sábado, 22 de setembro de 2012


Prevenção antes das chuvas de verão


Descaso. O rio, na altura de Conselheiro Paulino: canos de esgoto ajudam a poluir

Um dos principais rios da cidade de Nova Friburgo, o Bengalas deverá sofrer uma intervenção imediata do programa Limpa Rio, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A medida, que acaba de ser anunciada pela presidente do Inea, Marilene Ramos, prevê o desassoreamento da foz.
A decisão foi tomada após uma avaliação técnica do órgão ambiental, que apontou a necessidade de uma ação emergencial para evitar o transbordamento do rio no próximo verão.
O Bengala também está incluído no investimento previsto de R$ 1,2 bilhão para a recuperação ambiental da Região Serrana, depois da catástrofe climática que ocorreu em janeiro de 2011.
— O rio Bengalas é um dos mais importantes do município e interfere, inclusive, no transcurso de outros importantes mananciais, como o Córrego D’Antas. As operações de desassoreamento são constantes, além de absolutamente necessárias para a Região Serrana. Sobretudo, porque as chuvas carregam materiais para os leitos, causando assoreamento — explica Marilene.





Ameaças naturais que rondam o estado



 Tornados na Baixada Fluminense, ciclone extratropical no Norte Fluminense, chuva de granizo na Região Serrana e enchentes na capital. Esses fenômenos, por mais incomuns, são perigos reais, juntamente com outros, a que o Estado do Rio está suscetível, de acordo com a Defesa Civil estadual. Com a ajuda da maioria das prefeituras, a Escola de Defesa Civil do Estado do Rio (Esdec) elaborou, no primeiro semestre deste ano, o “Mapa de Ameaças Naturais do Estado do Rio de Janeiro”, trabalho inédito no país que aponta as cinco principais de cada um dos 92 municípios fluminenses. Dos 19 riscos citados, o que mais se repete são os deslizamentos, que representam 18% de todas as ameaças somadas — 460 no total, considerando que o estudo identifica cinco para cada cidade.

Estudo é elogiado pela ONU
O problema ganha o primeiro lugar na cidade do Rio e em outras cinco regiões do estado, de acordo com a divisão utilizada pela pesquisa. São elas, além da capital, as regiões Metropolitana (excluindo a cidade do Rio), Sul, Serrana, Baixada Fluminense e Costa Verde. A Baixada Litorânea, que inclui a Região dos Lagos, tem como principal risco os alagamentos, enquanto Norte e Noroeste sofrem principalmente com as enchentes.
— O Norte e o Noroeste contam com apenas 1,5% de cobertura vegetal e sofrem o ano inteiro: no verão, com as enchentes; no inverno, com as estiagens — diz o tenente-coronel Paulo Renato Vaz, diretor da Esdec e autor da pesquisa que deu origem ao trabalho.
Na semana passada, o mapa foi selecionado pela ONU como uma das experiências mais significativas para a redução de riscos de desastres nas Américas e no Caribe. O trabalho vai concorrer entre as melhores práticas de defesa civil no continente. O resultado sai em outubro, na Argentina.
— É um mapa simples, porém abrangente e capaz de orientar as políticas públicas e os planos de contingência já para o próximo verão — diz o tenente-coronel, acrescentando que, a partir de outubro, a Esdec vai oferecer oficinas para estimular as prefeituras a elaborarem seus planos de contingência. — Os municípios devem não só divulgar o trabalho, como aprofundá-lo, criando seus próprios mapas, protocolos de prevenção e sistemas de alarmes, e fazendo exercícios simulados dos planos de contingência.
Depois de deslizamentos, as enchentes são a ameaça que mais prevalece no estado, com 15,4% do total. Em seguida vêm alagamentos (14,6%), enxurradas (13%), incêndios florestais (10,2%), vendavais ou tempestades (8,7%) e estiagens (6,5%). Há ainda outros 12 riscos citados, sendo que alguns chamam a atenção pela violência ou por serem mais comuns no noticiário internacional, como os tornados, que entraram no mapa de Magé, Nova Iguaçu e Seropédica como o quarto maior perigo.
O coronel Acácio Perez, secretário de Defesa Civil de Nova Iguaçu, lembra que a cidade registrou a passagem de um tornado em janeiro do ano passado. Vários bairros foram atingidos. Pela fúria do fenômeno, que arrancou do chão sete casas e destruiu parcialmente outras, acabou sendo incluído no mapa:
— Em 43 anos de Corpo de Bombeiros, nunca tinha visto um tornado, e nem sabia o que era direito. Ele vinha do céu e descia igual a um pião, com sua ponta puxando tudo. Levantou a uns 20 metros uma vaca, que depois caiu, quebrando as pernas — lembra o coronel, acrescentando que não houve mortes.
Paulo Vaz demonstra preocupação com a prevalência dos deslizamentos, gerados pela ocupação caótica das encostas, e das enchentes, causadas pela inexistência de rede de drenagem suficiente e também por sua obstrução.
Das 92 prefeituras, 12 não colaboraram com a pesquisa, sendo sete da Região Serrana, onde enxurradas provocaram, em janeiro do ano passado, a maior catástrofe natural da história do país. Teresópolis, uma das cidades mais atingidas, por exemplo, não enviou o ranking de ameaças. Para essas cidades, a Defesa Civil estadual estabeleceu os riscos.
As áreas com ameaça de deslizamentos na cidade do Rio fazem parte de um mapa geológico elaborado pela prefeitura, que identificou 18 mil moradias em situação de alto risco, localizadas em 117 comunidades. Desse total, 103 contam com sistemas de alarme por sirenes, instalados a partir de 2011. O coronel Márcio Motta, subsecretário municipal de Defesa Civil, afirma que todas as comunidades passaram por exercícios simulados de desocupação dos locais. O próximo está marcado para outubro, em área ainda a ser definida. O certo é que será realizado às 19h, horário em que geralmente ocorrem as pancadas de chuva no verão.


 
A Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos está trabalhando na troca de manilhas da rede de águas pluviais da R. Emille Ducuman, na Várzea. Até o momento, já foram substituídas 16 manilhas, e a previsão é fazer a troca de mais dez tubos. Sete profissionais da Prefeitura trabalham na ação, auxiliados por uma retro escavadeira e dois caminhões. Eles farão a verificação de toda a extensão da rede ao longo da rua.

“Esta rede é muito antiga e foi se deteriorando com o tempo. Com a substituição das manilhas, neste grande trabalho que estamos realizando, a população terá uma tubulação muito durável. A equipe analisará toda a rua e verificará se em outros trechos da via também será necessária a substituição da tubulação. Por enquanto, a previsão é fazer a troca de 26 tubos”, explicou o Secretário Denílson Moraes, de Obras e Serviços Públicos.

Os asfaltamentos em diversos pontos da cidade também seguem em ritmo acelerado. Na R. Fileuterpe, no bairro de São Pedro, a previsão é finalizar o serviço no início da próxima semana. De lá, os 22 profissionais que atuam na obra seguirão para a Av. Delfim Moreira, no Vale do Paraíso. A iniciativa faz parte do convênio firmado entre a Prefeitura de Teresópolis e o Governo do Estado, que garantiu para o município dez quilômetros de asfalto.

Nas ruas Cecília Meirelles, em Santa Cecília, e na Estrada do Triunfo, no Caleme, a colocação de nova pavimentação asfáltica também segue a todo vapor. Na primeira via, o asfaltamento será feito em toda a extensão da rua, até a Praça do Alto. No Caleme, uma outra equipe, composta por 11 profissionais da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, coloca a nova pavimentação em uma extensão de cerca de 1,5 quilômetro.

Texto: Fabiana Fuchs
 
Teresópolis, 21 de setembro de 2012 – O Conselho Municipal de Saúde de Teresópolis aprovou a prestação de contas - forma como os recursos foram empregados e das fontes geradoras – da Secretaria Municipal de Saúde do ano de 2011, em reunião ordinária realizada nesta quinta-feira, 20. O encontro aconteceu no auditório da Secretaria de Saúde, na Tijuca, e reuniu 25 conselheiros titulares e suplentes.

O balancete foi apresentado pelo presidente do Conselho Municipal de Saúde, Valdir Paulino, e os esclarecimentos das dúvidas, levantadas pelo Conselho, foram feitos pelo Secretário de Saúde Carlos Otávio Sant’Anna. “Fizemos uma apresentação detalhada e transparente das contas da Saúde. Foi verificado que os recursos destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS) foram utilizados em ações dentro do SUS. Isso mostra que o município está fazendo uma gestão transparente, e que tem diálogo com o Conselho Municipal de Saúde. As ressalvas e as sugestões apresentadas pelo Conselho serão avaliadas e, oportunamente, daremos as repostas com as devidas adequações, como solicita o Conselho”, disse Carlos Otávio.

Para Valdir Paulino, o Conselho vem prestando um importante e indispensável papel para o município. “O Conselho é um órgão fiscalizador que precisa trabalhar em parceria com a secretaria. Hoje, graças ao bom relacionamento com a gestão atual, nós conseguimos acompanhar todos os processos e analisar sua administração”, avaliou.

Após os debates, as contas foram colocadas em votação, sendo aprovadas. No final da assembleia, o secretário ainda informou sobre o projeto Carretinha Mohan, que nos dias 22 e 23 de outubro iniciará um programa de atividades e informações sobre hanseníase, na Praça da Matriz de Santa Teresa.

O Conselho se reúne novamente dia 18 de outubro, às 19h, na Secretária Municipal de Saúde, situada à Rua Roberto Rosa, na Tijuca.

Texto – Gisele Barreto

Indústrias querem aumentar parceria com Teresópolis para investimento em Turismo e Lazer


 
Hélio Neves, presidente da Comissão Municipal da Firjan
 Depois de eventos como a Feira do Produtor Rural, que contou com o patrocínio do BMG e da Itaipava, que pagaram os cahês de artistas de peso como Michel Teló e Alexandre Pires, as novidades não param de acontecer. No último dia 21, quinta feira, (21) a Secretaria de Turismo e a FIRJAN – Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro se reuniram para alinhar novas e mais encorpadas parcerias de cooperação para último trimestre de 2012. O objetivo foi encaminhar o desejo efetivo de uma aproximação das atividades sócio-culturais do sistema FIRJAN e a cidade de Teresópolis.


O Sr. Hélio Neves – Presidente da Comissão Municipal da FIRJAN e o Secretário de Turismo Flavio Gueiros, estreitaram os laços entre o executivo municipal e a instituição FIRJAN para a ampliação das atividades do SESI Cultural na cidade. Este é um projeto que conta com a participação do COMTUR – Conselho Municipal de Turismo, Secretarias Municipais de Cultura e Turismo e o SESI através do Sistema FIRJAN.