terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


Brasileiros são os que passam mais tempo conectados




O Brasil possui os internautas que passam mais tempo navegando na web. Só em dezembro de 2012 os brasileiros gastaram em média 43 horas e 57 minutos de suas vidas com a internet. Os dados são do Net Insight, estudo realizado pelo Ibope Media sobre a internet.

O estudo levou em conta dados do Brasil, Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Itália, Espanha e Suíça. Quem ficou em segundo lugar no tempo médio de navegação foi a França, com 39 horas e 23 minutos gastos em dezembro do ano passado. A Alemanha, com uma média de 37 horas e 23 minutos gastos por usuário, ficou em terceiro lugar.

Apesar de gastarmos mais tempo na web, ainda não somos o país com a maior quantidade de usuários ativos na internet. Dentre aqueles inclusos na pesquisa, o Brasil ficou em terceiro lugar no ranking, com 52,5 milhões de usuários em dezembro de 2012.

Os Estados Unidos ocupam o primeiro lugar, com 198 milhões de usuários ativos durante o mesmo período, enquanto o Japão leva o segundo lugar, com 60 milhões de internautas. "O aumento do número de usuários na internet e do tempo gasto na navegação refletem um cenário positivo para o e-commerce, que deve manter o seu forte ritmo de crescimento este ano", afirma Pedro Eugenio, CEO do Busca Descontos.

Ainda segundo dados do Net Insight, em janeiro de 2013 o número de brasileiros com acesso à internet em ambiente domiciliar e de trabalho chegou a mais de 72,4 milhões de pessoas, das quais 53,5 milhões se comportaram como usuários ativos da rede.
Fonte: Canaltech


Anvisa proíbe fabricação e venda de álcool líquido comercial


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, por meio de resolução publicada nesta segunda-feira (25) no Diário Oficial da União, a suspensão da fabricação, distribuição e comércio em todo o território nacional de álcool líquido com graduação acima de 54º Gay Lussac. A medida de estende a todas as empresas fabricantes e as associadas à Associação Brasileira dos Produtores e Envasadores de Álcool (Abraspea). Além de proibir a comercialização, a Anvisa determina que as empresas recolham o produto remanescente no mercado.
Pertencem a Abraspea 14 empresas. Segundo dados da União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica), o Brasil produz 15 bilhões de litros de álcool por ano, sendo um 1% desse total destinado ao mercado de álcool engarrafado, aproximadamente 150 milhões de litros por ano, que equivalem a uma movimentação de cerca de R$ 215 milhões. A Abraspea estima que o mercado em gel, que deve substituir o produto líquido, não alcance 10% desse total, o que comprovaria que o novo produto não ganhou a preferência do consumidor.
A resolução é fruto de um impasse judicial. Em 2002, a Anvisa proibiu a fabricação e comercialização do produto por considerar que o álcool líquido oferece riscos de acidentes por queimadura e por ingestão, mas, no mesmo ano, a Justiça suspendeu a determinação. Em 2012, a Justiça Federal derrubou a suspensão e deu até 31 de janeiro de 2013 para a indústria se adequar à nova norma. Na ocasião, a Abraspea entrou com recurso, que acabou por embargar a decisão.
Segundo a assessoria do Tribunal Regional Federal da 1º Região (TRF1), onde corre o processo, trata-se de um conflito de entendimento. Por ser um recurso explicativo, ele não necessariamente impede que a resolução da Anvisa seja posta em prática.
A decisão final caberá ao desembargador federal Moreira Alves, que está de férias até o dia 25 de março. Com o retorno do desembargador, o caso será levado à sessão. O consultor da Abraspea, Ary Alcantara, diz que a associação não reconhece a atitude da Anvisa e que além do embargo judicial no TRF1, há um mandado de segurança obtido pela empresa Álcool Santa Cruz Ltda, pertencente ao grupo, que determina que a Anvisa não pode suspender a circulação do produto.
"Continuamos no mercado e vamos recorrer à Justiça e pedir o ressarcimento de danos por toda ação e eventuais apreensões feitas pela Anvisa", disse.
De acordo com a Anvisa, a norma está em vigor desde a primeira publicação no Diário Oficial da União. Hoje foi feita uma republicação para as empresas que ainda descumprem a decisão. A agência se baseia em acórdão de 1º de agosto do TRF1, que deu ganho de causa à autarquia. Os agentes de vigilância sanitária estão fiscalizando desde o início do mês e continuarão com ações de retirada dos produtos das prateleiras.
Segundo a Anvisa, o álcool de uso exclusivo em estabelecimentos de assistência à saúde e o álcool comercializado em embalagens de até 50 mililitros (ml) podem ser comercializados na forma líquida, independentemente da graduação alcoólica.

Fonte: Agência Brasil

Defesa Civil demarca mais casas interditadas e desocupadas no Rosário para demolição 

 Depois da demolição, em janeiro, de nove casas interditadas e desocupadas, localizadas em área de risco na parte mais alta do Rosário, equipes das Secretarias Municipais de Meio Ambiente e Defesa Civil e de Fiscalização de Obras Públicas retornaram à comunidade nesta terça-feira, 26. Os funcionários públicos estão demarcando outros imóveis para demolir. O trabalho é acompanhado por voluntários do NUDEC - Núcleo Comunitário de Defesa Civil - instalado no local.
A ação segue recomendação do Núcleo Teresópolis do Ministério Público Estadual, visto que o Rosário é considerado área de alto risco geológico pelo DRM (Departamento de Recursos Minerais), serviço geológico do Estado do Rio de Janeiro. Segundo o órgão, a comunidade está sujeita a rolamento iminente de pedras e escorregamento de terra. Inclusive em período de pouca chuva, devido à instabilidade do maciço da Serra dos Cavalos, onde se encontra localizada.
São casas vazias, cujos proprietários têm termo de interdição da Defesa Civil e estão cadastrados para receber aluguel social do Governo do Estado. Na última semana, equipe da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social esteve na comunidade conversando com os moradores e esclarecendo dúvidas sobre o auxílio moradia.
De acordo com o Secretário de Meio Ambiente e Defesa Civil, Coronel Roberto Silva, os próprios moradores têm procurado o poder público para autorizar as demolições. “Primeiro identificamos o imóvel, marcamos, medimos e filmamos; na próxima etapa, equipe da Secretaria de Obras e Serviços Públicos entrará com a demolição”, explica Roberto Silva “Quero deixar bem claro que o imóvel, de pé ou demolido, não impede que os moradores venham a obter todos os seus direitos, no futuro. Pelo contrário, esse documento que a Prefeitura entrega materializa o estado anterior em que a casa estava”, esclarece.
A moradora Simone Gomes de Souza já tem laudo de interdição e se cadastrou para receber o aluguel social do poder público. Ela reconhece a importância da atuação preventiva da Defesa Civil no Rosário. “Quando chove todo mundo fica com medo e, quando a chuva é forte, a gente tem que sair de casa e procurar um ponto de apoio. Não dá pra viver sempre com medo”, desabafou.