiental e sem documentação de procedência  no Km 89 da RJ -116.
Anderson foi conduzido para a 151ª DP de NOVA FRIBURGO, região Serrana do Rio, onde foi feito o registro de ocorrência e está prestando depoimento. Ele vai responder por cometer crime ambiental, previsto no artigo 46 da lei nº 9605/ 98, podendo pegar de seis meses a um ano de prisão e multa.
Nota da redação: a primeira informação que chegou a nossa equipe era de que a madeira teria sido apreendida na BR-116, em área do Parque estadual de Três Picos. No entanto, a apreensão foi feita pelos policiais da Unidade de Polícia Ambiental (UPAm)  fora do parque.