sexta-feira, 4 de abril de 2014

Grupo em Petrópolis, RJ, realiza 'pedalaço' em prol de ciclovias


O uso da faixa é exclusivo para bicicletas, de acordo com o Código Brasileiro de Trânsito. (Foto: Wilson Medeiros)Ciclistas da cidade querem faixa exclusiva para o
uso das bicicletas (Foto: Wilson Medeiros)
Neste domingo (6), às 10h, os apaixonados pelo ciclismo em Petrópolis, Região Serrana do Rio, se unem para pedalar, caminhar e correr juntos pela estruturação de ciclofaixas na cidade. A concentração será na Praça Princesa Izabel, em frente à Catedral São Pedro de Alcântara. Um abaixo assinado está circulando pelas redes sociais, pedindo a construção de ciclovia na cidade. Mais de 150 pessoas já confirmaram presença através da página criada na internet para o "pedalaço". Em caso de chuva, o evento será adiado.
“Alcançamos um ponto, pensando coletivamente, em que urge a necessidade de repensarmos, como indivíduos, as formas pelas quais decidimos viver, ou sobreviver.  A queima de combustíveis fósseis, em especial o petróleo, figura no topo dessas conversas, assim como a emissão de gases poluentes, comumente liberado pelas toneladas de veículos automotores que colocamos diariamente nas ruas”, diz o trecho de um texto divulgado na página do evento, criado pelo Coletivo Vinagrete, grupo de ativismo político e cultural da cidade.
Dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) revelam o Brasil como o 5º maior mercado consumidor de bicicletas do mundo e a região Sudeste com líder em número de bicicletas, com 28,8 milhões de unidades.
Segundo um dos integrantes do Vinagrete, Eduardo Botelho, o grupo decidiu iniciar esse movimento em prol das bicicletas, por ver ciclistas disputando, diariamente, espaço com carros e ônibus.
“Muitas vezes isso acontece em situações de muito risco. Além disso, nunca é demais a tentativa de conscientizar pedestres, motoristas e os próprios ciclistas sobre a importância de um convívio respeitoso. Existe o boato de um projeto para implantar ciclofaixas na cidade, então é mais uma forma de mostrar ao poder público que existe uma real necessidade, e nós, da sociedade civil, temos todo o interesse de conhecer e ver esse projeto ser executado”, disse.

Fonte:g
1

Ipea admite erro em pesquisa sobre estupro e diretor pede demissão

Instituto se retrata e diz que são 26% e não 65% os que apoiam ataques a mulheres


Rio - O Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) informou nesta sexta-feira que os dados divulgados na pesquisa sobre a violência contra a mulher estão errados. Na ocasião, o estudo apontou que 65,1% dos brasileiros concordavam que "mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas", mas em correção, o Ipea divulgou que a porcentagem correta é de 26%. Após a divulgação , o diretor de Estudos e Políticas Sociais , Rafael Guerreiro Osorio, pediu demissão do cargo.
Jornalista Nana Queiroz
Foto:  arquivo pessoal
Em nota, o instituto informou que o erro foi causado pela troca de gráficos. Outros dois dados divulgados também apresentavam equívocos. "Com a inversão dos resultados, relatamos equivocadamente, na semana passada, resultados extremos para a concordância com a segunda frase, que, justamente por seu valor inesperado, recebeu maior destaque nos meios de comunicação e motivou amplas manifestações e debates na sociedade ao longo dos últimos dias", diz a nota do Ipea.
Quanto à outra questão que causou polêmica, o instituto reafirmou os outros resultados. "Contudo, os demais resultados se mantêm, como a concordância de 58,5% dos entrevistados com a ideia de que se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros".

Repercussão
A pesquisa, com os dados alterados, gerou muita polêmica e uma campanha nas redes sociais com o lema #EuNãoMereçoSerEstuprada (Eu não mereço ser estuprada). A onda de indignação teve o apoio da presidenta da República, Dilma Rousseff.
Milhares de brasileiras se indignaram com a conclusão da pesquisa e se manifestaram nas ruas e em redes sociais. A jornalista Nana Queiroz, que organizou o evento no Facebook,chegou a receber centenas de ameaças de violência sexual por mensagens enviadas pela internet.
Com a correção dos dados da pesquisa, uma nova campanha surgiu no Facebook. "Eu não mereço ser enganada pelo Ipea" já conta com a participação de três mil seguidores em menos de duas horas e compartilha centenas de fotos e vídeos em protesto ao instituto.
“Lamento profundamente que o Ipea tenha sido pouco cuidadoso na divulgação. A diferença de resultados é abissal. Mesmo que haja apenas uma opinião favorável, temos que continuar investindo na conscientização e no combate à violência”, disse a ex-chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, que criou diversas delegacias de defesa da mulher no estado.
Para a socióloga da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Márcia da Silva Pereira Leite, a divulgação do novo resultado, mesmo que um pouco mais positiva, significa que ainda há preconceito. “Mesmo assim, se quase 30% concordam com a afirmação, demonstra o machismo elevado. É um processo longo de mudança de educação e cultura, mas a reação que se viu pelo país, pode ser parte da cadeia de mudança para a sociedade”, analisou.
O sociólogo e cientista político da Universidade Federal do Rio, Paulo Baía, criticou o erro. “O Ipea errou feio e desmoralizou a sociedade brasileira, porque a pesquisa se reflete direto na forma de pensamento da sociedade. Depois do novo número divulgado, o povo brasileiro vai ter menos peso na consciência”, afirmou Baía. Ele ressalta, no entanto, que o engano não diminui a gravidade do problema: “Estamos falando de um quarto da população, ainda é muita gente que aceita esse tipo de prática. Infelizmente, o machismo domina a cabeça da maioria das pessoas”.
Brasileiras protestam em página do Facebook
Foto:  Reprodução Facebook

Criadora de campanha diz que erro do Ipea não desqualifica mobilização
Para a jornalista Nana Quiroz, criadora do movimento, "a correção desqualifica o Ipea, não nosso protesto", opina. "Isso porque 26% é uma porcentagem muito grande e vamos lutar até chegar a zero", diz Queiroz. "Na verdade não ficamos tristes, ficamos felizes, porque a sociedade está menos atrasada do que pensávamos", disse.
Apesar do número ter caído vertiginosamente, Nana vai continuar a luta para zerar este percentual. "Tudo continua igual. A gente continua tendo o mesmo objetivo. A vítima não tem culpa. A gente vai mudar a cabeça desses 26%".

Fonte:O DIA

Lagoa Ocupada ganha Posto de Comando Móvel e promete devolver Paz a comunidade

policial
O 34° BPM, dando continuidade as operações no Bairro Lagoa, em Magé, nesta quinta-feira, 03 de abril, implantou um Posto de Comando Móvel na comunidade para dar suporte às operações e atuar de forma mais efetiva e participativa, baseada na filosofia de Polícia de Proximidade.
O evento que sempre foi um sonho dos moradores do bairro, finalmente foi realizado com esforço dos policiais do 34ºBPM de Magé e comemorado pelas famílias residentes na localidade.
Um trabalho que começou com o serviço de inteligência e levantamento da área ao longo dos meses, teve início ainda no comando do Ten. Cel. Friederik Minervine Bassani, frente a corporação, que dedicou juntamente com sua equipe uma estratégia que prioriza-se minimização de confrontos e ocupação ordenada. A presença de seu substituto, Ten. Cel. Henrique, experiente policial operacional, conduziu de forma brilhante os planos que objetivavam a ocupação da comunidade sem risco de baixas desnecessárias. “Levamos em conta a segurança da população, qualquer intervenção neste segmento deve ser promovida resguardando a integridade dos moradores. Objetivamos a ordem, o respeito e acima de tudo, a devolução da cidadania e paz dos munícipes, garantindo com ações de intervenção policial a tranquilidade.” declarou o comandante Henrique.
O bairro está ocupado e dará continuidade as intervenções de vasculhamento e prisão de possíveis meliantes na comunidade. Populares se sentem aliviados das ameaças de todo tipo de delinquentes que impunha o medo aos moradores. Maria da Conceição, moradora do local há 30 anos, disse que parece ter acordado de um pesadelo e agradece aos policiais,  para dona Maria, a paz na comunidade era um sonho que já havia apagado de suas esperanças. “Só uma palavra traduz meu sentimento neste momento, felicidade.” comentou dona Maria de 65 anos.
As ações de segurança da cidade deverão atingir outras áreas, garante o comandante Henrique, que declarou ao nosso veículo que em Magé, o crime não terá espaço, “vamos mudar a realidade da cidade no que diz respeito a segurança pública. O recado é claro, quem insistir no crime o endereço será a cadeia!”
A comunidade mageense parabeniza a todos policiais do 34º BPM envolvidos na retomada da paz na cidade, que espera viver a tranquilidade perdida ao longo dos tempos.
Antonio Alexandre, Magé Online.com

Corpo de Bombeiros de Teresópolis, RJ, tem novo comandante


Banda Musical do 16º GBM se apresentou durante a troca de comando (Foto: Marco Esteves/Ascom Teresópolis)Banda Musical do 16º GBM se apresentou durante a
troca de comando (Foto: Marco Esteves/Ascom
Teresópolis)
Em cerimônia realizada na ultima quinta-feira (3) no quartel do 16º Grupamento de Bombeiro Militar (GBM), no bairro Pimenteiras, em TERESÓPOLIS, Região Serrana do Rio, o tenente-coronel José Ricardo Leal de Oliveira assumiu o comando do Corpo de Bombeiros Militar da cidade. Já o tenente-coronel Flavio Luiz Castro, que estava no cargo desde junho de 2011, ocupará a chefia de gabinete da Secretaria Estadual de Defesa Civil, no Rio de Janeiro.
O novo comandante do 16º GBM, tenente-coronel José Ricardo Leal de Oliveira, já atuou em Teresópolis anteriormente, ocupando os cargos de subcomandante do próprio 16º GBM e de subsecretário municipal de Defesa Civil. O comandante deixou o comando do GBM em Nova Friburgo na manhã desta quarta-feira (2) e frisou que dará continuidade ao trabalho preventivo na cidade.
“Conheço o Flavio desde que ele ingressou na corporação, em 1989. A nossa geração se formou acreditando que a prevenção reduz as ocorrências. Essa foi a política que ele adotou aqui e os números comprovam que teve êxito”, destacou​ Leal
.

Bope apreende uma tonelada de maconha

40403
Policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) apreenderam uma tonelada de maconha na Baixa do Sapateiro, no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio. De acordo com a polícia, esta é a maior apreensão de drogas feita este ano.
Os policiais chegaram ao local após uma denúncia anônima. A droga estava enterrada embaixo da Linha Vermelha, uma das vias de acesso ao Aeroporto Internacional do Galeão. A apreensão foi encaminhada para a 21ª DP (Bonsucesso).
As informações são da assessoria de imprensa da Polícia Militar. Em janeiro, a polícia militar apreendeu meia tonelada de maconha no Conjunto Esperança que também fica no Complexo da Maré. Em dezembro do ano passado, o Comando de Operações Especiais (COE) apreendeu três toneladas de maconha na comunidade de Acari, no Subúrbio do Rio.
Fonte: G1