quinta-feira, 14 de março de 2013


Assassino de menina de 11 anos é preso em Magé.

ASSASSinO Menina
O assassino de Maria Vitória Oliveira de Souza, de 11 anos, Mauricio Henrique da Silva, confessou o crime aos policiais da Divisão de Homicídios (DH) e disse que matou a menina asfixiada por causa de uma televisão, que o avô da vítima havia dado para ele consertar. O aparelho voltou a dar problemas e a irmã gêmea de Maria Vitória sempre que o encontrava reclamava da TV.
Ele disse que isso o irritou – contou um inspetor da DH.
Maurício foi preso quando estava escondido na casa de um parente, em Magé, na Baixada Fluminense. Ele não tinha passagens pela polícia. A criança estava desaparecida desde terça-feira e foi encontrada morta no sábado, dentro de um riacho num matagal, em Santa Cruz.
Enterro
O corpo de Maria Vitória foi enterrado,  no Cemitério de Ricardo de Albuquerque. A mãe da jovem, Denise, a irmã gêmea, Gilcilene, e o irmão Diogo preferiram não ir ao enterro. O pai da menina, Gilson Souza, permaneceu o tempo todo ao lado do caixão, amparado por uma irmã e a madrinha da criança. Parentes e amigos também estiveram presentes.
A Denise está praticamente sem falar – contou Tereza Graça, madrinha de Maria Vitória.
Devido ao avançado estado de decomposição do corpo, não houve velório, apenas uma rápida cerimônia para orações. Quando o caixão foi colocado na gaveta, uma das irmãs de Maria Vitória, Cíntia Souza, se emocionou demais e precisou ser retirada do local.
Nesse momento, só Deus para nos amparar – disse o pedreiro Altair Dutra, namorado de Cíntia.
Desaparecimento
Maria Vitória desapareceu na última terça-feira. Ela foi vista pela última vez ao sair de casa, por volta das 11h40m, em direção à casa de uma colega. A menina estava pronta para ir à escola. Desde então, parentes e vizinhos faziam buscas diárias nas redondezas à procura de Maria Vitória. Na manhã deste sábado, quando entraram no matagal, que fica na rua onde a criança morava, no bairro Jesuítas, um cheiro de podre foi sentido perto do riacho. Ao mexerem na água, a menina foi encontrada morta.
Segundo o 27º BPM (Santa Cruz), a polícia foi informada da localização do corpo por volta das 10h. Não havia marcas de violência nem de tiros. No entanto, a causa da morte não pode ser identificada devido ao avançado estado de decomposição. A Divisão de Homicídios está investigando o caso.
É inacreditável que um monstro possa fazer isso a uma criança. O que fizeram foi uma coisa de gente muito ruim — disse a cunhada da menina, Karine Soares.

Maria Vitória era gêmea de Gilcilene e cursava o 6º ano na Escola Municipal Manuel Araújo Brandão, em Santa Cruz, segundo a irmã dela, a auxiliar de serviços gerais Cintia Oliveira de Souza, de 29 anos.

Minha irmã era uma criança ainda, brincava de boneca. Uma garota totalmente comportada. Desde terça-feira, estamos batendo tudo quanto é mato e hospital atrás dela. Agora, não tenho nem como velar minha irmã — lamentou Cintia Oliveira de Souza.
Fonte: Extra

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