segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Um ano após inauguração do prédio, SAMU ainda não funciona

Praticamente um ano depois da inauguração do prédio da Central de Regulação do Serviço Móvel de Urgência (Samu), localizado na Avenida Barão do Rio Branco, o serviço continua sem prazo para começar. Um processo que selecionou 43 funcionários para o local também já aconteceu, mas, segundo a Secretaria de Saúde, não há prazo para a abertura. As intervenções no prédio tiveram início em maio do ano passado, mas, devido a mudanças no projeto, as obras atrasaram. O local foi inaugurado no final de 2012, mas até hoje permanece fechado.
A Central de Regulação do Serviço Móvel de Urgência funcionará em um prédio na Avenida Barão do Rio Branco, local que funcionava como depósito da Secretaria de Saúde. As obras no prédio tiveram início em maio do ano passado e foram concluídas em janeiro. Os recursos para a instalação do Samu vieram do governo federal e foram liberados por meio da portaria número 716, publicada no dia 14 de abril de 2012, no Diário Oficial (DO). Foram destinadas verbas para a reforma, aquisição de mobiliário e equipamentos de tecnologia de informática para a Central de Regulação. De acordo com a portaria, ao todo foram repassados R$ 290 mil para a implantação da central, sendo que R$ 190 para a reforma do imóvel.
A cidade também conta com quatro ambulâncias do Samu desde fevereiro de 2011, que chegaram a Petrópolis após a tragédia que atingiu o Vale do Cuiabá. Os veículos foram doados pelo Ministério da Saúde.
Além disso, após a conclusão, para que o sistema entrasse em operação, era necessário a contratação de pessoal especializado. As vagas abertas estavam divididas em 12 para motoristas, 10 para auxiliar de enfermagem, sete para enfermeiro e 14 para médico. Do total de médicos, sete ficaram nas ambulâncias e os demais no setor de atendimento à emergência, onde será determinada a gravidade do caso e o tipo de equipamento necessário para fazer o socorro. O contrato é de apenas seis meses e os salários chegam a R$ 5 mil.
No mês passado, a Secretaria de Saúde chegou a afirmar que o processo seletivo que contrataria os funcionários ainda estaria em andamento e que após conclusão da admissão os profissionais ainda passarão por uma capacitação, de acordo com as determinações do Ministério da Saúde, mas até hoje não há um prazo para que o serviço comece a funcionar.
Ainda de acordo com a prefeitura, já foram comprados equipamentos, remédios e uniformes para a realização do serviço. Outra ação foi a estruturação da central de telefônica. Com computadores, a sala foi totalmente equipada para receber as chamadas 192. Além disso a Secretaria de Saúde mantém um diálogo com os municípios da região para definir a questão do consórcio serrano de saúde.
As equipes vão atender a todo sistema que compõe o Consórcio Intermunicipal, presidido por Petrópolis, que é composto pelas seguintes cidades: Carmo, Bom Jardim, Cordeiro, Cantagalo, Trajano de Moraes, Santa Maria Madalena, Sumidouro, São José do Vale do Rio Preto, São Sebastião do Alto, Macuco, Cachoeiras de Macacu, Duas Barras, Guapimirim, Teresópolis e Nova Friburgo. Inicialmente, a central atenderá apenas Petrópolis.
A central será responsável pelo atendimento de todas as chamadas 192 efetuadas nos municípios do consórcio. O governo federal vai custear 50% das despesas e o restante será rateado entre o governo estadual e os municípios (25% para cada). O GSE, serviço prestado pelo Corpo de Bombeiros às vítimas de acidentes nas estradas, também será mantido.

Ariane Nascimento/ A Tribuna

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