terça-feira, 19 de fevereiro de 2013


Laboratório de Petrópolis é o único no país a

 cultivar pele humana



A pele coletada pode ser congelada em nitrogênio líquido
Foto: Guilherme LeporaceNo filme espanhol “A pele que habito”, o cineasta Pedro Almodóvar conta a história de um cirurgião plástico que atravessa os campos proibidos da transgênese para criar pele humana e salvar sua amada. Histórias como essa, que povoaram por décadas o campo fértil da ficção científica, estão aos poucos transcendendo as páginas dos livros e as telas dos cinemas para se tornarem realidade. Localizado em Petrópolis, o Excellion — o único laboratório do país a cultivar pele humana — é um exemplo disso.
O método que auxilia vítimas de queimaduras ou pacientes que precisam de enxertos depois de cirurgias plásticas é considerado um dos melhores do mundo, pois a pessoa que recebe a pele em grande escala é a própria doadora. Ou seja, não existe risco de rejeição.
O diretor técnico-científico da empresa, professor Radovan Borojevic, explica que o sistema foi criado na década de 70, na França, mas ainda não é difundido.
— Quando nos cortamos, o corpo entende que precisa se regenerar, e os dois lados da fissura começam a produzir novo tecido e se unem. Seguimos mais ou menos o mesmo procedimento aqui. Retiramos um centímetro quadrado do paciente, geralmente da região das nádegas, e fazemos um corte. As células entendem que falta cobertura naquele ponto e que precisam se proliferar, o que acontece uma vez a cada dia. A partir dessa dimensão, conseguimos criar um metro quadrado de pele, com as mesmas características do tecido original — explica Borojevic.
A duração desse processo depende da idade do paciente e do estado da pele retirada. Quanto mais jovem a pessoa, mais rápido o tecido se prolifera. Fumantes de mais de um maço de cigarros por dia, por exemplo, precisam esperar um pouco mais. Mas, geralmente, esse prazo gira em torno de duas ou três semanas.
O professor conta que grande parte das queimaduras é causada por água fervente, que provoca ferimentos extensos, mas não muito profundos. Já quando as lesões são ocasionadas por solventes químicos, derivados de petróleo e incêndios, como o que destruiu a boate Kiss no dia 27 de janeiro, em Santa Maria (RS), as queimaduras atingem órgãos internos e exigem outros cuidados.
— O primeiro passo é estabilizar o paciente, antes de equilibrá-lo. Nossa pele nos protege de tudo o que é nocivo no mundo e é o que retém toda a água de nosso corpo. O paciente precisa ficar durante algumas semanas em banheiras, e os médicos se esforçam para que os órgãos vitais não falhem. Depois disso, o que se faz, geralmente, é aplicar camadas de peles de cadáveres. Infelizmente, o Brasil não conta com um banco desse tipo. O resultado com pele humana é excelente. Já tratei pacientes que sobreviveram com 70% do corpo queimado — lembra.
O custo do cultivo de pele varia de R$ 5 mil a R$ 20 mil, dependendo do tamanho requisitado, e se aplica a pacientes com queimaduras de 2º e 3º graus. Amostras de tecido também podem ser congeladas em nitrogênio líquido e proliferadas cem anos depois da coleta. A Excellion funciona no Quitandinha há dez anos, mas, desde 2007, graças a uma licença provisória da Anvisa (a permanente chegou em 2011), cultiva pele humana para vítimas de acidentes.
De acordo com Borojevic, o laboratório entrou em contato com o Ministério da Saúde e se pôs à disposição para fornecer a pele necessária para a recuperação das vítimas da tragédia de Santa Maria.
— O Brasil é fatalmente desprevenido para tratar pacientes que sofreram acidentes com queimaduras. A situação da vítima é complicadíssima e existe um risco enorme de infecções. O tratamento é lento, e quem está sendo tratado ocupa o leito por muito tempo. Os países ricos já entenderam que é menos custoso cultivar pele do que manter o paciente em uma Unidade de Terapia Intensiva — explica.

Fonte: NATASHA MAZZACARO (EMAIL · FACEBOOK · TWITTER)





Perseguição, tiros e prisão no bairro do 


Alto

Motorista só parou o carro depois que a polícia atingiu um dos pneus com um tiro de fuzil

- Com carro roubado, jovens fugiram após abastecer e correram da PM

 Por volta das 21h do último sábado, diversas guarnições do 30º BPM foram acionadas para perseguição a uma pick-up Toyota Hillux, com placa do Rio de Janeiro, cujo motorista havia fugido após abastecer R$ 140 de diesel em um posto no Vale do Paraíso. O carro foi perseguido pela Estrada Rio-Bahia até o Soberbo, onde o motorista acabou retornando para Teresópolis. Na Avenida Alberto Torres, no Alto, os policiais dispararam contra os pneus da caminhonete, que acabou sendo parada.
Logo após a abordagem aos quatro ocupantes, os militares descobriram que se tratava de produto de roubo na cidade de Petrópolis. A pick-up, com placa do Rio de Janeiro, foi levada para a 110ª Delegacia de Polícia. O repórter José Carlos “Cacau” acompanhou a chegada dos jovens que estavam no veículo ao setor de plantão da Polícia Civil, um momento bastante tenso.
Questionados, eles negaram participação no roubo da Hilux, sendo que o rapaz que conduzia relatou que ter arrumado a pick-up emprestada e que sabia apenas que se trava de veículo com busca e apreensão. Outro, que disse ser morador de Sapucaia, alegou desconhecer as irregularidades e que apenas foi chamado para ir para a praia. Três dos detidos são moradores de Petrópolis

Jose Carlos Cacau


Acervo do Museu Imperial integra exposição no Arquivo Nacional


O acervo do Museu Imperial relativo às viagens do imperador d. Pedro II participará da exposição “Arquivos do Brasil: Memória do Mundo”, que será inaugurada no dia 26 de fevereiro, às 18h, no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro. A mostra apresenta documentos agraciados com o Programa Memória do Mundo da Unesco, cujo Registro Nacional foi recebido pelo conjunto documental do Museu Imperial em 2010.

A exposição comemora os 20 anos do Programa Memória do Mundo (Memory of the World – MOW) e os cinco anos de instalação do Comitê Nacional do Brasil. O Programa foi instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) com o propósito de preservar o patrimônio documental que integra a memória coletiva dos povos e facilitar seu acesso, estimulando a consciência mundial sobre sua importância.

Entre os anos de 2007 e 2011, foram nominados 55 acervos brasileiros de uma enorme diversidade cronológica e de tipologias documentais, custodiados pelas mais diferentes instituições. Em 2010, a nominação foi concedida ao “Conjunto documental relativo às viagens do imperador d. Pedro II pelo Brasil e pelo mundo”, preservado no Arquivo Histórico do Museu Imperial.

O conjunto reunia 870 documentos, entre os quais diários pessoais do imperador, correspondências, recortes de jornais, convites, relatórios de despesas, entre outros. Uma pesquisa posterior, realizada pela equipe do Museu, permitiu a ampliação desse dossiê para mais de dois mil documentos, que concorrem atualmente ao Registro Internacional do mesmo programa.

Além disso, em 2012, outro conjunto da instituição foi agraciado com o Registro Nacional: a Coleção Carlos Gomes do Museu Imperial. Formada por 284 itens, incluindo fotografias, documentos textuais, gravuras, desenhos, livros, periódicos, folhetos e uma partitura, a coleção foi doada ao Museu Imperial em duas partes, em 1946 e 1950, por Ítala Gomes, filha do maestro. Contudo, essa documentação não está presente na exposição, que reúne apenas acervos agraciados até 2011.

A exposição, de natureza educativa e caráter itinerante, estará na sede do Arquivo Nacional até 31 de maio de 2013. São cerca de 400 imagens que integram acervos brasileiros nominados pelo programa em níveis nacional (Brasil), regional (América Latina e Caribe) e internacional.

Os objetivos da exposição são tornar conhecido o Programa Memória do Mundo da Unesco, difundir os acervos brasileiros nominados, promover a consciência sobre a importância da preservação do patrimônio documental da humanidade e incentivar a candidatura de novos acervos em diferentes regiões geográficas brasileiras.



Agentes comunitários recebem capacitação na Região Serrana do Rio


Agentes comunitários serão contratados temporariamente pelo estado.
Objetivo de ajudar a prevenir tragédias provocadas pelas chuvas


A Secretaria de Defesa Civil do estado realiza esta semana o Curso de Formação de Agentes Comunitários para a capacitação de 170 colaboradores que trabalharão na Região Serrana do Rio, com o objetivo de ajudar a prevenir tragédias provocadas pelas chuvas e orientar moradores de comunidades localizadas em áreas de risco geológico. Os agentes comunitários serão contratados temporariamente pelo estado – por três anos, com possibilidade de renovação de contrato por mais dois anos – para atuar nas 42 Unidades de Proteção Civil (UPCs) que serão instaladas nos municípios de Nova Friburgo, Bom Jardim, Petrópolis e Teresópolis.
Ministradas pela Escola de Defesa Civil (Esdec), as aulas vão até sexta-feira (22/2) e acontecem, simultaneamente, nos polos de ensino de Nova Friburgo, Petropolis e Teresópolis. A programação do curso intensivo aborda temas como história, política e sistema nacional de proteção e defesa civil e ações de redução de risco de desastres. O programa de capacitação ainda contará com a participação da Cruz Vermelha, que dará cursos de primeiros socorros e transporte de acidentados. Todos os alunos são moradores de comunidades com risco geológico.
"Os agentes são de vital importância não só para alertar e orientar a população em casos de emergência, mas, principalmente, ensinar as pessoas como prevenir tragédias provocadas por chuvas, enchentes ou desmoronamentos. Queremos priorizar a prevenção de tragédias e conscientizar a população de seu papel significativo no risco de desastres ", explicou o diretor da Esdec, o tenente-coronel Paulo Renato Vaz.
Em Nova Friburgo, serão contratados 80 agentes comunitários para atuar nas 20 UPCs. Já em Bom Jardim, haverá oito colaboradores em duas unidades. Petrópolis contará com o apoio de 42 agentes, que atuarão em dez comunidades, enquanto Teresópolis terá 40 agentes distribuídos em dez UPCs.

Mais de 4 mil turistas passam pela Serra dos Órgãos em Teresópolis, RJ

Mais de 4 mil pessoas visitaram o local durante o verão.
Parque funciona diariamente das 8h às 17h.


Número de visitantes aumentou no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, em Teresópolis, Região Serrana do Rio. Durante o verão mais de 4 mil pessoas passaram pelo local.
O nome do parque vem da cadeia de montanhas, a Serra dos Órgãos, onde fica o famoso Dedo de Deus. O montanhismo é bastante praticado, a área ainda possui uma piscina natural, que mais atrai visitantes principalmente em dias de calor.
O Rio Paquequer, que abastece a cidade de Teresópolis, nasce dentro do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Para dar amis comodidade ao público, há cinco anos foi construído o Centro de Visitantes, onde é possível encontra informações, restaurantes e banheiros.
O ingresso do parque custa R$ 22 brasileiros têm 50% de desconto, pagam R$ 11, moradores de Teresópolis, Petrópolis, Magé e Guapimirim pagam 10% do valor do ingresso, R$ 2,20. Mas é preciso apresentar comprovante, o parque fica aberto das 8h às 17h.
UNIFESO tem novo Doutor em Direito 

Professor dos cursos de Direito e Engenharia Ambiental do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO), Pedro Saavedra Avzaradel defendeu sua tese de doutorado em dezembro de 2012 pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), se tornando o mais novo Doutor em Direito da Instituição. Intitulada “Encostas, extremos climáticos e riscos: um estudo da irresponsabilidade organizada nas ocupações irregulares na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro”, a tese possui alicerces na tragédia de 12 de janeiro de 2011 no município de Teresópolis.
Segundo Pedro Avzaradel o objetivo da tese foi “verificar indícios de que, mesmo disciplinados juridicamente de forma satisfatória, os riscos são ignorados por aqueles que deveriam administrá-los, bem como demonstrar que o Estado, de forma contraditória, edita leis que desconsideram e fortalecem esses mesmos riscos”. O professor explica ainda que a tese surgiu de preocupações que existiram por conta de atividades no UNIFESO. “Realizei pesquisa com um grupo de alunos sobre as mudanças climáticas e a agenda local entre 2010 e 2011. Um dos encontros do grupo foi, inclusive, na véspera da tragédia, dia 11. Tive sorte de conseguir descer na manhã do dia 12”, relatou.

Rios de Teresópolis e Petrópolis entram em Estágio de Atenção

  Os rios de Petrópolis e Teresópolis, na Região Serrana do Rio entraram em Estágio de Atenção na tarde desta terça-feira, segundo o alerta de cheias do Instituto Estadual do Ambiente.
A previsão é de pancadas de chuva na região, durante o final da tarde e à noite. O Estágio de Atenção é o segundo nível numa escala de quatro, em que Vigilância é o primeiro e Alerta Máximo o último.  

Segundo o Inea, os rios que estão em Estágio de Atenção são: Palatino, Piabanha, Santo Antônio, Quitandinha, Imbuí, Paquequer, Meudon, Príncipe, Fisher e Quebra Frascos.

LANÇAMENTO DO QUARTO LIVRO DE HUDSON FERNANDES...

Estado promete Arco pronto até o fim do ano


Rodovia que vai ligar Itaboraí a Itaguaí já está com dois anos de atraso. Governo alega que já superou os imprevistos, que incluem até descoberta de pererecas raras

POR MARCOS GALVÃO
  Depois de atraso de dois anos no cronograma inicial, o Arco Metropolitano vai sair do papel. Pelo menos, é a promessa do secretário estadual de Obras, Hudson Braga, que prevê a conclusão das obras para dezembro deste ano. Os 70,9 quilômetros de rodovia vão ligar Itaguaí, na Baixada Fluminense, a Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, com investimento total de R$ 1,1 bilhão.
No trecho de Seropédica, por enquanto, a obra se resume à retirada da vegetação | Foto: Divulgação
No trecho de Seropédica, por enquanto, a obra se resume à retirada da vegetação | Foto: Divulgação
A remoção de 62 sítios arqueológicos, as 1.710 desapropriações e até a descoberta de uma espécie rara de perereca em extinção foram entraves apontados pelo governo do estado para o atraso no cronograma. Para resolver o drama das pererecas, foi preciso a construção de um viaduto, que não estava previsto no cronograma inicia.
De acordo com Hudson Braga, o Arco Metropolitano foi, inicialmente, licitado em R$ 965 milhões, mas subiu para R$ 1,1 bilhão devido à necessidade de obras complementares, orçadas em R$ 211 milhões: um viaduto, com duas alças, de ida e volta, sobre o lago das pererecas, e mais quatro viadutos, com duas alças cada um, sobre dutos da Petrobras.
O secretário acrescenta que o problema de desapropriação de residência está quase todo resolvido. Ele explica que, das 1.700 desapropriações previstas, 90% já foram feitas, e as famílias estão sendo indenizadas.
Ele prevê que o Arco Metropolitano vai promover a transformação do Estado do Rio de Janeiro em plataforma logística da Região Sudeste. “O eixo rodoviário será fundamental para desafogar o tráfego na Região Metropolitana, facilitar o acesso ao Porto de Itaguaí, além de reduzir o tempo de movimentação de produtos pelo estado”, explica Hudson.
De acordo com o secretário, com a inauguração do Arco, o custo do transporte de produtos no estado poderá ser reduzido em até 20%. O governo do estado não prevê a instalação de praças de pedágio.
Iniciadas em 2008, as obras do Arco Metropolitano estavam previstas para ser concluídas em dezembro de 2010. A construção é uma parceria dos governos estadual e federal. A ligação com o Porto de Itaguaí e a duplicação da BR-493 (Magé-Manilha), até o entroncamento com a BR-101, em Itaboraí, foram incluídas na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2).
Previsão é de 100 mil vagas
O secretário Hudson Braga prevê que, com a inauguração do Arco Metropolitano, sejam gerados 100 mil empregos. Segundo ele, todas as cidades cortadas pelo Arco serão beneficiadas. “Gigantes, como Petrobras, CSN e Gerdau estão construindo terminais portuários em Itaguaí, já contando com as vantagens que o Arco deverá trazer quando estiver concluído”, diz Hudson Braga.
Ele estima em mais de R$ 2,5 bilhões os investimentos. Em Queimados, 21 empresas estão em funcionamento e outras estão em fase de instalação, como a RHI (fábrica de refratários), que investirá R$ 300 milhões, e a Deca, com R$ 120 milhões. Em Seropédica, a Procter & Gamble colocará R$ 100 milhões. Já a Petrobras vai investir R$ 900 milhões, e a Coquepar, R$ 1,2 bilhão.
O trabalho está sendo acelerado para que seja cumprido o novo prazo e terminado tudo até dezembro | Foto: Divulgação
O trabalho está sendo acelerado para que seja cumprido o novo prazo e terminado tudo até dezembro | Foto: Divulgação
Negócios de R$ 25 bilhões ao longo da via
De acordo com o estudo Decisão Rio, elaborado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), são 14 os investimentos anunciados para o entorno do Arco Metropolitano, sendo oito em implantação e seis de ampliação ou modernização de plantas já existentes.
O total de investimentos é de R$ 25,9 bilhões, sendo R$ 6,7 bilhões previstos para o período de 2012 a 2014. Só o Complexo Petroquímico de Itaboraí (Comperj) tem investimento previsto inicialmente de R$ 23 bilhões.
Em Nova Iguaçu, uma nova fábrica da Niely Cosméticos terá investimento de R$ 50 milhões. Em Duque de Caxias, a BR Distribuidora vai investir R$ 173 milhões para aumentar a capacidade de produção de sua linha de lubrificantes.
Já a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) vai injetar R$ 2 bilhões em nova caldeira para gerar mais vapor. Em Queimados, a Tintas Águia vai investir R$ 10 milhões para duplicar sua capacidade de produção.
Otimista, Alexandre Cardoso espera que arrecadação de Caxias cresça 20%
Foto: Estefan Radovicz / Agência O Dia
Foto: Estefan Radovicz 
Uma das cidades mais beneficiadas com a construção do Arco Metropolitano será Duque de Caxias. O prefeito Alexandre Cardoso estima que, dentro de cinco anos, o município poderá aumentar em mais de 20% sua arrecadação de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços).
Ele não crê que o atraso nas obras tenha causado prejuízo para empresas que estão se instalando nas áreas em torno do Arco. “São investimentos gigantescos, que vão acontecendo à medida que as obras vão sendo realizadas”, justifica.
O prefeito de Caxias afirma que a obra será essencial para o crescimento do segmento de cargas e trará grande agilidade para o setor de logística. “Teremos uma grande transformação, sobretudo em áreas que hoje não são desenvolvidas, como Capivari, em Caxias. Com o Arco Rodoviário, poderemos chegar ao Aeroporto Tom Jobim em menos de 15 minutos”, explica Alexandre Cardoso.
Além da Rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias, o Arco vai conectar as rodovias Rio-Santos, Rodovia Presidente Dutra, Rio-Teresópolis e BR-101.
Apoio para garantir infraestrutura
Considerado um sinal do progresso para a Baixada Fluminense, o Arco Metropolitano também pode causar crescimento desordenado nas cidades da região. Para enfrentar o problema, o governo do estado criou um plano diretor estratégico, que está sendo financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O objetivo é apontar soluções, como a indicação de negócios com potencial de crescimento, a ocupação ordenada e os impactos ambientais.
De acordo com Hudson Braga, o estado vai implantar um plano regional de macrodrenagem e apoiar as prefeituras nos programas habitacionais para famílias de baixa renda, além de buscar incentivos financeiros e parcerias público-privadas para construir aterros sanitários.
Secretaria de Transportes distribui mais de 40 cartões Vale Social por mês
Desde a assinatura do convênio do Vale Social com o Estado, o governo municipal atende aproximadamente 100 pessoas ao mês, que procuram a Secretaria Municipal de Transportes em busca do benefício. Assinado pelo prefeito Nestor Vidal, e pelo Secretário de Transportes do Estado, Júlio Lopes, o Vale Social funciona em Magé desde março de 2012.
O convênio tem o objetivo de beneficiar deficientes físicos e portadores de doenças crônicas garantindo a gratuidade no transporte coletivo intermunicipal para deslocamento dos pacientes, de suas casas até o local do seu tratamento médico. De acordo com o secretário de Transportes, Edivar Tavares, "só no mês de janeiro foram 95 cidadãos atendidos, 44 cartões entregues, e 63 processos abertos para a solicitação do Vale Social".

Para obter o benefício do Vale Social
Os pacientes que estão dentro dos requisitos exigidos deverão procurar a Secretaria Municipal de Transportes, localizada na Avenida Automóvel Club, 1503, Piabetá, com os seguintes documentos:
- Laudo Médico no Cadastro da SETRANS
- 1 Foto 3x4
- Cópia da Carteira de Identidade
- Cópia do CPF
- Cópia do Comprovante de Residência
Em caso de menor de idade ou adulto incapaz: cópia da certidão de nascimento + documento do responsável.
Para solucionar dúvidas, a Secretaria Municipal de Transportes disponibiliza o telefone: (21)7280-2959.
Cemitérios de Petrópolis, RJ, estão sem espaço para novos enterros


No cemitério de Itaipava, apenas quem possui sepultura pode ser enterrado.
No cemitério do Centro as campas e gavetas estão sendo "disputadas".



Cemitério Municipal de Petrópolis, localizado no Centro da cidade. (Foto: Divulgação)O Cemitério Municipal de Petrópolis, localizado no Centro da cidade, precisa de mais gavetas. (Foto: Divulgação)
Os moradores de Itaipava e demais distritos de Petrópolis, Região Serrana do Rio, estão sem ter onde enterrar seus mortos. O cemitério de Itaipava - o segundo maior do município, com cerca de 800 campas, entre sepulturas particulares e públicas, gavetas e covas rasas -  já não comporta mais a demanda e está há mais de uma semana sem realizar sepultamentos.
Segundo funcionários, o cemitério só está realizando enterros de quem conta com uma sepultura própria, mas só na quarta-feira (20) serão realizadas duas exumações e duas campas estarão desocupadas. “Quem morrer antes não vai poder ser enterrado aqui, vai ter que ir para outro cemitério”, disse um dos funcionário, que pediu para não ser identificado .
Ao todo, Petrópolis conta com sete cemitérios – Centro, Itaipava, Secretário, Vale das Videiras, Brejal, Garibu e Quarteirão Worms. “O problema é que os familiares não querem ir para tão longe. Alegam falta de dinheiro para custear o transporte, para que os parentes possam acompanhar o cortejo”, ressaltou o funcionário.
No maior cemitério da cidade, localizado na Rua Fabrício de Mattos, as gavetas também estão sendo “disputadas”. A falta de espaço contribui para a valorização do preço de sepulturas perpétuas, que podem custar mais caro que um carro popular, ou mesmo que um terreno ou imóvel popular. Apesar de, legalmente, a venda de jazigos não ser permitida, no mercado informal a compra pode ser concretizada, mediante transferência de direito de cessão, mas nesses casos o pagamento tem que ser feito à vista e os preços são altos: em Itaipava, uma sepultura com acabamento em mármore custa entre R$ 12 e R$ 15 mil.
No Cemitério do Centro, os jazigos são ainda mais valorizados e a família precisa desembolsar o equivalente ao preço de um terreno. Para o funcionário do Cemitério de Itaipava, a solução seria a construção de um novo cemitério. “Não há mais espaços e a cidade não comporta mais”, disse. A ideia esbarra em obstáculos como a falta de terrenos e questões ambientais. “Além disso, ainda há a desvalorização imobiliária, ninguém quer morar perto de um cemitério”, concluiu o funcionário.
A Secretaria de Administração informou que para o Cemitério Municipal de Itaipava existe a previsão de construção de 12 sepulturas municipais. Segundo a secretaria, a medida irá gerar a abertura de 48 novas vagas. Já para o Cemitério Municipal do Centro, está sendo estudada obras de contenção para a reutilização de 315 gavetões, que estão interditados devido a eminência de desabamento da encosta.  Não há previsão para o início das obras.


Arlei recebe Secretário Estadual José Mariano Beltrame e alto comando da Segurança Pública

Perguntas da população são respondidas em reunião do Conselho Comunitário de Segurança
  
Confirmação da construção e de inauguração da 110ª Delegacia Legal de Teresópolis, andamento da negociação para implantação da sede da 7ª RISP (Região Integrada de Segurança Pública) no município, aumento do efetivo da PM e do policiamento ostensivo, reforço da frota de veículos da Polícia Civil e da Polícia Militar.

Esses foram alguns assuntos abordados nesta segunda-feira, 18, durante a reunião do Conselho Comunitário de Segurança, no Teatro Municipal, e que trouxe a Teresópolis o Secretário Estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, e o alto comando da segurança pública estadual. Entre as autoridades, o Comandante Geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, Coronel Erir Ribeiro Costa Filho, a Chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, e o Presidente do ISP (Instituto de Segurança Pública), Coronel Paulo Augusto Souza Teixeira.

A comitiva foi recebida pelo Prefeito Arlei, acompanhado dos secretários de sua equipe de Governo, pelo Presidente do Conselho de Segurança, Nadim Kantara, e pelos vereadores Maurício Lopes – presidente da Câmara Municipal, Serginho Pimentel, Dr. Carlão, Dr. Habib, Dr. Antonio Francisco, Da Ponte, Dedê da Barra, Luciano de Vargem Grande, Fabinho Filé, Cláudio Mello e José Carlos Fita.

 
O Prefeito Arlei agradeceu a visita do alto comando da Segurança Estadual a Teresópolis, a oficialização da construção doa 110ª Delegacia Legal e garantiu que o município continua buscando área para a instalação da sede da 7ª RISP – Região Integrada de Segurança Pública. “Oferecemos um terreno que infelizmente não tem o tamanho solicitado. Existem outros municípios tentando, mas todos sabem a dificuldade que temos para conseguir uma área. Porém, vamos tentar outros terrenos para trazer a RISP a Teresópolis”, garantiu o Prefeito.

O Secretário Estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, destacou a importância da vinda da comitiva a Teresópolis. “Viemos primeiramente nos apresentar à população e dizer, através do Poder Executivo, que o interior é realidade e sempre lembrado pela Capital. Embora os indicadores sejam mais expressivos na Capital, Teresópolis também merece nossa atenção”.

Para o Secretário de Segurança de Teresópolis, Marcos Antonio da Luz, ao sediar um encontro de tal porte, o município volta a ser destaque no cenário estadual. “Semana passada tivemos uma reunião da cúpula dos delegados de polícia em Teresópolis, e também do comando da PM de toda a Região Serrana. Hoje trouxemos o secretário estadual, a chefe da Polícia Civil, o comandante geral da Polícia Militar. Isso é bom para Teresópolis a nível de segurança e de melhorias para a população”.

Na opinião de Nadim Kantara, presidente do Conselho Comunitário de Segurança de Teresópolis, o município foi sede de um encontro histórico. “Concretizou o bom relacionamento que Teresópolis tem com a alta cúpula da Segurança, abrindo uma nova era de comunicação que vai trazer muitos benefícios para a cidade. São canais difíceis de alcançar sem a conquista de confiabilidade mútua”.

Articulada pela Prefeitura, o Conselho Municipal de Segurança Pública, o Conselho Comunitário de Segurança de Teresópolis e a 110ª Delegacia Policial, a reunião teve como pauta o fortalecimento dos conselhos comunitários de segurança do interior do Estado e o contato com a comunidade, para responder suas principais demandas. No público, representantes de entidades empresariais, sociais e de clubes de serviço, líderes comunitários e interessados no tema. 

Aumento de efetivo e integração comunitária
Durante a reunião, a Chefe da Polícia Civil no Estado, Martha Rocha, pontuou alguns indicadores de Teresópolis mapeados pelo Instituto de Segurança Pública, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Segurança. “Houve um aumento do número de prisões e de cumprimento de mandados de prisão de 12% a 15% no ano de 2012, em relação a 2011. Registramos ainda a presença do policiamento ostensivo e a qualidade do trabalho de investigação”, enalteceu. Sobre a Delegacia Legal, Martha Rocha informou que “a perspectiva de conclusão das obras é para o terceiro trimestre, entre os meses de agosto e outubro de 2013”.

Já o Comandante Geral da PM, Coronel Erir Ribeiro Costa Filho, anunciou o aumento do efetivo da Polícia Militar em Teresópolis e região. “Através do Regime Adicional de Serviço serão colocados 22 policiais por dia para trabalhar nesta área, e esse ano vamos aumentar o efetivo do 30º Batalhão da Polícia Militar, através de concurso público”, adiantou.

O presidente do ISP (Instituto de Segurança Pública), Coronel Paulo Augusto Souza Teixeira, valorizou o entrosamento entre a sociedade civil e as instituições de segurança pública, e afirmou que as demandas apresentadas nesse tipo de reunião têm o devido encaminhamento. “O ISP desenvolveu um programa que permite que, após as reuniões dos conselhos de segurança, o sistema capture os assuntos tratados para serem encaminhados aos setores pertinentes, transformando esses encontros em verdadeiras reuniões de trabalho”.

O encontro do comando da Segurança Estadual em Teresópolis ainda reuniu o coordenador Regional de Polícia do Interior, Celso Couto; o comandante do Comando de Policiamento de Área da Polícia Militar, Coronel Barros; o diretor do Departamento Geral de Polícia do Interior, Renato Chernicharo, além do delegado titular da 110ª Delegacia de Teresópolis, Walter Barros, o comandante do 30º Batalhão da PM, Tenente-coronel Mário Fernandes, e o comandante do 16º Grupamento de Bombeiro Militar, Coronel Flavio Castro. Também prestigiaram a reunião delegados de Itaipava, Três Rios, Sumidouro, São José do Vale do Rio Preto e Paraíba do Sul, bem como o presidente do Conselho de Segurança de São José do Vale do Rio Preto, Lélio Martins, o deputado Estadual Nilton Salomão e o ex-prefeito Roberto Petto.

Arlei visita terreno onde será instalada Clínica da Família em Bonsucesso

 Parceria com o Governo do Estado também prevê
a construção de uma unidade na zona urbana


 Na tarde desta segunda-feira, 18, o Prefeito Arlei, acompanhado do Vereador Anjinho, do Secretário de Saúde, Carlos Otávio Sant’Anna, e assessores, visitou o terreno na localidade de Bonsucesso, no 3º Distrito, onde será implantada a Clínica da Família.

Trata-se de unidade ambulatorial focada nos cuidados primários da saúde da população. A iniciativa é resultado de parceria do Governo do Estado com a Prefeitura de Teresópolis, que ficará responsável pela gestão do espaço, através da Secretaria Municipal de Saúde. Ao Estado, caberá a construção e a cessão dos equipamentos da unidade.

Também acompanharam a visita o Supervisor da Região Serrana da Subsecretaria Estadual do Interior, Carlos Alberto Kopke Ribeiro, a assessora Martha Oliveira e o engenheiro da EMOP (Empresa de Obras Públicas do Estado), Fernando Borelli. A análise do terreno está sendo feita para a construção imediata, e a clínica será instalada próximo ao Clube de Bonsucesso, na entrada do destacamento da Polícia Militar na localidade.

Com cerca de 1000m², a Clínica da Família seguirá um modelo rápido de construção. Depois da vistoria técnica realizada no local, é aguardado o cumprimento de questões burocráticas para o início das obras nos próximos dias. A unidade deverá ser entregue em cerca de 90 dias.

Entusiasmado, o Prefeito Arlei afirmou que é mais uma conquista para Teresópolis. “Temos que agradecer esta grande parceria com o Governo do Estado. Temos duas Clínicas da Família aprovadas para Teresópolis. A primeira, que será instalada em Bonsucesso e que deverá estar pronta até o meio do ano. Na cidade, teremos outra clínica, provavelmente no bairro da Tijuca, ao lado da Secretaria de Saúde”, disse Arlei.

O Secretário de Saúde, Carlos Otávio, detalhou o funcionamento da clínica. “A Clínica da Família será gerida pela Secretaria de Saúde e contará com toda a estrutura de médicos, enfermeiros e outros profissionais da área. O atendimento será preventivo, e os casos de urgência serão atendidos no Serviço de Pronto Atendimento de Bonsucesso, que continuará funcionando”, explicou Otávio.

Já o representante do Governo Estadual, Carlos Kopke, da Secretaria de Estado de Interior, fez questão de frisar a importância do trabalho que está sendo desenvolvido em nossa cidade. “A parceria entre o Governo do Estado e o município de Teresópolis vem rendendo muitos frutos. A instalação da Clínica da Família no interior certamente trará muitos benefícios para a população local, que terá acesso a vários serviços médicos e também exames laborais”, destacou.


Com capacidade para atender até dez mil pessoas por mês, a Clínica da Família contará com consultórios médicos e odontológicos, sala de vacinas, espaço para procedimentos e curativos, ultrassom, farmácia e sala de reuniões.