sexta-feira, 11 de janeiro de 2013


Reunião para casas populares em 


teresópolis


O superintendente da Secretaria de Estado de Obras, Gerard Fischgold, o assessor da mesma Secretaria, Carlos Chambers Ramos e o gerente regional de Negócios da Caixa, Fábio Quintino da Silva

Prefeitura, Caixa e Governo do Estado voltam a se reunir para falar das casas populares

Nesta quinta-feira, 10 de janeiro, representantes da Prefeitura, Governo do Estado e Caixa Econômica Federal voltaram a se reunir para tratar de detalhes sobre a construção das casas populares da Fazenda Ermitage. O encontro aconteceu no gabinete do Prefeito Arlei Rosa. No encontro, Estado e Caixa pediram ao município informações sobre equipamentos urbanos no entorno do terreno, como creches, escolas e postos de saúde. Eles querem também relatórios sobre famílias que recebem o aluguel social e os proprietários de casas que entraram em acordo e foram indenizados por conta de casas que foram interditadas ou destruídas na tragédia de janeiro de 2001.
O evento foi conduzido pelo Prefeito Arlei Rosa, que estava acompanhado pelo vice, Márcio Catão. Também estavam no encontro os secretários municipais de Defesa Civil, Segurança Pública, Saúde, Educação, Desenvolvimento Social, Planejamento, Projetos Especiais, Fiscalização de Obras Públicas, Obras e Serviços Públicos. O governo do Estado foi representado pelo Superintendente da Secretaria de Estado de Obras, Gerard Fischgold e pelo assessor da mesma Secretaria, Carlos Chambers Ramos. A Caixa estava presente com o gerente regional de Negócios da Superintendência Centro Norte Fluminense, Fábio Quintino da Silva.
Encontro para definir situação das casas populares aconteceu no gabinete do Prefeito. Uma nova reunião está agendada para o dia 16, quando as respostas deverão ser apresentadas

Perícia Técnica

Segundo o Prefeito Arlei Rosa, a reunião nasceu de um contato com o vice-governador Luiz Fernando ‘Pezão’. “Ele me ligou e marcamos esta reunião. Já tivemos outro encontro também com a equip do Inea (Instituto Estadual do Ambiente) e estamos produzindo essa perícia técnica solicitada pelo Governo do Estado e pelo Ministério das Cidades. Vamos levantar esses equipamentos urbanos num raio de 2,5km do terreno e fazer um diagnóstico para saber se algo a mais precisará ser construído para dar mais conforto e assistências para essas famílias”, explica.
Uma nova reunião foi agendada para a próxima quarta-feira, dia 16 de janeiro, no Gabinete do Prefeito, para que os relatórios sejam entregues. Eles serão feitos pelos secretários diretamente envolvidos no processo. “Com isso, tudo indica que as obras vão começar o mais rápido possível”, calcula o prefeito. “A Prefeitura está empenhada e temos interesse de começar o mais rápido possível. Estamos sofrendo junto com as famílias e temos que dar uma resposta para essa população. Tenho cobrado pessoalmente ao governador e ao vice. Chega de falar que ‘vai começar’ e isso não acontece”, garante Arlei Rosa.
Prefeito Arlei na reunião para definir as casas populares

Acesso subterrâneo

Uma das novidades apresentadas na reunião é em relação ao acesso ao novo bairro. Segundo Carlos Chambers Ramos, assessor da Secretaria de Estado de Obras, um acesso subterrâneo será financiado pelo Governo do Estado. “Temos uma aprovação prévia da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e o Estado vai financiar uma passagem subterrânea por baixo da rodovia. Estamos enviando o projeto para a Caixa fazer o orçamento e ver se está compatível com os custos que ela costuma acompanhar”.
Fábio Quintino, Gerente Regional de Negócios da Caixa, lembra as dificuldades enfrentadas até hoje para resolver o problema das casas. “A topografia dos terrenos da Região Serrana dificulta a implantação de grandes projetos. A Caixa está na parceria representando o Ministério das Cidades, responsável por acompanhar e autorizar, através de análises de engenharia, jurídica e do impacto social que esse novo bairro vai gerar para todos os equipamentos sociais. A Caixa é responsável por isso e ela já concluiu todas as análises”, detalha. Segundo Quintino, só falta a análise de impacto sócio-econômico e sócio-ambiental. “Estamos concluindo esse estudo com a Prefeitura. Esse foi o objeto da reunião de hoje”, conclui. Confira a matéria completa em nossa edição. Nas bancas.

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