sexta-feira, 11 de janeiro de 2013


Projeto Social Lutando pelo Bem volta suas atividades!



O Projeto Social Lutando Pelo Bem voltou de férias, e já iniciou 2013 com tudo. A molecada volta a treinar com confiança e segue a sua preparação para os Campeonatos, que já está no forno o Calendário de Teresópolis para 2013.

O professor Dudu  disse que qualquer criança ou Jovem pode fazer parte dessa equipe Campeã,venha assistir um treino com a gente Segunda e Quarta a partir das 19 e 30 Horas paras criançadas ,e os Jovens Terça e Quinta 19 Horas.Venha treinar com gente!!!

Curiosidade: Você sabia que o Jiu-Jitsu invade as escolas de Abu Dhabi, que o fenômeno Jiu-Jitsu tomou conta do país, se tornando parte integrante da cultura local. Com a iniciativa do Sheik Mohammad Bin Zayed Al Nahyan, a arte suave já está invadindo as escolas.
Além das 42 escolas públicas. O plano é expandir o projeto para 500 colégios do país até 2015. que já aderiram ao projeto de colocar o Jiu-Jitsu como esporte principal, o governo local já está se preparando para implantar o projeto em mais 80 instituições de ensino. Hoje, temos mais de 20.000 crianças treinando, além das Forças Armadas e os clubes de Jiu-Jitsu. em Abu Dhabi”, São cerca 110 professores trabalhando em Abu Dhabi e o Brasil fechou contrato com mais 57 novos professores, sendo sete mulheres, que estão nos Emirados para vestir o quimono e ensinar a arte aos novos talentos. Com essa movimentação Mundial o JJ poderá virar esporte olímpico
O Campeonato ano Passado teve Premiação de 145 mil dólares. O campeão levou pra casa 8 mil dólares. E também teve categoria feminina. Pense nisso Mãe quem sabe não sai um Campeão aqui da Granja Guarani

Situação do lixo na Granja Guarani incomoda moradores


Atualmente na Granja Guarani é possível ver lixo espalhado por todo o Bairro. A AMAGG foi a algumas ruas mostrar o quanto isto incomoda moradores e os perigos que esta situação pode levar. Na rua Jose Bonifácio, sacos de lixo na frente das casas, próximos à árvores, em vários pontos da via. E isso fica a dias previsto para o caminhão de coleta passar. Uma situação que se repete por toda o Bairro.Por exemplo, a Amagg encontrou lixo espalhado no chão, fora dos sacos, em vários pontos, a falta de educação de algumas pessoas que o lixo é jogado embaixo de um orelhão.Além da sujeira que incomoda, todo o lixo pode trazer problemas ainda mais graves, já que é época de chuva e poucos minutos são suficientes para espalhar o lixo e entupir bueiros. Sem escoamento vêm as enchentes, os prejuízos e até as doenças.Carta de uma Moradora revoltada com o descaso Leonardo Calazans essas fotos foram solicitadas por Armindo Coelho para que a Associação de moradores possa nos ajudar a resolver esta situação...pois reclamaram que são os carros que atrapalham a passagem do caminhão do lixo, o que se percebe nas fotos que não é verdade pois o lixo colocado em frente a minha casa antes do lixeiro passar fica acumulado e isto assim atrapalha as crianças brincarem e até mesmo que eu consiga encostar meu carro. Espero ansioso pela solução deste GRAVE problema, além disso é preciso conscientizar a comunidade pq isso acontece sempre. Minha reivindicação já foi feita ao Armindo Coelhopois apenas retirar este lixo desta vez, não é a solução.
                


Reunião para casas populares em 


teresópolis


O superintendente da Secretaria de Estado de Obras, Gerard Fischgold, o assessor da mesma Secretaria, Carlos Chambers Ramos e o gerente regional de Negócios da Caixa, Fábio Quintino da Silva

Prefeitura, Caixa e Governo do Estado voltam a se reunir para falar das casas populares

Nesta quinta-feira, 10 de janeiro, representantes da Prefeitura, Governo do Estado e Caixa Econômica Federal voltaram a se reunir para tratar de detalhes sobre a construção das casas populares da Fazenda Ermitage. O encontro aconteceu no gabinete do Prefeito Arlei Rosa. No encontro, Estado e Caixa pediram ao município informações sobre equipamentos urbanos no entorno do terreno, como creches, escolas e postos de saúde. Eles querem também relatórios sobre famílias que recebem o aluguel social e os proprietários de casas que entraram em acordo e foram indenizados por conta de casas que foram interditadas ou destruídas na tragédia de janeiro de 2001.
O evento foi conduzido pelo Prefeito Arlei Rosa, que estava acompanhado pelo vice, Márcio Catão. Também estavam no encontro os secretários municipais de Defesa Civil, Segurança Pública, Saúde, Educação, Desenvolvimento Social, Planejamento, Projetos Especiais, Fiscalização de Obras Públicas, Obras e Serviços Públicos. O governo do Estado foi representado pelo Superintendente da Secretaria de Estado de Obras, Gerard Fischgold e pelo assessor da mesma Secretaria, Carlos Chambers Ramos. A Caixa estava presente com o gerente regional de Negócios da Superintendência Centro Norte Fluminense, Fábio Quintino da Silva.
Encontro para definir situação das casas populares aconteceu no gabinete do Prefeito. Uma nova reunião está agendada para o dia 16, quando as respostas deverão ser apresentadas

Perícia Técnica

Segundo o Prefeito Arlei Rosa, a reunião nasceu de um contato com o vice-governador Luiz Fernando ‘Pezão’. “Ele me ligou e marcamos esta reunião. Já tivemos outro encontro também com a equip do Inea (Instituto Estadual do Ambiente) e estamos produzindo essa perícia técnica solicitada pelo Governo do Estado e pelo Ministério das Cidades. Vamos levantar esses equipamentos urbanos num raio de 2,5km do terreno e fazer um diagnóstico para saber se algo a mais precisará ser construído para dar mais conforto e assistências para essas famílias”, explica.
Uma nova reunião foi agendada para a próxima quarta-feira, dia 16 de janeiro, no Gabinete do Prefeito, para que os relatórios sejam entregues. Eles serão feitos pelos secretários diretamente envolvidos no processo. “Com isso, tudo indica que as obras vão começar o mais rápido possível”, calcula o prefeito. “A Prefeitura está empenhada e temos interesse de começar o mais rápido possível. Estamos sofrendo junto com as famílias e temos que dar uma resposta para essa população. Tenho cobrado pessoalmente ao governador e ao vice. Chega de falar que ‘vai começar’ e isso não acontece”, garante Arlei Rosa.
Prefeito Arlei na reunião para definir as casas populares

Acesso subterrâneo

Uma das novidades apresentadas na reunião é em relação ao acesso ao novo bairro. Segundo Carlos Chambers Ramos, assessor da Secretaria de Estado de Obras, um acesso subterrâneo será financiado pelo Governo do Estado. “Temos uma aprovação prévia da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e o Estado vai financiar uma passagem subterrânea por baixo da rodovia. Estamos enviando o projeto para a Caixa fazer o orçamento e ver se está compatível com os custos que ela costuma acompanhar”.
Fábio Quintino, Gerente Regional de Negócios da Caixa, lembra as dificuldades enfrentadas até hoje para resolver o problema das casas. “A topografia dos terrenos da Região Serrana dificulta a implantação de grandes projetos. A Caixa está na parceria representando o Ministério das Cidades, responsável por acompanhar e autorizar, através de análises de engenharia, jurídica e do impacto social que esse novo bairro vai gerar para todos os equipamentos sociais. A Caixa é responsável por isso e ela já concluiu todas as análises”, detalha. Segundo Quintino, só falta a análise de impacto sócio-econômico e sócio-ambiental. “Estamos concluindo esse estudo com a Prefeitura. Esse foi o objeto da reunião de hoje”, conclui. Confira a matéria completa em nossa edição. Nas bancas.


A câmara de vereadores realizou  hoje 
reunião com a AVIT (Associação das Vitimas 
da Catástrofe de 2011

Terminou ainda há pouco, na Câmara de Vereadores, a reunião da AVIT - Associação das Vítimas da Catástrofe de de 2011 em Teresópolis para apresentarem suas reivindicações e informar sobre os eventos de amanhã (12). A convite da nova mesa diretora os participantes se disseram satisfeitos com a atenção dada pelos veredores e pelo Presidente da Casa Legislativa, Maurício Lopes, que frisou bem que "o assunto será conduzido sem vaidades e em prol de todos"


Carnês do IPTU 2013 começam a ser Entregues: contribuinte em dia

terá 20% de desconto se quitar a cota única até 31 de janeiro


Lei garante redução do imposto para imóveis atingidos pela calamidade de 2011


 A partir desta segunda-feira, 14, terá início a entrega dos carnês do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) 2013 no balcão montado pela Secretaria Municipal de Fazenda no hall da Prefeitura (Avenida Feliciano Sodré, 675 – Várzea). O atendimento acontecerá de segunda a sexta, das 12h às 18h.

Para facilitar a localização, o contribuinte deverá apresentar um carnê de anos anteriores ou o número da matrícula do seu imóvel. Desde esta quinta-feira, 10, parte da entrega é feita por funcionários da Prefeitura e pelos Correios, no caso de shopping centers e condomínios, nos endereços cadastrados pelos contribuintes.

Não houve aumento real no IPTU, apenas atualização de valores. O percentual, de 8,07%, corresponde à variação do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), medido pela Fundação Getúlio Vargas, entre os meses de outubro de 2011 a setembro de 2012.

A Prefeitura mantém três faixas de descontos para o contribuinte que optar pelo pagamento do imposto em cota única. Quem se encontra em dia até o exercício de 2012 terá um abatimento de 20% caso opte por quitar o IPTU até o dia 31 de janeiro. Para quem possui alguma pendência, o desconto cai para 15% no caso de cota única quitada até o dia 31. “Porém, se a pessoa pagar o débito do exercício anterior até o fim de janeiro, terá direito ao desconto maior, de 20%. Basta procurar a Secretaria de Fazenda para regularizar a pendência”, orienta o secretário Geraldo Carvalho. Se o proprietário p referir, poderá pagar o imposto à vista até o dia 28 de fevereiro com redução de 10%.

Para facilitar a vida dos contribuintes, a cota única do IPTU 2013 já está disponibilizada no site da Prefeitura –www.teresopolis.rj.gov.br. Pelo endereço eletrônico, os proprietários dos imóveis podem imprimir a guia e efetuar o pagamento com desconto. Basta acessar o link ‘Espaço do Contribuinte’, no lado esquerdo da tela, e depois clicar no link ‘IPTU 2013’ e fornecer o número de matrícula do imóvel.

Além disso, o pagamento também poderá ser feito em dez cotas mensais, com vencimento sempre até o dia 10 de cada mês, entre março e dezembro, porém, sem desconto. O IPTU 2013 poderá ser pago nas agências bancárias da cidade ou nos caixas da Secretaria de Fazenda – no prédio da Prefeitura.

“É importante que as pessoas estejam com o seu IPTU em dia, pois isso vai proporcionar ao governo aplicar em educação, saúde, vias urbanas e em outras melhorias na cidade”, destaca Geraldo Carvalho.

Informações podem ser obtidas no setor de Tributos Imobiliários da Secretaria de Fazenda pelo telefone (21) 2742-3352 ramal 219.

Redução para imóveis atingidos pela tragédia de 2011
Publicada nas Matérias Oficiais da Prefeitura no dia 29 de dezembro de 2012, a Lei Complementar nº 160/2012, concede uma redução no Imposto Predial e Territorial Urbano, em função da calamidade pública ocorrida em janeiro de 2011, para os imóveis localizados nas áreas descritas no Decreto Municipal nº 3997/2011. A Lei Complementar assegura redução de 10% para o exercício de 2011 e de 10% para o exercício de 2012.

“Por determinação do Prefeito Arlei foi feita essa lei complementar, que concede redução no valor do imposto como forma de compensação aos prejuízos causados pela calamidade e que perduraram até 2012. Esta redução é somente para os bairros elencados no decreto de calamidade número 3997/2011”, explica o Secretário Municipal de Fazenda, Geraldo Carvalho.

Os bairros e localidades, da cidade e do interior, discriminados pelo Decreto 3997, de 26 de janeiro de 2011, são: Água Mansa, Água Quente, Albuquerque, Alegria, Andradas Arrieiros, Barra do Imbuí, Batume, Biquinha, Boa Fé, Boa Vida, Bonsucesso, Boqueirão, Brejal, Calado, Caleme, Campanha, Campo Grande, Campo Limpo, Canjiquinha, Canoas, Cascata do Imbuí, Chácara, Cruzeiro, Cuiabá, Espanhol, Estrelinha, Fazenda da Paz, Fazenda Suíça, Fischer, Fonte Santa, Gamboa, Golfe, Granja Florestal, Granja Mafra, Holliday, Imbiú, Independente de Mottas, Jardim Salaco, Jardim Serrano, Lavino, Loteamento Féo, Lúcios, Matadouro, Montanhas, Mottas, Paineiras, Palmital, Parque Boa União, Parque do Imbuí, Pessegueiros, Pimenteiras, Poço dos Peixes, Ponte Nova, Posse, Prata, Prates, Providência, Quebra Frascos, Rancho Velho, Retiro da Serra, Salaquinho, Santa Rita, Santa Rosa, Sebastiana, Serra do Capim, Serrote, Teles, Três Córregos, Vale Alpino, Vale dos Frades, Vale Feliz, Vargem Grande, Varginha, Venda Nova/Nhunguaçu, Viana, Vieira, Vila Muqui e Xotó.


Fotos – crédito Jeferson Hermida

Moradores do bairro Caleme, em Teresópolis, RJ, lembram de tragédia

Pessoas reclamam do abandono com bairro que foi um dos mais atingidos.
Entre histórias tristes, gente vive no cenário da maior tragédia natural do Brasil.





''Tive que reconstruir a casa dos meus pais, a minha casa. Tive que reconstruir a vida da minha família, a minha vida.'' Messias Carvalho, de 53 anos, há dois anos não imaginava que um dia teria que começar tudo do zero. Morador do bairro Caleme, em Teresópolis, Região Serrana do Rio de janeiro, Messias perdeu 12 pessoas entre amigos e parentes na tragédia do dia 12 de janeiro de 2011. As casas dele e dos pais foram levadas pela enxurrada que devastou o Caleme, um dos bairros mais atingidos pela chuva na cidade. 
bairro caleme em teresopolis (Foto: Heitor Moreira/G1)
Quem passa hoje pelo bairro, observa que moradores que tiveram praticamente tudo arrancado pela chuva, acharam uma forma de recomeçar, de continuar a viver.  Atitude que teve que ser tomada mesmo diante de tantas dificuldades e abandono, como relata a moradora Amanda de Sá.
No dia 20 de janeiro de 2011, a casa onde ela morava com o marido e mais três filhos foi interditada pela Defesa Civil da cidade, relógios de luz foram retirados do local. Segundo ela, como havia ainda possibilidade de chuva forte, resolveram sair da residência, que fica nas margens do rio Triunfo. A nova casa, prometida pelo Governo Estadual, não ficou pronta e só 24 meses depois da tragédia, a dona de casa resolveu voltar pro bairro.
A Ampla informou que alguns pontos do bairro Caleme, em Teresópolis, ainda encontram-se interditados pela Defesa Civil. A concessionária esclarece que sem a autorização do órgão, não é possível realizar a instalação dos relógios.
'' Eu precisava de um lugar pra continuar a viver com a minha família. Estava morando na casa de um tio meu. Não posso ficar parada esperando casa nova. Aqui nessa parte do Caleme tá todo mundo sem relógio de luz. Arrancaram tudo e não colocaram mais. A gente já fez vários pedidos para Ampla vir aqui colocar tudo de novo, mas até agora nada.'' - disse Amanda.
jose almeida em teresopolis (Foto: Heitor Moreira/G1)Morador olha para local onde existia casa e relembra
do dia 12 de janeiro (Foto: Heitor Moreira)
José da Silva Redine, de 67 anos, lembra exatamente como foi a madrugada do dia 12. Segundo ele, com a intensidade da chuva era impossível dormir. Aos poucos as notícias de mortes foram chegando. José perdeu amigos, vizinhos que conversava todos os dias antes de ir trabalhar. Dois anos depois, ele mora no mesmo bairro e também sente que falta mais atenção para os locais que foram atingidos pela chuva.
'' Muito ruim a gente ficar esperando e nada acontece. Falam que vão indenizar quem perdeu casa, só que até agora nada. Olhando esse lugar, qualquer um percebe que pouca coisa mudou", disse o pedreiro.
rosas de dona maria em teresopolis (Foto: Heitor Moreira/G1)Rosas de Maria Almeida renasceram depois das
chuvas de 2011.  (Foto: Heitor Moreira)
Maria Almeida, de 62 anos, também viveu os momentos de desespero da madrugada. Mas mesmo depois de tanta destruição ela buscou inspiração para recomeçar das flores. As rosas que ela tinha no jardim foram levadas pela enxurrada. Em fevereiro de 2011, um mês depois da tragédia, as rosas renasceram.  A aposentada também recomeçou.
'' É difícil esquecer aquele dia, mas resolvi seguir em frente. Abri um comércio aqui no meu bairro e estou juntando dinheiro para comprar um casa nova.''
Segundo a Secretaria de Estado de Obras do Rio de Janeiro, imediatamente depois da tragédia R$70 milhões foram repassados pelo Governo Federal para serviços emergenciais. O investimento em obras de infraestrutura e construções dos imóveis para vítimas da chuva é de R$541,4 milhões. As casas serão entregues no segundo trimestre deste ano.
Dois anos depois da tragédia, pedras de morro do bairro Caleme correm risco de cair. Moradores já pediram obras no local, mas até agora nada foi feito.  (Foto: Heitor Moreira)

Veja os flagrantes feito em ponto turistico na cidade de Teresópolis
Em Teresópolis, trilha da Cachoeira dos Frades sofre com lixo acumulado




Olaria e Boa Vista treinam em Teresópolis para o Campeonato Estadual de Futebol 2013


Em Teresópolis, atualmente na sede da CBF, na Granja Comary, as equipes do Olaria e do Boa Vista continuam a fase de preparação para o Campeonato Estadual de Futebol de 2013. Nesta quarta, 9, pela manhã, aconteceu um amistoso entre equipes de Teresópolis e do Boa Vista. O treino serviu para o Boa Vista apresentar seus jogadores, entre eles, Somália, bem como para que a equipe serrana comece a pensar em competições futuras, tais como Jogos Abertos do Interior. Jorginho Bodão e Markison foram os destaques da partida pela equipe de Teresópolis. 

Fotos: Jeferson Hermida

Dois anos após tragédia no RJ, acessos ainda estão comprometidos

Mais de 900 pessoas morreram em janeiro de 2011 na Região Serrana.
Até hoje, acessos às comunidade rurais não foram recuperados.


O município de Teresópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, é o maior produtor de hortaliças do estado, mas em janeiro de 2011, os tons de verde, comuns por lá, foram substituídos pela lama.
Cerca de 3500 agricultores tiveram suas vidas afetadas pelas fortes chuvas que atingiram a região, plantações inteiras foram arrastadas. A água levou o solo e transportou as pedras do leito dos rios para as áreas de plantio.
Apesar dos esforços dos produtores, ainda há muito para ser feito. A maior dificuldade dos produtores de Teresópolis hoje é fazer o escoamento da produção. A chuva de 2011 provocou buracos enormes e como as estradas não foram recuperadas, à medida que chove, a erosão aumenta.
A dificuldade de acesso também causa problemas em Trajano de Moraes, outro município que faz parte da Região Serrana do Rio. A ponte, único jeito de chegar à comunidade, foi destruída pela enchente. A única alternativa agora é usar a balsa e a passarela que foram improvisadas pela comunidade.
Há dois anos é preciso se arriscar para chegar às casas e escoar a produção. De manhã, o leite precisa chegar ao reservatório, que fica do outro lado. Todos os dias é assim.
Dificuldade também para levar as compras para casa, para ir ao médico, a vida no campo ficou mais difícil. Quem ainda insiste em ficar, reclama.
O governo do estado informa que contratou a construção de 20 pontes nos municípios de Bom Jardim, Nova FriburgoPetrópolis, Areal e Teresópolis. Dez já estão com as obras concluídas, outras oito ficarão prontas até o final de janeiro e as últimas duas serão finalizadas em fevereiro.
Outras 42 pontes estão em fase de licitação e de projetos no DER, Departamento de Estradas e Rodagem do Rio de Janeiro, entre elas a que liga São Sebastião do Alto a Trajano de Moraes.
Ocimar Teixeira, técnico agrícola da Emater, explica como alguns agricultores conseguiram se recuperar. Confira a entrevista no vídeo com a reportagem completa.