sábado, 9 de novembro de 2013

Dragagem nos rios de Friburgo avançam, mas demolições não !!



Algumas casas aguardam desde 2011 para serem demolidas. (Foto: Divulgação)
Algumas casas aguardam desde 2011 para serem demolidas. (Foto: Divulgação)
Apesar de já ser mês de novembro, os friburguenses tiveram uma semana cinzenta, com chuva, vento e frio e ainda não conseguiram se livrar dos agasalhos. A chegada da temporada de chuvas deixa todos em alerta, temerosos e sem saber se as obras realizadas no município foram suficientes para dar um pouco mais de tranquilidade, principalmente para as populações ribeirinhas.
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informa que as obras em Nova Friburgo, com investimento de R$ 194 milhões, com recursos federais (PAC) foram iniciadas em março de 2013 e têm previsão de término em 38 meses. Portanto, continuam por mais dois anos e meio.
No Córrego Dantas o trabalho inclui dragagem, adequação de calha, proteção e contenção das margens, reflorestamento e implantação de parques fluviais, num trecho de três quilômetros. Também será feita a duplicação de uma ponte  e a substituição de outras oito. Já no Rio Bengalas a obra prevê dragagem, adequação da calha, proteção e contenção das margens num trecho de 3,5 quilômetros.
Se as obras nos rios avançam, o mesmo não se pode dizer das demolições. Vários imóveis, nos mais diferentes bairros, atingidos pela tragédia climática de janeiro de 2011, foram marcados para serem demolidos, o que ainda não ocorreu. Segundo o Inea, elas dependem da conclusão do processo de negociação com os proprietários.
Quanto às obras já realizadas no município, as ações emergenciais após as chuvas de 2011 consistiram principalmente em dragagem do Córrego Dantas e dos rios Bengalas e Grande. No Córrego Dantas foram retirados 20,3 mil metros cúbicos de sedimentos, numa extensão de 2.260 metros. No Rio Bengalas, o volume retirado foi de 15,7 mil metros cúbicos de sedimentos, em 3,5 quilômetros. O Rio Grande teve 615 metros de extensão dragados, num total de 5,5 mil metros cúbicos de sedimentos retirados.
Dragagem no Rio Bengalas, na altura do Prado, em Conselheiro Paulino. (Foto: Divulgação)
Dragagem no Rio Bengalas, na altura do Prado, em Conselheiro Paulino. (Foto: Divulgação)

O Inea também realizou estudos, baseados em levantamento aerofotogramétrico, que delimitaram as áreas com alto risco de inundação nas margens dos rios. Esta delimitação serviu de base para a demolição de imóveis situados nessas áreas, nas quais serão implantados parques fluviais para evitar novas ocupações.

Fonte: A Voz da Serra
Por Mário Rangel

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