segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Calote oficial pode afetar serviços básicos em Guapimirim

Numa cidade onde muitos mandam e ninguém governa o futuro está em lugar incerto e não sabido
Com um universo populacional estimado em 56 mil moradores pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município de Guapimirim é um dos poucos do estado do Rio de Janeiro que não pode reclamar de queda na receita em se tratando de repasses do governo federal. A população, entretanto, não tem muito o que comemorar e a maioria dos fornecedores e prestadores de serviços também não, pois, em alguns casos, não recebem há cinco meses, calote instituído por uma gestão na qual muitos mandam e ninguém governa, embora a cidade tenha um prefeito de direito, Marcos Aurélio Dias (PSDC).
"Algumas empresas recebem e outras não. Tem um grupo vip de fornecedores e esses tem tratamento privilegiado. O prefeito sabe muito bem disso, mas parece ser o que menos manda por lá. Cinco meses de atraso é muita coisa. Ninguém aguenta isso", diz um fornecedor.De acordo com registros do governo federal, os repasses para o município de Guapimirim tiveram um aumento de mais de R$ 10 milhões em 2014, mas isso, de acordo com algumas lideranças comunitárias, não representou nenhuma melhora para a população. Em 2013 os repasses chegaram a R$ 88.824.793,31 e no passado o total foi de R$ 99.441.891,55, um acréscimo de exatos R$ 10.617.098,24.
O prefeito foi procurado ontem para falar sobre esse e outros assuntos que ainda serão reportados, mas mandou sua assessoria responder que estava com a agenda cheia.
Fonte: Blog do Elizeu

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