Inquérito concluiu que oficiais participaram de irregularidades na compra de itens para o Hospital de Niterói, como a de 13.720 lençóis, dos quais 9.620 sumiram
Rio - Embora acusados pela Polícia Militar de envolvimento na Máfia da Saúde, como O DIA
mostrou neste sábado, alguns dos 11 oficiais investigados permanecem
lotados no hospital da corporação em Niterói (HPM/Nit), onde houve
fraude. Eles estão em serviços burocráticos. Outros estão na Diretoria
Geral de Pessoal, a ‘geladeira’ da PM.
O Inquérito Policial Militar (IPM) concluiu que
houve irregularidades na compra de itens para a unidade de Niterói,
como a de 13.720 lençóis, dos quais 9.620 sumiram. Do investimento de
pouco mais de R$ 2 milhões, o prejuízo foi de R$ 1,6 milhão. Há outros
seis IPMs em andamento, e os oficiais ainda serão submetidos a
Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD).
A primeira fraude identificada foi a compra,
por R$ 4,4 milhões, de 75 mil litros de ácido peracético para o Hospital
Central da PM. O líquido seria usado para esterilizar material
cirúrgico que não ia para a autoclave. A coluna ‘Justiça e Cidadania’
publicou com exclusividade que o produto não foi entregue.
Fonte: O Dia
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