quinta-feira, 1 de maio de 2014

Paulinho: 'Dilma deveria estar presa pelos roubos na Petrobras'

Presidente não compareceu às comemorações do 1º de Maio da Força

Paulinho da Força, durante comemoração ao Dia do Trabalhador na Praça de Bagatelle em São Paulo
Paulinho da Força, durante comemoração ao Dia do Trabalhador na Praça de Bagatelle em São Paulo (Nelson Antoine/ Fotoarena)
A tradicional comemoração do Dia do Trabalho da Força Sindical, em São Paulo, foi marcada nesta quinta-feira por um duro discurso do líder da central sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva (SDD-SP), contra a presidente Dilma Rousseff. "Quem deveria estar presa na Papuda [presídio em Brasília onde estão os mensaleiros José Dirceu e José Genoino] é a presidente Dilma, pelos roubos que tem feito na Petrobras, empresa que os brasileiros aprenderam a admirar", disse.
Paulinho aproveitou para criticar a ausência da presidente no evento da Força, que reuniu 1,5 milhão de pessoas, segundo a central. "Quem tem coragem mostra a cara e quem não tem manda representantes", afirmou Paulinho, referindo-se aos dois emissários de Dilma no evento, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e o ministro do Trabalho, Manoel Dias.
Ex-dirigente do PDT, Paulinho criou o Solidariedade no ano passado, partido que irá apoiar a candidatura de Aécio Neves (PSDB-MG) ao Palácio do Planalto. O tucano, aliás, esteve no evento da Força. 
Pronunciamento – A oposição reagiu ao pronunciamento da presidente feito nesta quarta-feira em cadeia nacional de rádio e televisão. Representantes dos partidos de oposição pretendem questionar a fala de Dilma no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por considerar que se trata de campanha eleitoral antecipada.
Para Aécio, a fala de Dilma foi "patética". “Representa o desespero de um governo acossado por sucessivas denúncias de corrupção e uma presidente da República fragilizada pelo boicote da sua própria base, protagonizando um dos mais patéticos episódios já vistos na política brasileira”, disse.
Dilma usou a cadeia nacional de rádio e televisão para fazer um discurso em tom eleitoral, numa mistura de anúncio de medidas, prestação de contas e ataque "àqueles que defendem o quanto pior, melhor".
(Com Estadão Conteúdo) 

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