quinta-feira, 23 de maio de 2013




A adequação da carga tributária do GLP (gás de cozinha) em sua importância social dá sinais de que pode se tornar realidade. O deputado Alfredo Kaefer (PSDB/PR) encaminhou à Medida Provisória 609/13, emenda propondo baixar o preço do gás de cozinha, reduzindo a zero as alíquotas da contribuição para PIS/PASEP e COFINS incidentes sobre o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). 

Quem mais sofre com a carga de impostos no Brasil é quem menos ganha. O gás de cozinha é extremamente necessário, mas o preço ainda é alto para o assalariado”, afirmou Kaefer. 

O parlamentar argumenta que se o governo Dilma Rousseff está estimulando o consumo de bens duráveis como fogão e refrigerador, poderá abrir mão de parte do imposto arrecadado com o GLP para facilitar o acesso do brasileiro ao gás de cozinha. 

Segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), 53 milhões de residências utilizam o gás no país. A emenda de Kaefer, se aprovada, representará a economia de R$ 2,17 por botijão, que se for multiplicado pelos 33 milhões entregues por mês, e vezes 12 meses, o montante será de R$ 859 milhões de economia por ano para os brasileiros. 

O gás de cozinha é um item essencial para alimentação. É importante incluir na cesta básica, pois há muito tempo os fornos de gás substituíram os fornos a lenha nas residências da população de baixa renda”, explicou o deputado. 

Com a emenda, as empresas que comercializam GLP receberão benefício fiscal para oferecer o gás de cozinha a preços mais acessíveis à população brasileira. É indiscutível que essa é uma medida de grande alcance social e inteira justiça fiscal, uma vez que beneficiará justamente os mais necessitados – 95% dos usuários da bolsa auxílio do governo serão alcançados pela emenda de Kaefer. 

Dados do Sindigás: 

- 33 milhões de botijões entregues porta a porta mensalmente; 
- 53 milhões de residências utilizam gás de cozinha; 
- 12 botijões entregues por segundo no Brasil; 
- 7,1 milhões de toneladas de GLP comercializados em 2012; 
- R$ 22 bilhões de faturamento anual; 
- R$ 5 bilhões em tributos arrecadados anualmente; 
- R$ 51 mil de revendas autorizadas no Brasil; 
- 100% de municípios atendidos pelo GLP; 
- 350.000 mil empregos diretos e indiretos; 

Assessoria do deputado


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