quarta-feira, 23 de julho de 2014

InterCity planeja abrir uma nova unidade ao mês até 2017

Marcelo Marinho e Alexandre Gehlen
 falam sobre a expansão da rede hoteleira
Foto: Cristiano Sant'Anna / Divulgação
A Rede de hotéis InterCity anunciou nesta quarta-feira, no Piazza Navona Flat, em Porto Alegre, seu plano de expansão no Brasil, com planejamento de abertura de, em média, uma nova unidade por mês até 2017, um investimento de cerca de R$ 1 bilhão. Hoje, a rede conta com 24 unidades em 15 cidades brasileiras, além de uma em Montevidéu, totalizando 3.224 quartos. A previsão é chegar a 7 mil.
Entre os novos investimentos, está a parceria internacional com a bandeira yoo2, com exclusividade para o Brasil. A marca pertence ao escritório londrino de design yoo, que tem como sócios o investidor John Hicthcox e o designer Phillipe Starck, responsável pelo desenho de hotéis como Fasano, no Rio de Janeiro, Royalton, em Nova York, Delano, em Miami, e Royal Monceau, em Paris.Com 15 anos no mercado, a InterCity é a segunda rede hoteleira em crescimento no mercado nacional. Neste ano, já foram abertas unidades em São Paulo, Vitória e Teresópolis, na serra fluminense. Em breve, devem ser inaugurados novos hotéis na capital gaúcha, Belo Horizonte e Vinhedo (SP).Com 15 anos no mercado, a InterCity é a segunda rede hoteleira em crescimento no mercado nacional. Neste ano, já foram abertas unidades em São Paulo, Vitória e Teresópolis, na serra fluminense. Em breve, devem ser inaugurados novos hotéis na capital gaúcha, Belo Horizonte e Vinhedo (SP).Legado da Copa

Com 14 unidades nas cidades-sede da Copa do Mundo e uma em Teresópolis, onde fica a Granja Comary, centro de treinamento da Seleção Brasileira, o InterCity comentou os impactos do evento na rede hoteleira. "Para nós que nunca passamos por um evento tão grande foi um grande aprendizado, principalmente no que diz respeito ao comportamento de compra, preços e políticas. No aspecto operacional foi mais fácil - já é nosso dia a dia. Não é somente durante a Copa que recebemos estrangeiros (...) Mas a Copa mexe com o País. Tudo é voltado pra ela", avalia Marcelo Marinho, diretor de Marketing e Operações.Foi preciso rever as expectativas infladas pela previsão de ocupação antes do Mundial. "Inicialmente achávamos que a Copa traria um grande volume de negócios para o setor. Não foi bem assim. As reservas demoraram a entrar e à medida que as coisas foram dando certo o público brasileiro também foi aderindo, assim como o estrangeiro. As cidades médias e o Rio de Janeiro se beneficiaram muito, mas a grande surpresa foi São Paulo, que ficou muito aquém das expectativas", analisa Marinho.

Nas cidades-sede onde a rede opera, como Salvador, Fortaleza e Natal, o aumento médio na ocupação foi de 30% a 35%. Em Porto Alegre, subiu de 25% a 30%. Já em São Paulo, os números são diferentes. Em razão da Copa, as empresas deixaram de realizar eventos corporativos e a ocupação caiu em relação aos outros anos. "A Copa nos deixa um grande aprendizado. Acredito que a hospitalidade do brasileiro e a Copa comprovaram a vocação turística do País. Nossos números de visitantes estrangeiros ainda são pequenos. Esperamos que o Mundial mude isso e produza uma melhor imagem do Brasil como destino, porque na realidade o que move a hotelaria urbana é o turismo de negócios doméstico."

Terra

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