sábado, 11 de outubro de 2014

Preço do voto na Baixada variou de acordo com a cara do eleitor

Em Japeri, apontam as denúncias, teve voto comprado a R$ 100, pois a procura teria sido maior que a oferta: quem já havia vendido para um entregou a outro pelo dobro.
De acordo com as denúncias, houve quem pagasse R$ 30 em Magé, R$ 50 em Guapimirim, R$ 80 em Belford Roxo, R$ 100 em Japeri e quatro dos compradores denunciados foram declarados eleitos pela região

No blablabá das campanhas eleitorais aparece sempre alguém com o discurso clichê, o lugar comum do "voto não tem preço, tem consequências", mas, infelizmente, em pleno século 21, contata-se que o sufrágio depositado nas urnas tem preço sim, é muito barato e as consequências para quem compra, agencia ou vende, apesar das promessas de punição feitas pela Justiça, tem sido mínimas até agora. No último domingo foram feitas várias prisões na Baixada Fluminense e procedimentos investigativos estão sendo abertos pelo Ministério Público. No município de Magé, por exemplo, um agenciador que seria ligado a um deputado estadual eleito, foi detido e conduzido à Polícia Federal. Em Guapimirim aconteceu a mesma coisa com um agenciador que estaria atuando para o mesmo candidato. A prática, pelo que já foi levantado, era a mesma. A diferença estava nos valores oferecidos aos eleitores: R$ 30 em Suruí e R$ 50 em Guapimirim, preços bem inferiores ao que teriam sido praticados em Duque de Caxias, Belford Roxo e Japeri.
 
Fonte: elizeupires.com

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