segunda-feira, 22 de julho de 2013

Lista dos ‘barrados’ em recepção do Papa no Palácio Guanabara

Confraternização com o Papa no Palácio Guanabara tem rol de vetos que funciona como um termômetro das alianças.

     
‘Não me convidaram pra essa festa pobre…”, que de ‘pobre’  não tem absolutamente nada. Mas é um termômetro de como estão as alianças partidárias no momento de desgaste político no Rio. A recepção, amanhã, no Palácio Guanabara, para 650 ilustres convidados que darão boas-vindas ao Papa Francisco.
Fato é que a confraternização papal pode ter clima de evento entre amigos. Entre os ‘barrados’ na festa estão os deputados estaduais Marcelo Freixo (Psol), Clarissa Garotinho (PR),  Comt Bittencourt (PPS) e os federais Alessandro Molon (PT), Romário (PSB) e Rodrigo Maia (DEM).
“Sou líder partidária e não me chamaram para os eventos institucionais. Ontem, à tarde (quinta-feira), o padre Lincoln, da Arquidiocese, me encaminhou um convite para a missa de Dom Orani. Tenho uma excelente relação com a igreja católica, embora seja evangélica”, disse Clarissa.
Deputado não vai ao Palácio
A recepção vai custar R$ 1,3 mil por “cabeça” e vai ocorrer no Jardim de Inverno do Palácio Guanabara. Se há aqueles que não foram convidados, há os que foram, mas não vão. É o caso do deputado federal Jean Wyllys (Psol), que tem uma reunião com o parlamentar português Rui Tavares. No entanto, mesmo se tivesse agenda livre, não iria apenas à recepção, porque, segundo ele, seria ‘oportunismo”.
“Respeito muito a comunidade católica, minha mãe, inclusive, é da Congregação Mariana. Mas não iria para a festa. Meu interesse com o Papa é discutir questões importantes como a contracepção, o uso da camisinha no enfrentamento de DST e Aids. Se o encontro for para esse diálogo, tenho todo interesse”.
Saias justas evitadas por ausências
No cenário político, pelo menos duas saias justas vão ser evitadas na festa. O senador Lindbergh Farias (PT), que foi convidado, alegou compromissos familiares para não ir à recepção. O petista, assim como o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), é pré-candidato à disputa de sucessão de Sérgio Cabral.
Outro também que está na lista, mas não vai comparecer, é o deputado federal Anthony Garotinho (PR). Segundo o parlamentar, o motivo não é o possível constrangimento com Cabral e Pezão, mas porque ele vai passar por exames clínicos. “O Papa está trazendo grande esperança pela maneira como trata os assuntos na igreja. Teria motivos de sobra para ir lá”, disse.
Fonte: Jornal O Dia/Noticias da Hora

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