quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Repúdio ao decreto que suspende indenização às vítimas das chuvas - Apenas em Teresópolis, 1660 casas para 2500 famílias evidencia o equívoco


 
Reprodução Internet
Deputado Salomão critica decreto governamental que acaba com indenizações aos desabrigados das chuvas e diz que ele foi induzido ao erro por mente insensível e incapaz.

Em seu primeiro pronunciamento na tribuna da ALERJ no ano legislativo de 2014, Salomão criticou duramente o decreto 44.520 (de 12 de dezembro de 2013), do governador, que acaba com o pagamento das indenizações aos desabrigados das chuvas de janeiro de 2011 na Região Serrana.

"Alguém convenceu o governador com o seguinte raciocínio equivocado: se há mais unidades habitacionais oferecidas do que o número de cidadãos desabrigados, necessitados, então não é preciso mais pagar indenizações. Isso é um equívoco!", afirmou Salomão, que disse ter ido ao governador, ao secretário de governo Wilson Carlos e, num encontro com o vice-governador Luiz Fernando Pezão, na quinta-feira, 30 de janeiro, manifestado sua insatisfação com o decreto.

O deputado citou o exemplo de sua cidade natal, Teresópolis: "Ora, se há a previsão de 1.660 unidades habitacionais na Fazenda Ermitage e apenas nesta cidade estão recebendo aluguel social do Governo do Estado 1.850 famílias, fora as 650 que recebem da Prefeitura Municipal, perfazendo um total de 2.500 famílias, a conta está furada!", comentou Salomão. "E as outras famílias, além das 1.660 que receberão novas moradias, como farão para viver, para morar, para volta à sua vida normal?", questionou o deputado.

"Além disso", frisou Salomão, "mesmo as famílias que receberão unidades na Fazenda Ermitage já ficaram três anos sem receberem suas casas e a previsão é de que as novas unidades levarão mais de um ano para ficarem prontas! O povo está revoltado, não aceita a situação! Quem redigiu e convenceu o governador a assinar esse decreto é insensível e incapaz, com uma total falta de visão política! Faço aqui um apelo para que, se não revogado, que esse decreto seja desconsiderado. E espero isso para os próximos dias porque a população está muito indignada!", completou Salomão.

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