quinta-feira, 20 de março de 2014

Briga de Rivais faz cinco vítimas em Magé

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Por volta das 8:30h desta quinta-feira, 20-03, um grupo de pessoas amigas se reuniam em um bar na rua Comendador Reis, quando sofreram vários disparos de arma de fogo.
Em ação muito rápida, um grupo de meliantes passou fazendo disparos sem que soubessem quem estava no local. Segundo populares a ação tinha endereço e criminosos tinha como objetivo atingir um dos participantes que estava no local, sem declarar ou nominar o alvo dos atiradores.
No saldo da investida dos marginais, cinco pessoas foram atingidas por tiros, Carlos Henrique, “Rick da Jardinagem”, atingido no fêmur, Rita de Cássia, ferida por uma bala de raspão, Carlos Eduardo e Luís Carlos, “Cacau”, que estão sendo atendidos no Hospital Geral de Magé e aguardam transferência para o Hospital de Saracuruna, segundo boletim médico da unidade de atendimento do Hospital, apesar de ferimentos graves, nenhum dos feridos corre risco de morte.
Um rapaz conhecido na localidade de nome, Bruno, recebeu vários tiros e veio a óbito no local. Policiais do 34º BPM estão  fazendo a guarda do corpo até a chegada da perícia técnica.
Moradores estão apavorados com o acontecimento e dizem que nunca tinham testemunhado tamanha brutalidade. Um morador da localidade, preferindo não se identificar, comentou que o bairro se transformou em uma verdadeira praça de guerra e já pensa em mudar de Magé. “Não quero que minha família passe por mais um momento como o que testemunhamos hoje, foi uma barbaridade”.
A secretaria de saúde do município está mobilizada neste momento em tendimento aos feridos e conta com o secretário de saúde no contato com Hospital de Saracuruna para agilizar o atendimento as vítimas.
Na noite de sábado, 15-03, outra ação parecida deixou a população perplexa com a atitude de um veículo, segundo declaração de populares, de cor prata, também fez disparos contra a população, dessa vez sem vítimas.
A reportagem do Web Jornal Magé Online está no local e dará mais detalhes do acontecido, atualizando os fatos assim que apurar a motivação da investida e outros detalhes pertinente ao evento.
Antonio Alexandre

Procon do Rio proíbe venda de leite Elegê

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O Procon proibiu a comercialização de leites da marca Elegê em todo o município do Rio. Os fiscais da entidade receberam diversas denúncia de que produtos estariam sendo comercializados estragados e recolheram três lotes em supermercados da cidade onde constataram as irregularidades. Foram recolhidos os lotes: CDSA16:533; CDNZ23:553 e CDVP06:093.
Mais tarde, um representante da BRFoods, detentora da marca Elegê foi até o Procon e se comprometeu a suspender as vendas até que tudo seja normalizado.
De acordo com o Procon, Guilherme Portella dos Santos, gerente de Relações Institucionais da empresa, admitiu o problema e depois de ser notificado se comprometeu “a reparar qualquer dano aos consumidores, dispondo-se à troca ou reposição dos produtos que tenham sido comprados”.
A BRFoods poderá ser multada em mais R$ 1 milhão por oferecer produtos impróprios para o consumo e ainda pode responder por crime contra o consumidor. A empresa está preparando um laudo técnico para tentar o quanto antes fazer o produto retornar ao mercado e disse estar em contato com órgãos de fiscalização para evitar mais problemas.
Fonte: JB

Prevenção às drogas é aplicada nas escolas de Teresópolis

Projeto drogas Teresópolis (Foto: Marcelo Ferreira)Professores e alunos falaram sobre riscos e prevenção às drogas (Foto: Marcelo Ferreira)












O “Projeto Fique Esperto!” foi apresentado nesta quarta (19) e quinta-feira (20) na Escola Municipal Profª Neidy Angélica de Souza Coutinho, em Teresópolis, Região Serrana do Rio. Outras etapas que preveem a distribuição de cartilhas, apresentações de vídeos e palestras ainda serão realizadas com os alunos. O objetivo é informar e sensibilizar os jovens sobre os riscos do uso de drogas. A iniciativa é da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso de Teresópolis.
As atividades desta semana abriram a temporada do projeto em 2014. A medida de prevenção começou a ser aplicada em 2012, alcançando mais de dois mil alunos somente no primeiro ano. Alunos e professores debateram o tema. “Eles estão na idade ideal para aprender a diferenciar as pessoas em quem podem confiar, ficando longe das drogas”, destacou Gisele Vasconcelos, professora de ciências da Escola Municipal Neidy Angélica, localizada no distrito de Vargem Grande.
Projeto drogas Teresópolis (Foto: Marcelo Ferreira)Alunos ganham cartilhas (Foto: Marcelo Ferreira)
Os alunos Mariana de Oliveira e Lucas de Souza participaram das atividades. “Nos ensinou muito sobre o que é certo e errado”, disseram os jovens, acrescentando que “na escola e na família podemos encontrar a proteção para nos livrar das drogas”. Os estudantes também ressaltaram a importância de alertar os amigos para não entrar neste universo.
As cartilhas distribuídas nas escolas públicas são elaboradas pela Coordenadoria Estadual Judiciária da Infância e da Juventude. A coordenadora do projeto, Fátima Gil, ainda destaca o apoio da juíza titular da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso de Teresópolis, Vania Mara Nascimento Gonçalves, e do Comissariado de Justiça.
Ao final das apresentações, os alunos preenchem um questionário que contempla situações polêmicas ligadas aos entorpecentes, como o contato através de amigos; as drogas mais usadas; amigos que usam; familiares; drogas lícitas; e qual o melhor ambiente para tratar o assunto. O projeto visitará outras escolas e será realizado até novembro.

Vereadores solicitam medidas para desafogar a saúde


A Sessão desta terça-feira ainda contou com a presença do Presidente da Câmara de vereadores do município de Petrópolis, o político Paulo Igor do PMDB. O edil foi convidado a compor a mesa durante os trabalhos
A Sessão desta terça-feira ainda contou com a presença do Presidente da Câmara de vereadores do município de Petrópolis, o político Paulo Igor do PMDB. O edil foi convidado a compor a mesa durante os trabalhos

- Demora na liberação de procedimentos e sobrecarga de equipes médicas estariam comprometendo todo o sistema público municipal


A situação delicada da saúde no município de Teresópolis foi o tema principal das discussões nesta terça-feira, 18, durante a sessão ordinária do Legislativo da cidade. O problema é tão grave, que o próprio líder da base do governo na Câmara, Dr. Carlão, foi autor de uma moção solicitando a realização de um completo mutirão para combater a demora na marcação de consultas e outros procedimentos que hoje ultrapassam a barreira dos seis meses para serem agendados no sistema público de saúde. Acompanhado por outros edis, o peemedebista citou também o serviço de tomografia móvel e também o evento similar realizado há dois anos. Mas não foram só apoios ao governista que vieram da plenária, na verdade, muitas críticas a desorganização e falta de estrutura chegaram a reboque da proposta.
O líder da bancada governista na Casa, foi o responsável pela indicação, através de moção, da necessidade de realização de um mutirão na área da saúde em nosso município. Carlão disse já ter iniciado o processo junto com o prefeito
O líder da bancada governista na Casa, foi o responsável pela indicação, através de moção, da necessidade de realização de um mutirão na área da saúde em nosso município. Carlão disse já ter iniciado o processo junto com o prefeito

Poucas discussões

Em uma reunião marcada por poucas discussões e proposições pontuais, em grande parte com a leitura de pareceres das comissões acerca de projetos do executivo, a questão da desorganização da saúde foi mesmo a tônica dos trabalhos. O próprio líder do governo foi o responsável pelo início da discussão, com a apresentação de sua moção solicitando ao prefeito que fizesse o mutirão. “estamos tentando reeditar aquilo que fizemos em anos anteriores quando fizemos um esforço concentrado para zerar procedimentos como consultas, pequenos procedimentos cirúrgicos e outras demandas da saúde do município. É muito comum, nós médicos presenciarmos na cidade as pessoas que marcam as suas consultas e esperam por quatro, cinco, seis meses, e não obtém respostas sobre as solicitações. O volume é tão significativo de pessoas com consultadas em atraso e com pequenas cirurgias em espera, que talvez seja justificada essa inciativa de tentar colocar em dia esses procedimentos para a população. Por isso, peço a ajuda do secretaria e do prefeito para podermos colocar em prática tal mutirão”, explicou Carlão.
Também médico, como Carlão, o vereador Antônio Francisco levantou uma questão importante durante as discussões, a realização de um concurso público com vagas para a área da saúde em Teresópolis
Também médico, como Carlão, o vereador Antônio Francisco levantou uma questão importante durante as discussões, a realização de um concurso público com vagas para a área da saúde em Teresópolis

Conversa com hospitais

O líder do governo ainda informou que o próprio prefeito já iniciou um processo de conversa e entendimento com os hospitais e com as instituições que englobam o atendimento médico do SUS, para que o mutirão possa sair do papel e virar uma ferramenta para a área. Já o companheiro de plenário, e também médico Antônio Francisco lembrou da necessidade de realização de um concurso público para a área da saúde em nosso município.
“Senhores vereadores, não é de hoje que venho falando da necessidade de se realizar um concurso público para a área de saúde em nossa cidade. O quadro da saúde em nosso município está envelhecendo, os funcionários estão se aposentando e não há uma renovação nos quadros. Precisamos conter esse processo o quanto antes, senão não teremos como evitar essas sobrecargas e atrasos nas consultas e procedimentos. Também não é demais lembrar que os vencimentos precisam ser dignos, para que esses profissionais queiram ficar aqui. Sem condições de trabalho fica difícil manter um profissional na cidade”, lamentou Antônio Francisco.

Desorganização administrativa

Sem perder a chance de abordar o quadro de desorganização da atual administração do município, o vereador Claudio Mello justificou o seu voto com a seguinte constatação: “sem organização administrativa, não há possibilidade de melhoria no sistema”. O petista acusou o governo Arlei Rosa de não investir em estrutura administrativa que possibilite a prestação do serviço para a população com qualidade. “Eu não sou contrário ao mutirão, sobretudo nesse momento, mas ele representa um atestado de incompetência de gestão. Se de dois em dois anos tem que fazer mutirão para corrigir atrasos e demoras excessivas é sinal que a administração está falhando de forma grave. Falta planejamento por parte do governo. O que nós precisamos é de mais médicos e não mutirões todos os anos. Se está atrasando o atendimento é porque essa organização do sistema é falha. Não é possível continuar fazendo mutirões e tapando o sol com a peneira. Mais médicos e com salários dignos”, disse Claudio.
Outro edil que também costuma se colocar sempre nas questões que envolvem o atendimento médico é o vereador Da Ponte, que lembrou da falta de médicos na UPA e da precariedade dos postos de saúde pelos bairros. “Senhores é uma vergonha o que está acontecendo na cidade. se não fosse nossa subsecretária de saúde hoje ir para a UPA fazer o atendimento na unidade, estaríamos mais um dia sem a oferta de pediatra naquele local. Há dias não podíamos contar com esse atendimento em diversos locais da cidade. Isso é absurdo! Agora mesmo que vou continuar indo aos postos e fiscalizando esses locais. Sempre que precisar vou a UPA para verificar como o nosso cidadão está sendo atendido. Quem não gostou que venha para cima!”, finalizou Da Ponte.

Fonte: Netdiaio