sábado, 9 de fevereiro de 2013



Integrantes da Unidos da Tijuca são assaltados na Rio-Teresópolis

Membros da bateria foram ameaçados de morte e qgredidos por criminosos.

Ônibus foi fechado às 3h, na altura de Santo Aleixo, no Distrito de Magé.


Ritmistas da Unida da Tijuca no Palácio da Cidade do Rio, depois do assalto (Foto: Renata Soares/G1)Ritmistas da Unidos da Tijuca, no Palácio da Cidade do Rio, depois do assalto (Foto: Renata Soares)
Integrantes da bateria da escola de samba Unidos da Tijuca foram assaltados por volta das 3h desta sexta-feira (8), na Rodovia Rio-Teresópolis, na altura de Santo Aleixo, no Distrito de Magé, na Baixada Fluminense. O grupo voltava de um show em um hotel na Região Serrana do Rio de Janeiro. Segundo relatos dos ritmistas, quatro criminosos armados desceram de um Monza azul e entraram no coletivo.
"Foram momentos de terror e muito pânico. Eles levaram celular, carteira, relógios, cordão e roupas. Diziam o tempo todo que iam matar a gente se encontrassem mais alguma coisa. Eles também chegaram a dar tapas na cabeça em alguns dos integrantes e só não levaram nossos instrumentos porque estavam embaixo do coletivo [no bagageiro]".
"Nós falávamos para eles que estávamos trabalhando e eles diziam assim: a gente não quer saber de nada, a gente também está trabalhando"
Diogo Pimenta
O caso foi confirmado pela a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que disse ainda que o motorista do ônibus, Antônio Ferreira Nascimento, contou que havia 15 passageiros no momento do crime - além dos ritmistas, havia passistas, cantor, tabaque e uma diretora de harmonia.
Jorginho acrescentou ainda que até as 12h o grupo não havia registrado ocorrência porque tinha vários compromissos. "Quando nós chegamos à Polícia Rodoviária, eles disseram que não era lá e que tínhamos que procurar a delegacia mais próxima, que era em Piabetá. E nós tínhamos uma gravação no barracão às 6h e não podíamos abandonar", completou.

Outro integrante da escola de samba, Diogo Pimenta, informou ainda que os assaltantes mandaram o motorista entrar com o coletivo no meio do mato.
"Era um lugar muito escuro e eles foram conduzindo o motorista até esse local, parecia uma favela. Nós falávamos para eles que estávamos trabalhando e eles diziam assim: 'a gente não quer saber de nada, a gente também está trabalhando'. E antes descer do ônibus, um deles falou: 'vocês tem que respeitar a vida do crime'", concluiu o ritmista.

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