sexta-feira, 18 de janeiro de 2013


Finalizando o artigo “Dor Lombar – Parte I” 


É necessário que os amigos leitores entendam que
a dor lombar (lombalgia) pode ter várias origens e como comentado na parte I essa condição
pode estar ligada a uma protrusão do disco intervertebral ou a uma hérnia conforme mostrado
na Parte I.
Nesse caso específico além de uma avaliação postural detalhada é necessária à avaliação
médica acompanhada de um laudo que indique de forma clara a localização do problema na
coluna vertebral, a sua extensão e as estruturas adjacentes que estão comprometidas.
De posse dessas informações fica fácil prescrever os exercícios mais adequados para essas
situações específicas. Entretanto, se as dores são causadas por tônus muscular inadequado
a solução geralmente reside na adequação do peso corporal, exercícios que promovam a
melhora da postura, manter a postura correta durante a vida diária e a prática de exercícios
físicos regulares.
Seja a origem da dor causada por problemas que envolvam disfunções nas estruturas da
coluna (protrusões, hérnias, bicos de papagaio, entre outros) ou tônus muscular inadequado,
os exercícios indicados para ambos os casos são os que trabalham a estabilidade e a
mobilidade de cada articulação corporal, acompanhados por exercícios de fortalecimento
do tronco (abdômen, nem pense nos abdominais tradicionais, eles não são indicados nesses
casos e região Lombar). E apenas relembrando que no caso da presença de protrusões
discais, hérnias de disco, bicos de papagaio ou a existência de próteses na coluna, é necessário
o laudo médico para a avaliação dessa condição para que se possa prescrever os exercícios
mais indicados para cada condição específica.
As pessoas que padecem com a Dor Lombar devem procurar a avaliação de um médico para
determinar com clareza a origem da dor e depois de cumprida essa etapa deve-se aderir a um
programa de exercícios físicos regulares.

A seguir coloco algumas imagens que mostram alguns exercícios físicos usados para a melhora e
prevenção das dores lombares lembrando que a simples reprodução desses exercícios sem a devida


orientação de um professor de Educação Física provavelmente não acarretará nenhum alívio para as
dores, podendo até acarretar o aumento da sua intensidade, por isso não se arrisque.

Juiz manda recolher trilogia '50 tons de cinza' em livrarias de Macaé, RJ

Decisão, no Norte Fluminense, diz que só livro lacrado pode ser vendido. 
Segundo juiz, ele se baseou no Estatuto da Criança e do Adolescente.


Oficial de justiça aguarda dono da loja Nobel Macaé assinar mandado de intimação (Foto: Carolina Burgos/G1)Oficial de Justiça aguarda dono da loja Nobel Macaé assinar mandado de intimação (Foto: Carol Burgos)
Um juiz de Macaé, no Norte Fluminense, determinou o recolhimento dos livros  “Cinquenta tons de cinza”, “Cinquenta tons mais escuros” e “Cinquenta tons de liberdade”, da autora E. L. James, das livrarias. Segundo a ordem de serviço assinada por Raphael Baddini, da Segunda Vara de Família, da Infância, da Juventude e do Idoso, estas e outras publicações consideradas "impróprias" não podem ser expostas nos estabelecimentos sem lacre.
Apesar de a decisão, da última sexta-feira (11), valer para outros livros, o juiz cita por diversas vezes a  a trilogia. Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça,  desde a determinação, 64 volumes foram recolhidos em duas livrarias da cidade – Nobel e Casa do Livro. Onze eram de títulos da trilogia e, os outros, de 19 obras diferentes.
Os livros foram levados para a 2ª Vara. De acordo com o magistrado, a iniciativa foi motivada após ele  ter verificado pessoalmente, em uma livraria da cidade, crianças perto das vitrines onde livros com conteúdo erótico estavam expostos.  “A ordem de serviço é uma forma de garantir que a lei seja cumprida", diz o juiz. "Uma criança ou adolescente pode pegar um dos livros em uma prateleira e ter acesso a um conteúdo inapropriado para sua idade. Eles precisam ser protegidos”, afirma.
A loja Nobel de Macaé, que fica no shopping da cidade, recebeu comissários de Justiça  na segunda-feira (14). Segundo o proprietário da loja, Carlos Eduardo Coelho, na ocasião não havia mais nenhum exemplar, pois todos já tinham sido comercializados. Apesar disso, foram recolhidas outras publicações. “Eles entraram procurando pela trilogia especificamente", diz Coelho. "Como não encontraram, acabaram olhando outros livros. Não questiono a lei, mas a forma de abordagem, já que não deram nenhuma orientação, ou fizeram alguma notificação anteriormente", diz ele, que afirma que as prateleiras do público infanto-juvenil são separadas.
Ao todo, no estabelecimento, foram recolhidos sete volumes do livro “Algemas de Seda – A História de Jake Mimi”, de Frank Baldwin; um volume de “Dominique, Eu”, de Dommenique Luxor e sete volumes do livro “50 Versões de Amor e Prazer – Col. Muito Prazer”, de Rinaldo de Fernandes.

“Não fica claro, por exemplo, qual o critério utilizado por eles para escolherem aqueles exemplares em específico, já que não há nada no ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente] sobre os que são inadequados, ou não”, diz.
Livros foram expostos já lacrados nesta quinta-feira (17) (Foto: Carolina Burgos/G1)Livros lacrados nas livrarias (Foto: Carol Burgos)
Oficial de Justiça esteve na livraria nesta quinta (17)
Na tarde desta quinta-feira (17), um oficial de Justiça esteve na loja Nobel com objetivo de  entregar um mandado de intimação sobre os 15 exemplares recolhidos. Segundo ele, que disse não poder falar com a imprensa, os livros podem ser solicitados pela livraria e devolvidos no prazo de cinco dias. Segundo o Tribunal de Justiça, para isso é preciso que os estabelecimentos cumpram o que está previsto no artigo 78 do Estatuto da Criança e do Adolescente. Ele ainda informou que as obras que estavam no estoque dos estabelecimentos não foram recolhidas.

Na loja, os livros da trilogia estavam novamente nas prateleiras, mas lacrados e postos no mais alto local de exposição.

Decisão
O artigo 78 do ECA, usado como base pelo juiz, diz que “revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem lacrada, com a advertência de seu conteúdo”.

Na determinação,  o juiz Raphael Baddini indica verificar se a trilogia está sendo comercializada protegida com embalagem que impeça o seu manuseio e, ainda, com a advertência de seu conteúdo. Também determina a fiscalização da locação, entrega, fornecimento e empréstimo, ainda que gratuitos, dos livros da trilogia a crianças e adolescentes.
A decisão é estendida a outras publicações de conteúdo “de mesma natureza e espécie” da trilogia, que seriam obras  “de conteúdo erótico, com descrição de cenas de sexo explícito, bem como de outras práticas sexuais, salvo as de natureza estritamente didática compatíveis com o nível de escolaridade do menor”.

Opiniões
Entre os clientes, a decisão dividiu opiniões. “Eu geralmente compro um livro quando ele é indicado por alguém. Não venho à livraria e fico folheando e acho muito difícil algum adolescente pegar um livro e abrir justamente na página, ou conteúdo que não é próprio”, opina a estudante de administração Marcela Oliveira.

 
Casal Gisele e Tiago divergem em opinião  (Foto: Carolina Burgos/G1)O casal Gisele e Tiago (Foto: Carol Burgos)
“Acho que com tanto conteúdo disponível hoje em dia, se a gente ficar falando em proibição aí é que vai instigar a curiosidade. Outros livros que são considerados para o público jovem induzem a pensamentos que não acho correto, por exemplo”, diz Gisele Martins. O namorado de Gisele, Tiago Nascimento, acredita que os livros devem ser postos em locais reservados. “Cheguei à conclusão que não devem estar lacrados, mas postos em local apropriado, específico”, argumentou.

Segundo o dono da Nobel Macaé, os livros apresentados na loja já são entregues pela editora da forma que são apresentados, além disso, a venda e acesso aos conteúdos são fiscalizados por funcionários. “Nunca iríamos vender um livro adulto para uma criança, ou adolescente e os funcionários fiscalizam a loja. As crianças, por exemplo, já vão direto para a parte delas e os adolescentes precisariam abrir, ler e nós temos controle”, afirmou.
O Programa Balaio estará imperdível

 amanhã!!!



Prefeitura demole 20 casas interditadas em área de risco no Rosário

 Teve início nesta sexta, 18, a demolição de aproximadamente 20 casas interditadas pela Defesa Civil e que se encontram na parte mais alta da comunidade do Rosário. São imóveis já desocupados e cujos moradores recebem aluguel social do poder público. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social, 51 famílias do Rosário recebem aluguel social e outras 58 passarão a contar com este auxílio a partir do dia 28 de janeiro.

A iniciativa atende a recomendação da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva, Núcleo Teresópolis do Ministério Público Estadual. O local é considerado área de alto risco geológico pelo DRM (Departamento de Recursos Minerais), serviço geológico do Estado do Rio de Janeiro, e está sujeito a rolamento iminente de pedras e escorregamento de terra.

“Essas casas foram identificadas através de ação prévia e os moradores retiraram os materiais que poderiam ser reaproveitados. Estamos trabalhando primeiramente na faixa mais próxima da base da serra, onde as pessoas estão mais sujeitas a serem atingidas caso venha a rolar algum material”, explicou o Secretário de Meio Ambiente e Defesa Civil, Coronel Roberto Silva.

Segundo o Coronel Roberto Silva, em alguns casos, que serão analisados por equipe técnica, os detritos da demolição não serão removidos. A idéia é que o material funcione como barreira, impedindo que as casas próximas sejam atingidas em caso de deslizamentos de terra durante chuva forte. Além disso, impedirá que o local seja ocupado novamente.

Equipes da Prefeitura promovem num grande mutirão de atendimentos, com capina em servidões, limpeza de galerias de águas pluviais e córregos; vistorias técnicas de imóveis e reavaliação de termos de interdição; embargo de novas construções irregulares para futura demolição após laudo de interdição; atualização e cadastro de famílias para aluguel social, entre outros serviços. O mutirão reúne funcionários das secretarias municipais de Meio Ambiente e Defesa Civil, Obras e Serviços Públicos, Desenvolvimento Social, Saúde, Fiscalização de Obras Públicas e de Planejamento, bem como da Procuradoria Geral, Guarda Municipal e do Conselho Tutelar.

Outra ação é a conscientização dos moradores a respeito do descarte correto do lixo na comunidade. “O lixo não traz só problema de saúde pública. Sacos de lixo, entulho, móveis e eletrodomésticos jogados em qualquer lugar podem ser carregados numa enxurrada e entupir galerias. O lixo é um problema que tem a mesma dimensão dos deslizamentos de terra e rolamentos de pedras aqui no Rosário”.

Toda a ação foi acompanhada por Valdecir Paim Alves, presidente da Associação de Moradores do Rosário e coordenador do Núcleo Comunitário de Defesa Civil instalado na comunidade. “É uma ação boa. As casas serão demolidas, mas só as de quem tem aluguel social”.


Fotos – crédito para Jeferson Hermida.