terça-feira, 16 de abril de 2013


Pai de Dinho, do Mamonas, processa Marco Feliciano

Além de Dinho e do Mamonas Assassinas, foram encontrados outros vídeos em que Feliciano ataca John Lennon e Caetano Veloso, entre outros./Foto: Reprodução internet.
Depois de ver na internet as declarações do deputado Marco Feliciano sobre seu filho, o pai do vocalista do Mamonas Assassinas, Dinho, afirmou que entrou na Justiça contra o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias na Câmara por danos morais. As informações são do jornal Diário de Guarulhos.

Na semana passada, uma declaração feita pelo pastor durante um culto passado causou polêmica. Nela, Feliciano afirma que “Deus fulminou aqueles que tentaram colocar palavras torpes na boca das nossas crianças”, e que foi Ele quem causou o acidente de avião na Serra da Cantareira que colocou fim à vida dos integrantes da banda.
“Ele (Feliciano) é louco. Deus não mata ninguém, Deus é amor. O acidente que aconteceu foi uma fatalidade, eles viajavam muito de avião”, disse Hildebrando Alves, o pai do cantor, à publicação.
Alves também reclamou da citação de Feliciano sobre o vínculo de Dinho com a Assembleia de Deus. “Quem era o Dinho? Era da igreja Assembleia de Deus em Guarulhos. Vendeu a comunhão dele”, disse o pastor durante o discurso. Alves respondeu: “A mãe do Dinho era da Assembleia de Deus; o meu filho só frequentava (os cultos) com ela, na infância. Nós entramos hoje com um processo de danos morais”.
Além de Dinho e do Mamonas Assassinas, foram encontrados outros vídeos em que Feliciano ataca John Lennon e Caetano Veloso, entre outros. O deputado afirma que foi também Deus quem matou o ex-Beatle, e que o compositor baiano fez pacto com forças malignas para alcançar o sucesso.

 jovem dispara arpão contra a própria face 

e tem o crânio perfurado

O jovem Bruno Barcellos de Souza Coutinho, de 34 anos, morador do Quitandinha, se feriu gravemente com um arpão enquanto limpava o instrumento de pesa. Segundo a própria vítima, ele disparou a arma acidentalmente contra a própria face. O acidente aconteceu na noite do último domingo. Bruno ligou para o Corpo de Bombeiros e, segundo a assessoria de comunicação do Hospital Santa Teresa, chegou lúcido e orientado.
A assessoria informou ainda que o jovem teve uma perfuração no globo ocular esquerdo que atravessou o crânio e por isso foi encaminhado diretamente para o centro cirúrgico. A equipe de neurocirurgia retirou o arpão e preservou o olho para avaliação da equipe de oftalmologistas.
Nesta terça Bruno passa por um nova cirurgia, dessa vez com a equipe de oftalmologistas. "Não há ainda como precisar se haverá danos neurológicos ou de visão. Então ele segue internado no CTI sem previsão de alta", diz a nota do HST.


Governo municipal atende população em Piabetá

Secretários municipais de diversas pastas realizaram na manhã desta terça-feira, (16), o atendimento a mais de 30 pessoas, junto com o chefe poder executivo, Nestor Vidal, na Secretaria de Trabalho e Renda, no terminal rodoviário de Piabetá.
A ação faz parte da vontade do prefeito resolver com mais rapidez e qualidade os problemas repassados à ele pela população. As solicitações apresentadas são encaminhadas para as secretarias competentes relacionadas aos problemas, com a finalidade de direcionar cada pessoa à solução das questões apresentadas. Os pedidos variam desde obras, manutenção pública, tratamentos de saúde, entre outros.

João Batista de Souza, motorista de 45 anos, elogiou a atitude do prefeito. “Sinto que dessa forma, estamos mais perto deles e podemos expor nossos problemas, e eles sempre foram muito solícitos com as pessoas, esclarecendo dúvidas e sendo transparente com a população, e o mais importante, se esforçando para nos ajudar”, afirmou.
Atend.PiabetáFoto Marcelo Dias 2Atend.PiabetáFoto Marcelo Dias 10

Evangélicos querem Barrar, Mudanças Polêmicas no Código Penal.


Grupo de 68 deputados e três senadores temem a legalização do aborto e concessão de direitos a homossexuais.
A bancada evangélica traçou como estratégia de atuação para este ano impedir a reforma do Código Penal. O temor é que, no rol das mudanças, atualmente analisadas por uma comissão especial no Senado, o Congresso flexibilize a legislação sobre temas que são caros aos religiosos, como aborto, eutanásia e a questão da homofobia, por exemplo.“Não vamos admitir nada que atente contra a família, a vida ou a liberdade de expressão ou religiosa”, disse o deputado Marcos Rogério (PDT-RO), um assíduo membro da frente parlamentar.
 O esboço da reforma do Código Penal já havia sido feito uma seleção de juristas que durante sete meses se debruçaram sobre cada ponto. O anteprojeto foi entregue ao então presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), em julho do ano passado. A partir disso começou a tramitar como projeto de lei do Senado (PLS 236/2012).
 O relator, senador Pedro Taques (PDT-MT), que não faz parte da bancada religiosa, tem dado prosseguimento às discussões antes de fechar seu texto. Já fez inclusive convite ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, para emitir opinião sobre a reforma em audiência pública no Senado. O convite, segundo o senador, já foi aceito.
 Na contramão das discussões, os evangélicos querem que tudo fique como está. O receio é de que a reforma aponte para rumos menos conservadores.
O senador Magno Malta (PR-ES) apressou-se em colocar em prática a estratégia tratada. Ele conseguiu aprovar na comissão especial um requerimento para se ouvir em audiência pública, o presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto Luiz D’Ávila. O senador quer cobrar explicações do médico sobre a proposta apoiada pelo CFM na qual o aborto não se configuraria crime caso fosse realizado até a décima segunda semana de gestação.
Essa seria mais uma exceção diante das já previstas na lei brasileira que admite o aborto em casos de gravidez resultante de estupro, quando há risco de morte para a mãe, ou diante da impossibilidade de vida do feto após o nascimento, como é o caso da anencefalia, questão julgada pelo STF.
 Na discussão sobre a criminalização da homofobia, os evangélicos são acusados pelos movimentos sociais de tentarem manter o direito à discriminação em suas pregações, dentro e fora da igreja. Eles rebatem os argumentos dizendo que a criminalização da homofobia, como ocorre atualmente com o racismo, fere o direito de expressão e de culto religioso, expressos na Constituição. “Dizer que o homossexualismo não é aprovado por Deus faz parte da homilia, da pregação. Estamos falando e liberdade de expressão e religiosa. Isso não pode ser considerado um incentivo ao crime”, argumentou o deputado Marcos Rogério.
 No discurso dos evangélicos, a reforma, como está sendo pensada, poderá até “legalizar a pedofilia”. “Não queremos essas mudanças. Essa reforma vai legalizar a pedofilia. Antes a punição para quem fazia sexo com crianças ou adolescentes referia-se a 16 anos, depois baixaram para 14 e agora querem baixar para 12”, apontou Marcos Rogério.
 Embate com o governo A forte atuação da bancada tem causado preocupação ao governo. Um dos temas que coloca os evangélicos contrários ao Planalto é o que trata dos castigos físicos impostos por pais aos filhos. A proposta é de autoria da ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCL) da Câmara no ano passado em caráter terminativo.
No entanto, falta votar a redação final para que o projeto siga para o Senado. Toda semana, a tropa evangélica se articula para não retirar o texto da pauta. Na alegação dos religiosos, acabar com a possibilidade de impor castigos físicos às crianças também acaba com o “pátrio poder”.
Outro tema que preocupa o governo é mudança na Constituição proposta pelo coordenador da bancada, deputado João Campos (PSDB-GO) que inclui as instituições religiosas entre as entidades com competência para questionar leis junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Essa possibilidade seria útil aos evangélicos para entrarem com Adins (Aguição de Inconstitucionalidade) em relação a leis aprovadas no Congresso.
 Também é de autoria do deputado João Campos a proposta tenta invalidar duas resoluções do Conselho Federal de Psicologia que estabelece punições para profissionais que tratam a homossexualidade como doença. A proposta ficou conhecida como a que permite a “cura gay”.
 Poder pentecostal
A contar pelo tamanho da bancada, nunca os religiosos tiveram tanto poder no Congresso. Nessa legislatura 73 parlamentares evangélicos tomaram posse, 70 deputados e três senadores. Eles conseguiram reverter o desfalque que amargaram nas eleições de 2006 quando a bancada se viu reduzida a 36 integrantes.
As últimas eleições demonstraram que a atuação religiosa rende votos. Dos 36 deputados, 34 foram reeleitos e a eles se somaram 39 novos parlamentares evangélicos. Após as eleições municipais do ano passado, o grupo se assentou em 68 deputados e 3 senadores.
Neste ano, dois dos seus representantes assumiram cargos de liderança de suas bancadas. O líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), da igreja Sara Nossa Terra, é um dos principais articuladores do grupo e da chegada do polêmico deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) à presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. O ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho assumiu a liderança de seu partido, o PR.
 Além das lideranças partidárias, o poder dos evangélicos também se faz forte no comando da Comissão de Legislação Participativa, sob a presidência do deputado federal Lincoln Portela (PR-MG), que tem grande trânsito junto a líderes de outros partidos e ao Palácio do Planalto.
O grupo também ficou com 18 das 132 vagas da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Um número que não representa a maioria, mas que faz diferença ao se aliarem a outra bancada poderosa, a ruralista, nas votações de matérias que tratam da questão territorial, principalmente envolvendo comunidades indígenas e quilombolas. Na comissão de Ciência e Tecnologia, responsável por analisar as concessões de rádio e televisão, a bancada evangélica ocupou 14 das 42 vagas.
O grupo é liderado pela Assembleia de Deus que tem 22 representantes e a coordenação da bancada nas mãos do deputado João Campos (PSDB-GO). A bancada conta ainda com 11 representantes da Igreja Batista, 8 da Igreja Presbiteriana, um da Igreja Universal, 3 da Igreja Quadrangular e 3 da Igreja Internacional da Graça de Deus. Outros 14 deputados pertencem a outras instituições religiosas menores.