Segundo o prefeito Arlei, que já está de posse da planta das unidades, a construção é uma resposta importante do Governo Municipal à população. “O Governo do Estado vai fazer as 1.650 casas populares na Ermitage, além de outras na zona rural. No entanto, vamos construir moradias populares, com recursos próprios da Prefeitura, para atender a famílias que estão instaladas em áreas de risco”.
As moradias são destinadas aos moradores do Rosário, que nos últimos anos vem sofrendo seriamente com deslizamentos de encosta. O objetivo é atender prioritariamente as famílias da comunidade que vivem em área de risco de desmoronamento de terra e de pedra. Desde o mês de janeiro, a Defesa Civil vem removendo os moradores que têm laudo de interdição, e incluindo esse pessoal no programa de aluguel social. Após entendimento com os proprietários, as casas interditadas e desocupadas são demolidas para evitar nova ocupação.
A ação segue recomendação do Núcleo Teresópolis do Ministério Público Estadual, visto que o Rosário é considerado área de alto risco geológico pelo DRM (Departamento de Recursos Minerais), serviço geológico do Estado do Rio de Janeiro. Segundo o órgão, a comunidade está sujeita a rolamento iminente de pedras e escorregamento de terra, inclusive em período de pouca chuva, devido à instabilidade do maciço da Serra dos Cavalos, onde se encontra localizada.
Segundo sua assessoria, o prefeito Arlei apresentou o projeto dos imóveis que pretende construir com recursos próprios ao vice-governador, Luiz Fernando Pezão, há algumas semanas, quando se reuniu com ele em busca de melhorias para Teresópolis. Na ocasião, apesar de ainda não ter sido falado em previsão para o início da construção dos apartamentos na Fazenda Emirtage, foram anunciados pelo Governo Estadual mais imóveis populares para os moradores da zona rural que perderam sua residência em janeiro de 2011.
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