quinta-feira, 15 de novembro de 2012


Teresópolis: Vacinação contra a febre aftosa segue até 30 de novembro


Este ano, a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa teve uma alteração e, com isso, apenas bois e búfalos com até dois anos de idade deverão ser imunizados. A campanha acontece até o dia 30 de novembro. Em Teresópolis, a Prefeitura garante o atendimento gratuito para quem possui até 50 cabeças, basta o produtor rural agendar a imunização na Secretaria Municipal de Agricultura (Estrada Teresópolis-Friburgo, km 7,5 – Albuquerque), de segunda a sexta, das 8h às 14h, pelo telefone (21) 2644-6905. A vacinação é obrigatória por lei federal e o proprietário que não imuniza o seu gado fica sujeito ao pagamento de multa. Além disso, pode ter a sua propriedade interditada pelas autoridades sanitárias.

IBGE aponta descaso de cidades na


 prevenção contra tragédias naturais


A pesquisa do IBGE mostra, pela primeira vez, que apenas 6% dos municípios têm algum plano de redução de riscos de desastres naturais.


Um estudo do IBGE mostra que a maioria das cidades brasileiras não tem plano de prevenção de risco contra fenômenos naturais. No Rio de Janeiro, as chuvas voltaram a assustar os moradores da Região Serrana.
Quase 24 horas de chuva sem parar e soou o alarme. Foi o que pode ter evitado uma nova tragédia na Região Serrana do Rio.
Houve deslizamentos de terra em Teresópolis e Nova Friburgo.
Imagens feitas por um cinegrafista amador mostram o momento em que as pedras rolaram.
Casas ficaram destruídas. Os moradores saíram do local ao ouvir as sirenes. E agora estão em abrigos.
“Estava deitada na cama com as crianças. Aí eu ouvi a sirene e disse: ‘Vamos descer’”, afirmou uma mulher.
Os municípios aprenderam na dor. O sistema de alerta só foi implantado depois da enxurrada no início do ano passado. Os desmoronamentos mataram 918 pessoas.
Não é o que acontece na maioria das cidades brasileiras.
Uma pesquisa do IBGE mostra, pela primeira vez, que apenas 6% dos municípios têm algum plano de redução de riscos de desastres naturais.

Somente o Sudeste tem porcentagem maior que a média nacional. O Norte do país, o Centro-Oeste, o Nordeste e a região Sul estão abaixo da média.
E mesmo onde já houve desastres, nem sempre a tragédia serve de lição. Em São José do Vale do Rio Preto, na serra fluminense, as chuvas de janeiro do ano passado deixaram pelo menos 200 casas destruídas. Duas pessoas morreram e até hoje o município não tem um plano de redução de riscos.

“Ninguém dorme mais. Quando começa a chover muito, as pessoas saem das casas”, revelou um morador.

“O Estado se comprometeu a enviar esse tipo de sistema e até agora não foi colocado para nós. Agora, a razão pela qual não veio, eu não sei”, ressaltou Roberto Alves Vieira, coordenador de Defesa Civil.

Com a constatação da pesquisa de que falta preparo aos municípios, em novos desastres vai ficar mais difícil para as autoridades culparem apenas as chuvas.
Segundo a Defesa Civil do estado do Rio, o sistema de alerta deve ser instalado em São José do Vale do Rio Preto no ano que vem. E o secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Viana, informou que homens da Força Nacional de Emergência e do SUS chegam à Região Serrana ainda esta noite.


Na Região Serrana do RJ, 160 ainda


 estão em abrigos públicos


Segundo Defesa Civil, municípios da serra ainda tem risco de desabamento.
Teresópolis pode ser a primeira cidade a ser desmobilizada.

O Major Gil Kempers, da Central Estadual de Administração de Desastres do Rio de Janeiro (Cestad), informou nesta quarta-feira (14) que seis famílias de Teresópolis ainda se encontravam em abrigos públicos por volta de 12h. Já em Trajano de Moraes, 120 pessoas permaneciam acolhidas, pois tiveram suas casas tomadas pela água. No total, na Região Serrana, o número chegava a 160 pessoas em abrigos públicos, por volta deste horário.

“Se você tiver um intervalo de seis horas sem chuvas, você diminui e cai muito o risco de escorregamento. Então, a gente pode desmobilizar esta condição de risco para que estas pessoas retornem para as suas casas”, informou Kempers.
Os números de desabrigados podem chegar a 250, se somadas as famílias que estão em creches e escolas.

Em Trajano de Moraes, a previsão é que até o fim desta quarta-feira as pessoas possam retornar para as suas residências.
Kempers acrescentou ainda que Teresópolis pode ser o primeiro município a ser desmobilizado, nesta quarta. “A gente acredita que estas seis famílias possam voltar pra casa na hora do almoço, mas se agora, 11h40, der uma pancada de chuva forte, a gente mantém o pessoal no abrigo, porque não vale a pena você arriscar a vida por uma questão de uma, duas ou três horas. Nem sempre a sua casa é um local seguro”, explicou.
Cestad mostra mapa que indica riscos de escorregamentos do estado do Rio de Janeiro. (Foto: Cristiane Cardoso / G1)Cestad mostra mapa que indica riscos de
escorregamentos do estado do Rio de Janeiro.
(Foto: Cristiane Cardoso / G1)
Riscos de desabamentoO major informou ainda que há acumulados significativos em Trajano de Moraes, Santa Maria Madalena, Teresópolis e Nova Friburgo, na Região Serrana, causando riscos de desabamentos.

“Existe uma preocupação que é o acumulado da chuva, e os estudos indicam que a maior possibilidade de desabamento se dá quando tenho um acumulado significativo em determinadas horas, então, a gente se preocupa com o acumulado de 24 e 72 horas. A Região Serrana ainda tem acumulados significativos em Trajano de Moras, em Santa Maria Madalena, em Teresópolis, Friburgo. A gente se preocupa porque, mesmo que não esteja chovendo, a água que choveu nestes dias podem causar escorregamento”, declarou.

Para que este risco acabe, segundo informou o Major, é necessário que exista um intervalo de 6 horas sem chuva. “E isso não vem acontecendo”, afirmou. Ainda de acordo com o Major, também há preocupação na Região Norte-noroeste do estado, devido às chuvas que acontecem em Minas Gerais
.

Moradores da Região Serrana do Rio


 temem novos deslizamentos


Uma pessoa morreu no temporal dessa terça-feira (13).


Moradores da Região Serrana do Rio de Janeiro estão com medo de deslizamentos provocados pela chuva. Uma pessoa morreu no temporal dessa terça-feira (13).
O lavrador Fabiano Luiz Rodrigues, de 28 anos, estava desaparecido desde terça-feira, quando foi levado pela correnteza na cidade de Trajano de Moraes. Nesta quarta-feira (14), o corpo dele foi encontrado pelos bombeiros, a quase dois quilômetros de onde tinha sido visto pela última vez.
Em Nova Friburgo, a Defesa Civil deu cinco minutos para moradores buscarem documentos e roupas nas 230 casas interditadas depois do deslizamento dessa terça.
De perto dá para ter uma noção melhor do tamanho das pedras que rolaram. Elas são gigantescas e, segundo a Defesa Civil, dificilmente os donos das casas poderão voltar a morar no local. Apesar da chuva ter parado, muitas pedras estão soltas no alto do morro e o risco de novos deslizamentos ainda é grande.
Durante a tarde, técnicos da Força Nacional de Emergência avaliaram a região. Mesmo quem foi autorizado a voltar para casa tem medo de novos deslizamentos.
“Se eu escutar a batida da porta de um carro, eu já começo a tremer, pensando que vai descer mais. Qualquer barulho que eu escuto, para mim já está caindo mais”, chora a dona de casa Wanderleia Passos.
 

Nova Friburgo em alerta máximo

Município de Nova Friburgo entra em estado de alerta máximo por conta das chuvas
Sirenes que alertam sobre risco de deslizamentos em 24 comunidade foram acionadas. Moradores de áreas de risco deixaram suas casas

O município de Nova friburgo, na Região Serrana, entrou em alerta máximo em algumas regiões na manhã desta terça-feira por conta da forte chuva. A Defesa Civil acionou, às 9h10, 35 sirenes que alertam sobre risco de deslizamentos em 24 comunidades. Cinco delas não funcionaram e precisaram de acionamento manual.

Os rios Bengalas, Grande e o Córrego D'antas estão em alerta máximo, enquanto os rios Cônego e Santo Antônio estão em alerta. Moradores de áreas de risco foram retirados de casa e abrigados em pontos de apoio. O sistema é acionado somente quando o pluviômetro atinge o índice de 40 milímetros de precipitação pluviométrica.

Em Bom Jardim, os rios Grande e Ribeirão São José apresentam níveis altos e também estão em alerta máximo, assim com os rios de Macaé. 

Uma casa foi atingida parcialmente por um deslizamento no bairro Três Irmãos, em Nova Friburgo. Bombeiros estão no local. O imóvel já estava interditado e ninguém se feriu. Houve queda de barreira na Rodovia RJ-130, que liga Friburgo a Teresópolis. A pista está parcialmente interditada na localidade do Campo do Coelho.

Teresópolis: Tartarugas na esquina da Só Tintas levam perigo a pedestres


Tartarugas na esquina da Loja Só Tintas, na Várzea, já derrubaram muitos pedestres, principalmente pessoas idosas. Como a tartaruga é pintada com a mesma cor da faixa, nem sempre é percebida por aqueles que caminham mais distraídos ou que tem problemas de visão. Funcionários do bar em frente procuraram o o Jornal Noticias da Hora para fazer a denúncia, que foi imediatamente repassada à Secretaria de Segurança. Segundo eles, "elas eram em número muito maior, mas com o tempo foram soltando". Segundo o Secretario, Da Luz, a quem relatamos o problema, as tartarugas serão retiradas do local imediatamente.