domingo, 25 de maio de 2014

Casa da seleção, Teresópolis pode ter prefeito cassado

Ação pede afastamento de Arlei Rosa (PMDB) por abuso de poder econômico e de meios de comunicação na campanha de 2012

RIO - Casa da seleção brasileira de futebol, Teresópolis, na Região Serrana do Rio, pode ver o placar de prefeitos cassados aumentar e enfrentar um novo jogo de instabilidade política. Réu numa ação de abuso do poder econômico e de meios de comunicação na campanha de 2012, o prefeito Arlei de Oliveira Rosa (PMDB) está sob o risco de perder o mandato — o processo aguarda desde o dia 13 pela sentença do juiz Rafael Carneiro —, no momento em que os olhos de torcedores se voltam para a Granja Comary.
Numa eventual troca do “técnico”, Teresópolis pode chegar ao quarto prefeito desde janeiro de 2013, data da posse dos eleitos. Campeão nas urnas, Mário Tricano (PP) não assumiu porque teve o registro de sua candidatura indeferido, passando o mandato para o segundo lugar, Arlei, que, se deixar o cargo, cederá a cadeira ao presidente da Câmara, até que o terceiro colocado seja diplomado. As mudanças repetirão a dança das cadeiras ocorrida em 2011, quando três nomes governaram. Eleito em 2007, Mário Jorge foi cassado por mau uso de verbas. O vice, Roberto Pinto, assumiu o governo e, dois dias depois, morreu. Arlei, então presidente da Câmara municipal, assumiu interinamente e se manteve no cargo por causa de uma liminar do PV, que derrubou uma nova eleição.
Nomeações foram feitas durante campanha
O prefeito Arlei de Oliveira Rosa é acusado de gastar, entre novembro de 2011 e abril de 2012, cerca de R$ 500 mil em publicidade da prefeitura em benefício de sua candidatura. O material estampou 18 veículos de comunicação, entre jornais, sites, TV e rádio. A ação, movida pelo deputado estadual Nilton Salomão (PT), terceiro colocado nas eleições municipais, ainda cita dezenas de nomeações de cargos comissionados durante o período eleitoral.Segundo Salomão, dois terços dos cerca de 900 cargos comissionados da prefeitura foram exonerados após as eleições, sob o pretexto de ajuste financeiro nas contas do município. Os nomeados teriam, supostamente, trabalhado na campanha de Arlei.
O peemedebista assumiu pela segunda vez a prefeitura após uma eleição conturbada. Arlei somou 24.819 votos, contra 27.672 de Mário Tricano, barrado pelo TRE-RJ por sua ficha suja. Salomão obteve 17.240.
Caso Arlei deixe a prefeitura, a legislação eleitoral prevê que o presidente da Câmara, Maurício Lopes (PSL), assuma interinamente para, então, a Justiça dar posse ao terceiro colocado ou determinar nova eleição. O processo está em primeira instância, e caberá recurso para cassação.
Arlei informou, por meio de nota, que “tem plena confiança na Justiça e a certeza de que ela será feita. Tudo não passa de uma tentativa dos adversários políticos de criar dificuldades e embaraços para a administração pública.” Ele nega as acusações de abuso de poder econômico e de comunicação, além da nomeação de cabos eleitorais: “O prefeito Arlei já apresentou suas alegações de defesa, provando que nenhum valor foi gasto pela prefeitura no período eleitoral com a contratação de propaganda em veículos de comunicação. Quanto à contratação de cabos eleitorais para cargos em comissão, o prefeito Arlei informa que conhece e respeita a lei, não tendo a menor chance de algo do gênero ter ocorrido em sua campanha eleitoral”, diz a nota.
Desde 2013, no Estado do Rio, a Justiça Eleitoral cassou os prefeitos de Paty do Alferes, Barra do Piraí e Engenheiro Paulo de Frontin, no Sul Fluminense. Outros seis prefeitos se mantêm no cargo em função de liminares

Fonte ;O Globo/MARCELO REMÍGIO

Manifestação na Rio-Teresópolis fecha via nos dois sentidos

Fonte:Internet/ Facebook
Um protesto na Rio-Teresópolis deixou o trânsito complicado nos dois sentidos da via, na  Baixada Fluminense, por volta das 17h30 deste domingo (25). O ato estava concentrado entre os quilômetros 110 e 111 ainda às 19h, na região conhecida como Citrolândia. Moradores reivindicavam a construção de um retorno para que não sejam obrigados a passar pelo pedágio diariamente. O local é perto da Parada Modelo, no início da Serra. Os manifestantes colocavam fogo em pneus e galhos para atrapalhar a passagem de carros.
A via foi liberada por volta das 20h.