sábado, 16 de março de 2013


Polícia fecha clínica de aborto e prende 10 pessoas em Duque de Caxias.

Entre os presos está um policial civil que fazia a segurança do local.
cccc cccccccll
Uma clínica de aborto foi fechada e 10 pessoas presas em flagrante nesta quinta-feira, durante uma operação de policiais civis da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) em Xerém, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

No local, os agentes prenderam Rosemere Aparecida Ferreira, de 45 anos, dona da clínica e que atuava como enfermeira, Débora Dias Derreira, de 19 anos, responsável por aliciar pacientes e providenciar o transporte, Agda Pereira Iorio, de 43 anos, ajudante da enfermeira e faxineira, Jadir Messias da Silva, de 49 anos, taxista que transportava as pacientes.

Um policial civil, identificado como Edilson dos Santos, era segurança do local e foi detido dando fuga ao médico Carlos Eduardo de Souza Pinto, de 42 anos, que realizava os procedimentos abortivos. Carlos Eduardo, autuado por tentativa de homicídio, foi obrigado pelos agentes a retornar à clínica para cuidar de uma paciente que ainda se encontrava em procedimento cirúrgico.
cll cclllll

As pacientes Cinthia Alves da Silva, que se encontrada ensanguentada em cima da maca, Cyntia Aline Dantas Teles, Greice Kelly Canuto da Conceição e Daniele Alves Ricardo da Rocha também foram presas em flagrante. Outras três pacientes, que aguardavam para a realizar o procedimento abortivo, foram detidas e encaminhadas para prestarem depoimento na delegacia.

As clientes e um homem tentaram fugir em outro veículo, mas foram parados pelos policiais. No carro, os agentes encontraram o médico responsável pelos procedimentos, Carlos Eduardo de Souza Pinto, escondido na caçamba. Ele estava com luvas cheias de sangue, tesoura cirúrgica e sacola plástica com vários materiais cirúrgicos, incluindo exames.
Como a paciente Cinthia estava sangrando muito, os policiais exigiram que o médico estancasse o sangramento e a paciente foi salva.
Outras três mulheres que aguardavam para realizar o procedimento foram levadas à delegacia apenas como testemunhas, já que nada constava contra elas.

A ação teve início, após os agentes terem recebido uma denúncia anônima sobre a realização de abortos praticados mediante o pagamento em dinheiro, incluindo o transporte das mulheres em frente a uma loja de departamentos, situada em Santa Cruz da Serra, até a clínica localizada em Xerém.
Fonte: O Dia

Nenhum comentário:

Postar um comentário