Governador reeleito disse que o atual secretário de Segurança está 'cansado' e que vai conversar com ele sobre seu futuro
"Eu falo com o Beltrame quase que três, quatro
vezes por semana. Vamos ver como está o espírito dele após sete anos e
dez meses a frente de uma secretaria de Segurança, que não é fácil. Ele
me disse que estava muito cansado, vamos ver se ele descansa um pouco e
possa se animar de novo. É uma pessoa que fez um trabalho extraordinário
a frente da segurança pública e tenho um carinho imenso pelo trabalho
dele", disse em entrevista para a CBN
.
Sobre a questão da segurança, Pezão afirmou que pode pedir a permanência da Força de Pacificação no Complexo da Maré.
"Vamos continuar a investir forte na segurança
pública. Temos muitos territórios ainda conflagrados, os próprios
territórios de UPPs também que a gente têm alguns problemas. Tem aí a
Maré para resolvermos que não é fácil. O tráfico e a milícia afronta até
o Exército. Então para ver o nível de dificuldade que nós temos aqui na
cidade do Rio. Garantimos a permanência (do Exército) até dezembro. Vou
conversar com a presidenta Dilma, com o ministro (da Justiça) José
Eduardo Cardozo. A gente vai fazer esse pedido, só não sei se a gente
consegue mais alongar esse prazo".
O governador prometeu dar mais atenção aos
municípios da Região Metropolitana. "Vou fazer um órgão que tenha
agilidade que possa estar implementando as políticas públicas da Região
Metropolitana. Não adianta nós resolvermos os problemas da cidade do Rio
e não resolver de Niterói, São Gonçalo, Caxias, Belford Roxo, São João
de Meriti. Eu quero ter um órgão forte que centralize todas as politicas
da região, principalmente o saneamento e a mobilidade urbana", disse
Pezão, que pretende iniciar rapidamente as obras da Linha 3 do metrô.
"Nós temos o dever de casa, tanto eu quanto a
presidenta Dilma, de tirar do papel essa linha 3. É a primeira vez que o
Governo Federal aporta recursos para uma linha de metrô. Nós estamos
apresentando projetos, fazendo audiências públicas, e eu quero ver se em
dezembro eu esteja essa burocracia resolvida para iniciar as obras. Eu
vou levar (o metrô) até Itaboraí nesse próximo mandato", promete.
Pezão comentou a mudança de estratégia durante a
campanha no segundo turno, que em a todo momento ligava a candidatura
de Crivella com a Igreja Universal.
"Não é o meu estilo, mas eu apanhei muito
tempo, passei o primeiro turno inteiro apanhando. Eu tinha que mostrar o
que estava por trás da candidatura do bispo Crivella. Eu só mostrei o
que tinha passado desapercebido pela população. E a gente viu ali nos
últimos dias, infelizmente, as grandes catedrais da Universal cheia de
material (de campanha), títulos de eleitor e ele falava que não
misturava política com religião. Então isso ficou muito evidente pelo
próprio Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) nos últimos dias de
campanha, coisa que já tinha acontecido no primeiro turno", finalizou.
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