sexta-feira, 28 de junho de 2013

Deputados do Rio aprovam criação de CPI para investigar novas irregularidades na Serra



Colégio Estadual de Araras será visitado pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa Foto: Marcelo Carnaval 




Deputados estaduais decidiram instalar, na tarde desta quarta-feira, uma CPI na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) para investigar possíveis irregularidades, reveladas pelo GLOBO na edição do último domingo, na aplicação dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fnde), para recuperar escolas afetadas pelos eventos climáticos ocorridos na Região Serrana do Rio. O pedido de abertura foi feito pelos deputados Comte Bittencourt (PPS), Luiz Paulo Correa (PSDB) e Marcelo Freixo (Psol) e aprovado com assinaturas de 27 deputados estaduais. Ainda esta semana a medida deverá ser votada em plenário.
Reportagem do GLOBO mostrou que, dois anos e cinco meses depois da devastação causada por fortes chuvas que mataram mais de 900 pessoas, e de denúncias de corrupção levarem à queda de prefeitos e secretários municipais, a Região Serrana voltou a ser o centro de novas irregularidades na aplicação de recursos públicos. Agora, técnicos da Controladoria Geral da União (CGU) e procuradores do Ministério Público Federal investigam uma rede de empresários e funcionários públicos estaduais suspeitos de desviarem pelo menos R$ 1,9 milhão. Esse dinheiro deveria ter sido usado na recuperação de escolas em municípios atingidos pelas enxurradas de 2011.
O desvio de recursos públicos passou a ser investigado pela CGU e pelo MPF depois de uma inspeção feita pela fiscalização do Tribunal de Contas da União. O TCU analisou um repasse de R$ 77 milhões feito à Secretaria estadual de Educação do Rio, pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ligado ao Ministério da Educação.
Até agora, foram encontradas supostas fraudes nas obras de 13 escolas da Região Serrana. Além disso, descobriu-se o envolvimento de nove empresas e 11 funcionários da Empresa de Obras Públicas do Rio (Emop) — ligada à Secretaria estadual de Obras —, que teriam atuado como fiscais dos contratos. Seus nomes estão relacionados num relatório feito pelo TCU. O tribunal afirmou que há fortes indícios de participação de servidores públicos nas fraudes, seja por má-fé ou por agir em conluio com as empresas beneficiadas com recursos.
Numa das escolas, uma diretora informou ao TCU ter sido pressionada por um fiscal. Ele pretendia, mesmo sem a obra ter sido executada, fazer a funcionária assinar um documento atestando o contrário.
O relatório do TCU constatando irregularidades na aplicação de recursos federais foi votado em plenário no mês passado. A relatora do processo foi a ministra Ana Arraes. Ela e os ministros reunidos decidiram pela instauração de processo, com a citação dos responsáveis pelas supostas fraudes. Uma cópia da decisão foi encaminhada à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, em Brasília.
As representações do Ministério Público Federal na Região Serrana também receberam o relatório e estão investigando o caso. Já a CGU informou que enviou técnicos à região, especialmente aos municípios de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo (escolhidos aleatoriamente), e encontrou irregularidades na aplicação do dinheiro. Basicamente, segundo a Controladoria Geral da União, foram observadas reformas e obras fantasmas. Algumas escolas sequer foram afetadas pelas chuvas. Técnicos identificaram ainda, em outros casos, superposição de contratos: colégios que já haviam passado por reformas antes das chuvas teriam sido atendidos novamente pela Emop, supostamente para realizar os mesmos serviços.
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, segundo o TCU, transferiu R$ 74 milhões para o governo estadual executar obras de reforma nas escolas atingidas pelas enxurradas. Os recursos foram descentralizados pela Secretaria estadual de Educação, que repassou cerca de R$ 23,6 milhões para a Emop, responsável por executar todas as ações necessárias.
O TCU vistoriou 19 escolas onde o total de recursos aplicados atingiu R$ 7,8 milhões, o que representa 62% do total dos valores gastos. Foi constatado que, embora as empresas tenham recebido pelos serviços, eles não foram efetivamente realizados. Os valores desviados somaram R$ 1.963.458,78.
Para verificar as denúncias, repórteres do GLOBO percorreram, na última semana, as escolas citadas nas investigações e confirmaram com os professores — que preferiram não ser identificados — que os serviços não foram executados. Em Petrópolis, a Escola Estadual Araras teria passado por reformas, executadas pela Engeproc Construtora LTDA, que recebeu cerca de R$ 255 mil de recursos liberados emergencialmente, sem licitação. O problema é que ninguém viu funcionários dessa empresa trabalhando no local. Além disso, professores afirmaram que o colégio não foi castigado pelas chuvas de janeiro de 2011.
Na vizinha Teresópolis, a mesma coisa: do ginásio prometido à Escola Estadual Euclydes da Cunha, só foi concluída a fundação. Como em Petrópolis, a empresa contratada sem licitação para executar uma série de serviços foi a mesma Engeproc. Professores disseram que o colégio ainda necessita de várias obras.
— Vários serviços não foram efetivamente realizados. O caso do ginásio é o maior exemplo. As obras pararam na fundação — disse um professor da Euclydes da Cunha.
O caso mais grave de suspeita de irregularidades aconteceu na Escola Estadual Galdino do Valle Filho, no Centro de Nova Friburgo. O colégio está fechado e em obras há mais de dois anos. A empresa Concrejato Serviços Técnicos de Engenharia S/A recebeu, em 2011, cerca de R$ 730 mil do governo do estado em contratos de emergência e deveria entregar o colégio reformado no mesmo ano. Até a semana passada, isso não havia acontecido. A empresa ainda trabalha na unidade, onde uma placa revela outro valor para a reforma parcial: R$ 1,455 milhão.
A Galdino do Valle atende cerca de 500 estudantes em três turnos, do 5º ano do ensino fundamental até o 3º ano do ensino médio. Com a escola fechada para obras que nunca terminam, os alunos foram transferidos para salas improvisadas no Ciep Licínio Teixeira, no bairro de Olaria, localizado a cerca de três quilômetros de distância.



Fonte:EXTRA

Antônio Werneck 

Teresópolis Sedia Encontro Estadual da Rede de Economia Solidária e Feminista

O encontro faz parte de parceria com a Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, do Governo Federal.

 
Teresópolis, 26 de junho de 2013 – Será realizado nesta sexta, 28, e sábado, 29, em Teresópolis, o 1º Encontro Estadual da Rede de Economia Solidária e Feminista, fruto de articulação com o Brasil Local. Trata-se de projeto voltado para a geração de trabalho e renda por meio da economia solidária, sob o comando da Secretaria Nacional de Economia Solidária, do Ministério do Trabalho e Emprego. O evento acontecerá no Centro Cultural FESO Pro Arte (Rua Gonçalo de Castro, 85 – Alto).
Os secretários municipais Antonio Carlos Moura, de Trabalho, Emprego e Economia Solidária, e Alessandra Rosa, dos Direitos da Mulher, foram convidados para participar da mesa de abertura do encontro, às 10h desta sexta, 28.
A Rede de Economia Solidária e Feminista visa valorizar a presença das mulheres na Economia Solidária, contribuindo para o fortalecimento de sua autonomia econômica e a construção de uma economia realmente solidária e feminista. Ao todo, beneficia mais de 200 empreendimentos, distribuídos em nove estados brasileiros.
O encontro faz parte de parceria com a Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, do Governo Federal, e se soma ao projeto de Redes de Cooperação Solidária, desenvolvido pela organização não governamental Guayí, a partir de parceria com a Secretaria Nacional de Economia Solidária.

Programação

• Sexta-feira, dia 28 de junho
8h30 – Recepção e Credenciamento
– Instalação da Mostra dos Produtos da Economia Solidária e Feminista
9h30 – Acolhida e Apresentação
10h – Mesa de Abertura do Encontro Estadual – Diálogos e Solidariedade
12h – Intervalo para almoço
13h30 – Dinâmica
14h – Oficina de Economia Solidária e Economia Feminista
15h – A construção da Rede de Economia Solidária e Feminista em nosso estado
16h – Grupos de trabalho para intercâmbio, troca e construção das demandas dos empreendimentos e redes, por segmento econômico
18h – Apresentação, debates e síntese em Plenário
20h – Confraternização
• Sábado, dia 29 de junho
8h30 – Dinâmica
9h – Análise Comercial da Mostra de Produtos da Economia Solidária e Feminista
10h – Mesa de Diálogos e Solidariedade: Políticas Públicas de Fomento para a Rede de Economia Solidária e Feminista
12h – Intervalo para almoço
13h30 – Dinâmica
14h – A construção da Rede de Economia Solidária e Feminista no Rio de Janeiro
14h30 – Grupos de trabalho por redes, cadeias e arranjos produtivos
16h – Debate em Plenário e encaminhamentos
17h – Encaminhamentos para o Seminário da Rede na Feira de Santa Maria
18h – Encerramento


Vídeo: Dilma canta "Vem pra rua"

Lixo Hospitalar de Três UPAs no Rio é Encontrado em Reserva Ambiental

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) já foi notificado sobre o despejo irregular.


Lixo hospitalar infectante de três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Rio – Rocinha, Cidade Nova e Ilha do Governador – foi encontrado, na manhã desta quinta-feira, na Área de Proteção Ambiental (APA) de Tinguá, em Caxias, na Baixada Fluminense. Entre o material há luvas, seringas usadas, anticoncepcionais, receituários com nome de pacientes,      â ampolas com restos de sangue, roupas de pacientes sujas de sangue e gaze, entre outros. O lixo está na Estrada Rio-Paty, também conhecida como Estrada do Tabuleiro.
Segundo Márcio Castro, chefe do Setor de Fiscalização da Reserva Biológica de Tinguá, o lixo foi deixado no local na madrugada do último dia 20. Alunos de uma escola municipal viram os detritos e chamaram os fiscais.
- É uma coisa inconcebível. O que aconteceu lá foi muito grave – disse Márcio.
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) já foi notificado sobre o despejo irregular de lixo e já identificou a empresa responsável. A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente investigará o caso.
 Fonte: Extra

Ações na Beira Linha incluem muro de contenção em toda a encosta da praça, reforma da praça, cobertura do ponto de ônibus, quadra esportiva, brinquedos, parquinho e colocação de guarda-corpo.


As praças de Teresópolis estão ficando de cara nova. Reformas e revitalização fazem parte do programa de governo do Prefeito Arlei para deixar os espaços públicos e os pontos turísticos do município mais bonitos e seguros para a população e visitantes. Os projetos de melhorias incluem desde a reforma do piso até as obras de contenção, como é o caso da Praça Francisco Graciano da Silva, na Beira Linha.[
Por ser o único espaço de lazer dos moradores, o local está sendo totalmente reformado pela Prefeitura e vem ganhando inúmeras melhorias, como a nova cobertura do ponto de ônibus, a construção de um muro de contenção e de uma passarela de pedestre com cerca de 40 metros de extensão, cada. O muro tem base de concreto e, na parte superior, será colocada uma malha de ferro com concreto para evitar o risco de deslizamento de terra. Todas as encostas que circundam a praça receberão o trabalho de contenção.
A Servidão Fernando Fernandes, que fica acima da praça, também ganhou 50 metros de guarda-corpo, para garantir a segurança dos moradores que diariamente passam por ali. A praça contará ainda com uma quadra esportiva e brinquedos para o parquinho infantil. 
Para o Vereador Maurício Lopes, Presidente da Câmara Municipal e morador da comunidade da Beira Linha, a reforma da praça é de grande valor para os moradores e oferecerá muito mais segurança aos usuários. “Agradeço ao Prefeito Arlei, ao Secretário Denílson e à equipe do Subsecretário Tião Corrêa pelo projeto de melhoria desta área. Esta praça é o desejo de muitos anos da comunidade, até por ser o único espaço de lazer existente. Espero que, depois de tudo pronto e restaurado, os moradores se empenhem em preservar este espaço conquistado”,  disse.
Fontes:Ronaldo Miguez