quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Automedicação pode causar problemas graves de saúde


Foto: Reprodução














O Ministério da Saúde começou no mês passado, uma pesquisa sobre o acesso e promoção do uso racional do uso de medicamentos e automedicação no Sistema Único de Saúde -SUS. Foram ouvidos 1.600 moradores de oito municípios do estado do Rio de Janeiro, entre eles, Petrópolis.

A pesquisa foi feita em todo o Brasil. O principal objetivo do estudo, é ter um conhecimento maior sobre como as famílias brasileiras estão consumindo os medicamentos, para que o consumidor gaste menos e evite a automedicação - que pode causar doenças crônicas. A pesquisa traça também se as pessoas seguem a prescrição médica e se há alguma variação no acesso dos remédios de acordo com as classes sociais, econômicas e demográficas.

Conheça os riscos da automedicação

A equipe web da Tribuna de Petrópolis conversou com o médico clinico geral, Luiz Antonio de Souza, para saber quais os riscos que a população corre quando se automedica. De acordo com o Dr. Luiz, o principal fator do automedicação é a falta de acesso ao serviço médico, além do problema ser cultural das pessoas irem nas farmácias para comprar remédios por indicação."Os mais perigosos são os psicotrópicos, que levam à dependência psicológica", diz o médico. Os medicamentos que são vendidos sem precaução também causam intoxicações, úlceras e até hemorragia digestiva.
Segundo o clinico, nem sempre o sintoma parece ser o que a gente pensa, como a dor de cabeça, que as pessoas tentam combater com dipirona. O organismo mostra um sinal, sintoma para expressar o que algo está acontecendo. A medicação específica só pode ser feita pelo médico após os exames feitos.
Existe um grande risco também, na mistura dos medicamentos, o que pode potencializar o efeito de um, e neutralizar  o outro. Os mais comuns são os paracetamol, dipirona, fluoxetina, filtro solar, colírio, corticóide, antibiótico e anticoncepcional, entre outros. O consumo do antibiótico junto com anticoncepcional, minimiza em 70% o efeito do contraceptivo. A ingestão de medicamentos anti-depressivos com bebiba alcoólica causa efeitos cardíacos. "Os problemas não são visíveis a curto prazo, com o tempo, o uso incorreto vai comprometendo o funcionamento renal, cardíaco, hepático e psicológico. Os pacientes precisam respeitar a prescrição médica", alerta o médico

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