terça-feira, 19 de novembro de 2013

Bairros sofrem com lixeiras a céu aberto


Por conta do lixo a céu aberto, os animais “fazem a festa” e ajudam a espalhar as sacolas pela rua, deixando o ambiente mais sujo
Por conta do lixo a céu aberto, os animais “fazem a festa” e ajudam a espalhar as sacolas pela rua, deixando o ambiente mais sujo

- Araras, Pimentel, Pimenteiras e Bairro do Tiro são localidades que recorrentemente tem que lidar com o problema


A coleta de lixo é um serviço essencial a qual todo cidadão tem direito. Apesar da determinação legal, moradores das ruas Manoel Carreiro de Mello (Pimentel), Armando Vieira (Bairro do Tiro), Estrada das Pimenteiras e Rua Beira Rio (Araras) estão sendo obrigados a conviver com a sujeira causada pela irregularidade da coleta e falta de espaço adequado para o despejo dos resíduos. O problema é antigo nas três localidades e já foi retratado diversas vezes por O DIÁRIO.
Há cerca de duas semanas estivemos na Rua Manoel Carreiro de Mello, no Pimentel, mostrando o problema de uma lixeira, que repleta de resíduos espalhados pela via, representava perigo para as crianças da Creche Amor Perfeito. Passados 15 dias, nada mudou. O lixo continua espalhado pelo local, sem nenhum tipo de tratamento. Os resíduos misturados de todos os tipos estavam exalando grande mau cheiro. O que mais indigna, é que o espaço escolhido para a lixeira foi ao lado da creche, as crianças menores, especialmente os bebês, são obrigados a conviverem com a situação precária e desumana. Os moradores do local, que não quiseram gravar entrevistas, contaram que muitas vezes são eles que precisam ligar para a prefeitura para que a coleta seja realizada.


Indignados com a falta de coleta de lixo, os moradores pedem ações emergenciais para a resolução do problema em Pimenteiras
Indignados com a falta de coleta de lixo, os moradores pedem ações emergenciais para a resolução do problema em Pimenteiras

Lixo no caminho das crianças


As duas unidades escolares que atendem as crianças da comunidade do Pimentel, a EM Professora Irene Santana do Valle e a Creche Municipal Amor Perfeito, foram construídas estrategicamente no ponto final dos coletivos para facilitar o acesso dos moradores. Contudo, as estratégias ficaram mesmo apenas no quesito localização, já que a limpeza do local por onde os alunos precisam trafegar é inexistente. A lixeira usada pela comunidade fica bem no meio do caminho dos pequenos, que precisam, diariamente, passar por montes de lixo para mais um dia de aula. A situação é ainda pior na creche, já que as moscas que rondam os detritos descartados invadem a unidade representando grande perigo de saúde para os bebês.
Informada sobre o problema, a prefeitura, há duas semanas, se comprometeu a enviar uma equipe para tomar as “medidas pertinentes” sobre o problema, mas até o momento nenhuma medida pertinente foi adotada para minimizar o problema.

Fonte:Joanna Medeiros/ O Diario

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