sexta-feira, 3 de maio de 2013


José Mariano Beltrame, “Vice não dá!”

Secretário de Segurança do Rio mantém oficialmente a distância das candidaturas, mas dá a entender que prefere não ser vice.
A insistência dos articuladores políticos do Rio de Janeiro sobre o nome de José Mariano Beltrame para disputar as eleições de 2014 mostra que, independentemente do que dizem as pesquisas internas, o assunto segurança será decisivo nas campanhas. O secretário que é visto como ‘pai’ das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e da mudança para melhor na imagem da polícia tida como mais corrupta do Brasil é, há muito tempo, cortejado pelo PMDB para compor a chapa de Luiz Fernando Pezão, o atual vice-governador. O movimento da vez, confirmado por Beltrame,  o convite do PSB, do governador pernambucano Eduardo Campos, para que o secretário encabece a candidatura ao governo do estado.

Beltrame tem, como manda a prudência, negado os convites. Por enquanto, afirma, só pensa em segurança pública e tem um longo trabalho pela frente. Mas as entrelinhas permitem decifrar um pouco do que pensa o secretário. O presidente regional do PMDB, Jorge Picciani, deu entrevista ao jornal O Globo afirmando que Beltrame já tinha aceitado o convite para ser vice de Pezão. Beltrame negou, por nota oficial da Secretaria de Segurança, que o assunto esteja na mesa.
 
Só serve para vice

A eventual candidatura do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, ao governo do Rio, enfrenta resistências no PMDB. Lideranças do partido interpretam seus movimentos recentes como uma tentativa de furar a fila.
A resposta definitiva sobre os planos de Beltrame deve vir em outubro, prazo limite para transferência de título e filiação partidária. Se realmente não quiser conversa com os partidos, como afirma, José Mariano Beltrame deverá manter seu título de eleitor na pequena Santa Maria, no Rio Grande do Sul, sua cidade natal.

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