segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

TCE-RJ rejeitou contas de 26 prefeituras


O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) encerrou, no dia 18 de dezembro, a votação dos pareceres prévios sobre as prestações de contas de administração financeira do Poder Executivo dos 91 municípios jurisdicionados, referentes ao exercício de 2012. Do total, 65 prefeituras tiveram parecer prévio favorável à aprovação das contas, enquanto 28,6% das prefeituras receberam parecer prévio contrário, o que corresponde a 26 municípios, muito acima do registrado ano passado, quanto à análise da prestação do exercício de 2011, quando apenas quatro municípios tiveram as contas rejeitadas.

“O último ano de mandato é um ano muito difícil”, destacou o presidente do TCE-RJ, Jonas Lopes de Carvalho Junior, referindo-se a 2012. “As exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal são muito maiores, por exemplo. É quando se verifica toda a execução dos quatro anos de gestão e a responsabilidade fiscal que o gestor teve ao longo desse tempo. A lei tem mecanismos de alerta durante o curso do mandato, para que se chegue no último ano e tudo seja cobrado e comprovado. Verificamos o caos em vários municípios do estado, na mudança de um mandato para outro, e isso se refletiu agora, infelizmente, em pareceres prévios contrários às contas daqueles gestores que não se houveram bem no último ano de mandato”, ressaltou o presidente Jonas Lopes ao avaliar os resultados.

A prestação de contas em final de mandato tem que seguir uma série de exigências legais, com destaque para o artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que “veda ao titular de Poder ou órgão, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito”.

Compete ao Tribunal de Contas dar parecer prévio – favorável ou contrário – sobre a prestação anual de contas da administração financeira dos municípios, prestada pelo chefe do Poder Executivo, elaborada em 60 dias a partir de seu recebimento, conforme previsto no artigo 125, inciso I, da Constituição Estadual. A análise leva em conta o cumprimento dos dispositivos constitucionais nas áreas de Educação e Saúde, entre outros; restrições previstas na Lei Federal 4.320/64 (que estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal); conformidade com a LRF e Leis Orçamentárias, entre outros dispositivos legais.

O parecer prévio do Tribunal de Contas, de cunho eminentemente técnico, somente pode ser rejeitado pela Câmara Municipal correspondente (Legislativo) mediante voto de dois terços dos seus vereadores. Vale destacar que a aprovação político/administrativa das contas do Poder Executivo pelos vereadores não extingue a punibilidade do responsável pela simples aprovação das contas pelo Legislativo. Quando o Tribunal de Contas, em sua análise técnica, constata o descumprimento da legislação, emitindo parecer prévio contrário à aprovação das contas pelo Legislativo, o procedimento adotado pela Corte de Contas é comunicar o Ministério Público Estadual, para as providências legais cabíveis, independentemente da aprovação ou não das contas por parte dos parlamentares.

As 26 prefeituras que tiveram parecer prévio contrário foram:

Angra dos Reis; Areal; Arraial do Cabo; Barra do Piraí; Barra Mansa; Belford Roxo; Cabo Frio; Carapebus; Duque de Caxias; Iguaba Grande; Itaboraí; Itaperuna; Macaé; Mangaratiba; Miguel Pereira; Niterói; Paracambi; Pinheiral; Rio Bonito; Rio Claro; Santo Antonio de Pádua; São Francisco do Itabapoana; São Pedro da Aldeia; Teresópolis; Valença; Volta Redonda.

As 65 prefeituras que tiveram parecer prévio favorável foram:

Aperibé; Araruama; Armação de Búzios; Bom Jardim; Bom Jesus do Itabapoana; Cachoeiras de Macacu; Cambuci; Campos dos Goytacazes; Cantagalo; Cardoso Moreira; Carmo; Casimiro de Abreu; Comendador Levy Gasparian; Conceição de Macabu; Cordeiro; Duas Barras; Engenheiro Paulo de Frontin; Guapimirim; Itaguaí; Italva; Itaocara; Itatiaia; Japeri; Laje do Muriaé; Macuco; Magé; Maricá; Mendes; Mesquita; Miracema; Natividade; Nilópolis; Nova Friburgo; Nova Iguaçu; Paraíba do Sul; Paraty; Paty do Alferes; Petrópolis; Piraí; Porciúncula; Porto Real: Quatis; Queimados; Quissamã; Resende; Rio das Flores; Rio das Ostras; Santa Maria Madalena; São Fidélis; São Gonçalo; São João da Barra; São João de Meriti; São José de Ubá; São José do Vale do Rio Preto; São Sebastião do Alto; Sapucaia; Saquarema; Seropédica; Silva Jardim; Sumidouro; Tanguá; Trajano de Morais; Três Rios; Varre-Sai; Vassouras. 

› FONTE: Macaé News 

Rio Rural amplia investimentos na Região Serrana

Após o Rio Rural Emergencial, região colhe resultados de nova etapa do programa
Agricultores familiares da Região Serrana começaram a ter acesso a novas tecnologias e práticas que estimulam o desenvolvimento rural sustentável, aliando a geração de renda à preservação do meio ambiente. Em 2013, o Programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, liberou recursos não reembolsáveis para mais de 180 beneficiários em microbacias de oito municípios da região. Ao todo, já são mais de 350 projetos, que equivalem ao investimento de cerca de R$ 700 mil.
Os projetos estão sendo executados em Cantagalo, Carmo, Duas Barras, Macuco, Nova Friburgo, Petrópolis, Santa Maria Madalena e São Sebastião do Alto, com o apoio da Emater-Rio e Pesagro-Rio, empresas vinculadas à secretaria estadual de Agricultura. “As primeiras liberações contemplam práticas ambientais e subprojetos que demandam uma implementação mais simples. As outras estão relacionadas aos projetos mais complexos, como os sistemas de irrigação”, explicou o engenheiro agrônomo da Emater-Rio, Gerson Yunes, assessor técnico regional do Rio Rural.
Em Petrópolis, os principais projetos já contemplados nas microbacias Bonfim e Caxambu foram de aquisição e montagem de estufas, uso de fertilizantes orgânicos para o preparo da lavoura de olerícolas, compra de mudas de qualidade, incentivo à diversificação (principalmente com mudas de frutíferas) e o cordão vegetal (mudas para proteção de encostas).
Para garantir o aproveitamento máximo desses investimentos, o escritório local da Emater-Rio vem promovendo treinamentos para técnicos e agricultores familiares beneficiários do programa naquela microbacia. Um dos cursos foi sobre montagem de estufas e outro sobre preparo de caldas alternativas (bordalesa e viçosa). Ambos foram realizados no Sítio Nossa Senhora da Piedade, onde vive dona Lalia Gomes Pimenta e os dois filhos.
No local, a família cultiva quatro variedades de flores (chuva de prata, murta, cedro maçã e eucalipto prateado) e hortaliças. Os produtos são escoados para o Cadeg (Mercado Municipal do Rio de Janeiro) e para a unidade Grande Rio da Ceasa-RJ. “Estou satisfeita com a estufa. Vou usar tanto para folhosas, quanto para flores. A vantagem é o ganho em produtividade”, disse a agricultora.
Para o secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, um dos grandes legados do Programa Rio Rural para a produção agrícola da região é o aumento da conscientização para adoção de práticas sustentáveis e ecoamigáveis. “É a oportunidade de usar a tecnologia disponível em favor da produção de alimentos em harmonia com o meio ambiente”, frisou.
Irrigação de baixo impacto
O uso de tecnologias de baixo impacto ambiental também está nos planos dos moradores da microbacia do Bonfim, vizinha ao Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Com o apoio do Rio Rural, serão implantados sistemas econômicos e automatizados de irrigação. O desperdício de água na irrigação foi um dos problemas identificados através do diagnóstico rural participativo (DRP), ferramenta de planejamento local das microbacias.
Uma parceria entre a secretaria municipal de Agricultura, Abastecimento e Produção, Emater-Rio e uma empresa de produtos agrícolas, viabilizou a capacitação sobre microaspersão, gotejamento e fertirrigação em olericultura no Sítio Boa Esperança, onde funciona uma unidade demonstrativa de irrigação de baixo volume, já implantada pela Emater-Rio. “Nosso objetivo é estimular o produtor rural a fazer uso mais coerente dos recursos hídricos, sem prejudicar o meio ambiente e sem inviabilizar a agricultura. Através dessa unidade, fruto de uma parceria público-privada, estamos apresentando soluções confiáveis”, explicou o extensionista André Luís de Azevedo, executor do Rio Rural na microbacia e coordenador técnico da unidade.

AUMENTA 36% NÚMERO DE MORTES POR DENGUE NO RIO

 
De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde, a dengue deixou mais mortos no Rio em 2013 do que no ano anterior. O número de vítimas fatais saltou de 44 para 60, um aumento de 36%. O número de casos da doença saltou de 184 mil em 2012 para 218 mil em 2013, um crescimento de 18%.
O superintendente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, afirmou que nesses anos o Rio enfrentou a dengue tipo 4, um vírus novo.
"Em 2012 foi uma epidemia muito restrita à capital, que corresponde a 40% da população. No ano de 2013 houve uma interiorização dessa transmissão, com o acometimento de praticamente todos os municípios do estado. Isso explica o aumento do número de casos e possivelmente esse aumento do número de óbitos", afirmou Chieppe.


GOVERNO MAPEOU ÁREAS DE RISCO DA REGIÃO SERRANA

 
O subsecretário extraordinário da região serrana, da Secretaria de Estado de Obras, José Beraldo, disse à Agência Brasil que o governo fez um mapeamento completo de risco que serve de base ao trabalho desenvolvido no local. O programa incluiu a instalação das sirenes, ações de prevenções da Defesa Civil, como as obras de contenção e de canalização de rios.

O subsecretário destacou que as ações dos governos federal, estadual e municipal, têm alcançado níveis de investimentos que favorecem a prevenção nas localidades que costumam ser atingidas em épocas de chuva. "Estou há 32 anos no serviço público e nunca tive oportunidade de ver uma quantidade de investimentos como os que foram feitos ao longo dos últimos três anos”.
José Beraldo ressaltou que os investimentos já executados e os que estão em andamento somam mais de R$ 2 bilhões, em obras de canalização, de contenção e de recuperação de encostas; recuperação de rodovias; e a construção de unidades habitacionais, tanto no Programa Minha Casa, Minha Vida como com recursos do estado. “É amplo o trabalho de recuperação da região serrana. Sem dúvida, isso tudo minimizou o risco da região, mas o risco que existe hoje é fruto de décadas de ocupações irregulares”, disse.
Em Petrópolis, um dos municípios mais atingidos por desastres causados por enchentes, a prefeitura fez parcerias com órgãos japoneses e americanos para atuar preventivamente. "O convênio com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) visa o fortalecimento da cultura de prevenção em Petrópolis e o compartilhamento de experiências e tecnologias de monitoramento, prevenção e alerta”. Ele acrescentou que a Agência de Assistência a Desastre do Exterior dos Estados Unidos da América deu cursos sobre planejamento e gestão de riscos para os agentes da Defesa Civil.
Em 2013 foram instalados, no município, 39 pluviômetros que funcionarão com 26 que já estavam em operação. Segundo a prefeitura, os equipamentos permitem que a Defesa Civil saiba, em tempo real, o local e a intensidade das chuvas.
O professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Maurício Ehrlich, defende, no entanto, a necessidade de um planejamento urbano. "O melhor para evitar isso é fazer o mapeamento das áreas de risco e fazer um planejamento de expansão da cidade. Isso seria uma prevenção. As cidades brasileiras sempre cresceram de forma espontânea e isso se vê muito nas cidades da serra fluminense, onde elas se expandem para as montanhas. Toda a encosta é problemática, mas tem as de maior ou menor risco", disse.
Para ele, o planejamento urbano poderia gerar resultados positivos também nos casos de intervenção de encostas. "Tem certas áreas em que mesmo que ocorram investimentos, não termina com os riscos. Então, tem que deslocar a população e para isso pode usar o Programa Minha Casa, Minha Vida”.

Cristina Indio do Brasil
Repórter da Agência Brasil

MEC descredencia duas universidades do Rio de Janeiro

Alunos da Universidade Gama Filho e da UniverCidade, mantidas pelo grupo Galileo Educacional, serão transferidos para outras instituições

UNIVERSIDADE PÚBLICA, setor em que o Brasil gasta muito mais do que os países avançados mas colhe os frutos mais pífios
O MEC descredenciou duas universidades do Rio de Janeiro mantidas pelo grupo Galileo Educacional (Manoel Marques)
O Ministério da Educação (MEC) descredenciou, nesta segunda-feira, a Universidade Gama Filho (UGF) e o Centro Universitário da Cidade (UniverCidade), ambas com sede no Rio de Janeiro. As instituições, mantidas pelo grupo Galileo Educacional, foram fechadas pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) pela baixa qualidade acadêmica e pelo grave comprometimento da situação econômica da mantenedora.
De acordo com um comunicado divulgado pelo MEC, as instituições também apresentam crescente precarização da oferta da educação superior e não apresentaram um plano para superar o problema. A decisão deverá ser publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União.

Em 2013, o MEC já havia suspendido o vestibular das duas instituições em duas ocasiões. Em agosto, o grupo foi notificado após um período de paralisação das atividades causado pela falta pagamentos de professores e funcionários. Diante da situação, a mantenedora assinou um termo de saneamento de deficiências (TSDs). Porém, em dezembro, as instituições tiveram novamente os vestibulares suspensos por terem descumprido o acordo.

Em até cinco dias, a Seres vai divulgar um edital convocando outras entidades de ensino superior do Rio de Janeiro que tenham interesse em receber os alunos das duas instituições para dar início a um processo de transferência assistida. Juntas, elas possuem 76 cursos - o MEC não informa a quantidade total de alunos.

Em nota, o grupo Galileo afirmou que “mesmo diante das dificuldades pelas quais vem passando, busca sob todas as formas a recuperação das instituições”. Ainda segundo a empresa, os cursos não serão encerrados e “logo estarão com suas atividades normalizadas”. 

Fonte : Revista Veja

Policlínica está pronta para atender população de Magé

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Policlinica_d2Na próxima quarta-feira,15 de janeiro, será a solenidade de inauguração da Policlínica Municipal de Santo Aleixo. O prefeito Nestor Vidal acompanhado da secretaria de Governo, Sônia Sthoffel e do presidente do poder legislativo local, Rafael Tubarão, estiveram nesta sexta-feira, 10, na unidade do segundo distrito mageense para vistoriar e dar o “Ok” para a cerimônia que marcará a abertura da clínica.
A Policlínica Municipal de Santo Aleixo é a mais nova unidade que vai integrar a rede de saúde da cidade. Equipada com leitos para internação, salas para atendimento ambulatorial e centro cirúrgico para intervenções eletivas, ou seja, cirurgias mais simples e que podem ser agendadas com antecedência. Na reforma estrutural das instalações, outra preocupação da gestão municipal foi a adaptação de banheiros, construção de rampas e alargamento de portas para melhorar a acessibilidade ao local para pessoas com deficiência.

Briga de bar resulta em um preso por tentativa de homicídio em Teresópolis

Um homem de 38 anos foi preso na madrugada deste domingo (12) em Teresópolis, Região Serrana do Rio, após se envolver um uma briga de bar e dar pauladas na cabeça de um homem de 42 anos. A vítima, segundo a polícia, foi encontrada desacordada no chão do estabelecimento, que fica em Água Quente.

A Polícia Militar (PM) foi até o endereço após ser acionada para um caso de lesão corporal. No local, a vítima estava caída no chão com ferimentos na cabeça. Uma guarnição da PM da localidade encaminhou o homem até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde ele foi atendido e ficou sob observação.

Pela manhã, a vítima foi levada até a 110ª Delegacia de Polícia, onde o caso foi registrado, para prestar depoimento, assim como o suspeito da agressão. Testemunhas que estavam no local no momento da confusão relataram à polícia que a briga não teria tido um motivo específico.

De acordo com o delegado adjunto da 110ª, Diego Salarini, os dois envolvidos estavam sob efeito de álcool e uma discussão sem fundamento teria sido o estopim da briga. Pela gravidade das lesões, da região onde os golpes foram aplicados, da intensidade, além da incapacidade de defesa da vítima, o suspeito foi autuado por tentativa de homicídio e está detido na DP.

Ano eleitoral-Magé e a Política

1º-VOTO
As manifestações ocorridas em junho do ano passado, mostraram a todos nós uma virada no comportamento político da sociedade brasileira.
Vivemos um momento desafiador, especialmente para quem tem responsabilidade pública. Àqueles que estão à frente de uma comunidade local, o convite feito pelos cidadãos é claro: sentir o que eles sentem, fazer o que há de ser feito – e, inclusive, dizer ao governo central o que precisa ser dito. Ao contrário de problema, esse exercício é uma função natural dos prefeitos. Manter contato, olhar para as pessoas e tentar superar os desafios coletivos – tudo isso faz parte do dia a dia dos gestores municipais. E tem um nome:municipalismo. Essa é a nossa bandeira e é dela que o Brasil precisa mais que nunca!
Valorizar o poder local e aproximá-lo do povo é tudo o que sempre postulamos. Trata-se do cerne da mudança do pacto federativo que propomos e da melhor interação que a política pode encontrar. Os gestores locais devem ser ouvidos, participar das grandes pautas políticas do Estado e do País. Mais do que isso: precisamos levantar nossas bandeiras, propor reformas, estimular debates, comprar boas brigas, abrir novas reflexões.
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A população estimada para 2013 em Magé é de 232.419 habitantes aproximadamente, segundo dados estatísticos baseados nos últimos censos do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
O município tem hoje, aproximadamente 170 mil eleitores, segundo informações do TRE-RJ, do último pleito eleitoral da cidade.
Defender a bandeira do municipalismo, significa tratar bem o que nos é próximo. É também cuidar das pessoas desde que elas nascem, ali em nossos hospitais. Ajudar a construir um país melhor para que essas mesmas pessoas possam ser felizes individual e socialmente.
Em breve pesquisa com interesse nos últimos dados do TRE-RJ, configuramos que nossos munícipes pouco atentaram para dar um passo importante na composição desta prática municipalista. A falta de representatividade na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa tem nos deixado fora de muitos projetos dos dois poderes. Acostumados a votar em candidatos de fora da cidade, sem que tenham o mínimo compromisso com políticas de desenvolvimento social, crescimento, obras de infra-instrutura, emprego, renda e tantas outras, tem afastado de nossos orçamentos repasses importantes de verbas públicas, que fazem diferença na restruturação e acompanhamento do progresso da cidade. Em 2014, precisamente no dia 5 de outubro, teremos a chance de mudarmos esse quadro que tanto prejudica a nossa cidade, bem ou mal, nossos representantes estão próximos, são candidatos que habitam nosso município, vivem em nossa cidade, tem que mostrar a cara no cotidiano, temos condições de cobrar um posicionamento responsável em nome da legitimidade que depositamos em seu nome. Quanto aos que pagam pelo voto, os ditos paraquedistas, o que podemos dizer, nada, a evasão dos nossos votos nos deixarão mais quatro a ver navios, quiçá nem isso.
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Números que fazem a diferença
Preparamos uma amostragem dos números do último pleito de 2012, eleições municipais e os indicadores apresentados evidenciam um panorama otimista quanto ao futuro da nossa cidade. Contabilizamos 168 mil eleitores, dos quais 139 mil compareceram as urnas. Registramos 28,769 abstenções, só neste exemplo, teríamos feito um deputado, uma voz nos representando tanto na Câmara Federal, quanto na Estadual. Deste total apenas 121.533 votos foram declarados válidos, a soma de votos brancos e nulos, totalizaram 22.501 votos, mais um deputado, mais um mageense estaria nos representando. Essa amostragem pode fazer a diferença, 16,09% da nossa população, somados aos 17,06 de abstenções, resulta em 33,15% de cidadãos mageenses, 40.288 eleitores que  apontam não ter o menor interesse e responsabilidade com o direcionamento político da cidade. Planejamentos, projetos, verbas, interesse da gestão federativa e do estado poderiam ter outro olhar para com a cidade de Magé.
Pois bem! Demostramos nossas perdas através de um comportamento nocivo a política local sem que apontássemos os decisivos. Se repetirmos os votos do pleito municipal de 2012, 121.533 votos, se todos fossem revertidos para candidatos representantes da cidade, nas eleições para deputado Federal e Estadual em 2014, as duas câmaras teriam no mínimo dois representantes mageenses em cada uma. Na sua opinião, esse comportamento  pode fazer a diferença no direcionamento de políticas públicas para nossa cidade? A decisão é sua! Que cidade você quer para o futuro de sua família? Analise os números, participe das decisões, cobre dos gestores um posicionamento mais firme e eficaz, a cidade em que vivemos precisa de nossa colaboração e certamente não virá de fora quaisquer cidadão reivindicar melhorias para nossas vidas.
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Quantos pré-candidatos de Magé demostram intenção de participar do pleito de 2014?
Os nomes cogitados pelos bastidores da política local são os seguintes: 
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Os nomes citados acima, como explicamos, são os mais cotados na cidade e com grandes possibilidades de concretizarem suas participações nas próximas eleições. Certamente outros candidatos deverão pleitear uma vaga nas inúmeras agremiações partidárias do município. Fica a sugestão pelo voto municipalista, o voto que poderá assegurar uma participação nos poderes legislativos de Brasília e na Alerj, reivindicando para Magé melhores condições de vida para nossos habitantes e para nossa cidade.
Se há participação de todos, é Democracia, se não há participação de todos, não é ou tende fortemente a deixar de ser Democracia!
*Para efeito de cálculo desta amostragem, somente foram consideradas as seções totalizadas.

Evento lembra três anos da tragédia provocada pela chuva em Teresópolis


Evento dos três anos da tragédia em Teresópolis (Foto: Guilherme Peixoto/Intertv)O evento reuniu diversas pessoas na Praça Baltazar
da Silveira (Foto: Guilherme Peixoto/Intertv)
Os três anos da tragédia que vitimou mais de 900 pessoas na Região Serrana do Rio está sendo  foi lembrado no ultimo domingo (12) – quando completa a data - um evento realizado em Teresópolis. A programação - idealizada pela Associação das Vítimas das Chuvas do dia 12 de janeiro na cidade, a Avit – vai abordar a questão da habitação digna para todos.

Desde o dia 6 de janeiro, moradores e visitantes que passam pela cidade observam fitas na cor verde em carros, janelas e portas em uma forma de promover a esperança para aqueles que passaram pela tragédia e ainda lutam com as consequências daquele dia. Cerca de 500 pessoas participaram da mobilização no ano passado. Neste ano são esperadas cerca de 200 pessoas.

No início da tarde deste domingo, um grupo de pessoas visitou o Cemitério Municipal, onde foram colocadas flores nos túmulos dos mortos na tragédia. O momento contou com uma mensagem do Frei Marcelo Toyansk. À tarde, às 16h, teve início o evento na Praça Baltazar da Silveira, onde haverá apresentação do Coral do Grêmio Musical Paquequer e uma mensagem do Padre Luiz Antônio Pereira.

Neste ano, o tema do evento é 'Habitação – direito de todos'. Para lembrar da importância da moradia, a Associação plantou flores na praça e colocou cerca de 400 casinhas em madeira com mensagens de reflexão.

“São três anos da tragédia e nada foi feito. O evento de hoje é para lembrar dessa data, que ainda tem muitas pessoas que estão sofrendo com as consequências da tragédia. A ideia é promover a esperança, de que temos que lutar juntos para conseguir uma moradia digna para todos”, pontuou o voluntário da Avit, Cláudio Carneiro.

Fonte:g1
Evento dos três anos da tragédia em Teresópolis 2 (Foto: Guilherme Peixoto/Intertv)Casas em madeira foram colocadas na praça com mensagens de reflexão (Foto: Guilherme Peixoto/Intertv)

Taxistas e restaurantes se preparam para a Copa em Teresópolis

Seleção Brasileira ficará hospedada na Granja Comary, em Teresópolis. Comissão avalia melhorias para receber turistas e visitantes.

4.500 mudas de hortênsia foram plantadas na cidade (Foto: Delcio Stanizio/InterTV)4.500 mudas de hortênsia já foram plantadas na
cidade (Foto: Delcio Stanizio/InterTV)
Foi realizada nesta segunda-feira (13) a reunião semanal da comissão organizadora dos assuntos relacionados à preparação de Teresópolis, Região Serrana do Rio, para a Copa do Mundo que acontece em junho deste ano. Criado no ano passado e formado por representantes do poder público e da iniciativa privada, o grupo de trabalho prepara a cidade para atender a demanda turística que aumentará durante o mundial. A reforma de pontos de ônibus e do pórtico na entrada da cidade, além de banheiros públicos nos bairros Alto e Centro, foram os destaques da reunião. Também é prevista a produção de material de divulgação com o slogan “Teresópolis, casa da Seleção Brasileira”.
Entre os principais temas abordados, está a remodelação de seis pontos de ônibus no trecho entre o Soberbo e a Praça Nilo Peçanha, no Alto, a reforma de banheiros públicos do Centro de Informações Turísticas, no Soberbo, e das praças Higino da Silveira – no Alto, Baltasar da Silveira e Olímpica Luís de Camões – na Várzea, além da rodoviária no Centro. A revitalização do pórtico de entrada da cidade com a colocação das bandeiras dos países que vão disputar a Copa do Mundo também foi discutida.As ações estão sendo formatadas dentro de um planejamento, com levantamento de custos e entrega de orçamentos prevista para a próxima reunião, marcada para segunda-feira (20). De acordo com o vice-prefeito Márcio Catão, estão sendo buscadas parcerias com a iniciativa privada a fim de auxiliar o poder público na execução das intervenções.
“Inclusive, estive recentemente com o diretor regional do banco Itaú, acompanhado do secretário de Fazenda, Geraldo Carvalho, na busca de parceria para outros dois importantes projetos da secretaria de Turismo. São eles a revitalização do Lago Iacy, atrativo localizado no bairro Granja Guarani e a renovação da sinalização turística da cidade”, revelou Catão, acrescentando que novo contato será feito nos próximos dias para dar continuidade às conversações e apresentar detalhadamente os dois projetos.
Outro assunto debatido durante a reunião foi a sensibilização dos empresários do ramo de gastronomia, visando a adoção de cardápios bilíngues pelos restaurantes da cidade, iniciativa coordenada pelo Teresópolis Convention & Visitors Bureau.  Também foi sugerida a padronização dos táxis da cidade, a fim de facilitar a  identificação pelos turistas. A preparação dos taxistas com cursos de inglês, para a rápida comunicação com os visitantes estrangeiros e a adoção do aplicativo Taxibeat, serviço que conecta passageiros e taxistas através de smartphone  ou tablet, serão tema de encontro entre a comissão, a secretaria de Segurança e o Sindicato dos Taxistas de Teresópolis.
Durante a reunião, o secretário de Turismo, Henrique Carregal, informou que avalia, junto com o 30º Batalhão da Polícia Militar a cessão de espaço na sede da secretaria, localizada no Soberbo, para que a PM monte uma base fixa de operação no local, a fim de intensificar a segurança na região. Carregal informou ainda que a secretaria está providenciando mapas bilíngues da cidade, com a localização dos principais atrativos turísticos que serão distribuídos aos turistas estrangeiros, facilitando a circulação por Teresópolis.

Fonte:G1