domingo, 22 de setembro de 2013

Centro de Tratamento e Reinserção Social é inaugurado em Cabo Frio

Projeto pioneiro da prefeitura dará novas perspectivas aos dependentes de drogas


Com a presença de autoridades, políticos e empresários, foi inaugurado na manhã deste sábado (21), o Centro Municipal de Tratamento e Reinserção Social de Cabo Frio - implantado exclusivamente com verba municipal - com capacidade para atender a cem pacientes.  Além do tratamento para dependência de drogas, a unidade pioneira no país terá ainda terapia ocupacional visando a capacitação para o mercado de trabalho. 
O prefeito de Cabo Frio, Alair Corrêa, destacou em seu discurso a importância do projeto e a iniciativa do procurador Claudio Mansur, que cedeu um sítio em comodato à prefeitura sem nenhum tipo de ônus e por prazo indeterminado para abrigar o projeto.
"É um momento muito importante para nossas vidas e para a nossa sociedade. Estamos inaugurando hoje o que equivaleria a urbanização de ruas e construção de escolas e praças. Estou renunciando aos 'foguetes' para alegrar a vida de nossos irmãos, que não tiveram grandes oportunidades", destacou o prefeito, acrescentando ainda que há 85 acolhidos e, em novembro, uma menina, nascerá no centro. "Teremos uma criança nascida aqui de um deles, a Yasmim Vitória."
O deputado federal Aureo, Claudio e Cris Mansur e o prefeito Alair Corrêa durante a inauguração. Ao fundo, à esquerda, Walmyr Júnior, que esteve com o Papa Francisco na JMJ
O deputado federal Aureo, Claudio e Cris Mansur e o prefeito Alair Corrêa durante a inauguração. Ao fundo, à esquerda, Walmyr Júnior, que esteve com o Papa Francisco na JMJ
O prefeito prosseguiu seu discurso lembrando a dedicação da prefeitura pelo projeto. "Estou renunciando a uma rua por mês, uma escola por ano, para que vidas sejam salvas. Estou renunciando aos foguetes. O que é mais importante: essas vidas ou os foguetes?", questionou, prosseguindo: "Quando convidei a Cris Mansur (secretária Municipal de Prevenção ao Uso de Drogas de Cabo Frio) para ser secretária, só pensávamos em inaugurar este centro de reabilitação no próximo ano. Mas o Claudio (Mansur) colocou sua propriedade à disposição sem custo nenhum e pudemos inaugurar hoje este centro. Isso precisa ser feito com o coração."
Alair Corrêa também destacou as ações da prefeitura em benefício da população de Cabo Frio: "Vamos inaugurar cinquenta obras em Cabo Frio até o final do ano. Estamos subsidiando as passagens de ônibus. Diariamente são entre 25 e 30 mil passageiros por dia que pagam apenas 50 centavos por passagem. Nos demais municípios, a passagem custa mais que dois reais. A prefeitura gasta 2,2 milhões de reais em subsídio com essas passagens por mês. Gastar 150 mil reais com este centro não significa nada. Em oito anos, destruíram muito a nossa cidade. E em oito meses, eu reconstruí." 
A secretária Cris Mansur destacou sua dedicação com o centro. "É com muita alegria que estou aqui. Tenho vivido neste centro nas ultimas semanas com os acolhidos e serei para eles uma mãe, mas uma mãe chata daquelas que puxa a orelha. Temos a coragem de abraçar essas pessoas e quero que elas saiam daqui prontas para a vida. Estamos fazendo de tudo para que este projeto tenha o êxito que todos nós esperamos."
O procurador Claudio Mansur, marido de Cris, falou sobre sua alegria com a inauguração. "Nunca senti uma emoção tão grande com estou sentindo nessa inauguração. Nada, absolutamente nada nem ninguém vai parar este projeto. Esses fanáticos derrotados serão expulsos de nossas vidas. Brigo até morrer", disse referindo-se aos que se opunham ao centro. "Hoje é o dia da realização do maior sonho da minha vida", finalizou.
Walmyr Júnior, que Integra a Pastoral da Juventude da Arquidiocese do Rio de Janeiro  e representou a sociedade civil no encontro com o Papa Francisco no Theatro Municipal durante a Jornada Mundial da Juventude, também participou da inauguração, e deu seu depoimento, elogiando a iniciativa da prefeitura.
O deputado federal Aureo (PRTB) também esteve presente ao evento, e destacou a qualidade e excelente estrutura do centro. "Já visitei mais de quarenta centros de reabilitação no país e hoje em, Cabo Frio, atesto que este é o melhor de todos que eu conheci. Certamente este projeto vai chamar a atenção de todo o Brasil, porque é uma iniciativa da prefeitura e este tipo de ação cabe ao governo federal. Esse projeto vai mostrar ao país como se trata o dependente.""Vim aqui compartilhar com vocês a minha experiência e dizer a vocês que a juventude não pode ser criminalizada. Moro no Complexo da Maré, usei drogas por oito anos e tinha uma rotina  de entrar em hospitais e clinicas de reabilitação. Perdi o sentido da vida e a oportunidade de escolher. Outros grupos escolhem pela gente, e acabam, tomando conta da nossa vida", disse, referindo-se aos que levaram ele às drogas. "Vocês são corajosos por estarem aqui. Eu tive uma mão para me segurar e vocês estão tendo também esta oportunidade."
A estrutura do centro
O Centro Municipal de Tratamento e Reinserção Social de Cabo Frio está localizado a cerca de seis quilômetros do centro de Cabo Frio, num sítio de propriedade do advogado e procurador da Secretaria  de Prevenção ao Uso de Drogas do município (Sepred), Claudio Mansur. Morador de Cabo Frio há mais de 30 anos e cidadão honorário da cidade, ele cedeu a propriedade em comodato à prefeitura. 
Centro tem grande estrutura para tratamento de dependentes
Centro tem grande estrutura para tratamento de dependentes
O tratamento para dependência de drogas inclui ainda 12 tipos de terapia ocupacional que deverão capacitar as pessoas para o mercado de trabalho. O sítio onde está localizado o centro passou por uma reforma, a cargo do Município, para ter a infraestrutura necessária para receber os dependentes. O centro possui ainda com cinco piscinas, campo de futebol, quadra de vôlei, biblioteca, horta com 60 canteiros já em produção e dois lagos com uma boa quantidade de peixes. O local terá ainda em breve 16 tanques para piscicultura.
O centro conta com o trabalho de 45 voluntários que deverão fazer parte da “Ressurgência”, sociedade civil sem fins lucrativos, cujo nome faz referência ao fenômeno da correnteza marítima na região. Claudio Mansur explica que a sociedade irá organizar o trabalho voluntário em prol do centro. 

Fonte:Jornal do Brasil

Moradores da Serra vivem na ‘estação das flores’ o ano todo


Região tem o maior número de floricultores do estado; um mercado que, em 2012, movimentou R$ 470 milhões

A primavera começa neste domingo, mas existem lugares na Serra em que as pessoas vivem cercadas de flores durante todas as estações do ano. São floricultores responsáveis pela maior produção do segmento no estado. Um mercado que, em 2012, movimentou R$ 470 milhões — um crescimento de 63% em relação ao ano anterior.


Em Nova Friburgo, a cidade com a maior produção, o cultivo se concentra na região de Vargem Alta, onde vivem muitas famílias de imigrantes alemães. Lá, a profissão de floricultor passa de pai para filho. Um exemplo é o de Abel Barroso Freire, que começou no ramo há cerca de dez anos e hoje trabalha ao lado do filho, Lucas, na sua produção de bromélias, tangos e acácias.
— Não é um trabalho que dê grandes lucros, mas lidar com as flores diariamente é muito especial. Não tem preço — diz Abel, que tira, em média, R$ 2 mil de lucro por mês.
Assim como muitos moradores da região, o floricultor Carlos Alexandre Heckert começou a trabalhar cedo com flores e teve que abandonar os estudos para se dedicar à profissão. Ele tem uma pequena empresa ao lado dos três irmãos e do pai, e diz que não se arrepende do caminho que seguiu:
— Trabalhar com flores tem seus altos e baixos, mas vale a pena. Elas são lindas e sempre levam a felicidade para quem as compra.
Seu pai, Dirceu Heckert, ressalta que as condições de trabalho melhoraram muito desde que ele começou, 40 anos atrás.
— Antigamente, não tinha energia elétrica, e a estrada era ruim. Com isso, não conseguíamos conservar a produção por muito tempo. Com esses benefícios, consegui ampliar o meu negócio — conta ele.
A maior parte das flores colhidas na região é vendida no Centro de Abastecimento do Estado da Guanabara (Cadeg), no Rio de Janeiro, e por isso é necessário que se tenha uma estrutura de conservação desde a colheita até a venda. E, quem pensa que a atividade é restrita aos homens, engana-se. Cada vez mais as mulheres estão inseridas neste mercado. De acordo com a Secretaria de Agricultura do Estado, elas já representam 40% da mão de obra do setor no estado.
Já quando o assunto são as orquídeas, Teresópolis é uma referência. Lá, fica o orquidário Aranda, que atrai orquidófilos de todo o país. São mais de cem espécies vendidas por preços que variam de R$ 12 a R$ 1.500.
Gerente de negócios do orquidário há dez anos, André Almeida afirma que trabalhar com a planta é diferente de trabalhar com qualquer outra espécie.
— A orquídea tem uma aparência exótica, além de florescer todos os anos. Se a pessoa cuidar, não perde tão cedo — diz ele.
Uma vida dedicada a orquídeas e bromélias
O floricultor Roberto da Silva Pinto é uma figura conhecida em Itaipava. Há 45 anos ele trabalha com orquídeas e bromélias. Boa parte desse período, esteve vendendo a produção com a sua Kombi aos sábados e domingos, das 8h às 13h, às margens da Estrada União e Indústria, próximo ao número 11.700.
— Comecei muito novo, por necessidade, e acabei pegando gosto pela coisa. Virou uma paixão — diz Pinto.
Ele conta que, durante muito tempo, trabalhou como funcionário de um orquidário do distrito, mas, recentemente, tornou-se autônomo. A maior parte de sua produção é de cultivo próprio, num pequeno orquidário e bromeliário que montou em sua casa. Mas ele também faz a revenda de espécies.
— Tenho clientes que vêm do Rio e até de Belo Horizonte só para comprar as minhas plantas — conta ele.
Apesar disso, Pinto garante que o lucro das vendas é pequeno. Por isso, considera a atividade quase um hobby. A maior parte da sua renda vem do serviço de manutenção de jardins.
— A minha margem de lucro garante apenas que eu me mantenha no ramo sem ter prejuízo. Faço isso porque gosto. As pessoas me procuraram, e não posso deixá-las na mão — diz.
Ele ressalta que o valor das plantas caiu muito com o passar dos anos, por conta do crescimento da concorrência e a popularização de outras espécies. Ele vende espécies com valores que variam de R$ 15 a R$ 90.


Fonte: O Globo

Magé Rumo ao Sucesso


Magé tem aproximadamente 40 produtores e já ultrapassou a marca de 200 mil pés de pupunheira cultivados.


PUPUNHAA técnica em agropecuária, Maria José da Silva Furtado, representou a Secretaria de Agricultura Sustentável de Magé no IV Fórum Gastronomia, Saúde e Sociedade: Responsabilidade Social e Consumo Ético realizado, nos dias 18 e 19 de setembro, no Auditório Roxinho do Centro de Ciências e Matemáticas e da Natureza (CCMN) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Fundão.
O objetivo do evento é fomentar a discussão e a reflexão entre alunos, professores e profissionais de diversos seguimentos sobre os temas relacionados à gastronomia na atualidade e suas conexões com a sociedade na promoção da saúde.
OficinaMaria José e Wiliam da Rosa, produtor rural orgânico de Guapimirim, ensinaram como aproveitar o máximo possível o palmito pupunha. “Mostramos como fazer cortes para diferentes pratos e até como utilizar as folhas para salada”. A técnica explicou que foram utilizadas três hastes de pupunha para ensinar quais os cortes ideais para fazer lasanha, macarrão e o palmito assado com ervas finas.
Oficina do
De acordo com Maria José, o palmito foi escolhido como estrela da sua apresentação porque é um alimento que vem ganhando cada dia mais adeptos, tanto no consumo quanto na produção. Ela lembrou, inclusive, que a Embrapa está desenvolvendo um estudo para produzir uma embalagem que garanta maior durabilidade do produto nas prateleiras.
Para o secretário de Agricultura Sustentável de Magé, Aloísio Sturm, a pupunheira também ganha cada vez mais adeptos por sua facilidade de adaptação às condições climáticas da região, por garantir retorno a médio prazo, por seu cultivo sustentável e por ter mercado amplo.
“Magé vem se destacando na produção dessa espécie. Hoje, o município tem aproximadamente 40 produtores e já ultrapassou a marca de 200 mil pés de pupunheira cultivados. Apenas na propriedade do produtor Waldemar Mello há 38 mil pés. É um alimento que atende ao tripé: economia, sustentabilidade e inserção social”, explica.
O Fórum tem como público alvo estudantes de gastronomia, nutrição, engenharia da alimentação e da área saúde. Chefs de cozinha também acompanharam as palestras.

Vereador pede obra para acessibilidade na Várzea



 As pessoas com deficiência vivem superando obstáculos, principalmente nas ruas. Essas dificuldades poderiam ser amenizadas ao se garantir acesso e mobilidade nos principais trajetos da cidade. Em Teresópolis, um dos pontos que impedem a passagem de pessoas com deficiência está na cabeceira da ponte entre a rua Manoel José Lebrão e Av. Presidente Roosevelt. O trecho fica em frente ao CAMP, na Várzea.
Por este motivo, o vereador Maurício Lopes (PSL) solicitou à prefeitura a obra de colocação de rampas de acesso no local para cadeirantes. “Quem tem dificuldade de locomoção não consegue percorrer o trecho, porque há um desnivelamento que obrigada atravessar a rua e se expor a acidentes. A execução de uma obra simples com uma rampa de acesso garantiria às pessoas com deficiência a realização de atividades corriqueiras sem risco de acidentes”, afirma Lopes.

Vereador Maurício Lopes pede ao Comando Geral do Corpo de Bombeiros do RJ aumento do efetivo da Corporação em Teresópolis


           
O corpo de bombeiros de Teresópolis sofre para atender a necessidade da Corporação com o contingente reduzido de profissionais. O vereador Maurício Lopes (PSL) demonstrou preocupação com o baixo número de profissionais e enviou ao Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militares do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) o pedido de 40 homens para recompor o efetivo do 16° Grupamento de Bombeiro Militar (GBM) de Teresópolis.
O GBM de Teresópolis precisa atender à demanda de ocorrências em toda a cidade, além de Sumidouro, Carmo e em breve a região do 3° Distrito, através do destacamento de Bonsucesso. Em 2003, a corporação foi desfalcada em cerca de 28 homens que foram transferidos para o Grupamento de Operações de Produtos Perigosos (GOPP) na Reduc em Duque de Caxias.
O serviço de resgate fica ainda mais sobrecarregado ao considerar como áreas operacionais três unidades de conservação ambiental: o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, o Parque Estadual Três Picos e o Parque Municipal Montanhas de Teresópolis locais de constantes incêndios.
  “A corporação do 16º GBM conta apenas com um efetivo de 185 homens, que vem desdobrando-se para fazer o melhor em prol da segurança de nossa população. É preciso aumentar esse efetivo para melhorar ainda mais o atendimento”, argumenta Lopes.
  
Posto Avançado de Bombeiro Militar em Água Quente           
 O vereador Maurício Lopes enviou ao Governo do Estado do Rio de Janeiro o pedido para a instalação de um Posto Avançado de Bombeiro Militar (PABM) na localidade de Água Quente, no 2º Distrito de Teresópolis.
A região formada por Pessegueiros, Santa Rita, Campo Limpo, Cruzeiro, Andradas, Providência, Ponte Nova, Quebra Coco, Água Quente, Volta do Pião, Prates e Retiro cresceu muito nos últimos anos. Segundo o Censo do IBGE de 2010, mais de três mil pessoas moram no 2º Distrito, um aumento de 8,29% em relação ao Censo de 2000. Este crescimento populacional promove uma demanda para toda a cidade, com aumento do fluxo de veículos, instalações comerciais como hotéis e pousadas e residências ao longo da Rodovia BR-116.
O aumento de ocorrências é percebido pelo Quartel da Corporação do 16º GBM, que tem dificuldades para chegar rapidamente aos locais de ocorrência. O vereador Maurício Lopes (PSL) propôs a instalação do Posto Avançado de Bombeiro Militar (PABM) para beneficiar todo o 2º Distrito e melhorar a logística de atendimento da Corporação.