domingo, 21 de abril de 2013


Protesto com cara de Palhaço

Mageenses sem oportunidade no governo protestam usando saúde como pano de fundo.
 
Lamentável o comportamento de um número reduzido de mageenses que nesta sexta-feira, (19), se formou em frente ao Palácio Anchieta para protestar contra os serviços de saúde do município. Com pouco mais de 20 pessoas, na maioria ex-funcionários insatisfeitos por não constarem mais dos quadros de servidores, proclamavam a falência da saúde no momento em que toda atenção da atual gestão se esforça para reestruturar o serviço nos hospitais e PSF’s da cidade. 
 
“Não podemos ser base de críticas de uma minoria que pretende usar a saúde ou qualquer outro pretexto para negociar cargos ou nomeações por imposição de manobristas políticos, somos um governo que como tantos outros temos nossas falhas, o que tem nos referenciado e diferenciado de outras gestões é a forma como conduzimos nossas ações. O prefeito compreende que nossa saúde ainda não chegou perto de ser uma referência de qualidade compatível com nossos munícipes, todavia tem encardo os problemas de frente, em 10 dias de crise, mobilizou todos seu stafe para corrigir problemas que prejudicavam o bom andamento dos serviços prestados aos cidadãos mageenses, sabemos que ainda estamos longe de um final feliz, mas vamos chegar lá, temos trabalhado nesta direção.” declarou o chefe de Gabinete da atual gestão, Paulo Vaz. 
 
Não se discute a legitimidade de ações populares e manifestações contrárias ou a favor de um governo, mas temos que respeitar a veracidade com que os fatos são expostos. A Constituição Federal, em seu art. 5o. IV, diz que é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; ou seja, o cidadão pode manifestar-se livremente, desde que, se identifique, e assegure ao ofendido o direito de resposta. Assegura ainda a nossa Carta Magna, a liberdade de expressão e comunicação, independentemente de censura ou licença, e o direito ao acesso à informação, o que não aconteceu por parte dos pseudos “manifestantes contrários  a saúde”, que ao perceber a presença de manifestantes em favor do prefeito, partiu para agressões ao caminhão de som e ao locutor que se viu ameaçado.  O que não se admite é que cidadãos sejam veículo de manobras político partidária ou direcionadas a privilegiar A ou B, a mesma liberdade concedida a manifestações impopulares, contra a manutenção da ordem e da governabilidade, é a mesma que dá direitos a parte contrária o direito de deflagrar estratégias ilegitimas na tentativa de criar elementos de negociata para acesso a cargos no executivo. Não queremos um apartheid politico em Magé, no qual os direitos da grande maioria dos habitantes fiquem cerceados por uma minoria partidária. 
  
Muitas coisas há que melhorar em nosso município, ruas, saneamento, saúde, educação e muitas outras que restou como herança dessas três décadas de abandono em nossa linda Magé. O que esperamos é que os que amam esta cidade, lutem desarmados de criticas destrutivas e arquitetadas para desestabilizar o governo, que respeitem a vontade da maioria, que cobrem dos gestores posicionamento firme e correto diante dos fatos que desagradem a população, que tenham a responsabilidade de cobrar com coerência, honestidade e sinceridade, para que não sejamos vítimas dos caçadores de recompensa, que por vários anos ajudaram a desgovernar este município e hoje atiram pedras na tentativa de sobrevivência. 

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