terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Primeiras casas serão entregues até o final do mês


As 27 unidades construídas em Albuquerque estão praticamente prontas para receber as famílias
As 27 unidades construídas em Albuquerque estão praticamente prontas para receber as famílias

Conjunto construído por Testemunhas de Jeová está praticamente pronto


O amor ao próximo, princípio básico de pessoas que vivem qualquer espiritualidade ou religião, tem sua maior prova de eficácia em Teresópolis. Enquanto autoridades batem cabeça e colecionam desculpas para que os primeiros tijolos sejam colocados nas casas que vão acolher vítimas da tragédia de janeiro de 2011, membros da congregação religiosa Testemunhas de Jeová trabalham nos retoques do conjunto de 27 casas em Albuquerque. Todas as unidades estão praticamente prontas para serem ocupadas.
Os religiosos resolveram arregaçar as mangas e pôr em prática a virtude da caridade. O resultado salta aos olhos de quem passa pelo quilômetro 7 da Rodovia RJ-130, Teresópolis-Friburgo, localidade de Albuquerque. Os desavisados podem até pensar que se trata de um lançamento imobiliário digno de pompa e festividades. Na verdade, são as primeiras casas construídas na cidade para atender vítimas das chuvas de 2011. A previsão é de que as chaves sejam entregues no último dia do ano, quando haverá uma celebração religiosa no Salão das Testemunhas de Jeová, localizado poucos metros à frente das casas.


Responsável pela equipe de trabalho, Elias Pereira se diz um privilegiado
Responsável pela equipe de trabalho, Elias Pereira se diz um privilegiado

Operários da igreja

O trabalho foi desenvolvido por um grupo de operários da própria igreja. São aproximadamente 40 profissionais que atuam de forma voluntária e percorrem cidades construindo templos religiosos para a seita. Essa sequência de construções foi interrompida há dois anos atrás, quando vieram para Teresópolis e se dedicaram à obra das casas. A equipe conta com operários e também profissionais de apoio, que garantem trabalhos na cozinha e nos serviços externos, como a compra de materiais e soluções burocráticas. Nos finais de semana, o serviço braçal ganhou reforços de centenas de membros da religião, que deixavam casas e afazeres para se juntar aos irmãos na obra. Exatos dois anos foram suficientes para que o esforço se transformasse em realidade. Confira a matéria completa em nossa edição impressa.

Fonte: O Diario

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