quarta-feira, 24 de abril de 2013


Guapimirim-Política depois do Caos


Abuso do poder político, econômico e uso indevido dos meios de comunicação nas eleições de 2012. Como vive a política e a administração da cidade?
   

O juiz Rubens Soares Sá Viana Junior, da 149ª Zona Eleitoral, declarou a inelegibilidade, por oito anos, do ex-prefeito de Guapimirim, Renato Costa Mello Junior, o “Júnior do Posto”, da ex-subsecretária de governo do município e ex-candidata à prefeitura, Ismeralda Rangel Garcia, e do ex-vereador e candidato a vice na chapa de Ismeralda, Marcel Rangel Garcia, o “Marcel do Açougue”. Os três são acusados de abuso do poder político, econômico e uso indevido dos meios de comunicação nas eleições de 2012. O magistrado aplicou ainda multa de R$ 30 mil a cada um.

Na mesma sentença, o atual prefeito do município, Marcos Aurélio Dias (PSDC), foi multado em R$ 10 mil.
Marco Aurélio começou a campanha 7 dias antes da eleição e foi eleito com 9.623 votos (33,32% dos votos válidos), assumiu a chefia do executivo e depois de alguns meses governando, que transformações sofreu Guapimirim após a avalanche de corrupção que assolou a cidade.


Junior do Posto, Ismeralda e Marcel do Açougue teriam praticado ou foram beneficiados por atos de abuso de poder econômico, político e de autoridade durante a campanha eleitoral. Entre as irregularidades listadas na sentença, estão a distribuição gratuita de bens; uso excessivo de bens e serviços públicos; promoção pessoal em evento de caráter social, valendo-se de estrutura do serviço público; aporte financeiro substancial e ilícito na propaganda eleitoral e persuasão de investigação policial com fins direta ou indiretamente eleitorais, além da edição de atos normativos de concessão de benefícios.

Em setembro do ano passado, Júnior do Posto e Ismeralda foram presos numa megaoperação da Secretaria de Segurança Pública em Guapimirim, suspeitos de envolvimento em um esquema de corrupção que teria desviado cerca de R$ 48 milhões dos cofres municipais nos últimos quatro anos.
As irregularidades encontradas na prefeitura de  Guapimirim incluíam o superfaturamento nos preços. O caso da compra de carnes para a merenda escolar que, além de cara, nem sempre terminavam na dispensa das creches e escolas, mas em açougues do município. As fraudes, envolvem  o grupo que é acusado de desviar, através de licitações fraudulentas, mais de R$ 1 milhão por mês.
A reportagem do Web Jornal Magé Online, de olho na condução política e administrativa, acompanha os passos da atual gestão e elabora um balanço da atual administração do poder executivo da cidade, junto a população local, no sentido de esclarecer de que forma estão conduzindo a política local.

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