sexta-feira, 19 de abril de 2013


Saúde recebe mais de R$ 28 milhões em investimentos 



Durante audiência pública na Câmara Municipal, o prefeito Rubens Bomtempo anunciou que já investiu mais de R$ 28 milhões do tesouro municipal na área da saúde. Os valores podem chegar a R$ 110 milhões até o final do ano.
A prefeitura conseguiu mais de R$ 5 milhões em emendas parlamentares para a compra de equipamentos. “A prioridade deste governo é a saúde. Desde o dia 2 de janeiro estamos buscando respostas rápidas ao caos encontrado”, lembrou o prefeito durante a audiência, ressaltando que a Saúde na cidade continua em estado de calamidade pública.
Bomtempo defendeu a necessidade de investir na qualidade do atendimento nas salas de urgência das unidades e está criando um Programa de Melhoria de Qualidade no Atendimento, com remuneração específica para os profissionais, mediante metas a serem cumpridas a partir dos indicadores gerados. Além disso, uma das metas é expandir o Programa Saúde da Família que terá sua primeira unidade no bairro Caxambu.
Com o fechamento do Hospital Casa da Providência, os serviços de ginecologia, cirurgias geral, vascular e ortopédica começaram a ser realizados no Hospital Alcides Carneiro. Já o Hospital Municipal Nélson de Sá Earp recebeu um novo aparelho de ecocardiograma, que também será utilizado para a realização de ultrassonografias, para agilizar o diagnóstico e o monitoramento de pacientes de emergência e também os internados no Centro de Recuperação de Adultos (CRA) da unidade.
O prefeito denunciou ainda o desvio de mais de R$ 4,6 milhões em verbas da saúde do bloco da chamada farmácia básica para a média e alta complexidade e também para a atenção básica.
Esses recursos só poderiam ser utilizados para a compra dos produtos que compõem a lista da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename). Mas no lugar de remédios para combater as doenças mais comuns que atingem a população brasileira, como hipertensão e diabetes, o governo passado também utilizou os recursos da farmácia básica para custear despesas com dieta e alimentação enteral, material odontológico e bolsas de colostomia, além de material cirúrgico.
O desvio será denunciado no Tribunal de Contas do Estado e da União, no Ministério Público Estadual e Federal e ainda no Ministério da Saúde.

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