domingo, 22 de setembro de 2013

Magé Rumo ao Sucesso


Magé tem aproximadamente 40 produtores e já ultrapassou a marca de 200 mil pés de pupunheira cultivados.


PUPUNHAA técnica em agropecuária, Maria José da Silva Furtado, representou a Secretaria de Agricultura Sustentável de Magé no IV Fórum Gastronomia, Saúde e Sociedade: Responsabilidade Social e Consumo Ético realizado, nos dias 18 e 19 de setembro, no Auditório Roxinho do Centro de Ciências e Matemáticas e da Natureza (CCMN) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Fundão.
O objetivo do evento é fomentar a discussão e a reflexão entre alunos, professores e profissionais de diversos seguimentos sobre os temas relacionados à gastronomia na atualidade e suas conexões com a sociedade na promoção da saúde.
OficinaMaria José e Wiliam da Rosa, produtor rural orgânico de Guapimirim, ensinaram como aproveitar o máximo possível o palmito pupunha. “Mostramos como fazer cortes para diferentes pratos e até como utilizar as folhas para salada”. A técnica explicou que foram utilizadas três hastes de pupunha para ensinar quais os cortes ideais para fazer lasanha, macarrão e o palmito assado com ervas finas.
Oficina do
De acordo com Maria José, o palmito foi escolhido como estrela da sua apresentação porque é um alimento que vem ganhando cada dia mais adeptos, tanto no consumo quanto na produção. Ela lembrou, inclusive, que a Embrapa está desenvolvendo um estudo para produzir uma embalagem que garanta maior durabilidade do produto nas prateleiras.
Para o secretário de Agricultura Sustentável de Magé, Aloísio Sturm, a pupunheira também ganha cada vez mais adeptos por sua facilidade de adaptação às condições climáticas da região, por garantir retorno a médio prazo, por seu cultivo sustentável e por ter mercado amplo.
“Magé vem se destacando na produção dessa espécie. Hoje, o município tem aproximadamente 40 produtores e já ultrapassou a marca de 200 mil pés de pupunheira cultivados. Apenas na propriedade do produtor Waldemar Mello há 38 mil pés. É um alimento que atende ao tripé: economia, sustentabilidade e inserção social”, explica.
O Fórum tem como público alvo estudantes de gastronomia, nutrição, engenharia da alimentação e da área saúde. Chefs de cozinha também acompanharam as palestras.

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