sexta-feira, 7 de março de 2014

Novo teste de urina para câncer de próstata pode estar disponível em 2015

Teste se mostrou mais preciso do que o PSA para detectar a doença. No entanto, ainda não é alternativa e sim um complemento para esse exame ou o de toque retal

Vivian Carrer Elias
Câncer de próstata: Universidade e laboratório da Grã-Bretanha fazem acordo para a produção de novo exame para diagnóstico da doença
Câncer de próstata: Universidade e laboratório da Grã-Bretanha fazem acordo para a produção de novo exame para diagnóstico da doença (Creatas Images/Thinkstock)
Um novo teste para diagnosticar o câncer de próstata de forma mais rápida e prática do que os exames disponíveis atualmente pode chegar ao mercado no ano que vem. Ele consiste em identificar, na urina do paciente, a presença de uma proteína chamada engrailed-2, ou EN2, que é produzida por células cancerígenas da próstata.
Em anúncio feito nesta semana, pesquisadores da Universidade de Surrey, na Grã-Bretanha, onde o exame EN2 foi desenvolvido, revelaram uma parceria com o laboratório britânico Rodox, que vai passar a fabricar e comercializar o teste a partir dos estudos desenvolvidos pela universidade. Para que possa ser aplicado na prática clínica, porém, o exame ainda precisará ser submetido à aprovação das agências reguladoras de cada país em que ele for utilizado.
Atualmente, o diagnóstico do câncer de próstata é feito principalmente pelo exame de PSA (proteína presente no sangue que, em altos níveis, pode indicar a doença) e o de toque retal. Um exame não exclui o outro – o ideal é que o paciente seja submetido aos dois testes. Isso porque, enquanto o PSA fornece informações como a progressão da doença e as chances de recorrência do câncer, o exame de toque pode dizer qual é a extensão do tumor e ajudar o médico a escolher o melhor tratamento para cada caso. Se derem positivo, os resultados de ambos os exames precisam ser confirmados por uma biópsia.


Precisão — Um estudo mostrou que o teste de urina que mede a proteína EN2 detecta o câncer de próstata com uma precisão aproximadamente duas vezes maior do que a do exame de PSA. “Enquanto o novo teste parece diagnosticar entre 60% e 70% dos tumores na próstata, o PSA, sozinho, identifica cerca de 30% a 40%”, diz Gustavo Cardoso Guimarães, cirurgião oncologista e diretor de urologia do Hospital A. C. Camargo, em São Paulo.
Além disso, a mesma pesquisa indicou que ele praticamente não oferece falsos diagnósticos positivos. Segundo os resultados, o teste de urina deu o diagnóstico correto a 90% dos pacientes que não tinham câncer de próstata. Os outros 10% apresentavam um grau muito pequeno da doença, que não era clinicamente significante. 
Segundo Guimarães, isso pode evitar procedimentos invasivos e tratamentos desnecessários em pessoas que têm a doença, mas que não apresentarão sintomas clínicos ou terão a saúde prejudicada. Essa é uma vantagem sobre o PSA que costuma dar resultados falsamente positivos. "Dois terços dos pacientes submetidos à biópsia após o PSA indicar suspeita de câncer não possuem a doença”, diz o médico.
Características — O novo teste de urina também parece dar informações sobre a extensão da doença, ou seja, o quão a próstata está comprometida com o tumor, segundo um estudopublicado em 2012. No entanto, o exame não diz qual é a gravidade da doença e nem prevê se haverá recorrência do tumor – o que pode ser detectado com o PSA. Além disso, diferentemente do exame de toque retal, não possibilita que o médico identifique o volume da próstata, o tamanho dos tumores locais ou o melhor tratamento para o paciente.
Por isso, o exame de urina, se for provado eficaz em pesquisas maiores e mais relevantes, não eliminaria a necessidade de o paciente passar pelos exames de PSA e de toque, mas sim serviria como um complemento não invasivo e mais prático para um diagnóstico mais preciso.
"É um teste extremamente promissor, mas ainda precisa ser submetido a pesquisas maiores para que receba a aprovação das agências reguladoras. Se for comprovado, sem dúvidas trará um enorme benefício aos pacientes”, afirma Guimarães. "Esse teste pode levar a um diagnóstico mais rápido, o que ajudaria a salvar milhares de vidas, além de ter o potencial de reduzir os custos com a doença", diz Hardev Pandha, professor da Universidade de Surrey que coordenou as pesquisas sobre o novo exame.

Revista veja

Copa do Mundo 2014: Teresópolis é destaque na mídia internacional

copa
O jornal americano AcheiUSA publicou nesta sexta-feira, 7, uma matéria sobre a reforma do Centro de Treinamento da CBF, na Granja Comary, em Teresópolis. O semanário frisa que a ‘casa da Seleção’ passa por uma grande reforma e será reinaugurada no próximo dia 26, pronta para receber o time de Felipão, que vai ali concentrar-se a partir do final de maio.
A matéria cita as melhorias realizadas nas suítes individuais dos jogadores, a construção de uma nova academia, piscina coberta, restaurante, centro médico e sala de fisioterapia. De acordo com o jornal, “a Granja Comary vai ter também um ambiente exclusivo para que os atletas possam se encontrar com a família nas horas de folga”. A CBF contratou uma empresa de hotelaria para administrar o centro, que contará também com uma moderna sala de imprensa, com capacidade para receber 800 jornalistas.
Achei USA destaca a infraestrutura externa da Granja, pontuando que são quatro campos de treino, com o mesmo tipo de gramado e tratamento das arenas da Copa e que Felipão escolheu pessoalmente a Granja para o período de preparação da Seleção para o Mundial por considerar o local a ‘casa da Seleção’.
O veículo traz ainda informações sobre a localização de Teresópolis, que fica na região serrana do Rio de Janeiro, a menos de 100 Km da capital, e informa sobre o cronograma de jogos amistosos do time brasileiro. “Da Granja, o time de Felipão só vai sair para jogar os amistosos contra o Panamá, em Goiânia, e Sérvia, em São Paulo; e depois contra Croácia, também em São Paulo, México, em Fortaleza, e Camarões, em Brasília; já valendo pela Copa do Mundo”.
Fundado em outubro de 2000, o AcheiUSA Newspaper é um ​jornal ​semanal em português distribuído gratuitamente por lojas e escritórios brasileiros, americanos e hispânicos espalhados pelo sul da Flórida, nos Estados Unidos.

Novo bloco de rocha rola na Posse na manhã desta sexta-feira

Bloco de rocha Posse, Petrópolis (Foto: Fernanda Soares/G1)
Novo descolamento foi registrado às 9h, após 22 dias do primeiro caso. (Foto: Fernanda Soares/G1)
Um bloco de rocha voltou a rolar na Posse, 5º distrito de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, após 22 dias do primeiro episódio. Sete casas continuam interditadas e os moradores cobram uma solução definitiva. A Defesa Civil afirma que é preciso aguardar o laudo que será elaborado com base na vistoria feita por geólogos. O pedaço de rocha que se desprendeu esta manhã era pequeno e não causou danos às residências. Parte dos moradores entraram com pedido e aguardam a liberação do aluguel social. O caso mais crítico é o da moradora que precisa encontrar uma solução para 85 animais.
Reginaldo Anastácio da Silva, de 33 anos, também morava em uma das casas que permanecem interditadas. Ele e a esposa foram para a casa do sogro e esperam uma posição da prefeitura. “Só sei que não posso voltar para a minha casa, mas a Defesa Civil não me deu nenhuma orientação. Estou com os móveis guardados em uma garagem. Dei entrada no aluguel social e estou esperando”, disse Reginaldo. Até o momento desta publicação, a prefeitura não havia dado nenhum esclarecimento sobre a situação.Os moradores escutaram o barulho das pedras rolando por volta das 9h. “O tempo está passando e o caso está sendo esquecido. Estou ficando desesperada, pois tenho que arrumar uma casa para 50 cães, além dos gatos”, explicou Teresa Rosina Nogueira, 61 anos, que morava na Rua Oswaldo Perlingeiro, na Estrada da Pedreira, no bairro Ingá, na Posse, e está de favor na casa de amigos. Ela ressalta que mesmo conseguindo o aluguel social, o benefício não será suficiente para pagar um espaço como o que morava.Teresa saiu da casa, mas continua correndo risco diariamente. Ela precisa cuidar dos 35 gatos que não puderam ser retirados do imóvel, já que não têm para onde ir. A residência era também o local de trabalho de Teresa, que dá banho, tosa e também oferecia hospedagem para cães e gatos. “Estou este tempo todo sem trabalhar e ainda tive que devolver R$ 6 mil para clientes que já haviam feito reserva de hospedagem para o Carnaval. Não sei como vai ser daqui pra frente”, lamentou.

Fonte: G1

Mãe reclama de erro médico na UPA


Criança só conseguiu receber o diagnóstico correto após ser atendida por um segundo médico mandou engessar o pé quebrado
Criança só conseguiu receber o diagnóstico correto após ser atendida por um segundo médico mandou engessar o pé quebrado

- Atendimento sem contato e nem exames gerou piora no quadro de criança


Mais uma vez a Unidade de Pronto Atendimento de Teresópolis é alvo de reclamações por conta de um atendimento médico que acabou causando mais problemas para o paciente. Desta vez a mãe de uma criança de cinco anos de idade ficou abalada ao constatar que o filho não teve a atenção necessária para que se encontrasse uma fratura no pé. De acordo com ela, o médico nem chegou perto do filho dela no consultório e sequer pediu um exame para dar um diagnóstico correto.
Mãe do menino mostrou as diferença do atendimento através das receitas e do encaminhamento que recebeu
Mãe do menino mostrou as diferença do atendimento através das receitas e do encaminhamento que recebeu

Avaliação superficial

O filho de Jéssica Menegatt machucou o pé quando estava brincando e por isso ela o levou para a UPA. O médico que a atendeu a criança teria feito uma avaliação superficial e só depois que a mãe estranhou a falta de cuidados, ele mandou enfaixar por cinco dias e depois tirar: “Eu estive lá na UPA dia 17 porque a grade do berço caiu em cima do pé dele quando ele estava brincando. Chegando lá, o médico atendeu, não pediu exame nenhum e disse que o problema era no tendão, que foi só uma batida. Ele disse que não era nada e que eu podia voltar para casa e dar um remédio. Quando eu perguntei se ia levar o meu filho com o pé inchado e sem nada para proteger. Ele enrolou uma faixa na perna. Depois de sete dias eu tirei a faixa e o pé dele estava enorme e com um galo”.
UPA é a principal porta de entrada do sistema municipal de Saúde e tem casos recorrentes de reclamações
UPA é a principal porta de entrada do sistema municipal de Saúde e tem casos recorrentes de reclamações

Retornando à UPA

Decorrido esse tempo, quando a mãe levou a criança para retirar a tala, percebeu que o pé estava muito inchado e o filho não conseguia pisar no chão. Ela então decidiu retornar à UPA e outro ortopedista fez o atendimento, tirando vários exames de raio-x e apontou que o filho dela estava com uma fratura no calcâneo e que por isso teria que ficar um mês com o gesso no pé, para depois ainda ter acompanhamento de ortopedista do Unifeso.
Por conta desse problema, o menino já vai perder os primeiros dias de aula: “Até o médico que atendeu falou que era um absurdo porque o outro médico tinha que ter visto. O meu filho ficou assim uma semana, reclamando comigo que o pé estava estalando, mas para mim era normal porque o outro médico falou comigo que não era nada demais, sendo que meu filho estava com uma fratura grave no pé”.

Medo de sequelas

Jéssica contou que o medo maior é que fiquem seqüelas do problema e que chorou muito ao descobrir o real problema do filho que ficou sentindo dores durante uma semana e ainda terá que ficar um mês parado para em seguida fazer fisioterapia.
Ela disse que ficou muito chateada porque o primeiro médico poderia ter resolvido a situação e criticou o que chamou de uma pessoa que não cumpre direito a profissão e afirmou que esse é um retrato de como está a Saúde na cidade.
“Não são todos os médicos, mas tem alguns que atendem a gente mal. O último que nos atendeu foi ótimo, atendeu meu filho muito bem, só que o primeiro nem a mão colocou. Ele poderia ter tirado um raio-x que ia ver que o pé dele estava quebrado”, disse.

Fonte:Net Diario/Marcus Wagner

TERESÓPOLIS, UM ORÇAMENTO PELA METADE E CONTAS REJEITADAS


O que significa um cheque em branco de milhões de reais?
No papo nas esquinas de Teresópolis não se fala outra coisa: o que levou 7 vereadores da Câmara Municipal a darem um cheque em branco ao Prefeito, autorizando o remanejamento de 50% do Orçamento de 392 milhões de reais para 2014?
Cabe a cada vereador explicar-se. Do ponto de vista de uma avaliação criteriosa não se encontra justificativa para tamanha ousadia, que beira ao desrespeito pelo dinheiro público. Por que digo isto?

O orçamento público deve ser alvo de planejamento. Quanto mais planejamento e observação histórica dos fatos contábeis, menos o orçamento precisa ser remanejado. 
Se os vereadores entenderam que o orçamento não está com clareza nas prioridades, mais uma razão para o Poder Legislativo Municipal acompanhar com rigor a execução orçamentária, seguindo os passos do Governo e garantindo à população de que o erário será respeitado. E sobre o assunto, tenho ouvido da boca de quem apoiou e conhece por dentro a atual Administração Municipal a convicção de que existe uma verdadeira “bagunça” no processo decisório da liberação de recursos.

Num Município onde o governo não é novo, onde não há dinheiro novo e os valores destinados a investimentos são pífios; num Município que acaba de ter as contas de 2012 reprovadas pelo TCE – Tribunal de Contas do Estado é incompreensível, do ponto de vista técnico e político e inaceitável, do ponto de vista do interesse do povo, entregar-se este cheque em branco para um Executivo que foi reprovado tecnicamente na sua gestão orçamentária e financeira. Para se ter uma ideia, no Governo do Estado do Rio, que tem ampla maioria na Alerj, a autorização de remanejamento foi acordada em 20%. E olha que os Deputados estão cobrando explicações sobre a transferência de 137 milhões de reais da reconstrução da Região Serrana para obras no DER.

Dar um cheque em branco ao Prefeito é dizer que, apesar dele não ter feito boa gestão, esses vereadores confiam cegamente no Executivo e o autorizam a gastar como quiser. Não seria o caso de usar de precaução, não dando corda para a própria forca do Administrador, com sequelas para a qualidade de vida da população?

O “excesso de confiança no Executivo” pode levar a “desconfiança no Legislativo”, anulando esforços que vem sendo feitos para valorizar o trabalho da Câmara Municipal. A população está acompanhando e, depois desta incompreensível decisão, está desconfiada do resultado da votação que acontecerá brevemente, onde os vereadores apreciarão as contas reprovadas do Orçamento de 2012. 

O povo está de olho. A esperança existe, na medida em que 5 vereadores não apoiaram o remanejamento de 50% e os outros 7 terão tempo para perceber o impacto negativo dessa atitude. A oportunidade para se redimirem está no comportamento rigoroso que devem adotar para julgar as contas de 2012, reprovadas pelo TCE e alvo de recurso extemporâneo, por parte do Executivo, que nem será recepcionado pela Presidência do TCE, por já ter sido dada a oportunidade de esclarecimentos no decorrer da auditoria."